HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Meliel ia atirar novamente nos meio-orcs mais o seu companheiro de batalha decidiu se meter na frente e ir correndo atrás dos guardas. A erinyes suspirou em frustração, estragou a diversão dela.

- Você vai se meter na frente logo agora que eu atirar? - reclamou começando a correr atrás dos meios orcs.

ELENDIL, MELIEL

- Vamos pegá-los!

Tomando pela ânsia do combate, Elendil põem o arco nas costas e sai sacando o sabre, seguindo em disparada contra os meio-orcs em fuga. Bufando em frustração por perder a diversão que estava tendo quando o elfo entrou na sua mira, Meliel se contentou em guardar também o seu arco e, retomando a sua halberd, sair atrás do elfo.

Os orcs tinha uma dianteira de 18 metros, mas eles estão logo atrás.

O burburinho entre as paredes da mansão por aquele andar próximo a ala norte é alto tal a quantidade de botas batendo e correndo numa mesma direção. Qualquer um que ouvisse aquilo acharia que se tratavam de uma horda infernal de ratos do tamanho de kobolds. Talvez, até mesmo, achasse que realmente se tratavam de kobolds.

A perseguição se seguiu até um ponto em que dava para se achar que haviam encurralado os sujeito e que agora seguiria uma luta um a um, dado o espaço disponível. No entanto, os guarda-costas conseguem abrir uma das passagens dos criados e pulam para fora. Elendil e Meliel no encalço saltam também para a luz.

Todos se deparam é com um quarto muito, mas muito amplo, contudo havia detalhes de ser algum tipo de armário caro, para muitas, muitas roupas, sapatos, botas, capas, acessórios, bolsas e... MANEQUINS... Outro detalhe curioso é que também haviam trajes de tamanhos diferentes.

No centro de tudo, Glendollian, o elfo apavorado que o grupo largou no andar de baixo a um bom tempo, ele se encontra amarrado e amordaçado numa cadeira, ao lado, em idênticas condições, de Holder e de... FARNWELL. Num canto próximo também estava a coisa que Elendil viu na entrada, andando de um lado para outro com se estivesse zonza ou fosse simplesmente muito estupida. Meliel reconheceu o lemure que invocou antes.

O patrulheiro e falsa-anjo tem os guardas meio-orcs os separando dos prisioneiros. As suas faces indicavam que não desistiriam sem luta e mais, já começavam a se mover procurando pontos de flanqueio contra os dois.

UM SOM ABRUPTO DE METAL SE PARTINDO.

O que parecia ser uma porta dupla foi aberta abruptamente por Orog, que destruiu o que parecia ter sido um forte cadeado de bronze com corrente, adentrando com Volgrinn e se deparando com a cena.

OFF1: Rolem iniciativa.

OFF 2: Apenas nesse inicio de rodada, qualquer um pode rolar um teste de Observação, CD 15, a fim de perceber mais algum detalhe que lhe chamou a atenção.

OFF3: Há 4 meio-orcs, dois com uma flecha encravada no corpo cada um, um par, de espadas em punho, a 9 metros de Elendil e Meliel e outro par, com bestas de uma mão, a 18 metros deles, mas 9 metros de Orog e Volgrinn.

Os reféns estão no centro.

O ser de lama e merda está andando zonzo por entre vocês sem fazer mais nada.

Meliel começa a rir quando vê a cena. Que situação na qual eles chegaram! Humor negro puro aquilo. Parece que as coisas não tinha saido muito bem para Farnwell, pois ele estava amarrado ou não, era uma armadilha. Então ela decide cantar uma canção sinistra meio que sentido:

"Em meus olhos, indisposto
Disfarçado e ninguém sabe
Esconde a face, jaz a cobra
No sol, na minha desgraça
Calor fumegante, fedor do verão
Sob o preto, o céu parece morto
Chame meu nome através de um sonho
E ouvirei você gritar de novo

Sol buraco negro
Você não vem?
Afastar essa chuva?
Sol buraco negro
Você não vem?
Você não vem?
Você não vem?

Gaguejando, está frio e enevoado
Rouba o vento morno, amigo cansado
O tempo passou para os homens honestos
E mal passa para as cobras
Em meus sapatos, um sonâmbulo
E minha juventude, rezo para mantê-la
Céu, mande o inferno para longe
Ninguém mais canta como você

Sol buraco negro
Você não vem?
Afastar essa chuva?
Sol buraco negro
Você não vem?
Você não vem?
Sol buraco negro
Você não vem?
Afastar essa chuva?
Sol buraco negro
Você não vem?
Você não vem? "

Ela estalha os dedos da mão esquerda mandando o Lemure atacar um dos meio orcs, enquanto ela mesma mira com o seu arco e atira num dos guardas mais proximo dela.

Certo eu costumo não concordar com o Orc, mas nessa hora acho que ele tem razão. Caaaargaaa!. Vou atacar o inimigo mais próximo com meu machado numa carga.

Elendil avança com seus sabres gêmeos, ataca com sua velocidade habitual, sempre firme, nunca hesitante.

Escuta a anjo recitar seu canto e no calor da batalha, não presta atenção em sua palavras, mas quando o Lemure avança sobre um dos guardas, foi fácil ao Patrulheiro-Feiticeiro Elfo fazer um ligação.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

INICIATIVA

1º) Capanga 1 + 26

2º) Capanga 2 + 22

3º) Capanga 3 + 16

4º) Elendil + 15, Orog + 15

5º) Capanga 4 + 14

6º) Meliel + 10

7º) Volgrinn + 8

O grupo fazia menção de atacar sob o canto da incomum mulher de asas. Os guarda-costas entenderam que não havia saída a não ser lutar ou se render, mas que eles não lhes dariam tal oportunidade. Num rompante surpreendente, saltaram sobre os invasores da mansão com incrível velocidade, superando mesmo a velocidade elfica.

Um deles acertou de espanto a mulher de asas, o golpe bruto espirrando o seu sangue sobre as vestes próximas no imenso closet em que estavam lutando agora.

OFF: Meliel sofre 11 de dano.

O patrulheiro também por pouco não foi pego, a lâmina do adversário que o escolheu descendo cruelmente, mas pegando apenas o ar e o assoalho de madeira que grito ante a agressão, enquanto o ranger recuava um passo forçadamente.

Um dos armados com as bestas leves acertou Orog com um disparo profundo, mas não o bastante para deter o imenso orc, que já sofrera muito pior antes.

OFF: Orog sofre 8 de dano.

Nisso, orc e elfo agem na mesma velocidade em resposta. As lâminas de Elendil encontrando o inimigo, rasgando a armadura de couro num arco poderoso enquanto o sangue espirrava, a outra lâmina dançando e encontrando  o mesmo corpo alvo, causando um ferimento menor do que o esperado.

Já Orog por pouco não perde a sua carga, mas o adversário com a besta de mão não fez menção de esquivar-se enquanto mirava no orc corpulento, recebendo o seu poderoso golpe da acha descomunal. O ataque causou muito, estrago, fazendo o meio-orc recuar alguns passos, mas ele voltou a olhar Orog com fúria resplandecendo os olhos.

Outro meio-orc atirou com a besta contra Volgrinn, mas felizmente a seta passou longe, indo se enterrar contra a parede na sala atrás do anão.

A mulher alada respondeu ao ferimento do início do combate, liberando a flecha que acabou de colocar no arco, resultando num disparo forte, mas que infelizmente passa direto rasgando apenas o braço do meio-orc num cortei absurdamente feio e visivelmente difícil de ser remendado. Porém, tomado pela fúria, o guerreiro parece não sentir o estrago provocado.

O  mestre mineiro atacou o seu oponente. O machado cantando enquanto ele corria contra o alvo. O golpe passou cortando, mas com efeito menor do que o esperado. O anão deu meia volta pronto para prosseguir a luta.

Aqueles guardas não caiam, não desistiam, nem pareciam sentir dor.

A criatura que estava ali, formada de lama e excremento, ao que parecia, rumou para um meio-orc próximo. Ela cambaleou para ele, para fins mais exatos. O ser disforme e aparentemente estúpido agitou os braços lançando coisas asquerosas em todas as direções, mas não conseguiu apanhar o alvo, , sem ligar para os ferimentos sérios que tinha, ou as coisas que agora estava imundo, já sacando sua espada, enquanto ele pulava e corria em direção a um oponente mais digno: Orog.

O Elfo fora rápido evitando o golpe de seu inimigo. O golpe de cima para baixo de seu inimigo, fez Elendil dar um salto para traz para não ser cortado ao meio. Com a arma do inimigo abaixada, o patrulheiro vê uma brecha em sua defesa e ataque mais uma vez com suas lâminas em um ataque giratório.

Preciso de um machado maior... E ataca novamente, mas o dano está deixando muito a desejar ...

Meliel mal notou o seu sangue, ela avançou em resposta ao meio-orc e o golpeou com tudo o que tinha.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

INICIATIVA

1º) Capanga 1 + 26

2º) Capanga 2 + 22

3º) Capanga 3 + 16

4º) Elendil + 15, Orog + 15

5º) Capanga 4 + 14

6º) Meliel + 10

7º) Volgrinn + 8

Os capangas em sua fúria assassina erma mais ligeiros, desferindo vários golpes. Nisso, Orog acabou sendo apanhado por outro golpe duro. O sangue jorrou de um grande ferimento no tronco, mas o orc não cairia antes de matar o seu adversário.

OFF: Orog perde menos 9 pontos de vida.

A coisa de lamina e estrume tentou avançar sobre o inimigo do orc, mas a ação repentina que se seguiu espantou a coisa, forçando-a se afastar cambaleante.

Em resposta, o grande orc lança a sua arma num rompante de força, que segue em linha através do corpo do inimigo sem deter-se. A lâmina segue quase fazendo o corpo do ex-escravo das minas girar. Quando todos deram por si, havia um cadáver partido em dois e uma enorme poça espirrada de sangue imundando uma boa parte do closet, manequins e trajes.

Elendil responde com as lâminas dançando, mas não consegue alcançar o seu adversário.

Volgrinn é mais feliz, passando correndo pela lateral do seu oponente, arrancando sangue, mas não a vida do oponente.

Meliel maneja a sua haldberd e consegue desferir um golpe forte, espichando mais sangue nas roupas do enorme closet, mas o meio-orc não caia.

Elendil não desanima, mesmo errando seus golpes, também não havia sofrido qualquer ferimento. Ele continua atacando o capanga meio-orc a sua frente, com a mesma agilidade de antes. Seus sabre dançavam em meio ao furor da batalha.

No primeiro golpe ele corta na altura do pescoço do Meio-orc, para logo em seguida estocar as vísceras de seu inimigo com a segunda lâmina.

O anão decide bater novamente com seu machado e bem talvez precisasse orar ao Deus da guerra para que os golpes conectassem com mais ímpeto.

Maldito.

- Masrelem toela panmfr - Pragueja Meliel desferindo outro golpe com a sua poderosa arma.

Foi uma estocada de baixo para cima com a ponta do seu halberd.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

1º) Capanga 2 + 22

3º) Capanga 3 + 16

4º) Elendil + 15, Orog + 15

5º) Capanga 4 + 14

6º) Meliel + 10

7º) Volgrinn + 8

O lutador vê o orc gigante se aproximar e sem pensar duas vezes move a espada cortando o flanco do gigante.

OFF: Orog sofre outros 9 pontos de dano.

Os oponentes do patrulheiro de Lennorien e da guerreira abissal atacam com fúria, mas eles conseguem se desviar os golpes com suas próprias armas.

Então, atacando juntos, Orog e Volgrinn derrubaram o último dos oponentes do seu lado. Os seus golpes desenhando uma cruz não proposital no corpo que desfalecia agora.

Elendil obteve sucesso também: o orc caindo aos seus pés, tentando ficar de pé e erguer a arma para prosseguir na luta. A obstinação em seus olhos, mas a fraqueza lhe veio e ele caiu pelo assoalho. No que, o ser de excremento e lama desistiu de atacar por todos os dois inimigos estavam ao chão.

Nisso, o elfo notou algo, o carpete ali não estava no lugar, sendo um imenso tapete tomando o espaço de forma desorganizada. Um fato estranho para uma mansão tão cara e cheia de criados como quando eles vieram aceitar o contrato.

Meliel seguiu lutando, acertando outra estocada, mas o seu oponente não sedia.

Holder estava calmo onde se encontrava amarrado e amordaçado; deve estar morrendo de tédio. Afinal, para um servo do Deusa da Força, ele não fez nada de especialmente útil.

Glendollian já estava se borrando onde se encontrava; não literalmente.

Fanrwell se encontrava desesperado amarrado e amordaçado junto aos dois ali.

Com a queda de seu inimigo, Elendil resolve ajudar sua companheira alada e seu novo alvo era o meio-orc que se opunha a seu Halberd. O Elfo se posiciona de modo a flanquear o inimigo, forçando-o a dividir sua atenção e sua defesa.

OFF: Quem será desamarrado primeiro?