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    Mensagem por Aythusa Sáb Ago 06, 2016 11:30 pm

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    Salão Principal de Hogwarts


    O Salão Principal de Hogwarts é imenso, tendo quatro mesas que se estendem por quase todo o cumprimento do salão. Cada uma das mesas representam uma das casas de Hogwarts, sendo elas Sonserina, Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa.
    Na frente de todas as mesas das casas, encontra-se a Mesa Principal, onde os professores, funcionários e o diretor fazem seus comunicados e suas refeições.

    Neste grande salão temos vários efeitos mágicos presentes, como o teto. Imita-se o céu a noite, com várias estrelas e planetas, além de velas acesas brilhando sobre a cabeça de todos os que estão no salão.
    Essa magia muda-se de acordo com as datas comemorativas do ano (exemplo: natal, dia das bruxas, etc).


    Aqui serão realizadas todas as refeiçõess (desjejum, almoço, lanches, janta) e onde vários alunos podem interagi entre os membros de suas casas ou - especialmente - os alunos das casas vizinhas. Podem também usar o espaço para fazerem suas tarefas quando a biblioteca e o salão comunal da casa estiverem com muitas pessoas.

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    Mensagem por Aythusa Qui Set 08, 2016 2:31 am

    Todos os alunos seguiram a professora quando adentraram o Salão Princiapal.

    Enquanto caminhavam no corredor do meio, puderam perceber que todos os outros alunos da escola os encaravam. Os irmãos de Rony estava lá, assim como os de Titor. Eles puderam ver que acenaram para eles de onde estavam sentados.

    Todos estavam encantados e estupefatos com o salão. Haviam 4 imensas mesas que atravessavam o lugar e estavam cheias de alunos com chapéus pontudos sentados em bancos dos dois lados das mesas.
    Acima deles, haviam incontáveis velas que flutuavam acesas, como se tivessem vivas e, ainda além delas, o céu noturno cheio de estrelas brilhava como se estivessem todos a um braço de alcançar o céu.
    Era incrível.

    Logo a frente, havia uma mesa em um patamar mais alto que estavam várias figuras sentadas, observando-os. Dentre eles estava o famoso bruxo e diretor Alvo Dumbledore. Todos os alunos sabiam quem era ele, seja de figurinhas colecionáveis dos Sapos de Chocolate, pelo Ministério da Magia, pelo Profeta Diário ou mesmo sobre as histórias que os parentes e amigos lhe contavam.
    Ele estava com uma roupa vermelha e dourada, com um chapéu de bruxo como os outros da mesa, mesmo que muito mais bonito e rico que os dos demais, e sua enorme barba e cabelos brancos pousavam sobre seu colo.

    Mas o que os intrigou mesmo, foi o chapéu velho e surrado posicionado em cima de uma cadeira alta na frente da mesa, ainda no patamar mais alto.

    Foi então que o Chapéu velho e sujo começou a falar. Ou melhor… ele cantava. E era possível ver o que parecia uma boca entre as dobras do chapéu enquanto o som de sua voz ecoava pelo salão e todos ficaram quietos ouvindo admirados.

    Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
    Mas não me julguem só pela aparência
    Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
    Um chapéu mais inteligente do que papai aqui.
    Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
    Suas cartolas altas de cetim brilhoso
    Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
    E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
    Não há nada escondido em sua cabeça
    Que o Chapéu Seletor não consiga ver,
    Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
    Em que casa de Hogwarts deverão ficar.
    Quem sabe sua morada é a Grifinória,
    Casa onde habitam os corações indômitos,
    Ousadia e sangue-frio e nobreza
    Destacam os alunos da Grifinória dos demais;
    Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
    Onde seus moradores são justos e leais
    Pacientes, sinceros, sem medo da dor;
    Ou será a velha e sábia Corvinal,
    A casa dos que tem a mente sempre alerta,
    Onde os homens de grande espírito e saber
    Sempre encontrarão companheiros seus iguais;
    Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
    E ali fará seus verdadeiros amigos,
    Homens de astúcia que usam quaisquer meios
    Para atingir os fins que antes colimaram.
    Vamos, me experimentem! Não devem temer!
    Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
    (Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
    Porque sou único, sou um Chapéu Pensador! "


    Ao terminar, todos no salão aplaudiram o chapéu e a Professora Minerva entoou:

    - Muito bem. Quando eu chamar o nome de vocês, adiantem-se e sentem-se nesta cadeira. – disse, indicando a cadeira ao lado enquanto erguia delicadamente o chapéu com o outro braço – Vou colocar o chapéu seletor em vocês e, então, serão selecionados para suas casas.
    Luxi
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    Mensagem por Luxi Qui Set 08, 2016 4:11 pm

    Cada novo lugar que Holly descobria de Hogwarts era um motivo a mais para agradecer estar ali. Tudo era tão incrivelmente mágico que ela não conseguia nem imaginar sua vida de volta a um ambiente trouxa e sem graça. Não, ela definitivamente queria uma casa com o céu estrelado e coisas flutuantes, mas a julgar pela madrinha, já dava para saber que alguns bruxos eram simplesmente muito excêntricos. Não disfarçou nem um pouco seu espanto e admiração com cada centímetro daquela sala, olhando para cima descaradamente com a boca aberta. Por algum motivo, o coração começava a se agitar e era tão esquisito fazer parte daquele tipo de "ritual"! Aquele bando de professores e alunos olhando para eles e ela sem fazer a menor ideia do que pensavam de cada um deles andando tão despreparados e inofensivos...
    Sim, inofensivos. Mesmo aquele loiro. Nenhum deles ali parecia realmente perigoso, mesmo que alguns, como seu companheiro de trem, tivessem uma... coisa esquisita. Holly tinha a sensação de falsa segurança de que um lugar com o céu estrelado daquele jeito não permitiria que nenhum aluno fosse ferido e que ninguém ali nem sabia como machucar alguém com magia.

    Seus olhos se arregalaram mais uma vez ao encontrar o senhor barbudo, tão parecido com contos de crianças!
    Um velho com uma barba gigantesca e aquela carinha de vovô que faz biscoitos, mas ao mesmo tempo de mago sábio dos desenhos... isso sim era incrível. Ela sabia que ele comandava aquele lugar desde... muito tempo. Nem Amabilis soube contar aquela história direito, apenas falava de Dumbledore com imensa admiração. Todos os outros professores eram tão intimidadores. Tinha muito medo só de pensar que tipo de coisas eles sabiam sobre ela e sua família, já que até um garoto da idade dela sabia. Quantos deles tinham lido o jornal? Abaixou o rosto logo que pensou nisso, com medo de encontrar o olhar de alguém e teve vontade de ir embora. Mordiscou o lábio inferior e apertou as mãos. Estavam todos se aproximando de uma cadeira. O que tinha lá? Será que alguém esquecera um chapéu velho ali? Olhou confusa. Era muito destoante de todo o resto. Pensando bem, a madrinha tinha mencionado que "o chapéu escolhia" suas casas. AQUELE chapéu? Até então, achava que era como um chapéu de mágico na cartola, que você tirava alguma coisa de dentro dele e ele dizia para onde você ia, claramente não estava preparada para ver aquela coisa se mexendo e falando sozinha.

    Holly deu dois passos para trás, soltando um som de surpresa e olhando em volta. A primeira parte do hino ela completamente ignorou. Ainda estava em choque de ver aquele negócio esquisito cantarolando. COMO isso ia escolher seu destino pelos próximos anos na escola? Só podia ser uma brincadeira...

    Não há nada escondido em sua cabeça
    Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

    Ele cantou e a garota sentiu um frio na espinha. Tudo? Ele podia ver mesmo? Será que saberia que foi ela que contou à tia onde estavam morando? Olhou nervosamente para o lado. Não queria passar por isso. Mas afinal, onde seria selecionada?

    Não tinha um coração indômito, nem sabia o que era isso direito, mas era uma covarde se escondendo na casa da madrinha. Estava longe de ser nobre!

    Justa e leal? Talvez... mas não era nada de paciente e tinha mentido um bocado nos últimos tempos...

    Alerta estava sempre, é verdade. Mas essa coisa de grande espírito e saber não tinha nada a ver com ela. Será que Dumbledore tinha sido Corvinal? Ele parecia muito sábio.

    E a última era a Sonserina. A casa do seu avô. Pessoas que atingem os fins não importa os meios. E ela nem um objetivo tinha. Sua tia tinha estudado ali também. Só de pensar nisso sentiu uma raiva no peito.

    Iam mandá-la de volta para casa quando descobrissem que ela era só uma criança boba sem talentos especiais? Conseguia imaginar uma casa até para o menino do sapo, a corajosa garota da luva rosa, o garoto misterioso do trem, sem nem precisar falar do incrível Harry Potter ou aquele loiro metido que tentou incomodá-la.

    "Essa não!", pensou. E se ficasse na mesma casa que o loiro? Teria que vê-lo todos os dias de manhã e não achava que conseguiria aguentar isso mais do que já tinha no trem. Definitivamente queria ir embora agora. Seria extremamente horrível quando o chapéu resolvesse cuspir para todos eles o quanto ela não merecia estar ali por ser a causa de sua mãe estar internada.

    Suspirou pesadamente, olhando para baixo como se pudesse se esconder.

    "Vai, Holly, ache alguma coisa boa pra contar para o chapéu. Você já fez coisas legais na escola... Você... é sincera até. Pode ir pra Lufa-Lufa. E até que você é esperta... pode prometer se esforçar... "

    Agarrou as próprias vestes erguendo o rosto finalmente para o chapéu, praticamente engolindo o medo.

    "Ok... eu tenho que aprender algo nessa escola. Talvez assim eu consiga ajudar a minha mãe. Você vai ter que me ouvir, Chapéu", pensou, encarando aquela cadeira alta como se fosse sua sentença final.
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    Mensagem por shamps Sex Set 09, 2016 1:43 am

    A química que existia entre os irmão fez a jovem ruiva notar que seu irmão estava irritado com seu jeito impulsivo, fazendo com que ela assumisse seu jeito mais comedido. Ela apenas sorri e diz:

    - Não fique zangado comigo maninho, eu estou apenas feliz. Vou me comportar, prometo! – então ela olha para o chão e fala baixo – eu só quero fazer amigos.

    Era um desejo genuíno de uma criança que pouco se envolvia com outras crianças, não por não querer isso, mas porque as circunstancias de sua vida não permitiram. Owen era seu único amigo e estar em Hogwarts era uma oportunidade de ter outras crianças próximas, por isso ela ficou feliz com as poucas pessoas que já tinha conseguido falar. Bartholomew foi um deles. Ela sorriu para ele quando esse respondeu à sua saudação.

    Assim que esse rompante inicial e o fantasma passam, a professora regressa e lhes avisa que estava na hora de rumarem para o salão, onde seria feita a escolha das casas. Um fulgor de ansiedade desponta na pequena bruxa, mas se contém ao olhar para o irmão, que não iria gostar nada de outra demonstração efusiva de felicidade, mas mesmo assim ela continua cumprimentando algumas crianças próximas, só que de maneira mais comedida.

    Seu olhar esquadrinhou cada centímetro daquele lugar deixando-a eufórica e com olhinhos brilhantes.

    - Que lugar lindo – falou para o irmão e apertou sua mão.  Seus olhos pousaram no chapéu e uma ponta de preocupação transpareceu em seu rosto, Owen sabia o que era. Uma única palavra passou pela cabeça da bruxinha: poeira. Aquilo seria o fim para ela. Novamente apertou a mão do irmão.

    - Owen...
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    Mensagem por Thalion Sex Set 09, 2016 8:56 am

    No salão principal, Elliot olhava para cima sem conseguir segurar o sorriso, aquilo era mais bonito do que jamais imaginou, aquele lugar fez com que ele, pelo menos naquele momento, esquecesse suas preocupações, tudo o que ele conseguia pensar era no quão incrível seria sua vida naquele lugar, viver no meio de toda aquela magia ia ser incrível, e por um tempo ficou apenas olhando para cima com cara de bobo, até que em um momento baixou sua cabeça e em uma mesa, na frente e mais alta do todas as outras, estavam umas figuras mais velhas, provavelmente eram os professores, e no meio deles, estava o Alvo Dumbledore, todos do mundo bruxo o conheciam, e mesmo de longe ele já passava um ar de sabedoria, “Que barba legal, quando eu for um velho bruxo quero ter uma daquele tamanho”.

    Olhando um pouco mais para o patamar dos professores, Elliot viu um chapéu surrado em destaque, “O que aquilo está fazendo ali?” Ele se perguntava “Será que tá guardando o lugar de um professor que teve de ir ao banheiro?”, mas para surpresa de Elliot, o chapéu começou a falar, ele não esperava por isso, a magia às vezes era estanha, mas ainda assim intrigante, “Será que aquele chapéu já foi um grande bruxo, que acabou transformado em um chapéu velho como maldição? E Por que ele está cantando?“ era o que se passava pela cabeça dele naquele instante, até que ele percebeu que a canção era sobre as casas (e também sobre o quanto o chapéu se achava incrível), em sua cabeça ele começou a pensar em que casa ele iria entrar, e era só isso que se passava por sua cabeça.

    Grifinória, era a casa de sua mãe, será que entraria nela? Não se considerava corajoso, improvável que fosse para lá.

    Paciente ele era, justo, leal e sincero era difícil dizer ainda, acreditava que era, mas sentia que não era tão simples assim, não conseguia dizer se entraria para Lufa-Lufa.

    Tinha a mente sempre alerta, às vezes até o incomodava estar sempre com aquela maldita cabeça pensando em várias coisas o tempo todo, e ele gostou da parte do saber, Elliot sempre se achou com uma boa inteligência, e gostava de ter conhecimento, mas não gostava de demonstrar isso, começava a achar que aquela seria sua casa, e era a mesma de seu pai, com quem ele sempre se identificou muito.

    E por último a Sonserina, usar de qualquer meio pra atingir seus fins? Elliot ainda não tinha um objetivo, era uma criança que tudo o que desejava para o futuro era se formar como um bruxo normal e viver uma vida normal depois dali, apesar disso, ele achava que talvez fosse capaz de usar meios não comuns para um fim, só esperava que aquilo não fosse o mais forte em seu coração.

    No final, a mesma senhora de antes falou que iriam lá para frente usar o chapéu, “Espera... sentarei lá na frente de todo mundo? Com todo mundo me olhando?” Elliot começou a ficar nervoso, quando andava em lugares com as pessoas o olhando ele costumava até mesmo esquecer como andar, parecia que tinha duas pernas esquerdas e começava a andar meio desengonçado, “Será por ordem alfabética? Queria me chamar Zelliot”.
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    Mensagem por Jezreel Sex Set 09, 2016 9:55 am

    - Não fique zangado comigo maninho, eu estou apenas feliz. Vou me comportar, prometo! Eu só quero fazer amigos.

    Owen percebe a face abatida da irmã, mas tenta não se abalar. Sabia que ela só fazia aquilo quando queria evitar algum tipo de briga ou desentendimento.

    - Como assim "pode me chamar de Erin?" Só eu... fez uma pausa e pensou duas vezes. - Só eu, Agnes, mamãe e papai te chamam assim!
    O que é que ele estava tentando esconder, depois dessa frase tudo ficou muito claro. O ciúme era óbvio na face do irmão, que não gostara nem um pouco de ver o apelido da irmã compartilhado por outras crianças.
    - Além do mais, aquele menino gaguejou muito estranho quando falou com você.

    - Está tudo pronto, podemos começar. Por favor, me acompanhem.

    A briga foi cortada pela mau humorada professora que neste momento, guiou os alunos para uma outra parte da escola. Era muito difícil para Owen manter sua raiva para com a irmã, quando se está numa escola que o surpreende a cada passo. E mais uma vez a surpresa chegou ao encontro de Owen, ele já tinha ouvido falar do chapéu seletou por seu irmão, mas a emoção de encontrá-lo pessoalmente é totalmente diferente. Infelizmente, não era algo totalmente bom, como estava visilmente estampado na face de algumas crianças. Owen estava encantado com o lugar e com suas novas possibilidades da escola, mas especificamente essa parte tem a capacidade de transformar sua felicidade rapidamente em um medo em que se sente uma faca atravessando inacabávelmente seu peito. O maior medo de Owen era estar separado da irmã, que até o presente momento, foi a única que vivenciou todos os momentos com ele. Eram invencíveis esses dois, mas e se separassem? Era algo que definitivamente Owen não queria mais pensar.

    Owen sente o aperto em sua mão e percebe que a irmã estava pensando na mesma coisa.

    - Owen...

    - Eu to aqui...

    Ele dizia como se fossem suas últimas palavras antes de sua morte por decaptação. Ele procurou palvras melhores, mas não havia o que dizer. A esse ponto, apenas esperar seu nome ser chamado e ouvir sua sentença calado.
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    Mensagem por Shmul Sex Set 09, 2016 10:57 am

    Assim que a professora Minerva chamou a atenção do fantasma e começou a conduzir as crianças para o Salão Principal Bart procurou manter a compostura para não deixar a professora ainda mais zangada. Seguiu observando e apreciando tudo durante o caminho, e ficou pasmo com o tamanho e beleza do Salão.

    - Nossa, é tão belo! – O céu estrelado lembrou a chácara de seus avós onde ele viveu parte de sua vida, e lá utilizavam magias mais simples e que ajudassem no cultivo das hortaliças, flores, pomares e no trato de alguns animais.

    Toda a atenção estava voltada para eles o que deixou a maioria das crianças tensas. Bartholomew que estava relativamente calmo se deixou contagiar um pouco pelo nervosismo dos colegas quando vislumbrou suas expressões faciais. “Oras, será que meus avós me enganaram? Será que o Chapéu Seletor vai me causar dor?”, pensou.

    Quando o chapéu começou a cantarolar, Bart inicialmente riu. Riu até antes da frase em que “Não há nada escondido em sua cabeça que o chapéu seletor não consiga ver”. Bart foi tomado por um terrível medo. Um medo que ele não conseguia compreender. Informações há muito tempo recalcadas em seu inconsciente que não desejavam ou não conseguiam vir à tona e que poderiam ser reveladas pelo chapéu.

    Conseguiu se acalmar com a visão do diretor. Seus avós sempre falaram do quanto achavam Dumbledore uma pessoa boa, sábia e poderosa, e que enquanto ele fosse diretor de Hogwarts não havia com o que se preocupar. Realmente a presença do velho era muito forte, e Bart se encheu de confiança.
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    Mensagem por Convidado Sex Set 09, 2016 5:13 pm

    Leon seguia para o Salão Principal como todos os outros novos estudantes de Hogwearts. O rapaz ficou de olho para as novas surpresas, por algum tempo até mesmo esqueceu de Potter e da importância que aquele menino podia ter para sua empreitada sombria. Ele seguira calado mas atento, só não sentiu a pressão de todos aqueles veteranos o encarando porque ele sabia que não era o unico a ser encarado, todos os alunos mais velhos, mais espertos e experientes esperando, de forma obrigatória ou não, para ver quem seriam seus novos coleguinhas e irmãos de casa. Leon observou-os com pouca curiosidade, muitos rostos e todos podiam ser importantes ou marcantes, ou talvez nenhum fosse... Não tinha como saber agora... Sim haviam os os que já eram conhecidos por alguns mais velhos, talvez irmãos ou amigos de família, e isso o fez lembrar por um tempo de sua odiosa irmã, e dessa vez nem mesmo o encanto do teto infinito como o céu fora o suficiente para ofuscar a lembrança fúnebre, o leve sorriso do rapaz se desfez como se nunca estivese lá.
    Leon seguiu calado observando dessa vez sem muito encanto o teto estrelado e passando por mais alunos e dessa vez avistando adultos sentados mais a frente, lembrava-se dos contos de Abigail que os professores ficavam naquele lugar, e tinha Alvo Dumbledore ao meio, com roupas de grandes bruxos da época, elas exalavam magia quase tanto quanto a própria magia... Sua irmã falara dele, nunca bem, seus pais concordavam dizendo que o único motivo de não ter morrido ainda fora experiência e poder, pois de bruxos das trevas querendo sua cabeça não faltavam... Essa lembrança fez Leon erguer um breve sorriso cínico... Não seria irônico se ele se aproximasse de Dumbledore pra provocar aquele ninho de insetos peçonhentos? Seria algo bom... Ele não podia negar, sem falar das coisas que poderia aprender com aquele velhote...

    Mas além de Dumbledore havia outra coisa que chamava atenção e o jovem bruxo sabia o que era, o chapéu seletor... Ele dizia que nada podia ser escondido dele, mas Abigail tinha sido protegida para este dia com um feitiço que seus pais tinham feito, caso contrário o plano da família jamais teria dado certo tanto tempo, o chapéu podia ser burlado mas não era como se isso fosse acontecer com Leon agora, e isso o fez ficar um pouco nervoso... Não estava com vontade de entrar em alguma casa específica mas não negava que queria estar próximo de Potter para ficar de olho nele, no fim talvez torcesse para ficar na mesma que ele. Leon então olhou para Potter de relance, discreto, um olhar estreito... Depois tornou sua atenção para o chapéu novamente, que saberia o que ele pretendia e com certeza os professores ficariam de olho nele dali pra frente, apenas esperava que eles irrelevassem e considerassem que era apenas uma pequena raiva de um menino que passaria com o tempo.

    Acompanhando os outros, Leon bateu palmas para o chapéu e lançou um ultimo olhar para Potter a fim de observá-lo e depois voltou sua atenção para o que ocorria, estava com medo de que vissem o que ele tinha pra esconder.
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    Mensagem por Whatever Sex Set 09, 2016 7:10 pm

    Felix lentamente se dirigiu ao salão principal junto com os outros alunos, caminhou a passos lentos, irritando um pouco qualquer um logo atrás dele, não que se importasse particularmente com isso, apesar do coração bater cada vez mais forte, sua cabeça ficava cada vez mais limpa. No momento em que entrou dentro do salão e lançou um olhar para cima, um sentimento de surpresa e admiração tomou conta dele, a visão do céu estrelado lembrou-lhe dos dias em que vivia no seu país de origem, os bons dias de infância, antes de se mudar para a Inglaterra, as velas flutuantes tinham um leve balanço que dava a impressão de que as chamas estavam dançando, a visão o deixou maravilhado e sem nem mesmo perceber ele começou a sorrir, um sorriso mais honesto que o normal.

    Finalmente tirou os olhos do céu e começou a olhar seus arredores, notou as cinco mesas, quatro repletas de alunos, uma mais acima, com bruxos que pareciam importantes, novamente percebeu que estava sorrindo, entre todas aquelas pessoas, com certeza iria encontrar algumas que pudessem lhe ajudar, também notou um chapéu surrado, em cima de uma cadeira, achou aquilo muito curioso, mas no momento estava muito distraído pela figura que se sentava no centro da mesa alta, um homem de aparência velha e olhos jovens, Alvo Dumbledore, vestido em roupas um tanto extravagantes, Felix achou que combinavam com ele, as coisas que mais havia ouvido sobre o bruxo eram o quão grandioso e incrível era, e também o quão excêntrico. O menino não via isso como algo ruim, ele não via nada de errado em ser um tanto excêntrico, pessoas um pouco excêntricas eram certamente mais interessantes do que pessoas "normais", por esse motivo, Felix decidiu que gostava do diretor de sua escola, e esperava que tivesse uma chance de falar com ele.

    Enquanto estava perdido em pensamentos, o chapéu surrado começou a cantar, o menino mexeu a cabeça de forma apressada para olha-lo, pelo menos agora sabia para que servia o tal chapéu, ouviu atentamente o que ele falava, e quando sua canção acabou, estava realmente impressionado com o fato de que alguém havia criado algo tão complexo, ele gostaria de poder usar mágica bem o suficiente para criar algo como aquilo, ouvir o chapéu lhe deu um senso de insignificância, ele não chegava nem aos pés das pessoas que criaram aquilo, não chegava nem perto, é claro que ainda iria tentar, ele simplesmente era desse jeito. Quando a professora Minerva lhes deu indicações de como seriam selecionados, ele respirou profundamente, e esperou ansiosamente sua vez.
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    Mensagem por hitoshura Seg Set 12, 2016 9:19 am

    John Titor Nostradamus



    John acompanhava Minerva até aquele cômodo maravilhado com seu tamanho, quantas pessoas será que cabiam ali? Será que todos os alunos de toda escola estavam ali? Ele imaginava que o que havia no teto era um encantamento , mas ainda assim não deixava de ser uma experiência maravilhosa de se presenciar.


    Salão Principal Tokens_3_zpsbebs4b6s

    -- Essas estrelas são fiéis? Eu tou procurando a Sirus... Deve ser aquela. *Apontava casualmente*

    Ao notar seus irmãos e cumprimentá-los de relance ele parecia mais relaxado, seguro, como se alguém fosse cobrir sua retaguarda caso algo muito errado acontecesse. Mas ele não havia tido nenhum sonho estranho, então estava relaxado. Ele já conhecia alguns dos bruxos que ensinavam em Hogwarts, era um colecionador de figurinhas de prata, bronze e ouro afinal, e tinha pelo menos umas 4 figurinhas repetidas de Dumbledore.


    Salão Principal Tokens_13_zpsipi1wb4f

    -- Isso me lembra, Robert, você não tinha duas figurinhas de Carlotta Pinkstone? Eu troco pela de Gondoline Olophant  *Ele dizia totalmente relaxado, aparentemente, e até meio que em um momento não apropriado*

    Obviamente era um mau negócio para Robert, afinal Pinkstone era uma figurinha dourada ao passo que Olophant era de prata, mas John sabia que Robert queria muito a mesma e logo tinha um sorriso confidente... Quando o chapéu cantarolava, o mesmo achava o evento engraçado, a parte sobre segredos o preocupou por alguns instantes, mas logo ele pensou "ah, se Levitz passou então está tudo bem". Ele não se importava muito em que casa cairia, na verdade esperava que não fosse uma de seus irmãos, ou sua mãe os faria serem superprotetores.

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    Mensagem por Aythusa Seg Set 12, 2016 4:09 pm

    Todos estavam transbordando ansiedade, angústia, medo e entusiasmo. Na verdade os sentimentos eram variados e a curiosidade era emanada por todos os alunos, sem exceção.

    Holly e Elliot pensavam e refletiam sobre as qualidades que o chapéu cantou, do que classificava cada uma das casas. Pluemer pensava em algo bom pra contar para o chapéu e Elliot pensava na ordem que seria chamados os alunos.

    Erin e Owen estavam aflitos pela mesma preocupação: e se ficassem em casas diferentes? Com as mãos atadas um no outro, a menina começou a se preocupar também com a poeira e sujeira do chapéu: notou que estava sujíssimo! E tinha certeza que vira um “grão” de poeira voando dele quando a Professora o ergueu.

    Bartholomew e Leon tinham segredos, e temeram que o chapéu percebesse ou, pior, revelasse. De modos distintos, eles tinham algo para dar-lhes segurança de que isso não aconteceria, ao menos não de uma forma que os expusesse perante toda aquela gente alí ou que fossem expulsos antes da primeira aula na nova escola. De certa forma, procuraram relaxar, mesmo que isso parecesse tão impossível.

    Felix tinha ambição, e era exatamente nisso que pensava durante a música que o Chapéu entoava. Mal sabia ele que não fora apenas um bruxo que criara o chapéu seletor, mas sim todos os quatro fundadores da escola, que foram os maiores bruxos de seu século. Mesmo assim ele tentaria… precisava tentar se quisesse alcançar seus objetivos.

    De todos John era o mais tranquilo. Procurou uma estrela no céu da noite, e simplesmente não a encontrou. Era uma missão praticamente impossível para qualquer um que não tivesse um conhecimento mínimo de astronomia. Talvez aprendesse durante as aulas que teria na escola. Fora sua amiga Anne quem lhe respondeu:

    - John, está preocupado em encontrar uma estrela no meio de tudo isso? Olhe! É sua irmã! - disse, acenando animada para Miluda que tinha apenas um ano a mais que o trio.

    Robert sorriu para Levitz o irmão quatro anos mais velho de Titor. Mas rapidamente se arrependeu disso quando o Nostradamus virou a cara e cochichou algo para algum outro aluno mais velho que sentava ao seu lado na mesa da Sonserina.
    Foi quando ouviu o que John falava e, com um suspiro, disse:

    - Está bem, John. Podemos trocar.

    Então o salão todo irrompeu em aplausos com o final da música que o chapéu cantou.

    ~*~

    A Professora Minerva abriu o pergaminho e começou a chamar os nomes dos alunos.
    Nesse instante o salão inteiro ficou em silêncio. Todos queriam ouvir o pronunciamento das casas.

    - Ana Abbott!

    Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o
    chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea…

    - LUFA-LUFA! - anunciou o chapéu


    Todos os alunos da Lufa-Lufa aplaudiram freneticamente enquanto a menina se acomodava na cadeira junto à mesa do canto do salão.
    Alguns alunos, incluindo Elliot, Holly e Erin virou o fantasma Frei Gorducho acenando, feliz, para a nova aluna de sua casa.

    E assim, se deu sequência…

    ATENÇÃO:

    - Susana Bones!

    - LUFA-LUFA!

    - Terêncio Boot!

    - CORVINAL!

    - Anne Esther

    A amiga de John fora a primeira do trio a ser chamada. O chapéu foi posto nela e seus lindos olhos foram ocultados e, após um minuto – um tempo normal – o chapéu seletor gritou para todos:

    - GRIFINÓRIA!

    - Justino Finch-Fletchley!

    – LUFA-LUFA!

    Titor e Elliot se lembraram de Justino, era o menino que dividiram a cabine com eles no Expresso de Hogwarts.

    - Hermione Granger!

    O chapéu levou muito tempo para decidir onde iria a Granger e, embora alguns alunos vissem que o chapéu parecia que mastigava alguma coisa dentro de sua “boca”, ninguém ouvia nada e imaginavam que seria um tique nervoso enquanto ele deliberava… Se é que chapéu possuiam um tique nervoso.

    - GRIFINÓRIA!

    - Elliot Hawkins!

    - CORVINAL!

    - Leon Hollow!

    - SONSERINA!

    - Felix Korol

    - SONSERINA!

    - Neville Longbottom!

    Muitos o reconheceram como sendo o “menino do sapo”, e acabou levando um tombo enquanto se dirigia ao banquinho. Muitos voltaram a ir, mas rapidamente ficaram em silêncio para ouvir o chapéu. Ele demorou quase tanto tempo quanto com a garota Hermione Granger.

    - GRIFINÓRIA! - anunciou o chapéu, e Neville saiu correndo do banquinho que esqueceu de tirar o chapéu da cabeça e precisou sair correndo de volta para devolvê-lo à Minerva.

    - Draco Malfoy!

    Todos reconheceram o menino. Era o mesmo que tentara ser amigo de Harry no começo.

    - SONSERINA!

    Holly estava perto de Rony e Harry o suficiente para ouvir Rony dizer “não há um bruxo que não tenha ficado mal que já foi da Sonserina”. Sentiu-se aflita, com medo de ser selecionada para essa casa. Não queria ser uma pessoa ruim…

    - John Titor Nostradamus!

    - CORVINAL!

    - Eireann O'Byrne!

    - CORVINAL!

    - Owen O'Byrne!

    - CORVINAL!

    Os gêmeos foram para a mesma casa, duas pessoas belíssimas, especialmente a menina Eireann, seguiu alegre rumo aos aplausos de seus novos colegas de casa.

    Seguiu-se depois mais duas gêmeas idênticas com o sobrenome Patil.

    - Holly Pluemer!

    Um risinho se seguiiu da mesa da Sonserina onde Malfoy havia se sentado. Holly não queria que seu nome fosse gritado para todos ouvirem, mas não tinha o que fazer a respeito disso.

    - SONSERINA!

    Curiosamente, não houveram muitos vivas e palmas de comemoração da mesa da Sonserina quando Holly ia se sentar junto com eles. Haviam comentários como “droga, a maluca está com a gente”.

    - Harry Potter!

    Ao ser anunciado, Harry sentiu todos os olhares queimarem a sua nuca e um burburinho se seguiu. Todos ficaram inevitavelmente alvoroçados e angustiados aguardando para saberem qual seria a casa do Famoso Harry Potter.

    - GRIFINÓRIA!

    Os alunos da mesa da Grifinória se levantaram e aplaudiram entusiasmados, até Dumbledore de sua mesa aplaudiu com vontade à escolha do chapéu. Anne e Hermione abriram espaço para que ele se sentasse entre elas, de frente para Neville, enquanto os gêmeos Weasley apertavam sua mão, animados.

    Depois que a euforia foi controlada, deu-se continuação à cerimônia.

    - Lisa Turpint!

    - CORVINAL!

    - Bartholomew Vulture!

    - SONSERINA!

    - Ronald Weasley!

    - GRIFINÓRIA!

    - Robert Wentworth

    - LUFA-LUFA!

    O outro grande amigo de John Titor Nostradamus fora para a Lufa-Lufa, onde o Frei Gorducho quase o abraçou – se pudesse certamente o teria feito – e ele se acomodou perto o suficiente de Miluda, que era a única pessoa que conhecia alí e que poderia conversar.

    Parece que a estada de John em Hogwarts não seria com seus dois melhores amigos tão próximos dele. Eles estariam em outras casas, assim como seus dois irmãos.
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    Mensagem por hitoshura Seg Set 12, 2016 5:09 pm

    John Titor Nostradamus



    John se arrependia de não saber nada de astronomia, ele adorava o céu estrelado, muitas vezes ficava deitado na grama da sua residência olhando para cima e imaginando todo tipo de gravuras, certa vez até pediu um telescópio para o pai, mas ele lhe disse que eventualmente aprenderia uma magia que o permitiria isso sem necessidade de parafernálias trouxas. Quando Anne o alertava sobre a presença de sua irmã, ele acenava para a mesma também, com um sorriso levemente nervoso, notar tantas pessoas olhando para ele causava isso.


    Salão Principal Tokens_1_zpsvxavhas3

    -- Espero que fiquemos na mesma casa... *Comentava com sua amiga, com um tom esperançoso*
    Ele parecia combinar de fazer a troca com Robert a posteriori. Ria um pouco com a interação de Robert e seu irmão:


    Salão Principal Tokens_1_zpsvxavhas3

    -- Ah, não dê atenção para ele, se você der uma mão para o Levitz ele morde. Você tem que usar uma isca. Não diga para ele que eu fiz essa comparação...  *Abanava os ombros*
    E então começavam as chamadas, ele não ficou surpreso quando Anne foi para a Grifinória, era a garota mais corajosa que conhecia afinal, mas será que ele e Robert iriam também? Queria que sim, não queria ficar longe de seus amigos. Quando chegou sua vez ele finalmente teve um ataque de nervosismo, tantos olhos olhando para o mesmo. Seus irmãos não eram como ele, isso o tranquilizava de certa forma por que imaginava que os outros pensariam que ele não teria nada de especial também... Por sorte o chapéu não estava arrotando segredos de ninguém.

    A passos rápidos o mesmo ia até o chapéu, onde seu primeiro pensamento foi "Por favor não mastigue meu cabelo" e o segundo foi "Você é um chapéu telepata? Aquela história dos segredos era brincadeira, né?"

    Ao fim da seleção ele parecia meio emburrado, todos seus amigos e irmãos estavam em outras casas, por que acabou na droga da Cornival? Ele nem era tão esperto assim!

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    Mensagem por Aythusa Seg Set 12, 2016 5:58 pm

    John subiu o degrau que o levava ao patamar superior, onde estava a mesa e o banquinho com o chapéu. Apressou-se a sentar-se e sentiu o chapéu lhe pousando na cabeça e tampando seus olhos de tão grande para ele.

    ~Ora, ora, não se preocupe. Não faço essas brincadeiras com os alunos. ~ Respondia à primeira "observação mental" de Titor que ouviu a voz do chapéu em seu ouvido, sussurrando-lhe cada resposta.

    ~ Eu possuo a legimimencia o que me permite ler e saber de todos os seus pensamentos e segredos. Então... onde irei colocá-lo?

    Ele fez uma pausa dramática e depois continuou:

    ~ Você é corajoso, diria até de uma forma impetuosa. Também é bondoso e vejo que tem muitos dons... Ah e vocẽ tem grande Força de Vontade para realizar seus feitos...

    Dizia ele. Parecia em dúvida sobre qual casa Titor ficaria quando ele percebeu a preocupação dele de ir para a Grifinória ficar com Anne, sua amiga.

    ~ Oooh sim, a Grifinória seria uma casa incrível para vocẽ, porém não teria todo esse potencial mental aproveitado. Sua percepção é incrível para uma criança, tem um bom raciocínio e uma mente inteligência... A Corvinal poderia te guiar para aumentar esse potencial. Sem dúvidas!


    Ponderava o Chapéu em sua mente, enquanto deliberava.

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    Mensagem por hitoshura Seg Set 12, 2016 6:10 pm

    John Titor Nostradamus



    "Mesmo? E com quem você faz?" *Perguntava em tom casual em pensamentos, era engraçado estar falando com alguém através dos pensamentos, será que se ele pensasse em dragões o chapéu ia pensar em dragões também? Ele parecia ter se perdido um pouco nos pensamentos até o Chapéu começar a falar outra vez*

    "Cornival? Mas não tem ninguém que eu conheça na Cornival..." *Ele pensava tristemente* "Vai me ajudar com meus sonhos?" *Ele perguntava esquecendo que tinha gente depois*

    Então ele era corajoso e perceptivo? De certa forma isso havia inflado um pouco o ego do garoto, que não se lembrava da última vez que havia recebido um elogio. É claro que sou, pensou ele. Mas para que essas qualidades serviriam ele ainda não tinha certeza.

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    Mensagem por Whatever Seg Set 12, 2016 11:36 pm

    Felix estava prestando muita atenção nos nomes que eram chamados, e nas casas que vinham logo depois, não houve nada incrivelmente interessante, o chapéu passava um tempo em cada aluno, e gritava a casa para qual iriam, exceto uma garota, chamada Hermione, o chapéu passou um tempo muito maior com ela, como se estivesse realmente confuso sobre onde a menina deveria estar, acabou decidindo por Grifinória, logo após isso o menino de olhos sombrios foi chamado, seu nome era Leon, este acabou em Sonserina, Felix não teve tempo de ver onde seu amigo de trem Bartho(ele havia decidido que Batholomew era um nome excessivamente longo, então havia passado referi-lo com aquele apelido)  iria acabar, sua vez tinha chegado.

    O menino ouviu seu nome ser chamado e começou a andar em direção ao chapéu surrado, embora não estivesse mais tão inclinado a chamar ele disso, chapéu surrado algo bem rude para dar de nome à algo tão incrível quanto aquilo, mas havia se apegado ao nome, e embora o que todos o chamassem fosse "Chapéu Seletor", Felix decidiu que continuaria o chamando disso, pelo menos enquanto não soubesse o nome do chapéu, será que tinha um nome? Deveria ter, achava que as coisas em geral gostavam de ter nomes, nomes davam individualidade e importância, não que qualquer uma dessas coisas importasse, percebeu que estava demorando em sua caminhada e se apressou, sentou no banco e pôs o chapéu na cabeça.

    Assim que o chapéu surrado encostou em sua cabeça, Felix percebeu que podia lhe ouvir falando dentro dela, o chapéu primeiramente notou que estava ofendido por ser chamado de "surrado", e logo depois começou um debate com si mesmo, falava sobre qual das casas era mais adequada para Felix, o menino tentou apenas ouvir atentamente, mas não se segurou e começou a mandar perguntas para o chapéu, não falou nenhuma delas, apenas as pensou, afinal ele deveria poder ver tudo dentro de sua cabeça, por um momento a realização caiu nele, se o chapéu podia ver tudo, podia também ver o seu passado, esse pensamento lhe assustou um pouco, mas decidiu que um chapéu não podia lhe fazer muito mal independente do que soubesse, era só um objeto afinal, por mais encantado que fosse, pensou em perguntar sobre isso também, por garantia.

    E assim seguiram as perguntas, cada uma apenas passava brevemente por sua cabeça, e logo vinha a próxima, o fato de que não tinha que falar deixou aquilo tudo muito mais rápido do que seria normalmente.

    -Qual o seu nome?
    ~Como gostaria de ser chamado?
    ~Quem lhe criou?
    ~Eu tenho potencial?
    ~Posso ser como o seu criador?
    ~Para que casa você vai me mandar?
    ~Acha que pode escolher errado?
    ~Porque vai me mandar para lá?


    E sucessivamente as perguntas se tornavam menos inocentes, e cada vez mais pesadas, agora passavam tão rápido que estava perguntando antes de ouvir qualquer resposta.

    ~Você viu mesmo tudo na minha cabeça?
    ~O que viu lhe assustou?
    ~Existem pessoas como eu aqui?
    ~Eu sou uma pessoa ruim por causa do que quero fazer?
    ~E o menino de olhos estranhos? Que veio antes de mim
    ~Não acha que merecem o que quero fazer com eles?
    ...


    Felix sabia que o chapéu não responderia todas as suas perguntas, mas perguntava do mesmo jeito, durante aquele momento, tinha perdido qualquer noção de autocontrole, sua cabeça voava tanto que mal entendia seus próprios pensamentos, queria arrancar o máximo de respostas que pudesse daquele objeto que parecia saber tanto.

    Pareceram ser anos até que finalmente o chapéu gritou para que casa ele iria, ele se levantou e caminhou com passos ligeiros até a mesa, tinha um sorriso alegre e largo no rosto, como o de qualquer criança que acabou de ir para a casa que queria, para qualquer um observando, aquele parecia ser o melhor momento de sua vida, após sentar-se, continuou prestando atenção nas seleções.
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    Mensagem por shamps Ter Set 13, 2016 1:53 am

    Saber que Owen estava ao seu lado era o que bastava para Erin ficar mais calma. Ela sorriu mesmo sem entender porque seu irmão tinha ficado tão bravo, por ela ter falado o seu apelido para outros alunos?

    - Eu quero ter uma melhor amiga ou um melhor amigo e acho que eles podem me chamar de Erin e eu não sei por que o Bartholomew gaguejou – ela ajeitava o cabelo e o uniforme enquanto falava, não entendendo o que gaguejar tinha a ver com amizades e apresentações.

    Sua atenção estava agora voltada para a cerimônia do Chapéu Seletor, seria a confirmação da hegemonia Grifinória em sua família. Estava certa que ela e o irmão iriam para essa casa, já que a grande maioria de sua família ostentou o vermelho e dourado da casa do leão. A cada criança que era chamada e os vivas eram ouvidos, a menina sentia suas emoções conflitando: alegria por saber para qual casa iria e o medo de se afastar do irmão.
    Quando o chapéu foi posto no banquinho e ela viu a poeira voando se desesperou, mas começou a respirar e pensar em como contornar a situação, não queria passar vexame já no primeiro dia.
    Quando a professora Minerva chamou seu nome, pareceu que os segundos pararam e que sua respiração cessou, só conseguiu abraçar o irmão rapidamente e seguir para o banquinho do chapéu. Respirou fundo e foi, em cada mão segurava um lenço finamente bordado e de tecido nobre para se proteger do pó. Ao se aproximar do chapéu, hesitou por um instante antes de falar:

    - Perdoe-me senhor Chapéu – sua voz suave demonstrava preocupação – eu... eu tenho alergia à poeira e preciso... limpar ... – com a mão esquerda cobriu a boca e o nariz e com a direita espanou o chapéu para retirar o pó que havia nele, principalmente na parte que entraria em contato com sua pele – não é nada contra o senhor.

    Assim que se sentiu segura, a ruivinha sentou-se no banquinho e aguardou a decisão do chapéu. Sabia que sua mente não guardava segredos e que sua única preocupação era se afastar do irmão.

    - Grifinória, Grifinória – cantarolou baixinho.

    Ela estava crente que iria para a casa do leão e quando o chapéu gritou “Corvinal” seu coração disparou e ela arregalou os olhos, buscando o irmão entre as crianças que aguardavam. Achou que o chapéu estava bravo por ela tê-lo limpado e que ele estava lhe dando um castigo, mas o que mais a atormentou foi a possibilidade dela ficar na Corvinal e Owen na Grifinória.

    Assim que o Chapéu Seletor terminou de falar com ela, a menina correu para abraçar seu gêmeo. Ninguém percebeu a sutileza que só aqueles dois compreendiam. Para a mesa da Corvinal que aplaudia uma menina altiva e cheia de si que corria feliz para abraçar o irmão, somente Owen percebeu que ela estava com os olhos marejados e temendo que eles se separassem. Naquele breve abraço ela desejou que fosse Corvinal também, depois se dirigiu para a mesa dos alunos de gravatas azuis.
    Logo foi Owen a caminhar até o chapéu e foram segundos de expectativa. Sentiu um alívio imenso ao saber que ficariam na mesma casa, ela o abraça quando ele se aproxima da mesa.

    - Estamos na mesma casa!

    Foi só o que conseguiu dizer.
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    Mensagem por Shmul Ter Set 13, 2016 9:31 pm

    Bart não se apavorou quando foi chamado e caminhou até o chapéu com certa resolução.

    - Lhe experimentarei  sem medo e sem me atrapalhar, bem como o senhor cantou a pouco – disse entre sussuros enquanto se sentava e vestia o chapéu. E então continuou a “conversar” através de pensamentos sem saber se seria correspondido – “Se nem na vez do Harry Potter o senhor não disse nada de mais, não será na minha vez que acontecerá, eu espero...”

    Procurou não fazer perguntas pois, diferente do que anunciou, tinha medo das respostas e voltou a “pensar em voz alta” – “Lufa-Lufa parece ser uma casa e tanto não é mes...” – e então foi interrompido pelo chapéu que gritou: “SONSERINA!”

    Sonserina? Significava um mau agouro? Significava que Bartholomew era uma pessoa desagradavel igual a seu pai e avós paternos? O garoto começou a se fazer muitos questionamentos, mas como a situação exigia, ele precisou deixa-las para depois. Bartholomew se levantou e simulou um belo sorriso e bastante animação para o resto dos alunos da Sonserina enquanto esses  aplaudiam, ou não sua chegada.
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    Mensagem por Luxi Qua Set 14, 2016 2:30 pm

    Leon, o garoto com quem fez a viagem até Hogwarts tinha sido selecionado para a Sonserina. Ok, já tinha um meio que... Conhecido? Poderia considerar aquele garoto meio soturno como conhecido? Só sabia seu nome e que não era muito entusiasmado com doces. Que tipo de pessoa não gostava de doces? Mesmo assim, não deixou de observar suas reações e seu caminho até a mesa, desviando rapidamente se fosse vista. Não queria parecer fazer "a íntima", mas é que sentia ser a única pessoa ali que não estava cercada de amigos, parentes ou gente torcendo a favor.... Pelo menos era o que parecia com os gritos que cada mesa soltava.

    Bem, tinha o pobre menino do sapo. Dessa vez ela não riu. Já não tinham parado de achar graça? Ele parecia completamente perdido. Quantas vezes mais faria algo atrapalhado? Mas seus olhos se arregalaram quando ouviu que ele seria da Grifinória. Poderia jurar que ele iria pra tal da Lufa-lufa! Se até aquele menino todo tonto podia ir pra Grifinória...

    Não teve nem tempo de sentir a confiança retomada quando sentiu uma mão de gelo espremer seu coração. O loiro maldito ia para a Sonserina! A mesma casa de seu avô, sua tia e o garoto do vagão.
    Ela que não queria ir pra Sonserina se jeito nenhum! Estava praticamente provado que lá só tinha bruxo ruim. Será que Leon era malvado como Draco? Bem, ele não a dedurou para os outros garotos e nem pareceu se importar com ela... Era um bom sinal.

    Então a garota ruiva perfeita foi selecionada pra Corvinal. Então teve a certeza de que não iria para lá, já que eram absurdamente diferentes.

    E ela tinha um irmão lindo também. A familia deveria ser muito orgulhosa por causa deles. Sentiu uma pontada de inveja e mais vontade de ir embora.

    Quando menos percebeu, era sua vez. Levou um susto com seu nome ecoando no local e secretamente esperava que tivessem esquecido seu nome da lista ou que iriam contar a ela depois que alunos problemáticos ficavam por ultimo ou que tinham cometido um erro ao chamá-la. Boa sorte, "Hally Plomer". Teria ficado como um rato assustado se não fosse aquele som irritante. As risadas.... As bochehas dela inflaram e se preencheram com a cor vermelha. Ela cerrou os punhos e olhou na direção das risadas. Maldito Malfoy. Malditos servos das trevas mirins. Baixou o rosto, inicialmente parada.

    Preenchida por uma vergonha crescente e com energia vinda da raiva que tinha daqueles pestes, a garota marchou erguendo o rosto só quando estava perto do chapéu. Por que aqueles garotos tinham que estragar seu primeiro momento? Por que sua familia tinha estragado tudo?

    "Odeio vocês", repetiu mentalmente sobre aqueles sonserinos idiotas. Queria saber algum feitiço para explodir a mesa deles.

    Sentou-se no banquinho e suspirou raivosa, juntando as mãos tensas nos joelhos e fechou os olhos. Tentava controlar a raiva, mas era difícil. Embora tivesse pensado um discurso para falar com o chapéu, naquele momento tudo o que tinha na mente era revolta, vergonha e mágoa. Queria se vingar de alguma forma. Qualquer casa estava boa a essa altura, qualquer coisa mesmo, mas...

    Arregalou os olhos muito arrependida. Será que tinha focalizado sua atenção demais nos sonserinos? O estômago se revirou e a raiva corajosa deu lugar a uma realização pesada de que não havia mais volta.

    Desceu do banco meio atordoada e sentiu os olhos encherem de lágrimas. Quase sem acreditar, sentou-se em qualquer espaço que encontrou o mais longe possível de Malfoy e encolheu o corpo, olhando fixamente para a mesa. A partir daí, só ouviu que Harry Potter estava na Grifinória e ela estava condenada.
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    Mensagem por Thalion Qua Set 14, 2016 6:11 pm

    Elliot não era muito bom com rostos, quase não reconheceu Justino, o garoto que viajou com ele no vagão, "Lufa-Lufa? Devia ser uma boa pessoa, acho que perdi uma ótima chance de fazer uma amizade." Pensou ele, e se mantinha com esse pensamento até que logo seu nome foi chamado, Elliot se levantou em um susto e olhou pra todos os lados vendo as pessoas olhando para ele que começou a andar logo depois todo desengonçado, só pensando no que as pessoas imaginavam ao olhar para ele “Olha esse idiota, não sabe nem andar direito” e seguia andando de forma estranha mesmo tentando consertar os passos “Calma Elliot, você é só um Zé ninguém, nenhum deles dá a mínima pra você ali, é só consertar esse andar que você não vai ter com o que se preocupar” ainda assim continuava com seu andar desengonçado até finalmente chegar na cadeira após uma caminhada aparentemente eterna.

    Na cadeira, Elliot estava ansioso, estava de frente pra todas aquelas pessoas, mas sua preocupação mudara, na verdade a ansiedade era tanta que seus olhos estavam fechados, “Para qual casa iria?” Agitava os pés de ansiedade e medo, apesar de não ter nenhuma casa em específico que tinha medo de entrar, ainda era um garoto ansioso seja qual casa ele fosse seu medo era de não se encaixar, na verdade, provavelmente independente de qual casa fosse ele não se encaixaria, nunca se encaixou com outras crianças em lugar nenhum, não devia ser lá que ia ser diferente, só pensava que dessa vez não tinha para onde correr quando as outras crianças ameaçassem bater nele.

    Não era seu objetivo compartilhar essas coisas com o chapéu, só eram pensamentos que não conseguiu evitar que passassem pela sua cabeça, imaginava o que o chapéu estava pensando, lembrava muito bem que ele tinha dito que podia ver seus pensamentos, logo nem tentou escondê-los, também não tentou conversar com o chapéu, apenas ouviu calado o resultado que fosse, não costumava falar nem com pessoas, falar com um chapéu era estranho demais para a cabeça do garoto.

    -CORVINAL!

    Não houve surpresa ao ouvir esse nome vindo do chapéu, não ficava alegre e nem triste com aquilo, no fundo já esperava, gostava de pensar que se conhecia muito bem, eram horas sozinho perdido em pensamentos, tinha muito tempo para pensar sobre si mesmo.

    Ao sair da cadeira já foi mais tranquilo, se direcionou a mesa da Corvinal e procurou um canto para se sentar, e ficou atento para onde iriam os outros alunos, memorizando o máximo que sua cabeça conseguia memorizar.

    O menino do sapo novamente foi motivo de riso para os demais, dessa vez Elliot não esboçou nenhum sorriso, mas ficou feliz em ver ele indo para Grifinória, sua mãe era daquela casa, e ouviu coisas boas lá.

    Dois jovens ruivos muito bonitos entraram para a mesma casa que ele, só conseguia imaginar se realmente estava no nível daquelas pessoas, pareciam sofisticados demais em comparação a ele.

    Mas o que deixou o garoto mais curioso foi a garota que não foi aplaudida, muito pelo contrário, só ouviu comentários maldosos sobre ela, “maluca? Por quê?” Elliot não acompanhava muito as notícias, logo não fazia ideia de nada do caso da garota, mas ainda sentiu que era errado fazerem aquilo com ela, imaginava o quão ruim era ser recebida daquele jeito.
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    Mensagem por Jezreel Qua Set 14, 2016 9:54 pm

    Eram muitos nomes. Cada nome lido era como se a espada estivesse entrando cada vez mais em seu peito. A imagem de sua família fazendo parte da grifinória, o medo de Erin ir para outra casa... Owen estava à mil e mal reconheceu os nomes lidos pela professora Minerva. Fez com que seus ouvidos estivessem sensíveis apenas aos O'Byrne representados na escola. Isto é, ele mesmo e Erin.

    - Eireann O'Byrne!

    O abraço de sua irmã foi como ferro quente passado em uma geleira convertendo a fumaça que possívelmente sairia deste conjunto, em suor que a este ponto já molhava um pouco das franjas ruivas do menino. A aflição permaneceu a cada passo que a irmã prosseguia até o chapéu, sua sentença logo sairia.

    A alergia da irmã roubou por pouco tempo sua atenção, levando-o à uma extremidade diferente de sua mente, fazendo-o refletir se aquele chapéu não reclamaria se estivesse se sentindo sujo, ou se ele gosta de sujeira e quantas pessoas na seleção do chapéu devem ter tentado limpar o mesmo? Esta última ele já sabia a resposta, apenas uma e esta era sua irmã.

    - CORVINAL!

    Owen se recupera de sua distração e checa duas vezes para saber se continuava sendo sua irmã ali, quando ela vinha em sua direção, ele percebia o que geralmente chamava, em tom de brincadeira de fase pré chororô. Queria ele estar em um ambiente mais amigável onde ele poderia brincar com ela, porém ele sabia que aquela decisão feita pelo chapéu, seria eterna . Corvinal? Não poderia ser Erin que estava ali. Nunca havia ouvido falar de alguém dos O'Byrne pertencendo a Corvinal. Será mesmo que aquele chapéu estava certo? Não estava pregando uma peça? Chapéus pregam peças? O semblante de Owen demonstrava tudo aquilo que estava pensando com uma careta de quem de fato não estava entendendo nada.

    - Owen O'Byrne!

    Não pode demorar muito em seus pensamentos pois logo era sua vez. Ao ouvir seu nome demorou precisos 2 segundos para sair do lugar. À cada passo, parecia que seu peso aumentava 5 vezes mais. A sensação de pessoas o olhando não melhoravam nada a situação. Resolveu olhar pra baixo, pelo menos, não corresponderia o olhar com nenhuma outra pessoa. Ao aproximar-se do local, Owen fechou os olhos, como se aquilo o deixasse mais concentrado no que realmente importava para ele naquele momento. Não conseguia falar nada, porém em seu pensamento as palavras sondavam em ritmo acelerado.

    " Será que eu vou ficar junto da Erin? Não era pra todos nós irmos a grifinória? Ela vai ficar bem na Corvinal sem mim? Esse chapéu estava brincando e vai falar que era pra ela ir pra Grifinória depois? Por que chapéus brincariam com algo tão sério?"

    Não é normal do pequeno ruivo estar com a cabeça tão cheia, porém, Erin foi quem sempre esteve com ele. Sempre foram invencíveis juntos. O simples pensamento de se separarem causava medo.

    - CORVINAL!

    Owen deixou um suspiro escapar de sua boca tamanho do alívio que sentira ao ouvir as palavras do chapéu. Desta vez, foi Owen quem correu até sua irmã dando um abraço apertado.

    - Sim, estamos na mesma casa!

    Naquele momento, ele se permitiu esquecer sobre a tradição da família e resolveu curtir as palmas direcionadas a ele ao lado de sua irmã, que continuaria acompanhando-o em suas aventuras.
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