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    Mensagem por Whatever Dom 2 Out 2016 - 10:51

    Felix sorriu e apertou a mão estendida de Owen

    "Espero que nos tornemos amigos Owen, vamos não precisa ficar com essa cara, sua irmã falou bem de você, ela é uma pessoa divertida não é?"

    Felix ja nem sabia porque estava aqui mais, queria continuar conversando mas Owen parecia irritado, o outro garoto tinha apenas respondido com um "oi" e não tinha dito seu nome, o outro ainda tinha se levantado e saido da mesa, nossa, parece que não era tão bem vindo assim na mesa dos corvinos quanto Erin tinha feito ele pensar com sua atitude amigável, se virou para ela e falou

    "Tudo bem mesmo eu ficar aqui? Não quero atrapalhar ninguém"

    Ele achava que ela diria que estava tudo bem, e não tinha real intenção de sair dali, não era porque um ou dois estavam irritados que ele deixaria de fazer o que queria, mas também não queria irritar os outros sem necessidade.

    Decidiu continuar tentando conhecer as pessoas, e se dirigindo ao grupo inteiro falou

    "Esse lugar é incrível não acham? O céu é lindo, e o nosso diretor pareceu ser uma boa pessoa"
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    Mensagem por Aythusa Seg 3 Out 2016 - 19:59

    Holly voltou para a mesa do banquete que agora estava com muitos doces e sobremesas, apesar de aparentemente terem sido devorados rapidamente havia apenas metade da comida em cada prato.
    Ela realmente poderia ter chamado muito a atenção por ter voltado sozinha e por já ter sido motivo de piada para o que parecia ser todos da mesa da sonserina, porém eles pareciam ter um novo alvo para comentários maldosos: Felix. Aparentemente ela perdeu alguma coisa enquanto estava no banheiro, pois todos pareciam comentar sobre o comportamento de Felix e o salão estava bem mais envolto em sussurros do que das animadas conversas que tinha antes de ir ao banheiro.

    Ela então voltou a se sentar no canto mais afastado da mesa. Dessa vez não havia quase ninguém ao redor dela. Defronte haviam inúmeros doces, balas, bolos de caldeirão, e outras delícias açucaradas que, se ela não comesse tudo agora poderia esconder um poucos nos bolsos das vestes para levar ao quarto.

    Fora logo depois que Eireann falou “Felix quer te conhecer” que todo o “tumulto” com o diretor aconteceu. Owen se perguntava sobre os amigos que a irmã fazia na escola… Não pareciam ser exatamente o melhor tipo de pessoa se elas causassem aquela euforia no salão indo falar com o diretor. Mas preferiu não julgar e conhecer melhor o garoto… Afinal era o que Agnes gostaria que ele fizesse: desse uma chance.

    Logo depois Felix se aproximou e sentou-se entre os Eireann e Elliot, assim que ela lhe abriu um espaço para isso. Educada e animadamente ele cumprimentou Owen e depois se dirigiu para Elliot – embora não se lembrasse do nome do menino – saudando-os. Elliot apenas o cumprimentou com um sorriso e voltou a mergulhar em seus pensamentos e em seu pudim.

    Owen mais ouvia do que conversava. Se curvou para cumprimentar Felix mas não puxou um primeiro assunto. Na verdade Felix se sentia desconfortável na mesa, como se não fosse bem-vindo alí. Eireann logo disse à ele que não se preocupasse e que por ela ele seria bem vindo alí, pois era um amigo dela.
    Ele tentou puxar assunto com Owen e com Elliot também, tentando conhecê-los de uma forma geral, porém não teve muito sucesso. Owen parecia muito irritado para conversar com ele e Elliot parecia mais interessado no pudim (e nos seus pensamentos) do que nele.
    Mesmo assim todos se esforçaram para serem simpáticos e educados uns com os outros.

    Bartholomew, na mesa da Sonserina, se esforçava para tentar manter uma conversa com Malfoy, mas aparentemente não teve muito sucesso. Talvez ele deva chamar a atenção do rapaz de outras maneiras, seja demonstrando talento em alguma coisa ou fazendo alguma maldade contra alguém que Draco gostasse menos.


    John teve sim suas perguntas respondidas pelos colegas da mesa do corvinal, mas estava ansiando pela oportunidade de ir falar com os seus dois melhores amigos.
    Educadamente se levantou da mesa logo depois que Felix chegou e foi procurar seus irmãos e amigos.

    Para o Hito:


    John Titor foi até a mesa da Sonserina procurando falar com o seu irmão mais velho, comentou sobre a “mesa dos nerds”, mas aparentemente o seu irmão não queria falar com ele: um calouro da casa da corvinal. Então ele simplesmente acenou para o irmão e continuou a sua conversa com seus amigos. Nenhum que Titor soubesse quem era, aparentemente.
    Seu irmão não costumava muito contar sobre os seus amigos da escola e só agora ele se dera conta desse detalhe.

    Reconheceu Malfoy porém não teve memória suficiente para se recordar de mais ninguém.

    Vendo que seria melhor falar com o seu irmão quando estivesse sozinho ou sem os amigos da sonnserina por perto, ele passou pela mesa da Grifinória onde foi alegre falar com a sua melhor amiga Anne.

    Chegando por lá puxou assunto com a amiga, acenou novamente para Rony que retribuiu o aceno enquanto mastigava mais bolos de caldeirão que a sua boca poderia abrigar.


    - Se acalme, John! Pense que dessa forma poderemos fazer amigos com todos os alunos de várias casas! Sabe, o pessoal da Grifinória me parecem muito legais e os alunos mais velhos me disseram que as vezes temos aulas com a Lufa-Lufa e a Corvinal! Nosso horário será colocado no salão comunal, parece… Podemores ver isso certamente logo pela manhã de amanhã…


    Dizia ela para John enquanto andavam para a mesa da Lufa-Lufa. John sempre se lembrava dela ser curiosa, inteligente, extrovertida e comunicativa e não se surpreendeu por ela já ter verificado todas essas informações durante o banquete.

    Chegando na mesa da Lufa-Lufa ele cumprimentou Miluda e Robert e o Frei Gorducho que estava na mesa junto com os novos alunos, contando a eles histórias sobre a escola e falando para tomarem cuidado com um fantasma chamado Pirraça.
    Assim que chegou, sua irmã lhe deu um grande sorriso e deu um outro para Anne que estava com ele. Enquanto a menina abraçada Miluda contando sobre como tudo era maravilhoso Titor pregava uma peça em Robert.

    Robert ficou muito feliz quando eles chegaram, achava que não conseguiria falar com eles ainda no mesmo dia. Mesmo com Miluda alí, parecia que não ia conseguir dar conta de tudo sozinho na escola… ele definitivamente precisava dos seus dois melhores amigos.

    - Sério?! Eu ainda não provei…

    Dito isso, ele foi experimentar a comida que Titor havia lhe indicado e logo estava com a boca aperta, os olhos lacrimejando e se jogando sobre a mesa para uma jarra de suco de abóbora gelado que estava perto, bebendo-o direto da jarra. Quase sujou o seu uniforme fazendo isso.
    Titor riu muito com a peça pregada.

    - Não teve graça, Titor! - dizia o menino, enquanto limpava a boca cheia de suco de abóbora.

    Anne se adiantou e contou o que descobriu, e Miluda confirmou todas as informações comentando como se sentiu perdida durante o primeiro ano.

    - O Frei sempre nos ajudou muito, indicando o caminho das aulas quando nos perdíamos. E a Professora Sprout sempre foi ótima com todos, ela é a diretora da nossa casa…

    E os três conversaram sobre as expectativas de terem aulas juntos até que ouviram o tilintar de um cálice na mesa dos professores e todo o salão ficar em silêncio novamente.

    - Rápido, voltem para as suas mesas… O Diretor vai falar agora e depois serão levados para os salões comunais de vocês. Não se percam!

    Deu um abraço rápido em Titor e Anne, depois cada um sentou-se em sua mesa novamente. Anne com a Grifinória e Titor ao lado de Owen.

    “Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Prof. Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.
    -Hum… só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês.
    “Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns de nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.

    (…)
    - O Sr. Filch, o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos de aulas.
    “Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar a Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido à todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.



    > Retirado da Obra de J.K. Rowling, Harry Potter e a Pedra Filosofal.


    Nesse instante houve um pigarro em um dos cantos da mesa, o diretor olhou para a direção e encontrou lá uma mulher com vestes tipicamente bruxas, nas cores negra e púrpura. Ela tinha um ar sério e parecia que não perdia nenhum movimento de ninguém.

    - Ah sim, me desculpe Srta. Wood. Mais um aviso à todos. Este ano teremos na nossa escola, alguns representantes do Ministério da Magia conosco, por razões de segurança.

    Após uma pausa para se certificar que não havia esquecido de mais nada, ele continuou:

    “ - E agora antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! - exclamou Dumbledore. (…)
    Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

    - Cada um escolha sua música preferida – convidou Dumbledore -,e lá vamos nós!
    E a escola entoou em altos brados:

    Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts,
    Nos ensine algo por favor,
    Quer sejamos velhos e calvos
    Quer moços de pernas raladas,
    Temos as cabeças precisadas
    De ideias interessantes
    Pois estão ocas e cheias de ar,
    Moscas mortas e fios de cotão.
    Nos ensine o que vale a pena
    Faça lembrar o que já esquecemos
    Faça o melhor, faremos o resto,
    Estudaremos até o cérebro se desmanchar.



    > Trecho retirado da Obra de J.K. Rowling, Harry Potter e a Pedra Filosofal.


    Depois disso todos os alunos das mesas se levantaram e começou o burburinho costumeiro de uma movimentação de muitos estudantes ao mesmo tempo.
    Na mesa da Corvinal, os alunos seguiram os Monitores Elizabeth Green e Mark Helch até os seus salões comunais.
    Na mesa da Sonserina, os alunos seguiram os Monitores Benjamin Wells e Anastácia Bolton até os salões comunais.

    As outras duas mesas fizeram o mesmo com os seus monitores.
    Luxi
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    Mensagem por Luxi Qui 6 Out 2016 - 22:00

    Ao ouvir os primeiros murmúrios, Holly congelou e se arrependeu completamente de ter saído do local, mas muito foi sua surpresa ao ver que a vítima era o rapaz que ela também achara estranho com seus olhos peculiares. O que ele tinha feito!?
    Céus, aquela casa seria um inferno o ano todo!?
    Agradeceu ao monitor em voz baixa e voltou para seu banquinho solitário. Agora bem que gostaria de entender o que estava acontecendo. Tinha medo de ter sido a causa por aquele garoto ter sido atormentado... mas parecia improvável. Finalmente experimentou o suco de abóbara e doces que Eireann tão animadamente tinha sugerido. Esperava que ela não a achasse completamente estranha, mas como poderia culpá-la? Saiu correndo na primeira oportunidade real de conversa amistosa. Suspirou. Queria ir para casa, fato que a fez depositar o bolinho mordido na mesa. Será que era certo se divertir ali enquanto os pais viviam daquela forma? Respirou fundo. Madame Purrfan não estava lá para falar algo bobo e distraí-la, então ela tinha que cuidar desses pensamentos sozinha. Como era irritante. Sentia-se arrependida de não ter feito amizade com as pessoas que a menina ruiva começou a juntar ali, para ela, tão facilmente...
    Agora nunca teria a coragem de ir falar com ela sem um motivo. Muito menos com gente como o garoto Félix, que mal trocara duas palavras.

    Recolheu sua curiosidade e voltou a comer seu bolinho, sentindo um misto de coisas que eram difíceis para uma menina de 11 anos entender. Ficou ali, virada de costas para outras mesmas e torcendo para se tornar invisível, enquanto ouvia a conversa dos outros. Era estranho, mas tinha um certo prazer de saber coisas dos outros e conversar com eles mentalmente, mesmo sem participar de fato da conversa.

    Depois, a comida desapareceu e ela desejou saber fazer aquilo para organizar o próprio quarto no passado.

    Então era proibido entrar na floresta... bem, ela não estava exatamente ansiosa para ir até lá, mas que tipo de coisa mágica havia ali? Não podia deixar de ter um pouco de curiosidade e sua alma sentia-se desafiada, bem lá no fundo. Não gostava de receber ordens. Por que não podia ir até lá? Não descobriria tão cedo, no entanto... não iria até aquele local sozinha.

    "O que eles estão fazendo?", perguntou a garota ao ver a imagem de uma notícia sobre um famoso time de quadribol
    "É quadribol, querida", respondeu Madame Purrfan muito animada. "Nunca tive muito jeito com a vassoura, mas eu sempre torci bastante. Meu marido uma vez tentou me impressionar na escola, mas acabou levando uma suspensão. Você não vai acreditar, ele..."
    Mas ela não ouviu o restante, apenas imaginou que coisa horrível deveria ser fazer esporte em cima de uma vassoura.


    Nunca contou a ela sobre seu medo. Não que tivesse precisado, já que passou a viagem toda para a casa dela olhando para baixo e se segurando no banco. É claro que a madrinha tinha achado que ela estava apenas triste ou chocada e tagarelou todo o trajeto. Pelo menos não era nada obrigatório, não é mesmo? Suspirou, aliviada.

    Falando nisso, havia alguém do Ministério com eles. Holly não entendia nada sobre o que eles faziam, mas sabia que era algo com regras parecido com o pai fazia no mundo dos trouxas. Sempre achou o pai meio pomposo quando falava um monte de palavra estranha por causa do trabalho e era imponente com aqueles ternos... pessoas do Ministério então deveriam ser meio que assim, cheias de respeito, imaginava. Pensando bem, foram eles que fizeram aquilo com seu pai, "para o bem dele", tinha dito a madrinha. Realmente, eles eram muito assustadores.

    Por fim, levantou-se com os demais e fingiu cantar, abrindo e fechando a boca e olhando para os lados. Era uma tentativa infantil de se misturar a todos sem saber a letra.

    Aí, estava na hora de seguir o monitor e, por sorte, um deles ela já tinha conhecido, o que tornou o processo menos traumático.

    Procurou seu amigo Leon, apenas para saber o que ele estava fazendo, e depois se aproximou do monitor, perto de quem se sentiria mais segura.
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    Mensagem por Shmul Seg 10 Out 2016 - 9:43

    Bartho estava empanturrado com toda aquela comida. Apesar de não ter se esforçado muito em fazer novas amizades ele acreditava que até o momento estava correndo tudo bem para um primeiro dia.

    Quando o diretor pediu a palavra, ele aguçou a audição e procurou refletir sobre os avisos:

    “Floresta Proibida? Parece emocionante, mas não tenho nenhum motivo para ir até lá” – pensava – “Não conheço nenhuma magia, ainda. Esse Sr. Filch parece um chato, além de ter uma cara medonha. Talvez dar de cara com esse zelador a noite nos corredores daqui deve ser mais assustador do que essa tal Floresta Proibida.” – riu sozinho.

    Quando Dumbledore mencionou “quadribol” o cenho do garoto se encheu de animo – “Preciso falar o mais rápido possível com essa tal de Madame Hooch. Vou conseguir uma vaga no time de quadribol. Ah se vou!’ – pensava positivo.

    O aviso sobre os corredores do terceiro andar o encheram de curiosidade – “O que será que tem lá? Como pode existir um lugar numa escola onde alunos podem morrer? Que estranho!”

    Bartholomew sabia que seu pai tinha alguma coisa a ver com o Ministério da Magia, mas não entendia dessas coisas e não deu muita importancia.

    Achou a musica engraçada, mas não cantou, pois não sabia a letra. Também não ficou mexendo a boca tentando adivinhar a letra.

    Após a musica ele seguiu em silencio o fluxo de alunos que acompanhavam os monitores até seus salões comunais.
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    Mensagem por shamps Qui 13 Out 2016 - 23:48

    Eram muitas sensações para um único dia e Eireann transbordava de felicidade, ainda mais por fazer tantos amigos. Quando Titor puxou conversa ela respondeu de pronto e não entendia a irritação do irmão, talvez fosse o fato de estar rodeado de gente. De fato não era algo muito comum na vida dos irmãos, que no máximo viam gente diferente em dia de festa.  Manteve a animação ao responder ao irmão:

    - Ora Owen, aqui há um corujal para os alunos que não tem corujas. Está no livro sobre a história de Hogwarts, aquele que li no quarto do Llew. Viu só – falava com animação – para tudo dá-se um jeito!

    A conversa prosseguia e de início ela não notou a irritação do irmão, mas sabia como ele ficava quando irritado e ele estava demonstrando os sintomas. Ela havia prometido a si mesma que nada estragaria esse dia maravilhoso e assim o fez e em vez de ficar chateada com Owen, ela preferiu sorrir.

    - Mas Owen, até onde eu sei não é proibido ir até as outras mesas e eu não fui a única – mas ele não demonstrava bom humor – nossa irmão, por que está tão rabugento? É nosso primeiro dia de aula, é para você estar saltitando de felicidade. Eu estou - e era verdade, estava estampado em seus olhos azuis.

    A menina acenou para Titor quando ele se retirou da mesa.

    - Oh, fique à vontade, John Titor.

    Felix também se aproximou da mesa e Erin sorria enquanto ele conversava com seu irmão.

    - Pode ficar tranquilo Felix, você é bem vindo aqui sim... ao menos de minha parte – ele falou do céu do refeitório e ela concordou – é mesmo uma magia maravilhosa essa que colocaram no teto. Um dia espero aprender e decorar meu quarto. Pensem só que legal seria isso!

    O jantar prosseguia já com as sobremesas à mesa e o professor passava mais recados. A ruivinha prestou bastante atenção em cada palavra dita por ele e mentalizava em sequência: não ir à floresta, não fazer magia nos corredores, testes para quadribol com madame Hooch e não ir para o terceiro andar. Ufa! Nada com que se preocupar, não planejava fazer nada daquelas coisas.
    O professor prosseguia seu discurso e ela olhou com curiosidade para a mulher do ministério e ficou feliz por saber que tinha uma colega de trabalho de seus pais por ali e passou a se sentir mais segura.

    - Que legal Owen, ela deve conhecer nossos pais – sorriu e logo começou a cantar o hino da escola. Claro que só lembrava-se de alguns trechos, mas se esforçou mesmo assim na canção.

    Então o jantar chegara ao fim e era hora de seguir para o salão comunal da Corvinal, estava ansiosa por conhecer o lugar, deveria ser lindo assim como Rowena era. Sabia que meninos e meninas dormiam em alas separadas e sentiu um leve aperto em se afastar do irmão, mas sabia que ele estaria logo ao lado para apoia-la no que fosse preciso, pois estavam na mesma casa e isso bastava.

    - Acabou tão rápido! – por fim disse – acho que devo seguir nossa monitora Elizabeth. Você vai ficar bem, meu irmão? – abraçou Owen .

    Seguiu entre as crianças de sua casa, sempre mantendo o bom humor e conversando com quem estivesse disposto a manter um conversa agradável como Luna, Elliot e Titor. Também acenou de longe para Bartholomew e Felix, amigos que tinha feito na Sonserina. Para Holly só olhou rapidamente, mais por curiosidade, já que não queria se indispor com a garota.
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    Mensagem por Whatever Sex 14 Out 2016 - 20:39

    Felix continuou a conversa fiada com os corvinos até que o diretor retornou a falar. Testes de quadribol, a floresta da propriedade que é proibida, o corredor do terceiro andar do lado direito, representantes do Ministério da Magia, isso foi tudo que Felix ouviu do discurso do diretor, o hino de hogwarts, o qual Felix nem mesmo tentou cantar, menções a nomes, e quaisquer outros detalhes passaram completamente despercebidos, Owen continuava com uma cara emburrada, e felizmente Erin tinha sido gentil e não havia lhe expulsado dali, teria sido um tanto embaraçoso e ele se sentia feliz por saber que tinha amigos.

    Ele pensou em fazer os testes o mais cedo possível, nunca fora muito atlético, mas era ágil e tinha bons olhos, fazer parte do time de quadribol significava que conheceria outras pessoas e teria algo divertido para usar o seu tempo, ambas coisas boas, os outros três avisos despertaram a curiosidade do menino, não iria se arriscar com o corredor do terceiro andar, afinal, uma morte dolorosa era um argumento bem convincente, a floresta por outro lado, lhe atraia, sempre gostara um tanto da natureza, e se outros alunos ja tinham ido lá e saído sem grandes complicações ela não poderia ser assim tão perigosa, finalmente, os representantes do ministério, Felix não tinha a mínima ideia de porque estavam ali, supostamente ninguém sabia sobre os eventos de seu passado exceto por Isaac e provavelmente algum outro Auror de confiança, se essas informações tivessem chegado ao ministério ele provavelmente teria problemas, eles não estavam ali por causa dele, era por outra pessoa, talvez nem mesmo fosse um aluno.

    Após terminado o discurso, Felix seguiu seu monitor junto com os outros alunos, ainda envolto em pensamentos e sonhos diurnos, sonhos bons, se aproximou de Barto, que andava em silencio e fez conversa pequena com ele enquanto caminhava, viu a menina chamada Holly próxima a um monitor, e não viu em meio a massa de alunos o menino estranho, chamado Leon.

    Quando Erin lhe acenou tchau ele respondeu com outro aceno, e lhe falou em voz alta (afinal ela estava um tanto longe, junto dos outros corvinos) e em um tom amigável, cuidando para não exagerar:

    "Se cuide!!! Nos falamos depois!"

    Após isso se despediu de Barto e se afastou, queria ficar sozinho com sua própria cabeça, e lentamente seguiu seu caminho até onde o monitor o estava levando.
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    Mensagem por hitoshura Sex 14 Out 2016 - 22:08

    John Titor Nostradamus



    Ainda na mesa da Cornival, a mente de John finalmente entrava em sincronia com os acontecimentos e ele notava que Erin havia respondido sua pergunta, ele respondia brevemente:


    Salão Principal - Página 4 Tokens_7_zps7yobmzqf

    -- Oh, do que eu gosto? Eu gosto de desenhos, de assistir jogos de quadribol e de colecionar figurinhas, especialmente as de bruxo! Se algum de vocês tiver Mirabella Plunkett ou Paracelsus eu troco! *Dizia com um sorriso* -- Conversamos mais quando eu voltar? Até mais.
    Agora na mesa da Sonserina, Titor olhava para seu irmão mais velho com uma clara expressão cujo irmão mais velho conhecia muito bem como de "isso vai ter volta", ele provavelmente iria ignorar uma visão para deixar algo ruim acontecer com ele, ou pior, piorar as circunstâncias por trás do evento para tornar a desgraça maior ainda. Levitz ia aprender a não igorá-lo, eventualmente...

    Na mesa da Grifinória com Anne, a mesma tentava convencê-lo que estarem separados era uma coisa boa, mas na sua cabeça era um cenário apocalíptico que terminaria em tragédias gregas de grandes proporções, sim, seus pensamentos podiam ser bem dramáticos ás vezes, mas saber que teria aula de vez em quando com os mesmos o tranquilizou.


    Salão Principal - Página 4 Tokens_1_zpsvxavhas3

    -- Certo, aqui é o refeitório também, então agente se junta para ver que aulas vamos ter em comum... *Coçava o queixo*
    Agora na mesa da Lufa-Lufa, John ficava levemente invejoso do fantasma dos mesmos ser tão legal e divertido, ele até estava ajudando os novatos! Onde estava o fantasma da Cornival para começo de história? Deve ter passado batido. Quando Robert caía na sua pegadinha, o mesmo se acabava de rir.


    Salão Principal - Página 4 Token_HP2_zpsk9p5jejr

    -- Hahahahahahahah... Você tinha que ver sua cara, se fosse um dragão tinha soltado fogo. *Dizia com seu tom infantil e brincalhão*
    E então ele se notava voltando para sua mesa depois de se despedir dos seus amigos e deixar Anne na Grifinória. Quer dizer que a floresta proibida era proibida? Ooooh, o nome fazia todo o sentido, mas ele decidiu que não seria sensato compartilhar essa descoberta com as pessoas próximas dele. Quadribol ele sabia que não era bom, já tentara algumas vezes e no máximo conseguiu ossos quebrados e pessoas caçoando da sua cara, não era como se ele soubesse voar para começo de história...

    Quando Dumbledore fitava uma senhora chamada Wood, John fitava a mesma curioso se perguntando se ela era amiga ou conhecida de seus pais. Razões de segurança? Se perguntava que tipo de razão era aquela. Em seguida viria a música, ele não sabia cantar então ficou na dele observando a letra... Seu cérebro ia se desmanchar? Que perigoso, concluiu que se o de seu irmão o fizesse poderia ser algo bom.

    Seguindo os monitores, John fitava os colegas que estavam sentados perto dele outra vez:


    Salão Principal - Página 4 Token_HP3_zpsnvaat7jz

    -- Aquela história do cérebro desmanchar era exageiro, né? *Dizia fitando Erin*
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    Mensagem por Thalion Ter 18 Out 2016 - 14:14

    Elliot passou o resto da noite de cabeça baixa, comia o quanto podia, mas já estava desgastado, toda aquela gente estava afetando o garoto, que não tinha costume de frequentar ambientes assim, sentindo-se cada vez mais cansado, perguntando se ainda demoraria para irem para o salão comunal.

    Sempre de cabeça baixa e pensativo Elliot apenas ouvia as conversas que ouvia próximo a ele, sem interagir com mais ninguém, talvez amanhã ele tentasse fazer amigos, ou talvez fez o que não devia conversando tanto com a Eireann, talvez fosse cedo demais pra conversar tanto com alguém, talvez fazer amigos não fosse uma boa ideia, o pensamento de que não deveria ter incomodado tanto a garota ficou por um bom tempo em sua cabeça.

    "Colecionar figurinhas? Parece interessante, talvez eu devesse tentar começar, talvez perguntar para ele sobre essas cartas" pensou Elliot ao ver Titor falando sobre o que gostava de fazer, mas o garoto saiu antes dele criar coragem de falar algo.

    Após estar completamente desgastado, ele ouve o diretor dando suas palavras finais, finalmente encerrariam aquilo, o garoto ia precisar de um longo periodo de sono para se recuperar. Das palavras do diretor, Elliot não se preocupou com muita coisa, não gostava nem de florestas normais, imagina florestas proibidas, e certamente não era apto a esportes, então quadribol estava fora de questão.

    Durante o hino, Elliot nem tentou abrir a boca, apenas ouviu de cabeça baixa, e depois disso todos se levantaram, causando uma movimentação que era desconfortável para Elliot, esperou a maioria estar em seus lugares para se levantar, não queria sair as pressas no meio de toda a agitação. Ele seguiu o monitor da Corvinal e devido ao cansaço procurou não falar muito, já estava muito cansado para conversar.
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    Mensagem por Jezreel Qua 19 Out 2016 - 20:32


    - Ora Owen, aqui há um corujal para os alunos que não tem corujas. Está no livro sobre a história de Hogwarts, aquele que li no quarto do Llew. Viu só para tudo dá-se um jeito!

    Owen dá de ombros.

    - É, talvez isso tenha me passado em branco.

    Owen olha para frente a fim de evitar contato ocular com sua irmã.


    - Mas Owen, até onde eu sei não é proibido ir até as outras mesas e eu não fui a única – mas ele não demonstrava bom humor – nossa irmão, por que está tão rabugento? É nosso primeiro dia de aula, é para você estar saltitando de felicidade. Eu estou.

    - Bom, eu não te proibi de nada, certo? Pode continuar saltidando de felicidade, quero ver quando alguma coisa acontecer com você, se você vai vir chorando me pedindo ajuda!

    Tomou seu último gole de suco. E ignorou as palavras que sua irmã pronunciava para o seu novo amigo.
    O jovem O'Byrne passou a focar no discurso sobre o que fazer e não fazer. Sabia que aquilo era importante e levaria até o final da escola aquelas palavras.

    - Que legal Owen, ela deve conhecer nossos pais.

    Por meio minuto Owen havia esquecido tudo o que tinha acontecido e olhou para sua irmã e quando havia lembrado, fez um meio sorriso e acenando com a cabeça.

    - É, provavelmente.

    Owen não sabia se aquilo era bom ou ruim. Por hora, estava feliz por não ser uma necessidade descobrir se sim ou não.

    Ao fim do jantar, Owen abraçou sua irmã respondendo que ele que deveria fazer aquela pergunta para ele. Owen por fim demonstrava algo humano em meio a tanta pedra em si, mas não era por mal. Ele só se preocupava demais com sua irmã e quase nunca ficou tão solto assim. Talvez, o tempo o fizesse mudar suas atitudes.

    Owen seguiu Mark em silêncio. Não queria chamar atenção nenhuma. Estava curioso para saber como era seu salão comunal junto com uma dorzinha no peito de saber que ficaria separado de sua irmã, mas logo se confortava sabendo que no próximo dia estariam juntos novamente.
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    Mensagem por Aythusa Qui 20 Out 2016 - 2:31

    Todos os estudantes refletiam os últimos avisos que Dumbledore dera, muitos fazendo perguntas silenciosas enquanto outros alunos comentavam em sussurros o que o diretor dissera. Uma coisa era certa, todos os estudantes, inclusive os mas velhos, se questionavam sobre o terceiro andar estar proibido e sobre a presença de uma figura do Ministério da Magia... Os novatos perceberam que aquele fato não parecia ser comum em Hogwarts.

    Holly estava imersa em seus pensamentos. Inquieta com a curiosidade sobre a Floresta Proibida e assustada com a possibilidade de realmente haver jogos de quadribol na escola. Era óbvio que ela sabia disso, afinal sua madrinha havia lhe contado, mas só o fato de se imaginar voando em uma vassoura... ou mesmo assistindo à um jogo que acontecia a vários metros acima do solo era apavorante para a jovem... Ela engoliu um doce e procurou empurrar para o fundo de seu estômago aqueles pensamentos.
    Além da floresta e do quadribol, Pluemer estava divagando sobre os membros do Ministério que haviam "ajudado" o seu pai durante aquele verão... mas não quis pensar muito no motivo da participação deles em Hogwarts, mesmo quando notara que os alunos mais velhos encaravam a mulher um tanto incomodados com sua presença ali.

    Antes dela seguir o caminho para as masmorras, ela procurou Leon com o olhar e o encontrou bem ao final da fila dos estudantes. Ele ficara um longo tempo encarando a moça do ministério da magia e só depois os acompanhou. Ela também notou que ele pegara vários bolos de caldeirão e doces pequenos e os guardara nos bolsos das vestes...
    Ele seguiu calado sem falar com ninguém... curiosamente nenhum aluno parecia querer ficar muito tempo perto dele, fazendo com que ele se destacasse sempre sozinho no meio dos alunos que seguiam os monitores.

    Bartholomew também se mostrou curioso quanto ao terceiro andar e sobre a floresta da escola, mas não se deteve pensando muito nisso. Estava, ao contrário de Holly, muito empolgado com o quadribol. Talvez ele quisesse tentar burlar as regras da escola logo no começo do ano letivo...

    Mas ele não era o único que pensava dessa forma com o quadribol. Felix também se interessara em participar dos testes e as regras não pareceram argumento suficientemente forte para impedir que ele tentasse...ao contrário da proibição do terceiro andar. Passou algum tempo pensando sobre a floresta proibida, no entanto foi a representante do Ministério quem lhe chamara mais atenção.
    Pensou em Isaac, nos seus pais, no seu passado... Será que alguém sabia sobre ele? Será que descobriram alguma coisa? Até onde podia confiar em Isaac? E se ele havia confiado o segredo de Felix à alguém que não devia? Tentou fortemente afastar esses pensamentos, justificando que poderiam estar lá por outra pessoa, ou um professor... ou qualquer outra coisa que não se referisse à ele....
    Esse pensamento lhe deu um pouco de consolo.

    E assim os sonserinos seguiram para as masmorras, indo para o seu Salão Comunal.

    Continuação dos Sonserinos...:

    Na mesa da Corvinal os alunos mergulhavam em seus próprios pensamentos também. Mas nenhum deles pareceu se demorar muito nos recados do diretor.
    Eireann fizera notas mentais sobre tudo o que o diretor dizia e ficou curiosa com relação à Wood... Queria saber se ela conhecia os seus pais e compartilhou sua curiosidade com o irmão que não perdeu muito tempo pensando nisso. Ele era prático. Simplesmente não havia necessidade de perder tempo pensando em quem poderia ou não conhecer os seus pais... O mesmo aconteceu sobre os outros recados.
    Ele respondeu Eireann, que estava animada conversando com outras pessoas - entre elas Elliot e Titor que havia lhe perguntado sobre o cérebro desmanchar -, abraçou a irmã fraternalmente e depois seguiu o caminho calado, atento aos monitores.

    Eireann, antes de desaparecer pelo caminho que tinha que seguir para o seu salão comunal, olhou para os novos amigos - ou quase - da Sonserina. Viu Holly junto com o monitor deles, cabisbaixa e aparentemente querendo desaparecer. Talvez fosse muito tímida ou estava chateada por causa de alguma outra brincadeira que fizeram com ela depois. Viu Bartholomew seguir o seu caminho seguido de Felix, o qual se despediu animada pouco tempo depois.
    Obviameente Erin ansiava voltar a falar com seus novos amigos da outra casa.

    John Titor definitivamente descartara o quadribol. Simplesmente reconhecia que seu talento podia estar em outra coisa que não envolvia voar em vassouras para enfiar bolas em aros. Perdeu uns minutos pensando na Floresta que o diretor mencionara e, depois, pensou mais um bom tempo sobre a mulher do ministério. Sequer pensou sobre o corredor no terceiro andar... aparentemente a informação fora bastante clara: fique longe. Não precisava pensar nisso.

    Haviam outras coisas em que pensar... Afinal, tinha que tramar uma vingança contra seu irmão e estava preocupado em saber quanto tempo teria para passar com seus amigos que ficaram nas outras casas. Caminhava perto de Eireann enquanto seguiam os monitores, vez ou outra comentando algo com a menina, outras ansioso demais com os pensamentos.

    Já Elliot passou o resto do tempo cansado demais para conversar ou sequer pensar sobre as palavras do diretor. Queria logo uma cama, queria descansar e, talvez, desaparecer no meio de tanta gente. Será que todo o tempo em Hogwarts seria assim? Com várias pessoas sempre em volta dele? Esperava sinceramente que não... afinal era exaustivo ser esforçar tanto para falar com alguém, sem falar nos esforços que faria nas aulas e nos deveres de casa.
    Apenas seguiu o seu caminho junto dos monitores. Caminhou perto de Erin, embora não mantivesse conversa nenhuma com ela. Apenas queria ser educado e achoou que sumir de perto dela poderia significar que ele estivesse desgostoso com alguma atitude dela... E preferiu evitar pensamentos errados.

    Apenas seguiu junto com os outros corvinos, cabisbaixo e cansado ouvindo as orientações dos monitores.

    Continuação dos Corvinos...:
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    Mensagem por Aythusa Sex 7 Abr 2017 - 0:23

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres


    Holly, Elliot e Eirean estavam no salão principal. Erin conversava com seu irmão e seus colegas animada, otimista de que a próxima aula seria muito mais divertida do que a de poções.
    O próximo horário de suas aulas seria Herbologia com a Sonserina.

    Holly e Eirean ficaram encarando a mesa dos professores, observando os que estavam lá e tentando descobrir o perfil deles. Erin queria ver se mais algum professor era tão cruel quanto o professor Snape de Poções, enquanto Holly olhava pensando em qual outra matéria se daria tão bem logo de cara. Teria sido apenas “sorte” ou ela realmente tinha um dom para magia?

    Enquanto pensavam em como seria o resto do dia de aula, ouviram os ruídos dos outros alunos retornando de suas aulas e novamente o salão ia se enchendo de alunos em suas mesas, assim como os professores também iam se juntando na mesa sob o palanque mais elevado do salão. Porém Dumbledore não estava lá.

    Logo ouviam-se o bater de asas lá fora, ao alto. E alguns pios de corujas anunciavam a chegada dos correios naquela manhã.

    Elliot recebeu as cartas de seus pais:

    Carta Elliot:

    Meloso como sempre. Elliot sabia como eram seus pais, normais e previsíveis.
    Além da carta de seus pais a coruja trouxe um exemplar do Profeta Diário.

    Eireann e Owen também receberam suas cartas.
    Assim que a coruja de sua casa pousou graciosamente na mesa da corvinal, estendeu uma pata para Owen, que retirou o embrulho com o seu nome, e fez o mesmo movimento para Eireann que pegou sua carta com o lenço, para não encostar na poeira da viagem.
    Precisou resistir à tentação de não alisar as penas da coruja, pois sabia que Coult era uma coruja arisca que não gostava muito de carinhos.

    Antes da ave voar para as outras mesas, deixou um exemplar do Profeta Diário para os gêmeos lerem juntos.

    Eireann prendeu a carta que escrevera na noite anterior para seus pais na pata da coruja e a viu voando.

    Carta Erin : Mamãe:

    Não era uma carta carinhosa, mas Eireann não esperava muito de sua mãe e seu pai. Sabia o quanto eram ocupados e obcecados pelo sucesso do irmão mais velho deles.

    Mesmo assim, havia um outro pergaminho, desta vez de Agnis, a governanta deles. Ela abriu animada a carta.

    Carta Erin : Agnis:

    Owen parece ter recebido uma carta de Agnis também.

    Logo o almoço seria servido e eles voltariam para as aulas.

    ~*~

    Holly sentou-se na sua mesa novamente afastada do grupinho dos alunos repugnantes da sonserina. Ela marcava um por um, afinal queria saber quem eram os que sacaneavam com os membros das outras casas. Não era uma tarefa difícil isso, afinal Malfoy sempre estava entre eles, ou rindo junto com os mais velhos.

    Sentou-se de frente para as outras mesas, sem pensar que realmente fazia isso. Acabou podendo observar os alunos, como os gêmeos impecavelmente ruivos da outra mesa, Harry com outros 2 grifinos que já pareciam amigos. Observou a mesa dos lufanos e reconheceu os alunos maltratados há pouco tempo na aula pelos sonserinos… Será que sua madrinha havia passado por isso também?

    Procurou as outras pessoas pela mesa da sonserina… Quais eram mesmo os seus nomes? Lembrava do Bartholomew, afinal havia sido seu colega na aula anterior. Ele não havia conseguido fazer o feitiço e tinha muitas tarefas extras para a próxima aula. Havia também Felix, o menino que havia falado com o diretor e tentado conversar com algumas pessoas. E Leon, claro. O “menino da bala”. Ele havia desaparecido depois da aula… A jovem ficou pensando onde ele poderia estar… tentou procurá-lo com o olhar tímido depois da aula, mas ele havia sumido, saído muito rápido.

    Suspirou. Podia ver que Eireann, a menina ruiva toda perfeita, fazia amizade muito rapidamente do outro lado do salão comunal. Aliás… Era o que parecia estar acontecendo naquele exato momento.

    Quando o correio chegou ela correu pegar sua pena e um papel para escrever para sua madrinha. A coruja pousou um pouco sem elegância na mesa, e pareceu inquieta esperando Holly terminar sua carta. Alguns alunos observavam Holly e folheavam o Profeta Diário talvez procurando algo sobre os Pluemer.
    Ao final, ela pegou a carta e o jornal da coruja, enrolou sua pequena carta na perna dela, acariciou as penas e a deixou partir.

    Carta Holly:

    ~*~

    Tristan havia saído da sala de poção desnorteado assim como os outros alunos da sua casa. Sua poção não ficou tão boa quanto à de Elliot e Erin, mas pelo menos o Professor Snape não o fez beber sua própria poção, como fizera com outros estudantes. Aquilo parecia perigoso e ele não confiava em sua própria poção para ingeri-la.

    O Corvino havia sentado ao lado dos gêmeos, perto de Eireann. Elliot estava sentada na frente de sua amiga, lendo a carta que seus pais mandaram. Trevor não recebeu carta… Ficou se perguntando como faria para seus pais trouxas enviarem cartas até ele. Talvez ele devesse perguntar para um dos professores e enviar uma coruja para ensiná-los.

    Aquilo tudo parecia muito estranho e surreal para Trevor. Havia pouco mais de um mês e ele era apenas mais um garoto normal, curioso, que fazia coisas estranhas acontecerem: como uma de suas invenções com luzes de natal começar a piscar quando uma menina bonita de sua escola chegou muito perto dele. E o projeto não estava ligado na tomada. Mas eram coisas que ele nunca foi capaz de associar à magia…
    Porém era lá que ele estava, em uma escola de Magia de verdade! Com uma varinha no bolso e acabara de fazer um poção com um professor que parecia ter saído de um conto de terror.

    Bem, Hogwarts parecia incrível, assustadora e… Bem, como classificar uma escola que tem fantasmas na mesa enquanto os alunos almoçam?

    ~*~


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    Mensagem por Luxi Sex 7 Abr 2017 - 8:33

    A garota gostou muito de receber alguma notícia do mundo de fora. Estava se sentindo tão sozinha naquele castelo gigantesco...
    Não se reconhecia em ninguém ali e a distância entre uma mesa e outra parecia infinita. Devorou a carta, mas ficou um pouco triste. Queria notícias da mãe, imaginando que sua vinda para Hogwarts mudaria todos os outros aspectos ruins da vida. Não tinha mudado...
    Tinha também a parte sobre não se envolver em confusões... era melhor não falar nada para a madrinha sobre o tormento que os sonserinos estavam dando. Estava disposta a mentir em seus relatos.
    Ao menos, alguém estava preocupado com ela e mandando doces no dia seguinte. Sabia que ela cozinhava maravilhosamente bem. Será que era boa em poções na época da escola?

    " Querida Madrinha,

    Estou bem. Hogwarts é bonita. Fui bem na aula de transfiguração.
    Aprendi a fazer aparecer um objeto.
    Estou feliz pelos biscoitos. Você cozinha muito bem."

    Ela ficou parada olhando aquelas linhas e sentiu uma aperto no peito. Queria falar quanto o Malfoy era um maldito, mas não podia colocar mais preocupação na cabeça da melhor amiga de sua mãe. Já devia ser difícil o bastante ter que ficar cuidando dela...
    Queria muito perguntar sobre sua mãe na carta. Tanto, que seus olhos encheram de lágrimas. Mordeu o lábio. Era um tanto egoísta fazer isso, não?

    Então ela encerrou:

    "Estou cuidando bem da corujinha. Ela é uma ótima companhia.

    Beijos

    Holly"

    Sorriu de leve para a coruja, fazendo um carinho em sua cabeça antes de mandar a carta de volta.
    Queria logo ir para outras aulas, não gostava daquele ambiente em que todos estavam livres para ficar olhando para ela. Por isso, ela não demoraria a comer e imediatamente se dirigiria à próxima aula.

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    Mensagem por shamps Dom 9 Abr 2017 - 15:24

    O clima pesado da aula de poções tinha ficado para trás, lá nos corredores das masmorras, agora a alegria voltava a colorir o rosto da pequena ruiva que conversava alegremente com seus colegas. Rumou para o salão principal para acertar alguns detalhes antes de seguir para a aula de herbologia e para ver outros alunos também. Um desses detalhes eram as cartas e jornais matinais que as corujas traziam, e ela sabia que receberia a sua.
    Avistou a coruja da família O’Byrn, o elegante e arisco Coult, que ela arriscava dizer ser a mais elegante das corujas que pousavam ali.

    - Ah, como vai Coult – saudou a bela coruja com animação – hummmm... vejamos o que temos aqui. Profeta Diário – colocou de lado e se alegrou com as cartas – e cartas. Que maravilha! Uma é da mamãe e do papai e outra é da Agnis – foi essa a que deixou a menina mais ansiosa para ler – aqui, essa é a carta para mamãe e espere mais um pouquinho porque vou responder essa linda cartinha da Agnis – ofereceu um petisco para coruja ficar tranquila e ocupada enquanto escrevia para sua babá.

    Carta para Agnis:

    Escreveu para o irmão também.

    Carta para Llew:

    Depois de escrever e dispensar a coruja, ela leu o jornal e ficou intrigada com a notícia.

    - Olha Owen... invadiram o Gringotes – compartilhava o impresso com seu irmão – o papai sempre disse que esse banco é inviolável. O que será que queriam lá? Aqui diz que não levaram dinheiro... – ficou pensativa – o que você acha Elliot? – queria saber a opinião do amigo e de qualquer outro ali perto, como Titor, Tristan e os garotos da Sonserina com quem tinha feito amizade como Felix e Bartholomeu.
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    Mensagem por Elda Seg 10 Abr 2017 - 19:17

    Sem saber direito para onde ir, ou o que fazer, Tristan simplesmente seguiu os demais alunos de sua Casa até o Salão Principal. Ainda pensando na aula de Poções, resolveu que teria que ler mais sobre o assunto para se sentir mais confiante em classe. Odiava se sentir perdido, por mais que ali isso parecesse uma constante. Não havia nada ao seu redor que não fosse novidade e ficava difícil se concentrar nas aulas quando até as coisas mais simples eram tão diferentes do que ele estava acostumado. Ainda não tinha se conformado que todos ao seu redor usam penas e pergaminhos para tomar notas em vez de cadernos e canetas normais…

    Já no Salão Principal, continuou seguindo seus colegas de classe e acabou sentando-se perto dos gêmeos. Antes de qualquer coisa, puxou seu caderno de anotações e listou mais algumas coisas que precisaria pesquisar em seu tempo livre. Para seu desespero, mal tinha chegado em Hogwarts e sua lista já ocupava várias páginas de seu caderno e a todo momento mais coisas novas apareciam.

    Esfregou os olhos sob os óculos, cansado. Ao seu redor, o Salão continuava a mesma insanidade de sempre com o teto imitando o céu lá fora e alunos mais velhos ao seu redor praticando os feitiços que tinham aprendido em aula. Sentados na sua frente, os gêmeos liam uma carta que haviam recebido de casa, trazida por uma coruja. Talvez fosse bom dar um sinal de vida para os pais e tentar ensiná-los como mandar uma carta via coruja.

    Nesse instante, Eireann comentou alguma coisa sobre um roubo em Gringotes, o banco dos bruxos que ele tinha conhecido brevemente na sua ida ao Beco Diagonal. Esperou até que ela terminasse de ler a notícia e então pediu o jornal para poder ler a notícia.

    - Eu posso pegar emprestado? Obrigado!

    Com o jornal nas mãos, leu rapidamente a notícia, tentando ignorar as fotos que se moviam e a curiosidade de tentar entender que tipo de mágica faria isso.

    - Alguém deu muita sorte e esvaziou o cofre antes que os ladrões chegassem! De qualquer jeito, se o banco é inviolável e mesmo assim alguém conseguiu invadir… Essa pessoa deve ser muito boa.

    Seu pensamento começou a se afastar da conversa enquanto tentava pensar que tipo de segurança um banco de bruxos deveria ter, quando lembrou de outra coisa.

    -Ah, Eireann…? - ele apontou para as corujas que traziam as cartas para os alunos - Eu preciso mandar uma carta para casa, mas não tenho uma coruja, será que a escola tem uma para emprestar?
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    Mensagem por shamps Dom 16 Abr 2017 - 19:07

    Após terminar de ler o jornal, Tristan pede, educadamente, para le-lo e Eireann empresta o folhetim, com um sorriso no rosto.

    - Claro, Tristan... aqui está - estende para ele. O garoto lê e faz um comentário pertinente sobre o fato - ah sim. Eu diria que essa pessoa está mais para louca... mas "boa" parece bom também - e balança a cabeça concordando.

    Seu colega parecia um pouco preocupado e a jovem entende o motivo dele, ele queria uma coruja.

    - Sim - ela abre um sorriso enorme - Hogwarts tem um corujal lá em cima. Alunos sem corujas costumam usar as da escola. Acho que dá tempo de irmos até lá antes da próxima aula... vamos Owen e Elliot? Eu quero tanto conhecer o corujal - olha para o irmão e o amigo - será que lá é limpo? Ah... não importa, tenho só que tomar cuidado!
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    Mensagem por Aythusa Dom 16 Abr 2017 - 19:57

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres

    Holly não estava animada. Na verdade ficou relativamente mais desapontada com a carta do que realmente feliz de ter notícias do mundo exterior. Por que sua madrinha não mencionaria sua mãe? Será que aconteceu alguma coisa? Se aconteceu ela queria saber, porém como descobrir ali de dentro?
    Havia um jeito… Mas ela teria coragem de fazer o que fosse preciso?

    Eireann escreveu as duas cartas e dispensou a coruja. Quando começou a ler a manchete do jornal Tristan se incluiu na conversa pedindo o jornal e fazendo comentários. Como Eireann sempre foi animada com novos amigos, acabaram se enturmando muito rápido.

    Elliot não estava entre eles, comeu muito rápido e falou algo sobre ir até a biblioteca. Owen já aparentava estar nervoso de novo com a irmã quando outro garoto, agora o Tristan, havia se juntado ao circulos de amigos de Erin.

    A ruiva mais animada da Corvinal então respondeu à pergunta de Tristan sobre o Corujal e prometeram que iriam para lá mais tarde, depois das aulas e antes do horário de recolher. Não demorou muito na mesa e já se levantou convidando Tristan até a mesa dos Sonserinos com ela. Ela disse que queria falar com dois amigos que havia feito na outra mesa.

    Tristan a acompanhando ou não, Erin foi deixando seu irmão emburrado na mesa dos Corvinos, lendo um livro de Poções e comendo mau humorado.

    Eireann circulou a mesa dos sonserinos chamando um pouco a atenção dos alunos das outras casas. Não pelo seu jeito, mas pelos seus longos cabelos ruivos e seus intensos olhos azuis. Até mesmo Carter Memphis, da Grifinória, desviou sua atenção da carta que recebera de seus pais para olhar a menina na mesa dos Sonserinos.


    A ruivinha acabou não encontrando seus amigos anteriores na mesa, nem Bartholomew e nem Felix, o que a deixou preocupada, por isso abordou a única pessoa que já havia tentado conversar no dia anteiror: Holly Pluemer.

    Quando se aproximaram, Tristan a reconheceu: era a filha do trouxa que havia sido preso. Isso aparecera nos jornais Trouxas dizendo que ouve um escape de gás e por isso a casa havia sido destruída. Mas se Holly estava alí… Poderia ter sido alguma consequência do mundo bruxo? Ou seria mesmo um simples vazamento de gás?

    Erin com um largo e perfeito sorriso cumprimentou Holly e lhe perguntou sobre os outros dois estudantes.


    ~*~

    Os estudantes da Grifinória havia descido das suas aulas havia pouco tempo, encontrando já os estudantes da corvinal e sonserina no Salão Comunal.
    Carter Memphis estava perto Neville Longbotton, com quem se dera muito bem na noite anterior mesmo com o incidente do sapo e por ele não parecer se adaptar muito bem na casa. Ele estava constantemente nervoso e Carter ficava por perto. Talvez não desse apoio moral ao garoto, mas sua presença por perto dele acaba sendo o suficiente para não deixar que alguns sonserinos mexessem com o garoto com piadinhas sem graça. Isso inflava o orgulho do jovem.

    Além de Neville, ele havia conversado com os Weasleys da casa, tanto os mais velhos quanto o mais novo que estava bem próximo de Potter, com quem também conversou brevemente no salão comunal.
    Também conheceu um menino estranho, Trevor Duffy, mas ele não parecia muito interessado em conversar sobre o castelo… parecia ter mais coisas na cabeça.
    Curiosamente, ele foi chamado pela Minerva Mcgonagall durante os primeiros minutos da primeira aula e sumido depois. Será que já havia sido expulso? O que será que estava acontecendo?

    O correio chegou, junto com a carta de seus pais e o Profeta Diário. Percebeu que Rony, Harry e a menina que respondeu todas as perguntas das duas aulas anteriores estavam falando de algo do jornal muito baixo, curioso desenrolou e leu a noticia.
    Nunca antes havia escutado sobre uma tentativa de roubo no Gringotes. Mas seria mesmo algo significante ao ponto de falar em sussurros durante o almoço?
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    Mensagem por shamps Seg 17 Abr 2017 - 21:12

    Muito animada, a ruiva acompanha o teto do salão principal e conclui que não daria tempo de irem até o corujal e fala com seu amigo:

    - Errr... Tristan, acho que agora não dará tempo de irmos. Me enganei... mil perdões. O corujal é um pouco longe e se formos agora nos atrasaremos para aula. – ela sorri amavelmente e toca brevemente no ombro dele – vamos depois da aula, está bem? Agora tenho que ir até lá – aponta para a mesa da Sonserina – quero dar um oi para uns amigos.

    Erin olha em volta procurando pelos amigos e se encaminha até a mesa dos sonserinos à procura deles, mas não os encontra. Apenas Holly está por lá, a garota que saiu correndo na noite anterior. Felizmente Erin não se dá por vencida e se aproxima da jovem, mesmo que não seja para conversar com ela propriamente dito. Ela passa rapidamente pela mesa dos grifinos e cumprimenta com um tchauzinho breve alguns dos ilustres alunos daquela casa. Para perto de Holly.

    - Com licença – fala gentilmente – estou procurando pelo Felix e pelo Bartholomeu... você saberia me informar onde eu os encontro? Por gentileza...

    Mesmo sabendo que a moça estava um pouco arredia, ela não deixaria de perguntar como ela está.

    - Gostou da sua primeira noite em Hogwarts? Foi divertido, não é? – e sorri.
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    Mensagem por Luxi Dom 23 Abr 2017 - 19:09

    off: fiz mal de sair do grupo, porque agora eu nao vejo quando vcs postam. hahahha
    se eu demorar mto, me marquem

    on:

    Holly não gostava muito da aproximação dos outros. Nos últimos tempos, isso significava uma das duas coisas: más notícias ou piadas.
    A menina linda ruiva não fazia nada bem para sua auto-estima. Como queria ser ela naquele momento, preocupada só com... com talvez os doces que a família perfeita lhe enviaria.
    Ergueu os olhos para ela, que estava sendo tão gentil... para procurar outras pessoas. Bem, fazia sentido. Era um motivo para procurarem por ela. Mas o que ela queria? Não tinha sido exatamente um amor de pessoa quando se conheceram. Holly também não ia querer fazer amizade consigo mesma.

    - Eles estavam na aula... - respondeu, embora fosse algo óbvio. - Eu não sei. - estava pronta para virar as costas e cuidar da própria vida, quando a ruiva decidiu falar um pouco mais. Por que será que ela continuava conversando com ela? Já tinha dado a informação que queria... - Foi... - parou para pensar um pouco. Não seria justo se dissesse que tinha sido "normal" ou qualquer coisa desanimadora. Na verdade tinha sido muito legal, embora agora estivesse sentindo que só estava ali para não incomodar a Madame Purrfay em casa. - Foi divertido. É tudo bonito, não é? - deu um pequeno sorriso de volta. Não fazia ideia de como eram os quartos da Corvinal, mas mesmo os da Sonserina sendo um pouco macabros, tinha sido bom.
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    Mensagem por shamps Dom 23 Abr 2017 - 20:13

    Como na noite anterior, a mocinha da Sonserina não estava afim de conversa e deu uma resposta curta e seca para a corvina. De qualquer forma, ela não tinha que ser gentil com a ruiva. Mesmo assim Erin não esmoreceu e agradeceu.

    - Ah, obrigada! Eu falo com eles depois então - ficou um pouco chateada, como qualquer um ficaria, por não saber onde acha-los, mas mesmo assim ficou feliz por Holly falar um pouquinho mais com ela - que bom que gostou... bom, vou deixa-la terminar seu almoço. Até mais - preferiu deixar a jovem, ela não gostava muito de conversa aparentemente. Erin não iria forçar uma conversa com alguém tão sorumbático quanto Holly. Ela a encontraria na próxima aula mesmo.
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    Mensagem por Luxi Dom 23 Abr 2017 - 20:37

    - Até... - a garota abaixou o rosto voltando para seu suco de abóbara. Pensava que deveria ter dito outra coisa para ela, mas não sabia exatamente o quê. De repente começava a pensar em dezenas de respostas melhores, como por exemplo, um simples "E você?" , mas achava que era simplesmente uma garota desinteressante. Sentiu que tinha maltratado a menina, e isso a fazia se sentir mal. Mas não conseguia conversar direito. Era muito estranha? Tinha tanta coisa na mente que não conseguia simplesmente agir normal com os outros. Assim que terminou de comer, ela se correu para a aula, mesmo que chegasse absurdamente cedo. Queria garantir um lugar.
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