Holly não estava animada. Na verdade ficou relativamente mais desapontada com a carta do que realmente feliz de ter notícias do mundo exterior. Por que sua madrinha não mencionaria sua mãe? Será que aconteceu alguma coisa? Se aconteceu ela queria saber, porém como descobrir ali de dentro?
Havia um jeito… Mas ela teria coragem de fazer o que fosse preciso?
Eireann escreveu as duas cartas e dispensou a coruja. Quando começou a ler a manchete do jornal Tristan se incluiu na conversa pedindo o jornal e fazendo comentários. Como Eireann sempre foi animada com novos amigos, acabaram se enturmando muito rápido.
Elliot não estava entre eles, comeu muito rápido e falou algo sobre ir até a biblioteca. Owen já aparentava estar nervoso de novo com a irmã quando outro garoto, agora o Tristan, havia se juntado ao circulos de amigos de Erin.
A ruiva mais animada da Corvinal então respondeu à pergunta de Tristan sobre o Corujal e prometeram que iriam para lá mais tarde, depois das aulas e antes do horário de recolher. Não demorou muito na mesa e já se levantou convidando Tristan até a mesa dos Sonserinos com ela. Ela disse que queria falar com dois amigos que havia feito na outra mesa.
Tristan a acompanhando ou não, Erin foi deixando seu irmão emburrado na mesa dos Corvinos, lendo um livro de Poções e comendo mau humorado.
Eireann circulou a mesa dos sonserinos chamando um pouco a atenção dos alunos das outras casas. Não pelo seu jeito, mas pelos seus longos cabelos ruivos e seus intensos olhos azuis. Até mesmo Carter Memphis, da Grifinória, desviou sua atenção da carta que recebera de seus pais para olhar a menina na mesa dos Sonserinos.
A ruivinha acabou não encontrando seus amigos anteriores na mesa, nem Bartholomew e nem Felix, o que a deixou preocupada, por isso abordou a única pessoa que já havia tentado conversar no dia anteiror: Holly Pluemer.
Quando se aproximaram, Tristan a reconheceu: era a filha do trouxa que havia sido preso. Isso aparecera nos jornais Trouxas dizendo que ouve um escape de gás e por isso a casa havia sido destruída. Mas se Holly estava alí… Poderia ter sido alguma consequência do mundo bruxo? Ou seria mesmo um simples vazamento de gás?
Erin com um largo e perfeito sorriso cumprimentou Holly e lhe perguntou sobre os outros dois estudantes.
Os estudantes da Grifinória havia descido das suas aulas havia pouco tempo, encontrando já os estudantes da corvinal e sonserina no Salão Comunal.
Carter Memphis estava perto Neville Longbotton, com quem se dera muito bem na noite anterior mesmo com o incidente do sapo e por ele não parecer se adaptar muito bem na casa. Ele estava constantemente nervoso e Carter ficava por perto. Talvez não desse apoio moral ao garoto, mas sua presença por perto dele acaba sendo o suficiente para não deixar que alguns sonserinos mexessem com o garoto com piadinhas sem graça. Isso inflava o orgulho do jovem.
Além de Neville, ele havia conversado com os Weasleys da casa, tanto os mais velhos quanto o mais novo que estava bem próximo de Potter, com quem também conversou brevemente no salão comunal.
Também conheceu um menino estranho, Trevor Duffy, mas ele não parecia muito interessado em conversar sobre o castelo… parecia ter mais coisas na cabeça.
Curiosamente, ele foi chamado pela Minerva Mcgonagall durante os primeiros minutos da primeira aula e sumido depois. Será que já havia sido expulso? O que será que estava acontecendo?
O correio chegou, junto com a carta de seus pais e o Profeta Diário. Percebeu que Rony, Harry e a menina que respondeu todas as perguntas das duas aulas anteriores estavam falando de algo do jornal muito baixo, curioso desenrolou e leu a noticia.
Nunca antes havia escutado sobre uma tentativa de roubo no Gringotes. Mas seria mesmo algo significante ao ponto de falar em sussurros durante o almoço?