Capítulo 1 - O Templo de Mystra

-Acho que nos anunciar é uma ideia ruim. Eu estranhei toda a segurança. Afinal, quem tipo de templo expulsa um pedinte louco? Endud, se criarmos uma distração, você não vai mais precisar da invisibilidade, que não deve durar lá muito mesmo. Ou podemos esperar a noite e entrar na surdina, apesar de eu por em dúvida a habilidade de nossos companheiros mais...pesados...de fazer isso.

Uma distração seria descoberta facilmente, a não ser que TU dê bastante trabalho, e correndo de um lado pro outro, ninguém pega um gorila tão rápido, seria o tempo da gente entrar, ou então temos que entrar de noite, pra mim tanto faz... melhor! que tal as dias opções? TU criando problemas de noite, e aí a gente entra! - Sorri com sua boa idéia.

- A idéia do gorila é boa. Turok, tu consegue? diz Clegorian

Turok ri e olha Tu.

- Cois'qui Tu mais sabi fazê é arrumá increnca. Satisfação garantida ô sô dinhero di vorta.

O grupo retorna para a estalagem Vigília do Wyvern, onde lá esperariam chegar a noite para tentarem uma nova abordagem ao Templo de Mystra. Os quatro estavam sentados numa das mesas da estalagem quando um garoto rapidamente passa por eles e deixa um pedaço de papel sobre a mesa. Alguém do grupo tenta interceptar o garoto, mas ele fora rápido demais e se misturara com as pessoas presentes no local antes que pudesse ser parado. Clegorian é o primeiro a pegar o bilhete e ler em voz alta para os outros:

- Parece que temos um aliado inesperado, diz Clegorian jogando a carta para o gnomo. - Confiável? Mantenham as armas por perto, diz ele, balançando a cabeça.

- Vamos... - Se levante.

O gnomo era bastante inteligente para imaginar que quem quer que queira ajudá-los é bem esperto, afinal descobriu na maior facilidade a intenção do grupo.

- Alguém já sabe nossas intenções, só nos resta confiar ou matar ele - Diz brincando.

Os sentidos de ladrão de Alexander piscavam loucamente à leitura do bilhete. Ele não confiava nesse contato, mas novamente, em quem ele confiava fora de seu grupo?

-Acho extremamente arriscado, mas não vejo outra opção. Vamos prontos para um confronto, e Endud, leve algum tipo de mecanismo de escape, se puder.

Turok franze o cenho com cara de desconfiado.

- Mais eu é qui nun confiu mesmu. Vocêr vão tomá alguma preucaução?

Ele diz pensando em deixar Tu de sobreaviso nas proximidades do encontro.

- Bom, é uma ideia o pequeno ficar na volta mesmo. Vamos embora! diz Clegorian, se dirindo a saida da taverna em rumo ao local informado no bilhete.

Alexander se levanta, ajusta seu chapéu de pena, e acompanha Clegorian. Apesar do que falara, o ladrão não demonstrava sinais de prontidão. Seu modo era relaxado, e sua mão nem próxima de seu sabre.

Claro que seus companheiros sabiam que isso não significava nada. Por dentro, o aventureiro prestava atenção aos arredores, e cada músculo magro e potente de seu corpo se contraía, pronto para uma explosão de energia heroica. Lâminas afiadas como garras de dragão se escondiam em suas roupas, e ele podia fazer uso delas em um piscar de olhos, se necessário. O grande ladrão estava sempre pronto.

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Olhando para o lado, Clegorian nota o sorriso bobo na face de Alexander. Ele estava perdido em devaneios de novo. Como ele consegue manter a prontidão fazendo isso é algo que jamais será compreensível.

Baseando-se nas informações dadas pelos cidadãos da cidade, o grupo chega em poucos minutos na Rua Impil mencionada na carta. Havia um conjunto de depósitos no local, todos fechados e aparentemente abandonados. A rua se revelou ser um beco sem saída, e na última das casas, há uns trinta metros de distância, havia dois números grandes em dourado desgastado: 23.

{Rolem testes de Observar; e interajam entre si}

- Não estou gostando disso rapazes...estejam atentos. Lá poderemos ser presa fácil, diz Clegorian, sacando seu machado e seu escudo. - Mas o que são aqueles numeros? Será que é lá? diz Clegorian, dirigindo-se para mais perto dos números.

- Acho que é por aqui mesmo - Diz andando meio que desconfiado, nesse momento o gnomo para e aponta para que o grupo fosse na frente, ele ficaria por último, caso precisasse agir de outra forma. E se fossem pegos de surpresa, estaria fora de alcance.

Spoiler:

Clegorian vai na frente, sem cuidado nenhum a passos firmes.

Spoiler:

Turok achava tudo muito estranho, mas sempre fora estranho com aquele seleto grupo. As coisas com eles passavam de ridiculamente simples a extremamente complicadas numa fração de segundos. Por isso ele andava sempre ao lado de Tu quando em ocasiões assim. Era muito fácil para qualquer um emboscar o grupo num lugar desconhecido, mas seria difícil para eles sair ilesos da tarefa. Ele e seu companheiro estavam atentos aos mínimos detalhes.

Spoiler:

Alexander vai atrás do grupo, fechando a comitiva e com a maior parte de sua atenção para a retaguarda. O ladrão, estranhamente, não fala. Essa era uma daquelas situações nas quais a potencial seriedade derrotava os impulsos de Alexander.

Spoiler:

Sem avistarem nada de anormal, o grupo segue adiante adentrando o beco e liderados por Clegorian. Turók e Tu iam logo atrás dele, com Alexander e Endub caminhando mais vagarosamente.

De repente, ocorre uma explosão ruidosa, e alguma coisa cai do ar partindo do telhado de um depósito – era uma pesada rede. O objeto cai em cima de Clegorian, Turók e Tu, enredando-os num mar de grossas cordas entrançadas umas com as outras.

A seguir surge um humano feroz vestindo túnicas cinza-escuras, com um semblante de resignação. Esse largo homem saíra de seu esconderijo para atacar a pessoa mais próxima dele. E essa pessoa foi Turók. Sua armadura e pele estavam pintadas em cinza, fazendo o branco de seus olhos se sobressaírem duramente na turva luz da lua. Ele portava uma espada larga, e foi com ela que ele atingiu o druida do grupo, abrindo-lhe um ferimento por todo o seu torso.

Um disparo de uma flecha atinge o ombro direito de Clegorian. Olhando para o alto, uma forma nas sombras noturnas revelava os traços de uma figura pequena. Era uma halfling fêmea vestindo uma capa preta às costas e com um arco curto nas mãos. Ela estava em cima do telhado, a pouco mais de três metros acima do paladino.

Em decorrência da explosão provocada pela ativação da armadilha, centenas de morcegos subitamente eclodiram das calhas de um depósito próximo. Rapidamente juntando-se e formando uma nuvem, os morcegos lançaram-se abaixo no beco, atingindo primeiramente o humano que atacara Turók.


Situação:
Clegorian: 22/32; Enredado.
Alexander leRoy: 21/21.
Delding Puon Endub: 23/23
Turok: 16/34; Enredado.
Tu: 29/29; Enredado.

Londal Fen: -5/??; Ferimento.
Sorriso: ??/??.

Enxame de Morcegos: ??/??.

ENREDADO: