Capítulo 1 - O Templo de Mystra

Enquanto Clegorian se preocupava em curar seus aliados, Turók se aproximav do assassino caído e analisava seus pontos vitais. A pulsação ainda corria em suas veias, embora cada vez mais com menos força. O druida tentou estabilizar os ferimentos do assassino, mas eram tantos que ele não obteve sucesso.

Alexander se mantem oculto nas sombras. Ele sabia que a pequenina deveria estar ali, à espreita, e ele não lhe daria uma chance. Não, não lhe daria. O ladrão mantem a besta numa mão e o espadim na outra, à espera.

- Alexander, precisamos de seus olhos para revistar esse local, diz Clegorian.

Falando isso Clegorian revista os oponentes a sua vista.

O ladrão se ergue e olha ao redor.

-Tudo bem, mas mantenham-se em guarda. Tenho certeza de que a pequenina está viva e escondida por aí, e essa é exatamente a melhor situação para alguém como ela ou eu.

Dito o aviso, o ladrão se põe a procurar pelo local, fazendo o possível para não quebrar seu esconderijo...muito. Era clara a tensão que o tomava, dada a seriedade com a qual ele agia.

Spoiler:

Vendo Turok que ninguém se movia em direção ao assassino ele volta a falar.

- Essi ômi sabi purquê fomu atacadu. Si eli morrê Tu morreu a toa. Padre reza eli aí pra nóis pudê falá cum eli. Adispois dissu eu vô mi arresorvê cum eli. Mas temquesê agora.

Turok aguarda que Clegorian estabilize o homem, caso ele não faça, ele mesmo pegará sua varinha e o fará.

Vendo a situação o nanico apenas aguarda olhando ao redor, atento para qualquer coisa.

De uma coisa ele sabia, o dia seguinte seria longo.

- Ok Turok, mas segure esse infeliz bem firme! diz Clegorian, chutando a espada do oponente para longe. - Preciso ver se ele ainda pode ser curado, caso ele já esteja nos 7 infernos nãop poderei lhe ajudar! dizendo isso, Clegorian se abaixa e analisa a situação do homem. Caso ainda possa ser curado, ele conjurara Curar Ferimentos Leves nele.

Curar Ferimentos Leves:

Alexander começa a procurar por cima o local em busca da halfling. Ele entra em alguns depósitos, volta a subir no telhado, mas não a encontra em lugar algum. Era provável que, afinal de contas, a halfling tivesse optado por fugir, já que estaria sozinha contra quatro oponentes. O que era um problema pro grupo, pois ela certamente voltaria.

Quanto ao amigo da halfling que jazia inconsciente, Clegorian tratou de pôr fim à sua incapacidade e curou algumas de suas várias feridas. O assassino acordou, cuspindo sangue, e olhando ao redor, assustado por estar no chão, sem armas, e rodeado de inimigos.

- A donzela então acordou...começe a falar ou te mando de vez pros sete infernos! diz Clegorian, com sua adaga no pescoço do inimigo. - Quem é seu chefe? Por que ele nos quer mortos?diz o clérigo.

Intimidar +5:

- Desembucha ou irá sentir a força de um gnomo - Diz o nanico se aproximando com passos curtos.

Alexander vê sua busca infrutífera e retorna para junto dos aliados. Ele fervilha de ideia, mas não parecia que poderia interromper o interrogatório para por qualquer delas em ação.

O homem, ainda mais amedrontado após a intimidação de Clegorian, diz:
- Um homem do novo templo da cidade, sim, ele que nos pagou... Eu... eu não sei porque ele quer vocês mortos, apenas faço o meu serviço, o serviço que me pagam... Não é minha função fazer questionamentos àqueles que me contratam...

- Nomes, imbecil, eu quero NOMES! Quem é seu contratante? diz Clegorian, se o inimigo nao souber ele pedirá a descrição ou referencia para identificá-lo.

Turok estava furioso. Olhava o homem de forma selvagem, rangendo os dentes. Em sua mente havia feito diversas perguntas ao homem, mas o homem teimava em ignorá-lo. Ele então coloca as mãos no pescoço do homem com menção de enforcá-lo. Ele se senta no peito do infeliz e faz pequena força na jugular.

- Vóismicê vai contá ô ey vô tê que arrancá?

Turók começou a apertar o pescoço do assassino, que assustado, logo soltou o nome:
- A senhorita Arthas do Templo de Mystra... ela que nos contratou... Tenho uma prova, está na minha mochila...

O assassino pôs as suas mãos sobre as de Turók, tentando evitar que o homem apertasse ainda mais o seu pescoço e começasse a asfixiá-lo.

- O que tem para nos mostrar? - Pergunta.

O jovem sabia que todos estavam ameaçados ali, ainda mais pelo fato da nanica ter fugido.

- A que guilda vcs pertencem? Diga agora ou ele irá arrancar sua cabeça fora! - Diz tentando intimidar o rapaz.

- Não temos guilda, eu e Sorriso trabalhamos por conta própria, eu posso assegurar isso a vocês. Se eu trabalhasse para uma guilda, não estaria carregando a mochila com todo o ouro que nos foi pago pelos nossos serviços.

Com a permissão de seus captores, o assassino irá tirar a mochila - que na verdade era uma bolsa - de suas costas e abri-la. Ao fazer isso, o brilho do ouro resplandece à visão do grupo. O assassino ainda coloca a mão dentro da bolsa e retira um pedaço pequeno de pergaminho. Ele entrega para Clegorian.

O pergaminho, sem nenhuma assinatura, dizia simplesmente:
"Seu pagamento por silenciar os criadores de caso"

Turok, ainda com as mãos no pescoço do homem, olha para seus companheiros esperando mais alguma pergunta...

- E o que você sabe dessa mulher? diz Clegorian. Após ouvir a resposta, proporá algo para o homem.

- Tenho uma proposta a lhe fazer. Lhe deixaremos viver hoje, mas quero que seus chefes pensem que estamos mortos. Afinal de contas, ficará até mal para você, voltar e dizer que falhou na missão...essas coisas podem arruinar uma reputação, não acha? diz Clegorian, fazendo sinal para seus colegas soltarem o homem.

- Mas se tentar me enganar, não havera lugar nenhum em que você possa se esconder de mim. Vou encontrá-lo e o enforcarei co suas proprias tripas, diz Clegorian, apontando o dedo para o homem. - E ai, o que acha? Responda logo antes que eu mude de idéia.