Capítulo 1 - O Templo de Mystra

Ofegante, ferido e enredado, Clegorian esta suando. O clérigo do deus da batalha percebe que sua vida esta se desvaindo aos poucos e sua visão começa a ficar turva.

Mas ele não morreria sem a glória de perecer em batalha!

Ele puxa ar do fundo do peito e grita bem alto, enquanto ataca Londal:

- TEEEEEEEMPUUUUUUS!

Ataques:

Alexander havia sido surpreso. Ele certamente poderia ter vencido a pequenina naquele jogo nos termos nele, mas a vil criatura possuía um truque. Acontece que Alexander também tinha sua cota de cartas na manga. Pendurado em uma fina e delicada trança lateral em seus belos e ondulantes cabelos, duas mínimas contas douradas pendiam as mechas, meras jóias bonitas para adornar seu esplendor heroico. Ou era assim que o experiente ladrão queria que todos pensassem. Na realidade, a joia tratava-se de um artefato mágico de poderes infernais, e Alexander a destaca com um movimento simples dos dedos.

Certamente o poder destrutivo do objeto, se não destruísse a pequena, abriria um buraco no telhado capaz de derrubá-la para fora do combate.

Com uma pose dos guerreiros ancestrais de Qiraj, Alexander ergue a pequena conta e arremessa-a contra a vilã coma força digna de um gigante, a precisão impossível dos maiores arqueiros do povo dos elfos. Se aproximando de seu alvo, o artefato infernal explode com o poder incinerante do Sol. Alexander ajeita suas madeixas, enquanto a luz cegante e o vento cauterizante golpeiam seu rosto jovem e delicado, escondendo a dor de centenas de dores e atos heroicos.

Spoiler:

Havia tempo que Turok conhecia as criaturas mágicas da floresta. Com Hyamnodak não era diferente. Ele era um hipogrifo que outras vezes já ajudara a salvar a pele de Turok. Tu nunca gostou da relação dos dois. Talvez por puro ciúmes, talvez pelo fato de Hyamnodak voar e ele não, mas Tu tinha certo de que se algo desse errado e ele não pudesse proteger Turok aquela criatura o faria por ele. Assim, instintivamente, Turok chama o velho amigo da floresta que aparece logo atrás do assassino. Ele agarra o homem e o leva o máximo que pode para o alto. Há uma coisa que as pessoas não sabem sobre os hipogrifos: Eles podem lançar pessoas há muitos metros de altura.

Spoiler:

3ª RODADA DE COMBATE

Narração:
Rodada de Alexander: A bola de fogo lançada por Alexander atinge o telhado, causando uma grande explosão. A halfling, inacreditavelmente, consegue dar uma pirueta e se safar dos efeitos nocivos da magia. Já o telhado do depósito, embora não tenha se quebrado totalmente, ficou bastante danificado, e qualquer impacto a mais seria o suficiente para botá-lo abaixo.

Rodada de Endub: O gnomo lança a sua magia de leque cromático, e um cone de luzes brilhantes sai de sua mão. O cone atinge às costas de Londal Fen, que imediatamente larga a sua arma no chão e fica atordoado, sem saber o que fazer.

Rodada de Sorriso: Após ter demonstrado toda a sua perícia ao escapar da bola de fogo, a halfling sorri: "Vai precisar mais do que isso para me atingir", e a seguir dispara contra Alexander, atingindo-o novamente.

Rodada do Enxame de Morcegos: Os morcegos passam pelo gnomo como um verdadeiro enxame e enfim conseguem fugir pela noite ao céu aberto. Eles não mais incomodariam os aventureiros.

Rodada de Clegorian: Clegorian acerta uma machadada no tronco do assassino inerte.

Rodada de Londal Fen: Sem ação.

Rodada de Turók: O hipogrifo finalmente surge no campo de combate, e ele agarra Londal Fen com suas garras poderosas e começa a alçar voo.


Mapa do Combate:


Condições & Pvs:
Clegorian: 5/32; Enredado.
Alexander leRoy: 4/21.
Delding Puon Endub: 19/23; Sangramento.
Turok: 9/34; Enredado, Sangramento.
Hipogrifo: Voando a três metros de altura agarrando Londal Fen.

Londal Fen: -24/??; Sangramento, -3 de For, Atordoado, Agarrado.
Sorriso: ??/??.

Ordem de Iniciativa:
Alexander
Endub
Sorriso
Clegorian
Londal Fen
Turok/Hipogrifo

Os olhos de Clegorian acompanham o hipogrifo levar seu oponente para o céu. "Tempus atendeu o meu chamado! Não o decepcionarei." pensa o guerreiro enquanto aproveita a oportunidade para se desvencilhar da rede que atrapalhava seus movimentos.

- Por todos os deuses Turok! Acho que não vai ser a primeira nem a última vez que tu salva minha vida! diz Clegorian para seu salvador.

Ação:

Alexander estava ferido, sangue escorria de sua boca e ele sentia órgãos internos rasgarem quando ele respirava e roçava a carne na ponta do virote. Ele analisou o telhado em que estavam: sua bola de fogo não o derrubara, mas foi perto. Dificilmente ele suportaria outra. A pequenina sorria para ele, debochando. O ladrão retribui o sorriso e retira a outra conta.

Ele atira o explosivo mágico em sua oponente e se lança para fora do telhado, pronto para agachar e rolar ao pousar no chão. Sem brincadeiras agora, a situação estava extrema.

Spoiler:

Ao ouvir o barulho do frasco tocando o telhado Delding já sabia que outra bola de fogo estava por vim, o raciocínio era mais rápido que uma flechada do melhor arqueiro de Jalanthar. Ele sabia que leRoy não ficaria no telhado.

Sabendo que seu amigo ladino certamente voltava para o piso, o jovem gnomo enfiou sua mão no cinto de poções e agarrou uma poção que certamente ajudaria seu amigo, assim que leRoy toca o chão ele lança a poção para ele.

- Pega que é sua campeão! - Diz sorrindo enquanto premeditava sua próxima magia.

Spoiler:

As palavras de Clegorian tão perto dele o trazem de volta a realidade. Turok olha tudo em volta até encontrar Tu. Ele tem uma vertigem e pouco falta a desmaiar. Passa a suar frio e não consegue conter as lágrimas. De súbito ele cai por cima do corpo se esticando para pegar a cabeça do amigo. Ele junta as partes gritando: "- Tu" inúmeras vezes. A cena é de tocar o coração. Seu maior amigo em todo o mundo estava ali, caído e nada podia fazer para tratar a ferida aberta pelo homem maldito que o fizera. Turok pode apenas abraçar o corpo de seu amigo, chorar e chamar por seu nome. É o dia mais triste que ele conhecera até então.

Interim, o Hipogrifo usa todo o seu deslocamento para subir com o inimigo e o derruba de lá.

4ª RODADA DE COMBATE

Narração:
Rodada de Alexander: Novamente Alexander dispara uma bola de fogo, e, embora a halfling tivesse se esquivado das chamas num puro reflexos, o telhado que estava sob seus pés se desmoronou por completo, derrubando Sorriso no chão interno do depósito enquanto Alexander dava uma pirueta para pousar com classe ao lado de Turók. A halfling estava fora de vista.

Rodada de Endub: Solícito, o gnomo se encaminha até onde Alexander havia aterrisado e entrega uma poção de curar ferimentos moderados a ele. Cabia ao ladino decidir se a tomava agora ou não.

Rodada de Sorriso: Nenhum sinal dela.

Rodada de Clegorian: Clegorian aproveita a oportunidade para rasgar as cordas da rede que o prendia com a sua adaga.

Rodada de Londal Fen: Ele consegue se libertar das garras do hipogrifo, e cai no chão de uma altura de mais de 6 metros. Porém, além de caído, ele estava desarmado.

Rodada de Turók: Turók permanecia enredado e ainda lamentava a morte de Tu. Já o hipogrifo, após ver sua presa se soltar, desce com tudo para tentar mordê-lo, mas o assassino, mesmo caído, consegue se desviar.


Situação do Mapa:
Londal Fen caiu a 4 metros de distância de Clegorian. Alexander agora está no chão, ao lado de Endub e Turók. Os morcegos já não estão mais presentres e Sorriso desapareceu após a queda do teto. Só entrando no depósito para tentar vê-la.

Condições & Pvs:
Clegorian: 5/32.
Alexander leRoy: 4/21.
Delding Puon Endub: 18/23; Sangramento.
Turok: 8/34; Enredado, Sangramento.
Hipogrifo: 25/25.

Londal Fen: -37/??; Sangramento, -3 de For, Caído, Desarmado.
Sorriso: -10/??.

Alexander estava ferido e usando seu raciocínio aio máximo. não era hora de agir de forma impensada.

Seu primeiro instinto foi se aproveitar da posição desvantajosa do homem caído, mas ele não estava em posição para ser descuidado. O ladrão vira o frasco de poção agradecendo Endud com um aceno de cabeça e mergulha na cobertura mais próxima. É claro que ele não poderia se esconder do homem bem ali, mas a halfling não o vira se esconder.

Spoiler:

O Hipogrifo teve que pousar após o ataque fracassado no homem que agarrara. Ele dá um passo para o uma posição vantajosa buscando flanquear o homem com Clegorian. Desta forma ele desfere muitos ataques ferozes até que o homem desmaie.

Spoiler:

Ainda ofegante, Clegorian se desloca ate Londal e tenta mais um golpe, usando toda a força que possui em um ataque com seu machado.

Ataque Poderoso:

Se aproveitando da situação do rapaz caído o pequeno gnomo usa uma das suas magias mais fracas.

- Quetin eldalambë - Diz enquanto apontava um dos dedos para o corpo estatelado no chão.

Spoiler:

FIM DO COMBATE

Alexander havia se escondido entrando pela porta de um depósito ao mesmo tempo em que tomara uma poção para se recuperar dos ferimentos. Já Endub tentara pasmar o seu adversário com uma de suas magias, mas a magia fracassou automaticamente. Clegorian correu para atacar o assassino caído, mas o ímpeto da investida fez com que o servo de Tempus errasse o golpe. Londal Fen, por sua vez, tentou se levantar do chão, o que abriu brecha para receber novos ataques. Por fim, o hipogrifo conjurado por Turók deu conta de acabar de uma vez por toda com o assassino e assim vingar a morte de Tu.

A halfling de nome Sorriso não foi mais vista, e as feridas abertas pelos morcegos continuavam a sangrar no corpo de Endub e no de Turók, e eles não resistiriam de pé muito mais tempo se não dessem um jeito de fechá-las.

Ofegante e ferido, Clegorian se apoia no chão com seu machado.

- Uff...tem alguem ferido ai? Façam uma fila que eu os curarei...uff...

Cura:

Turok solta Tu por um instante e vai até o assassino. Acaricia de forma rápida ao hipogrifo e o libera de seu chamado. É uma cena tocante ver que o hipogrifo sente pena de Turok e sai do local um pouco a contragosto.

Turok olha bem para o homem e procura os sinais vitais.

Spoiler:

Depois olhando para seus amigos ele diz:

- Essi ômi num pódi morrê. Eli matô Tu. Queru sabê o purquê. Ô tenhu direitu di matá essi condenadu. Mais primeru queru sabê purquê i quem mandô nus incurralá.