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    Capítulo 2: Negócios Ilícitos

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    Mensagem por Lukas Seg Fev 11, 2013 2:20 pm

    Aquela pequena vertente de água tira um pouco do suor da batalha do rosto de Lacov. Afinal, ele entrara em combate corpo a corpo com a criatura, e vira o que as garras daquele monstro eram capazes de fazer – Aurion, Kheltu e Apossym foram feridos por elas.

    Andariel conjurara uma antiga magia chamada de Imagem Menor, uma ilusão que fez com que eles não aparecessem ali, e sim parecessem a grama, as árvores e os arbustos do local.

    Apossym tenta lembrar de mais algum detalhe daquela criatura, mas não consegue. A única lembrança que vinha a mente era a da vulnerabilidade a fogo mesmo.

    Ao longe, Apossym vê a criatura levantar a cabeça...em seguida a criatura se levanta bruscamente, cambaleia e cai no chão. Em seguida ela leva uma das mãos no rosto e tira lentamente as flechas do rosto. Furioso e olhando na direção do grupo, ele levanta e avança. Chegando a 9 metros do grupo, fica confuso e começa a olhar ao redor. Sua pele se move como que restaurando a sua vida.

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    Mensagem por Aythusa Qua Fev 13, 2013 12:04 pm

    Apossyn procura em sua mente, mas os deuses não a permitiram recordar mais nada da criatura...

    Foi quando ela a viu levantar-se, cair e novamente erguer-se.

    "Hallanin estava certa, um inimigo apenas morre quando sua cabeça está distante do corpo... ou se virar pó!" - Pensou enquanto uma leve ira começava a percorrer seu corpo.

    Impaciente, ela pára de caminhar ficando à cerca de 26 metros da criatura, guarda sua espada novamente na bainha "Por hora não a usarei...". Ela corta quatro pequenos pedaços de pano que havia debaixo da armadura, e com calma e precissão, coloca um pouco de óleo que tinha em um frasco em sua algibeira no pano, fazendo dele uma bolsinha com óleo e os amarra, firme, em duas flechas embebida com o Óleo Flechas em Chamas, de uma forma que, quando a flecha chocar-se contra o corpo da criatura, o óleo se espalhe pelo corpo dando mais poder de fogo ao seu ataque.

    - Quem tiver óleo o jogue ou derrame contra o corpo da criatura! Vamos queimá-lo até que suas cinzas não mais se levantem!!

    Dizendo isso ela atira duas flechas contra a criatura, sendo que as duas possuiam dois pequenos "saquinhos" com óleo dentro.

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    Mensagem por Cyrus Leghorian Qua Fev 13, 2013 8:41 pm

    Kheltu pegou a varinha de cura que a velha lhe indicou, mas ao mesmo tempo viu a criatura horrenda se levantar da morte. Como era de se temer, ela possuía um alto poder regenerativo. Ele ouviu Apossyn dizer sobre jogar óleo na criatura, mas Kheltu não possuía nenhum ali perto dele. Portanto o Guardião dos Mortos foca na espada de energia que ele havia invocado antes, e a comanda para investir novamente contra o troll.

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    Mensagem por Pac Fawkes Qui Fev 14, 2013 7:04 pm

    O ladino ficava imóvel perto do lago escutando as indicações de Apossyn, mas quem dera ele se tivesse óleo, ele tinha vinho, talvez ajudaria, mas bem pouco, porém não iria jogar seu vinho na criatura. O ladino olha pra sua sabre que estava ao seu lado, depois ao pano encharcado, com certeza não daria mais de colocar fogo na Sabre... "Droga..." É o único lamento que vem a mente de Lacov.

    A criatura se regenerava com golpes normais, e Apossyn parecia estar dando conta na criatura, já havia arranjado sua própria maneira de pôr fogo no bicho, então, Lacov não tinha muito o que fazer a não ser preparar o fogo pra quando a criatura cair novamente.

    Lacov tinha equipamentos para fazer fogo, mas o ideal pro tamanho da criatura seria uma tocha, ou mais óleo do que aquele que a Apossyn teria colocado nas flechas. - Respondam rápido!... Algum de vocês tem uma tocha???
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    Mensagem por Lukas Sex Fev 15, 2013 10:10 am

    O combate seguiu adiante.

    Andariel manteve sua ilusão até a criatura demonstrar que estava cheirando a área, quando ela partiu para cima da ilusão e descobriu onde o grupo estava. Então, todos entraram em ação.

    Apossym disparou várias flechas na criatura, a incendiando bastante. Cada tiro a fazia perder o equilíbrio, de dor e de medo. A idéia das flechas com bolsas de óleo somente fora boa na teoria, já que na pratica ela retirou muita da precisão dos seus ataques para surtir um baixo efeito. Logo a Batedora focou em usar suas flechas encantadas pelo óleo.

    Lacov buscou flanquear o inimigo com Aurion, Kheltu ou a espada conjurada pelo mesmo. Conseguiu desferir golpes que matariam um cavalo, ferindo muito a criatura. Um sangue verde e espesso cobria o seu sabre.

    Aurion, que recebeu os primeiros golpes, fez grandes cortes no peito do adversário, arrancando o seu fôlego e causando horror na criatura.

    Kheltu seguiu lutando contra o adversário, flanqueando-o com a espada bastarda que conjurara. Ele e Aurion estavam em uma posição difícil, já que estavam sem armadura.

    No final, após menos de 1 minuto, a criatura percebe que esta em tremenda desvantagem e foge aterrorizada. A tempo de levar duas flechas de Apossym e uma seta de Lacov. Cambaleando e muito ferida, seu sangue espesso escorre pelo caminho, deixando uma trilha.

    O resto da noite corre tranqüilo, embora o grupo esteja ferido.


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    Mensagem por Lukas Sex Fev 15, 2013 10:44 am

    Sétimo dia de Eleasis, do ano da Magia Selvagem

    Dentre todos ali, o mais ferido era o guerreiro. Todos sabiam que somente ele do grupo agüentaria aqueles machucados naquelas condições. Mas ele mantinha a sua postura e continuava firme nos seus afazeres. Lacov e Apossym também estavam feridos pela batalha, mas estavam estáveis.

    Amanheceu uma bela manha de inverno e o sol iluminou a área do acampamento. O cavalo de Kheltu pastava tranqüilo após o susto da madrugada.

    Cabia agora ao grupo decidir o que faria e para onde iria.


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    Mensagem por Aythusa Sex Fev 15, 2013 1:01 pm

    Apossyn perdeu suas algumas flechas, mas não era isso que a frustrou e sim o fato do monstro, antes tão disposto a atacar até todos estarem caídos, fugira temeroso.

    A elfa estava juntando o resto das coisas que tinha ainda no acampamento, arrumou suas coisas e estava disposta a seguir o rastro de sangue para terminar o que começara e matar a criatura...

    "... Maldição! Malditos covardes! Se escondem em magias ao invés de guerrear contra o inimigo. Me pergunto o motivo de eu tê-los libertado, havia outras formas de eu conseguir saber o que estava acontecendo com a morte do Lorde, com certeza..."

    Seus pensamentos resmungavam com raiva, como pode deixar a criatura escapar? Estava irada naquela manhã gelada, o vento a golpeava frio e em vão. Sua pele estava quente com o sangue fervendo em suas veias. Nada naquele grupo pagou o golpe que sofrera do gigante quando procurava libertá-los.

    Após ter pego tudo o que lhe pertencia e apagado a fogueira, Apossyn foi para a floresta sozinha.
    Não para procurar a criatura, embora adoraria poder matá-la de uma vez por todas, mas sim para tentar encontrar algum richo próximo para se lavar naquela manhã gelada de inverno.
    Procuraria também alguma folhagem que pudesse servir de tampão para segurar que suas feridas não sangrassem e alguma erva fácil de manusear para passar em suas feridas.
    Com o sentimento que corria seu corpo, não suportaria sequer uma palavra, o que dirá o toque de alguém encima de suas feridas...

    "Magia..." - cuspiu no chão ao pensar. Odiava magia, nunca a ajudara em nada de fato. Apenas os deuses e seus súditos deveriam ter esta honra, e ainda assim não seriam todos a merecer tamanha graça dos deuses

    Ela precisava se acalmar, a fúria estava fazendo-a esquecer-se do fundamento dos harpistas e a água a ajudava nessas horas...

    Não queria participar de nenhuma decisão naquele momento. Quando voltasse ao acampamento iria em direção ao seu destino, independente se o grupo houvesse escolhido seguir pelo mesmo caminho.

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    Mensagem por Sandinus Sex Fev 15, 2013 1:11 pm

    Andariel amanhece o dia com os olhos arregalados atenta a tudo, mas seu feirmento não fechara, talvez, se a criatura tivesse aparecido depois ele poderia ter melhorado mas não foi o caso, a velha vai ate o pequeno riacho que lacov lavou seu rosto e se lava, principalmente sua. Assim que acaba ela volta para o grupo e dirige-se até Klethu.

    -Klethu, use a varinha em quem está ferido, precisamos decidir o que fazer...Temos que dar um jeito de provar nossa inocência... Mas não sei por onde começar, além disso, ja deve estar nos procurando...
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Sex Fev 15, 2013 7:33 pm

    Assim que viu - aliviado - a criatura fugir da batalha, Kheltu começou a usar o poder da varinha para curar os necessitados.

    CURA:

    A seguir o Guardião devolve a varinha à velha de nome Andariel.
    - Guarde-a bem, provavelmente voltaremos a precisar dela em breve.

    Kheltu dormiu mal naquela noite. Ele odiava ter seu sono interrompido, e quando acontecia isso, ele normalmente passava o resto da noite em claro. Pelo menos ele pôde ficar de vigília para caso alguma outra criatura surgisse do nada para atacá-los. Ele observou quando Apossyn se retirara do acampamento, mas como ela não disse para onde ia, Kheltu não quis ser intrometido perguntando, ao invés disso apenas aconselhou-a a tomar cuidado. Conforme o grupo foi terminando de acordar, chegou a hora de decidirem os próximos passos como bem lembrou Andariel.
    - Eu tenho anotado aqui no meu caderno umas informações importantes que a senhorita Apossyn obteve e me repassara, mas por onde ela anda? Até agora não retornou da floresta... Acho melhor alguém ir procurá-la, não podemos tomar nenhuma decisão sem ela.
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    Mensagem por Sandinus Sex Fev 15, 2013 7:50 pm

    Andariel olha para Fuxo e manda ele procurar apossyn:

    -Fuxo, vá a floresta procurar a moça, assim que ve-la diga que estamos chmando-a para decidirmos o próximo passo.

    O corvo respondeu:

    -simmmm, simmmmmm, proximo pasoooooooo, pasoooooooo!

    Dito isso ele ergue vôo para procurar a moça:

    Spoiler:



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    Mensagem por Glemilson Sex Fev 15, 2013 8:24 pm

    Aurion dormiu pouco e dormiu mal, seu corpo estava cansado da perseguição e fatigado pela viagem. A batalha contra a criatura foi difícil, que bom que ela fugui, neste momento que eles precisavam era de descanso e não de batalhas, lutar nestas condições era um risco muito grande. Ao acordar o Guardião vermelho faz um breve oração ao seu senhor e em seguida vai com armas em punho até o lago e se lava rapidamente pois a floresta era perigosa. Aurion percebe a saída da jovem Elfa, mas nada diz, só pensa que não é uma boa ideia e termina de vestir sua armadura e se reuni com os integrantes do grupo e diz:
    - Abrigo, precisamos de abrigo, não podemos ficar aqui nesta floresta logo Volstag vai manda batedores atrás de nós. Aurion faz uma pausa e continua.
    - Precisamos de ajuda algum aliado honesto que nós esconda e nos de informações para então começarmos algo contra Volstag, neste momento precisamos calcular cada passa ou Volstag dará o Xeque-mate. Algum de vocês conhece alguém em uma cidade próxima? termina Aurion pensativo " não posso entrar em contato com os Espadas, já devem está sendo vigiados pelas víboras da Cria do Inferno... talvez um amigo de meu pai" pensa Aurion vasculhando em sua mente se existia alguém na região que fosse de sua confiança.
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    Mensagem por Lukas Sáb Fev 16, 2013 8:28 am

    Apossym busca mais ervas pela redondeza, mas não encontra mais nada aproveitável. Em determinado momento, o corvo da velha senhora aparece e a chama para se juntar ao grupo.

    A próxima cidade, cidade onde Vorstag morava, era Lua Alta, famosa parada de mercadores e tambem conhecida pela harmonia com a floresta ao seu redor. Era a "capital" de Vale Profundo.


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    Mensagem por Aythusa Sáb Fev 16, 2013 11:00 am

    Apossyn estava nua nadando em um pequeno e simples riacho quando avistou Fuxo gritando por ela.
    As águas haviam lavado a sua ira e o gelo dela havia tranquilizado o seu humor fervente. Ignorou a ave e prosseguiu o seu banho até sentir-se limpa, ou até não suportar mais o frio da água em seu corpo.

    Ela sai do riacho e pega as folhas que encontrou antes de entrar no rio. Eram folhas comuns e grandes, apenas para cobrir seus ferimentos enquanto não cicatrizassem e parassem de incomodar um pouco.
    Os ferimentos no ombro, abdomem e pernas Apossyn enrolou grandes folhas com uma maestria que ela aprendera depois de tempos vivendo nas florestas. Em seguida, prendeu seus cabelos como de costume e vestiu seus equipamentos, armadura e seus trajes, pegando mais um punhado de folhas, como de costume, e cobrindo a armadura. Assim se sentia melhor para esconder-se e caminhar pela floresta.

    Depois da insistente ave de Andariel gritar mais vezes por seu nome, chamando-a, ela partiu para onde o grupo estava.
    Kheltu se aproximou com uma varinha e ela sentiu suas feridas fecharem-se... embora de fato recusasse esta ajuda, sorriu forçadamente para ele.

    Sem querer participar de nenhuma discussão sobre como prosseguir, Apossyn caminha para Lua Alta, o destino do grupo afinal de contas, apenas olhando de soslaio ao passar pelos companheiros.

    Estava com melhor humor, mas ainda não suportava os que estavam naquela cela e sua credibilidade com eles estava apenas diminuindo.

    Ela vira-se para Kheltu e diz:

    - Vou continuar o caminho à Lua Alta, se quiser me acompanhe... ou fique. A escolha é sua.
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    Mensagem por Glemilson Sáb Fev 16, 2013 3:30 pm

    Aurion percebe que a jovem Elfa decidiu tomar um caminho diferente e bem perigoso e fala:
    - Não sei o que vocês dois decidirão, mas Lua Alta não é o nosso caminho. Nós nunca passaremos pelos portões da cidade, ainda mais com toda a cidade nos perseguindo. Aurion olha para a jovem Elfa e lhe fala:-Obrigado pela ajuda senhorita, mas lhe dou um aviso senhorita, você não passará pelos portões tranquilamente com estes ferimentos... provavelmente será interrogada ou coisa pior. Aurion como um soldado sabia que quando prisioneiros de grande importância estavam foragidos quase toda a guarda era mobilizada e a entrada e saída da cidade era mais rigorosa.
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    Mensagem por Sandinus Sáb Fev 16, 2013 3:47 pm

    Andariel dirige sua palavra a moça:

    -Obrigado pela sa ajuda, se quiser nos acompanhar será muito bem vinda, mas a Lua Alta eu não vou até desmascarar Volstag, aquela cria infernal destruiu toda a nossa vida em um dia, tudo que fiz e cosntruí e lytei contra as maldades dos drows, minha fama de assasina de Drows... Tudo ruiu com uma mentira daquele maldito, demorei uma vida inteira para construir e ele vem em um dia e faz tudo desmoronar...ele vai pagar muito caro!

    Os olhos da velha cerram e uma expressão de raiva se ve quando ela fala o nome de Volstag e piora a cada palavra em seguida assim como seu tom de voz se elevando, ao final ela par com uma expressão de raiva por alguns segundos respira fundo tentando s acalmar.

    -Ainda bem que eu soube usar bem meus feitiços e minhas magias de ilusões quando estávamos desprotegidos contra aquele Troll, trabalhamos bem em grupo.

    Dizia a velha com um ar de alivio.
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    Mensagem por Aythusa Sáb Fev 16, 2013 4:09 pm

    Apossyn sorri falsamente para Aurion e responde:

    - Fique tranquilo. Como elfa minhas feridas não deixam marcas, tenho amigos e truques que podem fazer com que o resto de meus ferimentos sarem e que facilitem minha entrada na cidade... Um dos milicianos sabem bem que eu não sou fugitiva e também não estava na batalha com a Quimera para saber que eu os ajudei...

    Em seguida ela diz à velha, com nojo na voz, embora se esforçasse para manter a neutralidade na voz:

    - Magia nunca é a forma mais honrosa de se ganhar uma batalha, muito menos uma que lhe esconda como covardes temerosos perante o inimigo fraco. E, me responda, por curiosidade, onde a vocês acham que conseguirão provar a inocência? Escondendo-se e fugindo?

    Ela sorriu ao terminar a frase, incrédula com a próprias palavras. Aquilo não soava bem muito menos saindo de seus próprios lábios.

    "Covardes e culpados fogem, não os que possuem honra e os inocentes..."

    Certamente, cada palavra, cada segundo que se passava, Apossyn acreditava que eles eram de fato culpados, senão para que esconder-se, fugirem, temerem tanto?
    Algo ainda estava errada na visão de Apossyn:

    - Hey, você que responde com perguntas! Lacov seu nome? Foi o único que não foi verdadeiramente sincero quando foi solto... O que não me contou? Há algo importante senão, porque teimariam em fugir e esconder-se tanto?


    Sua voz era quase irônica e ignoraria qualquer comentário que não viesse de Lacov naquele momento.
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    Mensagem por Sandinus Dom Fev 17, 2013 2:03 am

    A velha não se agrada nem um pouco do cometário da moça e retruca:

    -Olhe para mim, você acha que eu tenho alguma condição de lutar como um guerreiro!? Não tenho mais idade para isso. Dependo de minhas magias para sobreviver e sem ela talvez nenhum de nós estaríamos vivos aqui depois do que enfrentamos naquele maldito templo abandonado, para depois sermos acusado injustamente de algo que não fizemos.

    Além disso, foi devido a ela que você também se feriu pouco, se eu não tivesse feito absolutamente nada você estaria morta a muito tempo. Você não entende, quem é fraca é você, não o Troll... Nenhum de nós teríamos chances num combate igualitário contra aquela criatura, mas se prefere morrer e descartar sua vida por não gostar de magias o problema é seu! Eu me preocuparei em proteger com as magias quem tem apreço pela vida... A magia é dada pelos deuses,inclusive as chances de seu deus usa-las é grande, eu sei disso mesmo sem saber qual o seu deus. Irônico você desprezar algo que seu próprio deus pode utiliza não acha?


    Dizia a velha bruxa falando seriamente e com uma expressão fechada olhando nos olhos da moça.
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    Mensagem por Glemilson Dom Fev 17, 2013 10:15 pm

    Aurion não gosta da maneira como a jovem fala, era como se eles fossem realmente culpados e se desta forma frente à eles ela estava desta forma imagine se parasse para prosear com Vorstag por alguns minutos, com certeza cairia em sua lábia, mas Aurion guarda para si mesmo o que pensa e apenas fala:
    - Não se trata de covardia ou desonestidade, isto é apenas uma recua estratégica e como acha que nós iriamos provar nossa inocência indo até Lua Alta nós ainda não temos provas contra Vorstag e ele tem provas falsas contra nós ele estava passo à nossa frente, já tinha planejado tudo... e a melhor batalha é aquela que pode ser evitada. Aurion fala calmamente, pois sabe que a moça está confusa com toda aquela situação, mas ainda sim é grato pela ajuda que ela lhes prestou.
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    Mensagem por Pac Fawkes Seg Fev 18, 2013 1:01 am

    O grupo mantinha um diálogo enquanto caminhava, a velha e a elfa mais pareciam estar brigando, o ladino apenas caminhava ao lado do grupo em silêncio, pensava consigo mesmo sobre o que ele faria, infelizmente o guerreiro e a velha não estavam dispostos a ir para Lua Alta, mas o ladino estava, afinal de contas, provar sua inocência não era o que procurava, poderia sim obter algumas pistas sobre seus objetivos com Volstag, mas não era certo que acharia, o risco não valeria a pena, com certeza Volstag aumentaria sua guarda pessoal consideravelmente assim que soubesse que os prisioneiros haviam fugido. O caminho para Lua Alta seria perigoso também, poderia ser mais perigoso ainda na verdade, pelo menos pra ele, porém, estaria na cidade, local urbanizado, ele se sentiria em casa, se viraria, afinal de contas, por anos viveu desta forma, nesta situação.

    Enquanto as duas discutiam, o guerreiro justificava algumas coisas, assim como o ladino, o homem de manto preto também ficava em silêncio. Enfim a elfa dirigi palavras a Lacov. "Tava demorando..." Pensa Lacov antes de responde-lá.

    - Sim... Este é meu nome elfa... Fala Lacov calmamente, dando um suspiro e continuando a seguir... - Curiosa você hein... Não te culpo, não é a primeira elfa curiosa que conheço... Você diz que eu não fui sincero, mas eu não menti também... Eu não sei quais seus objetivos, você não precisa saber os meus... Acho totalmente justo... Neste momento, Lacov imitava o sorriso irônico da própria elfa, e continuava a seguir... - Apossyn, não precisa confiar em mim, na verdade, não seria nada inteligente da sua parte se confiasse... Mas não precisa me evitar por causa disso, posso ser útil pra você, você pode ser útil pra mim... E todos ficam felizes, simples assim... Além do que, não pretendo me inocentar indo atrás do Volstag, em Lua Alta posso obter mais informações do que andando nesses campos e florestas... Por isso, se acostume com minha presença... Aproveite o tempo pra tentar descobrir o meus segredos se isso te faz se sentir melhor... Termina de falar sorrindo, o ladino gostava da curiosidade da elfa, não se incomodava por isso, até por quê não a via como inimiga, pretendia deixar a elfa curiosa sobre sua pessoa enquanto pudesse, assim talvez se tornaria de uma certa maneira interessante a ela, seria mais fácil de obter sua cooperação, já que a elfa se mostrava hostil aos outros e cada vez menos disposta a cooperar.

    Logo mais, Lacov se dirige a velha e a Aurion.
    - Então... Como eu disse, não pretendo seguir o caminho que vocês pretendem seguir... Volstag não é meu alvo, se eu tivesse tempo até participaria, mas eu não tenho... Te cuida velha, deverias tentar entrar na cidade comigo e tratar desse ferimento, mas eu não vou te obrigar a fazer nada... E você guerreiro, dê o golpe final nesse tal de Volstag, é um favor que fara a sociedade...

    Enfim, Lacov se dirige em direção a Lua Alta com os que também iria, teria que ter cuidado, mas na verdade, não se preocupava com os guardas da cidade, a maioria deles normalmente são compráveis e desatentos, além de serem facilmente enganados.
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    Mensagem por Cyrus Leghorian Seg Fev 18, 2013 8:36 am

    Kheltu observara toda a discussão que Apossyn estava tendo com o resto do grupo. Ele não entendia por que ela estava se comportando dessa maneira. Não se contendo mais, o Guardião chama Apossyn de lado.
    - Senhorita, me escute. Porque ainda duvida dessas pessoas? Eles eram amigos de Barundar, tenho certeza disso, caso contrário o anão não teria se sacrificado por eles. E nem Barundar e nem seus amigos cometeriam tal ato vil. Além do mais, eu usei uma magia que os impediu de mentir quando os interrogamoss. Se eles fossem culpados, a magia os teria acusado, você sabe disso. Então porque continua a agir dessa forma, senhorita? Eles são tão inocentes quanto nós, e nosso dever é ajudá-los a provar isso para a sociedade.
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