Capítulo 2: Negócios Ilícitos

Há pessoas vindo dos dois lado sacerdote,segundo a ave falante da velha caduca. Se pretende sair daqui com a carroça, sugiro ir pro mato. Aurion tenta da maneira que pode mover os corpos novamente para alguma moita próxima dele e depois faz o mesmo, tenta se esconder.

O grupo se esconde na floresta, escondendo os corpos la mesmo e levando a carroça para lá. Logo uma carroça passa, com um gordo mercador, a julgar pelas roupas chamativas. Sua carroça era acompanhada de dois cavaleiros que usavam corseletes de couro e lanças. Eles olham a bagunça da estrada, olham ao redor e seguem em frente.

Do outro lado, da direção de Lua Alta, vêm uma carroça maior e mais luxuosa, bem carregada de caixas e com grossas cordas prendendo estas mercadorias. Ela possuía desenho em alto relevo na madeira e haviam 3 homens em cima da carroça: coxeiro e dois arqueiros. Eles cruzam pela carroça do mercado, o cumprimentam e seguem em frente.

Após alguns minutos, quando o grupo estava pensando em sair da floresta, um cavaleiro surge, montado em um cavalo negro e portando uma armadura de batalha fosca negra, com simbolo dos zhentarin estampado no peito. Ele possuía longos cabelos negros e não usava elmo, portava uma espada larga nas costas. Ele chega na área, analisa a estrada, olhando minunciosamente o chão.

Depois ele desce do cavalo, agacha-se, analisando com mais afinco o solo. Após ele se levanta, olha ao redor lentamente, para então subir ao cavalo. Mas antes de seguir galopando em direção a Lua Alta, ele vira-se para a direção do grupo, montando em seguida e disparando com velocidade pela estrada.

A velha percebe que foram descobertos:

-Ele sabe de nós, temos que sair daqui imediatamente!

Dizia a velha assustada tentando demonstrar que a ferida pelo ciçal não estava doendo porém sem sucesso.

Assim como a velha, o ladino tem a mesma percepção, além de notar o esforço da velha para fingir que sua ferida não era tão séria como pode ser.

- Tem razão... Antes de sair, o ladino olha para a ferida da velha, não fazia questão de ser discreto. - Tá na hora de dar um jeito nessa ferida... Nessa idade isso ai é mortal, logo vai piorar... Depois vem a febre... Fraqueza... E depois... Bem, já sabes.

O ladino começa a vasculhar sua mochila, organizando seus itens esperando pelos outros membros do seu grupo. Lacov estava pronto pra ir pra Lua Alta, assim como a elfa tinha dito a um tempo atrás.

- Já perdemos tempo demais aqui - diz Kheltu. Ele pensara que todos tinham concordado em seguir com a carroça pela estrada, mas aí de repente tudo se mudou e eles haviam se escondido inutilmente na floresta, e com isso perderam um tempo razoável.

Parece que ficou claro para todos que o homem havia percebido eles.
- É já passamos tempo demais aqui, mas para onde seguiremos? rumo ao lado oposto a Lua Alto ou vocês querem arriscar serem mortos no portão de entrada. O Guardião Vermelho para por um momento olhando para os membros do grupo e termina.
- Prefiro ir para o outro lado, não temos como nos escondermos naquela cidade.

Apossyn olha para a carroça, em seguida para Kheltu e os demais.

Envolta de pensamentos, entortava a boca com uma nova ideia maluca vindo à mente...

- Vocês são prissioneiros, eu e Kheltu não. Tanto eu quanto o sacerdote podemos entrar tranquilamente, mas vocês... devem entrar como prissioneiros aos olhos dos guardas do portão principal...

A ideia de Apossyn logo fez-se clara como cristalino.
Eles tinham em mãos uma carroça com prissioneiros dentro. Bastava que eles entrassem e se misturassem com os outros. Apossyn e Kheltu poderiam se disfarçar parcialmente com as roupas dos homens que morreram ali e entrariam como sendo os responsáveis pelos prissioneiros...
Ao menos entrariam na cidade.

Mas não podia esquecer dos ítens que encontrara na mochila do homem e, assim que houvesse uma chance ela comentaria sobre eles e procuraria saber mais a respeito de cada um.

- O importante é agirmos com naturalidade. Quando tivermos próximos da cidade posso tentar enviar uma carta... Senhora, seu corvo sabe enviar mensagens?

A ideia de Apossyn era de enviar a algum companheiro harpista que sabia que estaria na cidade de Lua Alta (se souber que tem alguém, claro) uma carta com a tinta especial que tinha. Um pergaminho que somente quem conhecia os segredos saberiam como ler uma carta que aparentemente está em branco.

Apossyn sabia que seria arriscada a sua ideia, afinal muitos, se não todos, os guardas sabiam da fuga dos prissioneiros, mas ainda contava com a possibilidade deles estarem mortos, afinal a carroça em que estavam foi "abandonada" em um campo de batalha com gigantes e monstros.
Haviam muitas coisas contra eles, de fato, mas se agissem com inteligencia poderiam aproveitar das duvidas a favor de todos.

E contava com a ajuda de um companheiro harpista na cidade.

((OFF: Lukas, acredito que haja algum harpista na cidade rsrsrs Se precisar de algum teste me fala que eu faço, ok? ))

A velhao é indaga assim que se aproxima mais uma vez do grupo e responde de pronto:

-O fuxo sabe fazer coisas que muitos orcs estúpidos não sabem...

Dizia a velha orgulhosa de seu corvo.

-Seeeeiiiii, seeeeiiiii...isso é faaacilllll...levar a mensagem!

Mais carroças e carruagens traficam pela estrada. Lua Alta era uma cidade-parada para comerciantes, isso era normal.

Ações:

O Kheltu já deu a opinião dele sobre o que fazer. Então estou só aguardando.

- Concordo com o sacerdote, não é seguro ficar aqui. Aurion estava impaciente, o que raramente acontecia, mas havia muitos confrontos de ideias entre os membros e estavam perdendo tempo demais ali.

Era uma boa a ideia a da elfa, mas que o ladino não executaria completamente, não sentia-se confortável atrás das grades, mesmo sabendo que dessa forma seria temporário.

- Até acho que os dois podem entrar como prisioneiros, mas eu não farei desta forma... Na verdade, eles que foram dado como conspiradores, me pegaram de gaiato... Como um bônus!... No caminho penso como fazer, mas não se preocupe comigo, não vou estragar o disfarce de vocês... Sugiro até que digam que morri caso perguntem algo... Hmmm, seria interessante... É, digam que morri dilacerado por algum animal selvagem... De qualquer forma, irei pra Lua Alta, lá ficarei um tempo por minha conta e risco.

O ladino tentava bolar um plano enquanto os outros se decidiam, mas iria seguir fora da cela, com seus equipamentos bem seguros, perto de Lua Alta já teria algo definido.

Apossyn vê todos falando em concordar em sairem da estrada, logo ali passariam pessoas demais para um bom disfarce.

Acreditando que "quem cala concorda", diz à todos:

- Vão, peguem os mortos e os levem para algum lugar onde possam se trocar e rápido.

Enquanto todos iam (ou não) fazer isso, ela diz à Lacov:

- Faça como quiser, mas tome sigilo... Mas poderia ao menos me ajudar com esta fechadura? Para este plano dar certo preciso que eles entrem aqui...

Em seguida vai até a carroça e mexe novamente na mochila, procurando alguma coisa que a ajudasse a abrir o cadeado.
É quando olha o pergaminho e, curiosa, o abre e se aproxima de Kheltu para que ele também pudesse ler (ou tentar) o que estava escrito.

O pergaminho, de uma folha nova e limpa, é escrito em élfico e possui números intercalados com as letras. O texto é longo e desconexo, não é possível decifrar a mensagem, pois foi escrita em alguma espécie de codigo.

O grupo havia reunido os corpos par perto de si, desta forma, caso quisessem, poderiam pegar as armaduras e vestimentas dos homens e seguir com o plano.

Atenção:

A elfa responde ao ladino, que escuta seu pedido antes de conceder. - Okay, vou ver o que posso fazer... O ladino espera a elfa sair de perto da carroça pra começar seu trabalho, enfim a elfa sai dali com um pergaminho, deixando o ladino sozinho pra começar então a mexer na fechadura.

Também na carroça, ele abre sua mochila e começa a vasculhar, retirando o que necessitava pra abrir o cadeado.

Spoiler:

Kheltu olhou para o pergaminho que Apossyn lhe mostrava.
- Não consigo identificar o que está escrito. Quem entregou para você tinha qual propósito nisso? - Kheltu sussurrava para não chamar a atenção dos demais.

Andariel se aproxima e vê se pode ler.

Lacov olha a fechadura com pouca esperança...era de um material resistente e ele não acreditava que conseguiria. Porem, Tymora sorriu para o homem: apos alguns segundos usando seu kit de ferramentas, ele escuta um alto e sonoro clic - ele conseguira vencer o mecanismo e abrir a fechadura.

- O-obrigado, disse o homem que conversara anteriormente com o grupo. - M-mas o que vamu faze? Num temo lar, ondi nois tamo? Ele parecia bem desorientado e cheio de duvidas sobre o que fazer.

Andariel não conseguira ler aqueles hieróglifos, pois estavam escritos em uma espécie de codigo.

Atenção:

- Olha... Abriu! O ladino fala baixo para os prisioneiros quando consegue destrancar o cadeado.

- Bom, não sei o que fazer com vocês no momento, talvez me retribuam o favor mais tarde, mas se algum de vocês souber algo de herbalismo ou medicina, se é que algum de vocês sabe algo sobre... Ajudem aquela velha com sua ferida... Afinal, ela ficará super feliz em ajudar vocês... Vão lá ver... Vão vão! Responde Lacov, enxotando os prisioneiros dali para que tranquilamente ele se encostasse na carroça e vasculhasse sua mochila, guardando seus equipamentos.

Apossyn responde à Kheltu:

- Não me entregaram, eu quem encontrei nas coisas do sujeito que matamos...

Ela vê a velha se aproximar, dá tempo dela dar uma olhada no pergaminho antes de Apossyn o enrolar e guardar.
A elfa caminha até onde estava Lacov e vê que o ladino conseguiu abrir a fechadura.

Ela fica feliz, afinal libertou pessoas que julgava ser inocente. Mas alguma coisa a estava perturbando, mas não fazia ideia do motivo.

Ela pergunta impaciênte, até bruscamente, para todos:

- Bem, se não concordam com a minha ideia, sugiro que deixem a carroça para trás e seguimos viagem logo. Andar com uma carroça com uma vazia não nos ajudaria muito. Em breve teremos companhia e não será bom para nenhum de nós sermos vistos em meio a sangue e corpos. Sugiro que continuemos o mais rápido possível o caminho para Lua Alta.

Apossyn não quis tocar no assunto da carta ainda, achava melhor estarem em um momento seguro antes de qualquer coisa.

Impaciente, sem esperar por resposta alguma, pega suas coisas e a mochila do homem que tinha os outros itens que encontrara e parte seguindo para Lua Alta, mas ela iria pela floresta, onde se sentia melhor.