Arco Africa - (Kenya)

No deserto africano tudo pode perecer, o guerreiro mais forte, a planta mais venenosa, nada pode sobreviver ao deserto, porém não é o sol escaldante que pode ser mortal nesta terra e sim o que acontece nela, os homens estão comandando este local sem lei, a polícia não tem autoridade, eles não vem aqui.

Uma terra morta esquecida por deus é o que dizem, mas existe uma mulher eu desafia o deserto, seu nome é Morgana Blackmont, seu melhor amigo, desapareceu depois do assassinato de seu pai e mentor em artes marciais, Morgana apenas tinha uma pista, uma carta de baralho. O Rei de espadas.

Carta:

Ela decidiu não confiar em ninguém e peregrinar pelas terras africanas em busca de alguma pista, vingança por sei pai ou tentar localizar seu amigo, teria sido sequestrado pela mesma gangue que matara seu pai? Morgana não sabia dizer, o problema era que a água acabara e a garota estava em seu limite.

O seu corpo físico estava prestes a desmaiar, e foi o que aconteceu, a areia quente recebeu mais uma vítima.

Kell Spring era seu amigo de infância, ambos treinavam com o Pai de Morgana, havia vivido momentos juntos inesquecíveis, mas agora a menina só possuía a memória de seu querido amigo.

Aos poucos abre os olhos e nota que esta em um local fresco, longe do calor do sol, esta um pouco escuro, mas ao abrir os olhos vê uma criança no local.

Criança:

Em volta grades e duas camas entalhadas em pedra, era uma prisão, onde Morgana a dividia com o menino, a cela parecia estar dentro de uma caverna ou algo parecido.

Off game:

Eu aguentaria o maxi que podia no deserto caminhando sozinha sem nenhuma ajuda, porém, a água havia acabado e meu corpo já não aguentava mais o que ocasionou o meu desabamento em meio as areias quentes do deserto.

Alguns minutos depois eu começava a acordar lentamente ainda vendo as coisas um pouco turva de mais até ver um garoto do meu lado que parecia me observar, o lugar onde estava parecia uma prisão o que me fazia tentar me levantar.

Eu parecia mais gravação devido ao sol imóveis escaldante do deserto e ao mesmo tempo eu estava sendo motivada pelo meu próprio corpo a me levantar e sair dali rapidente, mas assim que olhava o garoto novamente.

-Onde é que eu estou exatamente r como eu cheguei aqui garoto? - Perguntava para ele me sentando um pouco na cama de pedra em que estava deitada sem entender como eu havia chegando ali.

O garoto ficou calado um tempo, depois sorriu de orelha a orelha vendo a confusão que havia no rosto da mulher.

- Hihi!!!

O garoto se afastou da mulher foi até o chão do outro lado da cela, sentou e encostou suas costas na parede gelada, procurou uma posição boa e vendo a mulher se levantar começou a falar ainda sorrindo.

- Pelo que eu ouvi falar encontraram você no deserto. Desmaiada, por sinal, você pertence ao bando do "Jack"?

Ele fez uma face sombria ao fazer a pergunta, Morgana quando se levantou sentiu uma tontura mortal e náuseas, talvez por insolação, caso não tivessem feito nada com ela, o problema era que uma criança estava na cela, o que era estranho, o rapazinho deivia ter pelo menos uns 15 anos de idade por estimativa da garota.

Vendo a garota cambalear o rapazinho quase se levantou...

- Calma! Você ainda não parece estar totalmente recuperada, a propósito meu nome é Kytes, muito prazer...

Seu rosto voltou e emitir aquele sorriso de novo. A caverna prisão estava silenciosa exceto pelos sons que os dois presos estavam fazendo ao conversar.

- Eu...? É que... Eu?... Ah ta vou falar a verdade não adianta mentir aqui mesmo... Eu tentei roubar as pessoas daqui, e por isso fui colocado aqui dentro, tentei pegar água e comida, sabe cumé? Hehehehehe...

Ficou meio sem graça e coçava a cabeça, o menino se levantou e fez gestos com as mãos para falar agora...

- Fica sussegada, Pele... Pele sei lá o que... O pessoal daqui não é maldoso, se fosse em qualquer outro lugar teriam perguntado pra mim com aquele olhar sério, "Manga curta ou Manga longa?" e teriam Zas... Cortado meu braço...

Fez sinal com a cabeça fechando os olhos depois de gesticular como um machado cortando suas mãos.

- Teriam mesmo feito isso! Mas aqui apenas colocaram agente aqui na cela, acho que tamo de boa, ah olha aí nossa carcereira...

Ouviu passos com o eco da caverna e logo apareceu uma pessoa com uma bandeja.


A garotinha olhou para os dois dentro da cela e se espantou, talvez por ver a mulher acordada, ela deixou a bandeja bem perto das grades e saiu correndo pela caverna a fora, sem deixar tempo pra nada...

- Nossa sera meu perfume que espantou ela? Olha aí ta vendo? Eles trouxeram água e comida para nós, qualquer outro povo não teria feito e deixaria nós morrermos de fome e sede...

Kytes se adiantou passou o braço pela grade, pegando uma coisa por vez da bandeja para não derramar nada, qualquer desperdício seria um pecado mortal, tinha bolinhos e água, ele comeu os bolinhos enfiando de uma vez na boca, quase se engasgando.

Olhou para Morgana de olhos arregalados...

- Vai GUERER não???

Os dois comeram e beberam, o garoto ficou satisfeito na medida do possível, logo mais passos foram ouvidos no corredor, era um homem mais velho, junto com a garotinha.

O homem mais velho se aproximou da cela e olhou para a moça:

- Sinto muito por estar aí dentro, mas tivemos de nos precaver, por acaso é participante da gangue do Jack?


- O meu nome é Ayo!!! Significa felicidade, embora nossa vida atual não esteja satisfatória. Bem sou o ancião da aldeia, e achamos você no deserto.

A garotinha de antes estava do lado do velho, mas sempre calada, ela olhou a bandeja vazia de comida e água.

Morgana olhou para aquele senhorzinho que se aproximava, desconfiada do que ele poderia fazer com ela. Mas ainda sim, permanecia com um sorrisinho simpático no rosto, o mais simpático possível considerando a sensação ruim pelo seu corpo causada pela insolação do deserto.

- Senhor, eu nem mesmo conheço esse tal de Jack. Poderia me dizer quem ele é? Pelo que vejo, não deve ser uma pessoa boa. - Seu sorriso se desfez um pouco, mas logo retornou para se apresentar.

- Meu nome é Morgana! Estive peregrinando nos últimos tempos. E nessa jornada, como pode ter notado, não consegui manter o meu corpo firme para prosseguir o meu caminho. E agradeço pela água e comida que me foi oferecida, senhor Ayo! - Fez um pequeno movimento com a cabeça, abaixando-a, em agradecimento. Mas logo foi acometida por uma tontura.

Ao longe uma nuvem de poeira se aproximava do pequeno vilarejo, enquanto Ayo conversava com Morgana uma figura espreitava nas sombras do cair da noite, o encapuzado observava a aldeia, estava cansado de uma longa viajem, porém se mantinha na tocaia, ele viu uma criança e uma mulher ser levada para dentro de uma caverna, lá ele não sabia o que havia ocorrido com eles, mas levantou os olhos mesmo cansado e observou a nuvem de areia vinda do deserto, alguém se aproximava.

Dentro da caverna Ayo fixou os olhos em Morgana e no rapaz e disse a menina:

- Como disse eu sinto ter de colocá-la aí, eu vou me reunir com o conselho da vila amanhã, para decidir-mos o que fazer com você e o rapaz, então espero que fique aqui até lá, e que não guarde ressentimentos de nós, estamos enfrentando uma grave crise e não podemos vacilar...

O rosto do velho transpareceu uma grande angustia, lá fora um barulho de explosão, e assim se seguiu barulhos de pessoas gritando e correndo, Ayo arregalou os olhos e saiu correndo sem olhar para trás, a garotinha apenas olhou em volta, primeiro para os prisioneiros de pois para o velho correndo para fora, ela então correu atrás do velho e voltou, olhou para trás e depois saiu de vez...

Kytes ficou piscando os olhos sem saber o que fazer...

Lá fora estava um caos, pessoas correndo de um lado para o outro, explosões devidos a coquetéis molotovs, e uma gangue estava assolando as pessoas.


O encapuzado somente observava do alto de uma colina, as pessoas não o enxergavam, mesmo com ele bem próximo, estava bem escondido.

Dentro da caverna os minutos passaram, quando Morgana e Kytes ouviram passos em direção a cela...

Era a garotinha, trazia nas mãos pequenas uma chave, ela arremessou para dentro da cela e correu para fora de novo...

Kytes cruzou os braços:

- Ei que foi isso? Que que ela jogou aí?

Morgana ouviu aquele senhorzinho falando. E em sua mente, teve de aceitar que precisava permanecer ali, mesmo não gostando da ideia de estar quase que sobre "posse" de um desconhecido. Entendia que em momentos conturbados, qualquer pessoa pode ser um perigo. Logo veio o barulho da explosão, que fez Morgana dar um salto de susto, com os olhos arregalados. Viu Ayo correndo, e ficou olhando com olhos arregalados para Kyte.

- MAS O QUE É ISSO? ⊙_⊙

Logo tentou se recompor do susto, e viu aquela menininha voltando e atirando um objeto que de primeira, Morgana não entendeu o que era. Rapidamente se aproximou, e identificou uma chave.

- É uma chave, Kyte!

Pegando a chave na mão, tentou ver se aquela era a chave que abriria a cela onde ela e o garoto estavam. Na sua cabeça, não parava de repetir: "Por favor, que a gente consiga sair daqui..."

A chave foi posta a prova na fechadura da cela, ela girou e a porta rangeu ao ser aberta, Kytes sorriu largamente, estava livre:

- Haahahaha!!! Estamos livres!!! Sinceramente tive medo de perder minha mão por ter roubado... Vamos o que está esperando, vamos sair daqui...

Kytes correu na frente, mal sabia ele que poderia estar correndo para um novo "Inferno" lá fora, era noite quando saiu da caverna, o brilho da lua banhava o solo, mas não era o brilho da lua que mais o espantou e sim sim o calor e brilho do fogo, a vila estava em chamas, e motos corriam de um lado para o outro, uma gangue atacava as pessoas.

- Vão... Vão saquear a vila!!! Temos de correr vão saquear a vila...

Seus gritos fizeram um dos bandidos olhar para o menino, ele pegou uma besta que estava em sua cintura, apontou para o menino distraído que avisava Morgana do perigo, o menino se voltou para a arma, mas já era tarde demais, a arma disparou Kytes teve apenas tempo de fechar os olhos, a seta iria perfurar seu crânio...

Trilha Sonora:

Crack

Um vulto passou por Kytes, uma pechera havia cortado a seta ao meio, o menino estava salvo, um balançar de capas, um homem encapuzado estava no local e o havia salvado.

Ele retirou seu manto e revelou sua aparência!!!

Trilha sonora:

Sivirino encarava aquele bandido com ódio, pois ele podia estar relacionado com o rapto de sua noiva, mas mesmo assim ainda tinha um bom coração e se preocupava com os outros aldeões. Sem se virar, falava com a criança enquanto encara o bandido.

- Ei minino, arreda o pé daqui que a peia vai cumé...

Partiu em disparada no sentido em que estava o bandido, lançando sua lâmina afiada em direção ao peito do mesmo enquanto seu corpo seguia para um combate corpo-a-corpo.

- Pega na minha e balança, fi di rapariga !!! Clamou como um chamado para batalha.

Vendo a porta abrindo, Morgana dá pulinhos de alegria. E ela sai dando pulinhos feliz atrás de Kyte. E assim que saiu da caverna, o sorriso da menina se desfizera, horrorizada com a vila em chamas. E logo em seguida, pelo aviso de Kyte, entendeu o porquê daquele caos.
Viu a besta sendo apontada para o menino, que logo em seguida disparou e em milésimos de segundo, aquele vulto salvou o menino. Atordoada, Morgana só conseguiu dar um puxão no menino, puxando-o para trás.

- Não fique parado, venha cá!

Apesar de não conhecer bem aquele menino, não queria que nada ruim acontecesse com ele. E assim, Morgana o põe atrás de si.

- Entre de volta na caverna, Kyte. Tente se esconder.- Falou para Kyte, sem desviar o olhar da sua frente, pondo seu corpo em posição de combate.

E só ai, parou para observar aquele homem, que surgira do nada. Tinha um modo estranho de falar, e vestimentas também que Morgana nunca antes tinha visto. Dentro da sua cabeça, se perguntava quem era aquele desconhecido.

Kytes ainda respirando fundo, pois escapara da morte demorou a entender o que Morgana dizia, depois fez que "sim" com a cabeça e pegou a menininha que estava ali perto, a mesma que os ajudou a fugir da cela e então correu para um lugar seguro, embora Kytes queria sair dali da vila, não acreditando na vitória do local contra os bandidos, a menininha se desprendeu dele e ficou de olho nos dois forasteiros da região.

A trupe do mal meio que cercou Morgana e Sivirino, eram três bandidos, os outros estavam ocupados, detonando a vila, Sivirino havia cruzado lâminas com um bandido, havia um com faca, um com soco inglês e o ouro com uma machadinha, os três de olho em Morgana e Sivirino...

- Pode ficar com o cara estranho eu pego a garota!!! - Disse o do machadinho, lambendo a arma como a um pirulito.

- Sejamos rápidos, não temos muito tempo aqui as chamas podem destruir tudo e não teremos despojo... - Disse o da faca.

A luta iria começar...

Off game::

O cangaceiro partiu para cima do inimigo apontando-lhe sua faca já na mira de onde ia perfura-lo, mas sua atenção foi roubada quando ouviu sobre a garota. Então, sem ao menos vê-la ou saber se era verdade sua existência, pois já estava prestes a iniciar sua própria luta, falou para que escutasse:

-Minina, se tu suber dar uns supapos, se adiante pra perto de mim. 3 Calango contra 2 me parece uma peleja mar justa. Mas se num for o caso, intão CORRA.

Gritou exatamente no momento que subiu com a lâmina no abdome daquele que atirara contra o garoto, olhando em seus olhos com um sorriso no rosto pela satisfação da batalha.

Morgana observa aquela cena nojenta daquele homem lambendo a sua machadinha.

"Já não basta ser feio como a peste... É nojento..." pensava ela.

Ouviu o moço que havia salvado Kyte, e com dificuldade, conseguiu entender suas palavras, e logo se pôs do lado dele. Correr do perigo não era, para ela, uma opção naquele momento. Sentia raiva daqueles seres repugnantes e cruéis que estavam em sua frente. E logo retirou suas adagas de sua cintura e atirou a primeira com a mira no peito do que acabara de lamber a machadinha, e logo em seguida, atirou na barriga no segundo homem, que também vinha em sua direção lhe atacar.

Sivirino cravou pechera contra faca em um combate em que as lâminas soltavam faíscas, o bandido girou o corpo e iria golpear com força, mas a agilidade do cangaceiro foi mais letal, o golpe da pechera atingiu o abdomen do bandido assim como o brasileiro queria, o bandido sentindo a dor soltou sua arma e caiu no chão segurando o ferimento, para que sua vida não vazasse como o líquido vermelho.

- Cof Cof!!!! Arrrrghhh!!! Maldito desgraçado ahrrrrg!!!!

Estava fora de combate, menos um, ao olhar para o lado Sivirino viu dois pequenos feixes de luz, logo os feixes atingiram os dois bandidos restantes, um atingido no peito, o outro na barriga, os bandidos tentaram atacar Morgana ainda, mas no máximo deram três passos antes de cair com o golpe, os feixes eram adagas, a garota era rápida e mortal, Morgana estava ilesa e Sivirino também, a dupla venceu os três bandidos rapidamente, sem nem sequer suar ou sofrerem um arranhão, ali já viam sinais de uma bela dupla.

A machadinha de um dos homens estava jogada no chão, Morgana que golpeou o cara viu ela ser jogada longe pelo mesmo que não aguentou o ataque, mas lohgo apareceu um cara que se aproximou da arma.


- Ora, Ora, ora!!! O que temos aqui??? Uma bela jovem e um... O que é você afinal? Bem minha querida mãezinha me dizia para não julgar a aparência das pessoas, por isso ela mesma retalhou meu rosto, mas vocês mataram meus soldados, e isso me deixa @$#&$!!! Não que eu gostasse desses caras, mas o Jack não gosta de perder soldados sabe e isso me deixa @#%&$!!!! Não gosto de levar bronca dele... Sua aldeia vai morrer hoje, e vamos ficar com a água e o combustível daqui...

O cara mascarado pisou no cabo da machadinha e a arma voou até a altura de suas mãos, o mascarado a pegou e jogou ela habilmente, o cara que fora perfurado por Sivirino na barriga estava no chão agonizando, quando o machadinho acertou seu pescoço, matando-o de vez.

- O Jack não vai gostar da morte desse cara aí... E eu vou levar a culpa, então tenho de levar a cabeça do cara de chapéu esquisito e talvez a sua também menina, mas talvez, basta você se comportar, e assim vai viver.

Combate:

Xp de Morgana e Sivirino:

O cangaceiro percebe que a garota aceitou a luta e rumou para perto dele com vontade, o que lhe fez colocar ainda mais força no golpe que conseguiu transpassar o inimigo com sua fiel lâmina. Viu que ele ainda tentava manter sua vida e, sem piedade, chutou-lhe o rosto para desmaia-lo, enquanto falava.

- Olha a Boca rapai, mai rispeito ou faço uma buchada do que saí aí di dento.

Mas suas palavras foram interrompidas pela lembrança que mais dois rumavam contra a garota que estava logo atrás de si e, antes mesmo que pudesse virar, apenas viu um relance de dois pequenos objetos que cortaram o ar com rapidez e se encontraram com cada um dos bandidos restantes, fazendo-os cair assim como aquele que ele mesmo fizera a segundos atrás. Com seus olhos arregalados, virou-se lentamente para a menina e falou surpreso:

- Deua disgraça minina, era pra matá, mai assim é istrupo. O homem do sertão da uma gargalhada e mostra seu polegar direito para a garota, em forma de aprovação. - Mai vejo que vucê é mai que uma aldeã qualqué... intonce me ajude a livrá esse fim de mundo desses cabras que juro por meu padin padin Ciço que num vô me intrometê mai no seu caminho.

Mas, novamente, é interrompido por uma presença desconhecida que se aproximou repentinamente, cometendo uma crueldade contra seus próprios homens. O sangue subiu a cabeça do nordestino, que apertou o cabo da pexera com ainda mais força, encarando o novo inimigo de frente.

- Podi me chamá de Irineu... e pode ficá trunquilo que você num vai precisá levar bronca desse Jáquison já que eu vou levar um recadinho pessoarmente pra ele.

Virou o rosto rapidamente na direção da garota, falando sussurrando.

- Ucê vai tê que isculhê dinovo... Mai se isculhê contra ele, num mate... tenho assunto de homi cum aquele calango véi. Piscou ao terminar de falar. Seu tom era mais sério do que antes.

Partiu em corrida, novamente, com sua fiel amiga em punho. Dessa vez seu ataque começava em cima e descia em direção à perna do inimigo.

- OIA COBRA !!!!

Morgana vê suas adagas perfurando os bandidos e eles caírem no chão, e logo se aproxima, retirando do corpo deles as adagas cheias de sangue, e pondo-se em posição de combate novamente. Apenas olha para aquele moço de chapeu fazendo um gesto com o polegar, que Morgana retribui, dizendo-lhe:

- Pode me chamar de Morgana! - Deu um pequeno sorriso para o moço que Morgana mal entendia o que falava. Ia continuar a se apresentar, mas logo viu aquele homem se aproximando. Em sua posição de ataque, ficou atenta, observando cada movimento daquele homem.

- COMPORTE-SE VOCÊ E CALE A BOCA! VOCÊ FALA DEMAIS!!!! A CULPA É SUA DESSA CONFUSÃO TODA! - A menina grita, brava, em direção daquele mascarado. O sorriso que estava no rosto de Morgana ao se apresentar, se desfizera. Sentia a raiva percorrer pelo seu corpo, acendendo a chama da vingança que há muito tempo desejava ter, algo no seu coração dizia que aquela gangue podia ter relação com o desaparecimento do seu amigo e morte do seu avô. E com suas adagas em mãos, mira ambas na cabeça daquele homem, atirando-as. Naquele momento, o que mais queria era que aquele ser imundo morresse.

O assassino mascarado observou enquanto os dois adversários corriam contra ele, pareciam estar em uma sincronia absurda, as adagas de Morgana ultrapassaram em velocidade o cangaceiro que novamente só viu duas luzinhas, as armas iriam até a cabeça do mascarado, o assassino pegou algo atrás de seu corpo rapidamente e somente abanou o objeto com as duas mãos!!! As adagas foram repelidas.

Sivirino avançou com um golpe tentando acertar a perna do mascarado e o mesmo bloqueou com sua arma, era um bastão de Hóquei, o mascarado sorria por baixo da máscara.

- Parece que despertei a fúria dos dois, mas aviso-vos!!! EU NÃO SOU COMO OS OUTROS!!!!

O assassino empurrou Sivirino com sua força, o cangaceiro voou no ar, enquanto isso o assassino mascarado partiu pra cima de Morgana, rápido como uma bala ele desferiu um potente ataque na menina com seu bastão, o golpe fora dado no abdômen e fez a garota voar no ar, seu corpo caiu no chão e rolou na poeira.

O golpe a fizera ficar sem ar por alguns segundos, o mascarado segurava seu bastão com força e olhou fixamente para o cangaceiro o desafiando, estava adorando aquilo!!!

- Saiba pelo menos o nome de quem irá matá-lo seu infeliz!!! Eu me chamo Jason 22!!!

O cara levantou a manga e revelou uma tatuagem em seu braço...

Tatuagem:

- Acho que este é meu número da sorte, tenho 2 adversário, então vou precisar de dois caixões para colocar seus corpinhos neles Hahahahaha!!!! Haaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Uma loucura pareceu tomar conta do inimigo, Jason estava com sede de sangue...

Combate: