Enquanto escutava os risos do adversário, Sivirino respirava fundo tentando não desmaiar. Estava exausto, corpo e mente, mal tinha energia para pensar e aquele golpe custara de mais de seus esforços, ainda mais por aquela ter sido a primeira vez que o realizou.
O brasileiro não foi capaz de derrotar Jack.
O golpe derrubou o inimigo, mas mal o feriu. Toda sua raiva e sentimentos naquele momento saíram em turbilhão e não foram suficientes para parar o sequestrador. Era algo significativo no momento.
Sivirino, em sua totalidade, se sentia incapaz.
Mas o guerreiro das terras áridas não era só ele mesmo. Tinha seus amigos que fez pelo caminho, aqueles que defendeu e que foi defendido, que ajudou e foi ajudado. Todos aqueles que tinham conhecido o nordestino faziam parte do que constituía o Khan'gaceiro.
Sivirino, sozinho, era incapaz... mas junto a seus amigos... talvez tivesse uma chance.
- E...le...na! Falou fraco, diante das palavras da guerreira.
Ela lhe fizera ver que ele desconhecia seu poder total. Sempre olhando para suas próprias capacidades e limitações, ignorando que sempre que pôde tinha alguém por perto. Gostava de ter companheiros, amigos, e aquilo era seu maior valor.
O amor pelas pessoas que considerava importantes para si mesmo. Aos poucos, suas pernas recuperavam um pouco de força.
Parecia que no Oitão ainda havia mais uma bala, ignorada até então pelo sertanejo. E ela superava qualquer outro poder que Sivirino da Silva pudesse ter.
Diante de si, viu a guerreira que conhecera a pouco tempo e que dividia a vontade de derrotar Jack partir para cima do adversário com uma ferocidade assustadora. Estava decidida a derrubá-lo e seus ataques firmes conseguiram desestabilizá-lo. Mas suas feridas eram profundas e Jack rápido demais. Em meio a muitos ataques, o brasileiro viu Elena ser golpeada e gelou.
Aquele era o fim?
Não. Aquela mulher era persistente e não se deu por vencida. Com um último movimento antes de seu corpo lhe abandonar, conseguiu jogar o vilão nos ares e gritou o nome daquele que já sabia o que fazer. Fechou os olhos.
"É agora Padim... Qui toda as reza qui fiz si faça valê agora." Pensou em sua última oração.
Abriu os olhos. Estavam ferozes.
Se ergueu rápido, segurou a Pexera com sua mão direita e correu. Mal sentia as pernas. Se aproximou na maior velocidade que seus pés aguentaram e pulou em direção ao corpo que fazia sua parábola no ar.
Estava calado.
Ergueu sua pexera e mirou no tronco de Jack. Fechou novamente os olhos. Pensou nos rostos de todos que havia conhecido naquela aventura: a amiga, a vila, as crianças, a guerreira, todos. Até chegar no último rosto, aquele que lhe era conhecido desde muito antes e que o havia lhe levado até ali.
Rosinha sorria enquanto lágrimas caíam dos olhos fechados de Sivirino da Silva.
O brasileiro não foi capaz de derrotar Jack.
O golpe derrubou o inimigo, mas mal o feriu. Toda sua raiva e sentimentos naquele momento saíram em turbilhão e não foram suficientes para parar o sequestrador. Era algo significativo no momento.
Sivirino, em sua totalidade, se sentia incapaz.
Mas o guerreiro das terras áridas não era só ele mesmo. Tinha seus amigos que fez pelo caminho, aqueles que defendeu e que foi defendido, que ajudou e foi ajudado. Todos aqueles que tinham conhecido o nordestino faziam parte do que constituía o Khan'gaceiro.
Sivirino, sozinho, era incapaz... mas junto a seus amigos... talvez tivesse uma chance.
- E...le...na! Falou fraco, diante das palavras da guerreira.
Ela lhe fizera ver que ele desconhecia seu poder total. Sempre olhando para suas próprias capacidades e limitações, ignorando que sempre que pôde tinha alguém por perto. Gostava de ter companheiros, amigos, e aquilo era seu maior valor.
O amor pelas pessoas que considerava importantes para si mesmo. Aos poucos, suas pernas recuperavam um pouco de força.
Parecia que no Oitão ainda havia mais uma bala, ignorada até então pelo sertanejo. E ela superava qualquer outro poder que Sivirino da Silva pudesse ter.
Diante de si, viu a guerreira que conhecera a pouco tempo e que dividia a vontade de derrotar Jack partir para cima do adversário com uma ferocidade assustadora. Estava decidida a derrubá-lo e seus ataques firmes conseguiram desestabilizá-lo. Mas suas feridas eram profundas e Jack rápido demais. Em meio a muitos ataques, o brasileiro viu Elena ser golpeada e gelou.
Aquele era o fim?
Não. Aquela mulher era persistente e não se deu por vencida. Com um último movimento antes de seu corpo lhe abandonar, conseguiu jogar o vilão nos ares e gritou o nome daquele que já sabia o que fazer. Fechou os olhos.
"É agora Padim... Qui toda as reza qui fiz si faça valê agora." Pensou em sua última oração.
Abriu os olhos. Estavam ferozes.
Se ergueu rápido, segurou a Pexera com sua mão direita e correu. Mal sentia as pernas. Se aproximou na maior velocidade que seus pés aguentaram e pulou em direção ao corpo que fazia sua parábola no ar.
Estava calado.
Ergueu sua pexera e mirou no tronco de Jack. Fechou novamente os olhos. Pensou nos rostos de todos que havia conhecido naquela aventura: a amiga, a vila, as crianças, a guerreira, todos. Até chegar no último rosto, aquele que lhe era conhecido desde muito antes e que o havia lhe levado até ali.
Rosinha sorria enquanto lágrimas caíam dos olhos fechados de Sivirino da Silva.