Kaliel - Zignon

“O-o-onde... Quando... Quem?”

Kaliel sente aos poucos a consciência retornando.

Ele abre os olhos, assustado. Tinha acordado em meio a grama, a beira de um rio. O dia estava ensolarado, o ceu azul, apenas algumas nuvens esparsas no horizonte.



Ele olha ao redor e sente o frescor da brisa que farfalha as arvores. O cheiro de agua corrente se espalhava pelo ar.

Onde estava? Não fazia ideia. Mas tinha algo muito mais importante... Quem era ele? Só se lembrava de seu nome... Era filho de quem? Não se lembrava do rosto de seus pais, nem de sua família. Instintivamente se deu conta de que sabia magia, e isto era inerente de seu ser, mas não sabia de onde veio.

Ele vai ate o rio e olha a imagem refletida. Era belo, era homem. Seria um anjo caído do ceu? Não, anjos tem asas...

Sua visão se volta para cima, para o monte baixo mais a frente. Havia uma casa ali, feita de tijolos e bem cuidada.

Minha cabeça ainda gira, mas a beleza da paisagem é estonteante, cheiro de mato, de terra molhada... E aquela casa... Bonitinha, arrumada e bem cuidada, morava gente ali...
Respostas.... Se tem gente ali, tem respostas, mas pode ter problemas também.... Vamos explorar aqui em volta.... Preciso fazer um inventário do que tenho, quem sabe nas minhas coisas fale algo de mim que revele quem sou....
Um cavalo, e lindo. Vou acaricia-lo. É mansinho, deve ser meu mesmo.... Uma mochila... Nossa quanta coisa.... Essas mais pesadas vou colocar no cavalo...
Nada mal... Para alguém que nem sabe direito quem é, até que estou bem equipado, hehe, acho que vou me despir e tomar um banho neste rio...
Acho que aquelas moças lá longe devem morar na casa ou aqui por perto.... Essa visão delas nuas banhando no rio está me dando uma vontade...
Melhor me abaixar para não ser visto... vão pensar que sou um tarado, hehe e é melhor eu me conhecer primeiro que ter uma fama assim pela frente
Melhor eu me aliviar aqui no rio sozinho, aí, quanto peito e quanta bunda...
Me entretenho e me refresco, as garotas continuam brincando umas com as outras... nossa, meu pau já está duro de novo! E meu esperma.... Que estranho... parece que brilha e emana algo, energia? Deve ser impressão...
Pronto bota colocada e gostei deste manto, parece um quíton, acho que sou um homem de bom gosto... e fica fresquinho e solto meu instrumento de prazer... Prazer... acho que esse é meu destino e objetivo.... Levar prazer e erotismo para as pessoas.... Pelos manuais que achei acho que faço massagens para viver...
Melhor ir agora naquela casa e ver se descubro onde estou... e se alguém quer uma massagem em troca de comida e dormida...
Em volta tão quieto... vou bater... o que me aguarda? Erotika me ilumine e proteja...
Acho que vem alguém...

A visão das duas meninas banhando-se no rio desperta em Kaliel um grande desejo, e com ele sentiu a forte presença da deusa Erotika em si. Eram gêmeas e muito bonitas, e brincavam uma com a outra, jogando agua para cima e ensaboando o corpo uma da outra.

Após saírem do rio elas põem suas roupas, que ainda assim são bem reveladoras. Pareciam que estavam treinando para algum tipo de dança. Elas pulam, seguram-se e rolam uma na outra. Finalmente, cansadas e suadas, voltam para dentro da casa.



Já vestido, Kaliel se aproxima da casa. Pela janela ele ouve a voz rigorosa de um homem, que parecia estar dando bronca nas meninas.

“Vicky e Lynn, quantas vezes tenho que falar pra vocês não ficarem vestidas assim ai fora? Mitz proíbe ficarem mostrando seu corpo deste jeito... E usando estas roupas? Parecem meretrizes! Voces estão proibidas de ficarem dançando, pois esta dança é do demônio! E se alguém estivesse vendo vocês? Pensaria que nesta casa não seguimos os ensinamentos da deusa, de que esta é uma casa dos pecados! É isto que vocês querem? Vão logo colocar seus vestidos, e já pros seus quartos, estão de castigo!”

As meninas vão para seus quartos chorando.

Kaliel bate na porta, e as batidas fazem com que o pai das duas a abra de sopetão. Era um homem barbudo, alto e grande como um armário. “O QUE QUER?”, esbraveja em tom nada amigável.

Kaliel pensa nas meninas nuas e tem uma reação imediata no seu pênis, os peitos, as bundas carnudas, as bocetas inchadas e juvenis, os corpos se esfregando na agua e antes que ele se controle, os espasmos do gozo se aproximam e na tentativa de pará-lo leva a mão para apertar sua grande, mas é tarde e um jato de esperma mela sua mão direita, pouco antes da porta abrir de supetão e um homem alto, forte e barbudo e com cara de poucos amigos esbravejar um: O QUE QUER?
Kaliel fica sem ação por alguns segundos e sem pensar dá a mão direita com a intenção de cumprimentá-lo e ao tocar na sua mão já está arrependido deste seu gesto impensado e já pensa numa retirada estratégica, ou mesmo uma fuga desabalada...
Mas inexplicavelmente, o homem fica com cara de bobo e fica olhando para ele sem muita expressão. Sua mão melada de esperma brilha e o brilho também está presente onde tocou no homenzarrão.
Kaliel pede para entrar e ele se afasta dando passagem, e Kaliel compreende que o homem não está normal e parece que está sob seu domínio, e aquilo tem algo a ver com o esperma!
Kaliel decide testar a hipótese e pede para ele ir para seu quarto e ele dá meia volta e segue para o quarto a esquerda e entra, e Kaliel continua testando e fala: - para sua segurança é melhor eu amarra-lo, venda-lo e bloquear sua boca. E ele coloca as mãos para frente e Kaliel a amarra muito bem amarrada imobilizando-o e venda seus olhos e veda a sua boca, trancando o quarto por fora.
Procura as mocinhas pela casa esperando que elas morem aqui, o que muito provável pois não viu outra casa por perto... e apurando o ouvido ouve um choro baixinho num quarto e olhando pela fechadura vê as duas mocinhas nuas olhando para duas roupas formais em cima de uma cama.
Ele coloca a mão na maçaneta e bem devagar abre a porta e chega por trás das meninas e pergunta: Porque estão chorando meninas? Elas se viram assustadas, mas ao ver o Kaliel um semblante mais sereno invade os rostos como se perguntassem: Cadê nosso Pai?

Kaliel inadvertidamente testa seus poderes sobre o pai das moças, que entra em um transe hipnótico. Ele obedece as ordens do aasimar, e se deixar amarrar e amordaçar sem resistência, finalmente permanecendo trancado no quarto.

O feiticeiro então procura pelas meninas, e as encontra nuas no quarto, chorando diante dos vestidos que deveriam usar. Por que o pai delas tinha que ser tão severo?

Kaliel, tomado de pena, decide adentrar o quarto, e diante de sua pergunta, as duas meninas se viram para encara-lo, assustadas. Percebem que aquele homem que estava diante delas era realmente belo, e possuía uma aura angelical, e por um breve instante se acalmam.

Porém, ao voltarem para a realidade, percebem a gravidade da situação: estavam nuas, duas jovens bonitas e atraentes, diante de um homem desconhecido, sem o pai delas estar por perto! O pior já lhes passa pela cabeça, a de que seriam tomadas a força! Elas então começam a berrar e a chorar a plenos pulmões, e estando a janela aberta, podiam ser ouvidas a quilômetros dali.

Uma patrulha local, que estava passando em frente da casa, corre para atender ao chamado de socorro.

Kaliel fica perplexo com a reação das meninas, porém racionaliza que no lugar delas, talvez fizesse o mesmo. Tem que pensar rápido pois está em situação desfavorável.

-Meninas eu não quero fazer-lhes mal, acalmem-se. Estou aqui para Ajuda-las!

E fechando a janela, sai e tranca o quarto e corre para o quarto do pai, e valendo-se do seu domínio sobre ele, o liberta e lhe dá uma ordem de atender os patrulheiros, ouvi-los e dizer que está tudo bem, que só está disciplinando as suas filhas. E os despache embora.

O pai das moças, ao ser libertado, pisca como se estivesse acordado de um sono profundo. “O que esta acontecendo, porque eu estava preso e minhas filhas estão gritando?”, diz, preocupado para Kaliel. “E quem é voce?”

O aasimar percebe que seus poderes não eram tão fortes assim... Porém parecia que o homem pelo menos não estava violento. Será que ele ainda o considerava como se fosse um amigo? Kaliel explica que as meninas estavam fazendo algazarra por não quererem usar os vestidos, e que ate a guarda estava vindo investigar a casa. Isto chamou a atenção dele, e que veio até a casa ajudar, mas que o pai estava com algum ataque epilético, e que por isto teve que prende-lo.

Kaliel franze as sobrancelhas, descontente com a explicação. Mas felizmente sua magia colaborou. O pai das meninas coça a cabeça, e acena.
“Bem, obrigado... realmente tenho estes ataques de vez em quando, e isto pode assustar as pessoas...”, diz, e tapa os ouvidos para nao ouvir os gritos estridentes das filhas. “Mas que inferno! Vicky, Lynn, calem essas bocas! Ah, eu vou dar uma lição a vocês!”, diz, e vai ate o quarto delas, da uma bronca, manda se vestirem e tranca o quarto.

Knock, knock, batidas na porta!

Senhor Carson, o pai, atende e ve que era a guarda. Ele põe a mão na cabeça e pede desculpas, dizendo que suas meninas estavam histéricas porque tinham levado uma bronca, mas que já tinham se acalmado. Os guardas ficam bravos, dizendo para que ele controlasse melhor as duas, e vão embora.

Carson suspira aliviado, e se vira parra Kaliel. “Meu bom homem, obrigado pela sua ajuda! Minhas meninas não me obedecem, e são muito indisciplinadas... So Mitz sabe o quanto sofro para manter elas na linha... Mas me diga, qual seu nome e o que faz por estas bandas?”

Kaliel vê que o terreno está propicio e o Sr. Carson já está bem amistoso e decide trabalhar no campo da diplomacia:

-Sr. Carson, desculpe, realmente não me apresentei devidamente, eu me chamo Kaliel e sou um educador social e ando pelo mundo ajudando as pessoas a encontrarem a sua felicidade, se poder me permitir continuar o ajudando, posso me hospedar aqui na sua casa e serei o educador das suas filhas e as deixarei mais obedientes e colaboradoras, só peço total liberdade e independência nas minhas ações e se possível estar o mais próximo delas possível! O senhor já viu que sou muito bom em ajudar e resolver problemas senhor Carson, que me diz? Aceita?

E Kaliel estende a mão para fechar o acordo.

Senhor Carson leva a mão até a barba, ponderando a proposta do jovem.

NRPG: Diplomacia falhou

Depois de pensar um pouco, ele nega com a cabeça, veementemente. “Muito agradecido pela proposta, mas eu já educo minhas filhas na crença de Mitz... Elas só necessitam de umas boas palmadas e mais juízo na cabeça. E não me leve a mal, Kaliel, a presença de um homem na minha casa seria algo fora do normal, e toda a vizinhança comentaria sobre isto. Sei que me ajudou agora, mas poderia retornar uma outra hora? Toda esta confusão pegou muito mal, com certeza os homens da guarda vão comentar sobre o incidente. Preciso agora conversar minhas filhas sobre o ocorrido...”

O pai das meninas acompanha Kaliel ate a porta e a abre, “obrigado pela ajuda. Volte mais tarde para jantar, as minhas filhas preparam umas panquecas divinas.”

Kaliel olha para o senhor Carson, e pergunta: - Meu amigo, acabo de chegar de uma longa viagem e não conheço mais ninguém... pode me dizer que reino é este?

-E se não for abusar da nossa amizade, compreendo que não queira que habite em sua residência, porem o senhor tem uma área de serviço ou estabulo onde eu possa descansar por agora e passar a noite após o jantar e não se preocupe com os custos ajudo o senhor na educação das suas filhas pela comida e dormida e peço estas coisas evocando a misericórdia da deusa Mitz com os viajantes e hospedes...

-Por favor se apiede deste fiel amigo que só o bem lhe trouxe!  (Vou jogar diplomacia desta conversa com +3 do carisma)

Kaliel se volta para o Senhor Carson e faz um ultimo apelo a sua razão. E especialmente a parte sobre pagar sobre a comida e a estadia lhe interessaram muito. Ele leva a mão ao queixo, pensa um pouco e acena com a cabeça. “Hmm, penso que não haveria problema, neste caso. Sei que os vizinhos vao falar muito, mas será por inveja de eu ter um tutor na minha casa. Muito bem, ficará no estabulo. A deusa Mitz me recompensará pela boa ação! Agora se me da licença, tenho que dar um jeito nas minhas filhas!”

Antes de fechar a porta, o pai complementa, “ah sim, e este é o reino de Yelena, gloriosa seja Mitz!”

Kaliel se apressa em dizer polidamente, um: -Até o jantar. E se vira para aquela linda paisagem que o admirara. Caminha lentamente até onde deixara amarrado o seu cavalo. O desamarra e lentamente o guia olhando ao redor as terras do senhor Carson, muita mata, muita água, muito céu, podia viver ali para sempre, e observa que apesar de se referir aos vizinhos, aonde seu olhar bate ele não consegue ver outras habitações, continua contornando a casa até ver o estabulo logo atrás da casa, talvez uns 30 ou 40 metros de distância.

Amarra o seu Cavalo num ponto ao lado do coxo e derrama ração para ele se alimentar, e entra no estabulo que é amplo, porém um pouco bagunçado e começa a arruma-lo da melhor forma possível, escolhe um canto e improvisa uma cama alta para poder dormir sossegado e escolhe o local próximo de uma janela de onde dá para ver o riacho onde as meninas se divertiam, pois, o riacho fica no meio do caminho da casa para o dito riacho.


Após arrumar o estábulo, acomodar suas coisas e o seu cavalo, vai no riacho e toma um banho gostoso e dedica uma masturbação a cada uma das deliciosas garotas, relembrando de cada detalhe de seus belos e apetitosos corpos e enxugasse e parte para se arrumar para o jantar e achando-se bem apresentado, caminha para a porta sentindo o cheiro das panquecas sendo feitas e bate na porta e aguarda o seu Carson atende-la.

Quando o Senhor Karson abre a porta, Kaliel pode sentir o aroma delicioso das panquecas entrar por suas narinas. A mesa de jantar já estava pronta, com 4 lugares preparados. No centro estava uma grande travessa com varias panquecas recheadas de carne, descansando em um molho de tomate.

Senhor Karson convida o feiticeiro a entrar, e ao seu lado estavam as duas irmãs, ambas usando um vestindo longo de mangas longas e gola a altura do pescoço, sendo que Vicky estava de branco e Lynn de amarelo. Elas permanecem com os olhos voltados para baixo, coradas de vergonha.

Cada um se acomoda em seu lugar, estando o Sr Karson ao lado de Kaliel, e as duas irmãs sentadas do outro lado. Elas servem os homens de comida e bebida.

Senhor Karson ora uma prece a Mitz, sendo acompanhado por suas filhas, e é o primeiro a comer. Ele acena com a cabeça em sinal de aprovação. “Ótimo, meninas... Delicioso, como a mãe de vocês costumava fazer... Vicky, Lynn, este é Kaliel, e será o tutor de vocês a partir de amanhã. Depois de me ajudarem de manhã, a tarde depois do almoço terão aulas de educação e boas maneiras com ele, sob minha supervisão”, informa o pai.

Vicky e Lynn olham para Kaliel, desconfiadas. O senhor Karson continua, “eu sei que o começo não foi nada bom, mas não foi culpa do Kaliel ter visto vocês sem roupa, deveriam ter se vestido como eu tinha mandado. Alem disso, este homem veio me ajudar quando estava com meus ataques, mesmo sem me conhecer... Podemos confiar nele.”

As gêmeas voltam seu olhar novamente a Kaliel, desta vez apreciando sua aparência. Elas suspiram. “Mas pai, a senhorita Norma nos esta ensinando a dançar de tarde, la na vila! Não podemos parar agora!”, diz Vicky. Lynn acena com a cabeça.

O senhor Karson cerra o sobrecenho. “Estas danças, eu vi como vocês dançam e qual roupa estavam usando! Dança do inferno! O que Norma pensa que esta fazendo, ensinando coisas imorais para vocês! O que acha disto, Kaliel?”

As palavras de Kaliel são aprovadas por Karson, que acena a cabeça em concordância. As meninas, que estavam meio receosas, ficam satisfeitas em ver que o estranho não tinha negado as aulas com a senhorita Norma.

Vicky, que era a mais bocuda das duas, já se manifesta, erguendo uma sobrancelha e dizendo, “muito bem, senhor Kalilel, desde que continuemos fazendo nossas danças em paz... Fico muito tímida quando tem alguém olhando, ainda mais se for um homem!”

Lynn olha com reprovação para Vicky. “Irmã, não deve falar assim com Kaliel, ele só quer ajudar!”

O pai das duas cerra o sobrecenho. “Vicky! Tenha mais respeito! Kaliel, esta vendo do que estou falando? De uma atenção especial a Vicky, ela é a que me da mais problemas... Quanto a amanhã, poderá fazer o trabalho da fazenda comigo e as meninas... Mas por enquanto vamos conversar um pouco ao pé da lareira!”, propõe senhor Karson.

A noite estava fria, e todos se acomodam ao redor do fogo reconfortante da lareira. Senhor Karson traga fumo de um cachimbo, para muito desgosto de suas filhas. Depois de soltar a fumaça, dirige-se a Kaliel.
“Muito bem, conte-me então de suas andanças, Kaliel! Aposto que com sua bela aparência tenha já encontrado e desposado uma bonita mulher sob as bençãos de Mitz, não?”, pergunta o pai.

Kaliel está muito feliz em conviver em um ambiente familiar, em ter a confiança do senhor Karson e em poder ajudar as meninas, a comida está boa e o seu anfitrião lhe prestigia bastante.

Observa que as meninas têm temperamento bastante diferente, A Vicky é espevitada e desafiadora da autoridade paterna e não se preocupa em entender a motivação alheia enquanto a Lynn é mais calma, ponderada e amorosa, mas as duas são muito ligadas e isso será importante nos próximos dias.

O Senhor Karson após o termino do jantar se aproxima da lareira, acompanhado das filhas e para desprazer destas começa a tragar o fumo do seu cachimbo e de forma mais relaxada pede para que eu conte das minhas andanças e inquire se com minha beleza já não tinha arrumado uma esposa bonita com as bênçãos de Mitz.

- Senhor Karson obrigado pelo elogio a minha beleza, é só bondade sua, meu amigo, porém a arte de trazer educação aos jovens, exige muito estudo e dedicação e ainda sou muito jovem para pensar nestas responsabilidades, porém com certeza a deusa me colocará no caminho da moça certa, no tempo certo. No momento estou focado no meu divino trabalho de levar a bondade aos corações das pessoas em especial das minhas alunas que tenho certeza nos trarão alegria e orgulho.

A conversa ao pé da lareira continua, com o Sr Karson perguntando mais a respeito da família e da religião de Kaliel, enquanto Lynn fica curiosa em saber como são as pessoas dos outros reinos. Vicky por sua vez não abre a boca, limitando-se a fazer apenas uma expressão de entediada.

Quando são 10 horas da noite, as meninas pedem licença para se deitar. Senhor Karson levanta-se e acompanha Kaliel até o estabulo. Ele se despede, dizendo que deveria acordar cedo, pois as 5 da manhã iriam ordenhar as vacas. “Foi muito boa, nossa conversa. Realmente estava precisando de uma ajuda masculina confiável aqui na fazenda. Estas terras são perigosas, e poder contar com um braço forte é muito bom. Boa noite!”

Kaliel cumprimenta o senhor Karson, reiterando a sua gratidão por aceita-lo como hospede e tutor das suas filhas e despede-se com um: - Até as 5 da manhã!

Se concentra em organizar sua cama e posta-se a meditar sobre o que aconteceu durante o jantar, comida gostosa, papo muito descontraído, senhor Karson e a menina Lynn bem atenciosos e ligados e concentrados na conversa, porém a Vicky estava distante e entediada, provavelmente não estava achando boa a ideia de um tutor para diminuir ainda mais sua liberdade. Teria que ser atento a isto e ajudá-la a superar e adquirir sua confiança.

Se ajeita na janela para ver as estrelas e a lua, porem a janela das meninas está acesa e não consegue deixar de olhar que as meninas estão despindo suas camisolas e colocando seus vestidinhos sexys de dançar, corpos maravilhosos a sua frente, mas atitude estranha, a luz do quarto delas se apaga e após algum tempo, aparecem duas sombras furtivas contornando a casa e vindo na direção do estábulo, esqueci que estou nu e preciso vestir algo pois parece que elas vêm aqui. Será que a Vicky convenceu a Lynn a conversar comigo sobre as aulas de dança?


Visto-me apressadamente com o coração batendo a mil... Que será que elas estão fazendo? E se não for para cá que elas vêm? Terei que as seguir então...

Devidamente vestido, Kaliel aguarda ansioso o bater na porta do estabulo. Ele escuta os passos delicados das meninas passando em frente... mas os sons das pisadas não param, diminuindo pela distancia, indicando que elas tinham ido para o portão da fazenda.

O feiticeiro acha isto muito estranho, e decide segui-las. A lua e as estrelas forneciam um mínimo de iluminação, permitindo que Kaliel pudesse segui-las a uma distancia segura. As duas garotas alcançam a estradinha e tomam o caminho em direção oposta da cidade, e vão andando ate chegarem a uma fazenda abandonada. Elas pulam a cerca com cuidado, prestando atenção para não danificar suas roupas de dança, e adentram a propriedade.

Kaliel permanece observando-as irem até uma outra edificação, provavelmente um celeiro. E dentro do celeiro brilhava uma luz de lampião!

Kaliel apronta-se rapidamente pois o caminho é curto e não quer ser pego com as calças na mão, deixa seus equipamentos próximos, pois ninguém sabe o futuro, não é? E quando está terminando de se aprontar os passos já estão bem próximos e..... Passam direto.

A cabeça do Kaliel entra em parafuso e mil questões passam por ela e espera um pouco e abre a porta e vê o vulto das duas indo pela trilha que fica oposta à cidade, passam pelo portão da fazendo e minha preocupação cresce proporcional ao meu tesão de ver aqueles requebrados sexys a minha frente.

A medida que o tempo passa fico pensando em várias hipóteses e será que elas estão fugindo para a casa de algum parente com raiva do pai? Improvável, sem nem uma mochila e com aquelas roupas? Duvido. Um amante secreto, pode ser, mas levar a irmã junto... E qual das duas seria a danadinha? Possível, mas prefiro que seja uma atividade secreta, talvez um ensaio mais puxado ou mais erótico e sensual...

Nesta hora, um velho conhecido de Kaliel aparece ao seu lado e ele se lembra do seu velho amigo Texugo, o Kim. Kaliel se alegra, abaixa-se para afaga-lo e com o dedo na frente dos lábios pede silencio e faz o gesto de siga. Nesta hora as meninas desviam um pouco da trilha e pega uma trilha abandonada e malconservada que logo termina numa fazenda abandonada.

As garotas pulam cuidadosamente a cerca, mostrando suas calcinhas enfiadas na bunda de modo que Kaliel vê o montinho gostoso que elas guardam entre as pernas quando passam as pernas para o outro lado da cerca, e se não fosse a preocupação dele com a situação teria gozado de imediato. Porém o volume por baixo da fina túnica revela a sua excitação extrema.

Por fim, a pouca iluminação que os astros permitiam ter, revelaram um prédio grande de madeira para onde as meninas se dirigiam com soubesse da sua existência e as frestas entre as madeiras do prédio abandonado revelavam a iluminação de um lampião lá dentro.

Kaliel espera as meninas se dirigir para a entrada e contorna para observar o interior do prédio pelas brechas das madeiras que formam as paredes e me posiciono de forma a ter a melhor visão possível e facilidade de entrar por uma fresta que surpreenda os ocupantes sem ser observados.

Kaliel se posiciona, faz uma prece silenciosa para a sua deusa Erotika e observa a cena concentrado e preparado para o que der e vier.