Kaliel - Zignon

Kaliel, desesperado por encontrar sua amada, corre em direção do lago paradisíaco onde há tão pouco tempo tinha sido tão feliz. Acompanhado de perto por Jasmina, os dois avançam pela trilha na mata, descendo por ribanceiras e atravessando córregos, ate chegarem numa abertura da vegetação que se abria revelando o lago. Porém sua esperança não se concretizou: Norma não estava lá.

Inconformado, Kaliel fecha as mãos em punho e brande para os céus em fúria. E então se senta no local onde no dia anterior estavam ele e Norma descansando.

Latidos de Jasmina.
- Ei, encontrei algo escrito aqui no tronco de uma arvore!

Kaliel rapidamente se levanta e dirige-se ate o local. No chão, próximo de uma arvore, pedaços rasgados de roupa. E no tronco estava escrito, em garranchos feitos com uma pedra afiada, as seguintes palavras: “Kaliel. Foram os escravistas.”

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NRPG: Fim desta primeira fase. Kaliel vai para nível 2. Escolha equipamentos e itens mágicos no valor de 1800 peças de ouro. Role dado de vida.

Kaliel corre como um louco pelas veredas da mata e só para quando chega a clareira do lago, e procurando, não encontra a sua amada e desolado cerra os punhos e grita aos céus: - Erotika, porque me testas no meu limite, porque? Me das o amor e logo depois me arranca-o do peito, deixando-me miserável! E senta-se na pedra onde a menos de um dia, estava diante da sua amada, com tanto jubilo e planos... E em poucas horas perdera um amigo, o amor e só ganhara problemas e a incompreensão de quem jurara proteger. Estava mental e fisicamente arrasado e cai largado de joelhos.
 
 
Quando o desespero parece lhe rodear por todos os lados, os latidos de Jasmina chamam a sua atenção e com um salto parte esperançoso em busca de uma notícia que o acalente e a cadela lhe mostra um tronco de arvore com algumas inscrições, próximo da arvore, pedaços de roupa rasgados lhe apertam o peito e a fatídica frase feita com pedra afiada no tronco da arvore dizia: - Kaliel, foram os escravistas.
 
 
A voz de Norma reverbera em sua mente repetido a frase e ele chora copiosamente, e tateando abraça-se com Jasmina para não cair e soluçando se ajoelha lentamente e faz uma prece a sua deusa: - Amada e bondosa Erotika, vos que protege os amantes, me dá forças neste momento, abre meu intelecto, para que eu possa pensar com clareza e saber o que fazer, envia tua hostes para me ajudar a suplantar estes monstros que a tudo destrói, que tira pai de filhas e separa dois amantes e tantos quantos que tiveram seus lares destruídos que nem chega ao nosso conhecimento, me dá a sua sabedoria oh gloriosa e excelsa deusa, me dá a visão de onde se encontra esses facínoras com a minha Norma e em troca lhe darei o meu serviço abnegado de levar o orgasmo e o prazer a todas as suas filhas que sofrem o desamor e a solidão, e isso em nome do amor, eu juro!
 
 
Reconfortando pela oração e com a alma lavada pelo choro sincero, começa a procura passos e pede que Jasmina cheire as roupas para saber pelo menos uma direção e diz para sua companheira canina: - Assim que achar o rastro com o cheiro desta peça de roupa, transforme-se em mulher preciso transar com você, para me fortalecer e assumir a missão que me comprometi com a deusa e com o senhor Karson.

A singela oração de Kaliel a Erótika acabou por emocionar a deusa pela sua devoção, e decidida a auxilia-lo em hora tão difícil, faz materializar a sua frente itens que poderiam ser de ajuda em sua jornada.

NRPG: Os itens mágicos que voce pediu podem ser colocados em seu inventorio, Zig.

Jasmina cheira o tecido da roupa de Norma por alguns instantes, e logo ela capta o rastro deixado pela barda.
- A Norma foi pega aqui pelos escravistas, Kaliel, sinto cheiro de homens e ... orcs! Por Erotika, estes monstros por aqui... Nenhum lugar mais esta a salvo.

Kaliel, que sentia sua reserva de energia sexual vazia, propõe para que a cadela se transforme em humana, mas Jasmina faz cara de cachorro triste, abaixando a cabeça para o lado.
- Ó Kaliel, infelizmente não poderei te ajudar, por mais que eu queira! Erotika limitou minhas transformações, desconfiada que caso contrario eu fosse desviar voce da missão sagrada! O deusa, não confiaste em mim! Por que?

A cadela fica com as duas patas dianteiras erguidas para o ceu, numa cena lamentável. Ela então volta a se sentar, e sua cara de cachorro se volta para Kaliel, a língua comprida de fora.
- A menos que voce queira fazer comigo nesta minha forma canina mesmo, o que acha?

Kaliel podia jurar que a cadela conseguia mover as sobrancelhas de cima para baixo como se fosse uma humana. Era uma safada mesmo.

Kaliel está arrasado, mas enquanto pede para Jasmina virar mulher, próximo dele se materializa em um montinho organizado, alguns pergaminhos, duas varinhas e dois vidros de poção. O Aasimar senti o cheiro suave, que sentiu quando Erotika apareceu para ele e mentalmente agradece e envia um beijo para o céu e tem a impressão que uma nuvem pisca para ele.
 

 
Volta-se para a cadela que com o olhar triste diz que tem uma limitação imposta pela deusa, na quantidade de transformações diárias e reclama da falta de confiança de Erotika na capacidade dela se controlar quanto ao seu tesão por Kaliel, mas com uma cara de humana safada, propõe que o feiticeiro a possua naquela forma mesmo.


 
Kaliel a princípio, acha estranha a proposta, não lembrava de ter transado com algum animal, mas que custa tentar, tinha que salvar Norma e recuperar as meninas e se o preço era comer o cú de uma cachorra, que fosse. E chama Jasmina para chupar seu pau enquanto se despe.



 
Depois que a língua habilidosa de Jasmine o anima a fazer a tarefa, a mesma parece não ser tão ruim de ser feita e posiciona a cachorra de costas para ele e o sexo dela inchado e úmido vai se aproximando da sua glande à medida que Jasmina vai dando suas passadas para trás, até que engula todo o seu pênis e um calor invade o corpo do feiticeiro que em movimentos compassados fode vigorosamente a cadela, que gane e uiva de prazer e após fode-la e gozar por cinco vezes seguidas, a cadela se treme toda e cai de lado exausta e alguns segundos depois uma aura azulada a contorna e a mesma aura contorna Kaliel e após a dissipação daquela aura, ambos estão completamente dispostos e revigorados.


 
 
A cadela abana o rabo com imensa alegria e Kaliel diz: - Na próxima transformação te darei a foda que você merece! E apanha os trapos da roupa de Norma e pergunta: - Com estes trapos você consegue achar a Norma? Pois precisamos enterrar o senhor Karson, pegar as meninas e salvar a mãe delas e Norma, e essas roupas será a nossa bússola. Você consegue?

Kaliel, tendo em vista a necessidade imposta pela situação, decide transar com Jasmina em forma de cadela mesmo. A mesma não reclama, muito pelo contrario, aprecia cada instante do embate amoroso humano e canino, e ao final fica resfolegando com a língua para fora.

Mas apesar de se sentir disposto e revigorado, o aasimar não tinha recebido a benção de Erotika.

Ainda deitada, a cadela diz, com a voz cansada e pernas abertas.
- Ih, foi mal, parece que Erotika percebeu que fizemos uma coisa errada, afinal de contas se ela limitou minhas transformações, é porque ela não quer que a gente transe... pelo menos não toda hora. Mas isto não impede que a gente faça pelo prazer, não é mesmo? Fala a verdade, voce gostou de transar comigo, né não? Voce foi demais, meu cãozinho selvagem!

Kaliel, decidido a não perder mais tempo, pega os trapos da roupa da barda e se põe a ir até onde esta as meninas. Porém ao voltarem pela trilha, se deparam com um grupo de velhinhos, que tinha em suas mãos paus e pedras. Uma delas grita:
- Mas este mundo esta acabado mesmo! Bandidos queimam nossa vila, enquanto um rapaz faz sexo com animais na nossa lagoa! Que Mitz tenha piedade de nós!

Kaliel terminou o embate sexual com Jasmina, se ente revigorado, mas não sente a benção de Erotika e fica arrependido de ter mantido relações com a amante na forma de cadela, tivera prazer mais foi estranho, tentou ocupar sua mente pensando na possibilidade de Jasmina usar seu faro nos trapos de Norma para encontrá-la e questiona a cadela.
 
 
Jasmina pede desculpas por não ter desconfiado que transar com ela na forma de cadela não traria as bênçãos de Erotika, mas afirma que sabe que mesmo assim Kaliel gostou. O feiticeiro não está satisfeito e prefere nem responder as provocações da amiga amante e pega os restos da roupa da amada e parte para a trilha voltando para a fazenda.
 
 
Mal entram na trilha um grupo de velhos vem em sentido contrário e os interpela dizendo que já não basta os bandidos queimarem as casas da vila e eles ainda tem que aguentar um rapaz fazendo sexo com animais na lagoa deles, e apelam para que Mitz tenha piedade deles. A animosidade é grande e a situação é tensa.
 
 
Kaliel decide usar da diplomacia e fala: - Senhoras e senhores, sei que estão tão transtornados quanto eu, e todos nós ficamos confusos neste momento, perdi uma amiga nesta confusão e estou com minha cadela farejando e achei apenas o resto de roupas dela e uma mensagem de que foram os escravagistas e se eles podem me ajudar a acha-las procurando mais para baixo que ele com sua cadela iria para cima e que a poderosa Mitz os ajude a acha-la é o que suplico para vocês neste momento de dor e acena, vão antes que seja tarde demais! O Aasimar  fala já pegando no seu porta pergaminhos, para usa-los se a diplomacia não ajudar.

A fúria presente nos olhos daquele gurpo mostrava para Kaliel que eles não estavam interessados em explicações, mas sim em alguém para lançar sua fúria, como um bode expiatório. Suas ações vieram na forma de uma chuva de pedras e paus, atingindo os heróis levemente.

NRPG: Kaliek 1, Jasmina 2.

A cadela da um ganido ao receber uma pedrada.
- Aiiii! Estes velhinhos são muito conservadores! Eu sou um animal racional e aceitei o sexo na minha própria vontade! Isto é muito diferente e não tem nada de errado! Voces tem a mente muito fechada, seus velhinhos gagas!

Jasmina aproveita a deixa para partir o mais rápido possível na direção da fazenda dos Karson, enquanto cabe a Kaliel enfrentar aquela turba de velhinhos indignados. O pergaminho de sono se desfaz conforme o feiticeiro executa o encantamento, fazendo com que vários deles deitem-se no chão e comecem a dormir pesadamente. Isto faz com que os outros se assustem e fujam, gritando “bruxaria”.

Resolvido o problema com os velhinhos, Kaliel se encontra na estradinha com Jasmina e as meninas, que já tinham enterrado seu pai nas terras da fazenda. As duas não pareciam ter animo nenhum, principalmente depois de saberem sobre o estado da vila e o desaparecimento de Norma.

O grupo então se dirige novamente para a vila incendiada, pois Kaliel desejava investigar exatamente o que tinha acontecido ali. Porem sua chegada coincidiu com o retorno do grupo de velhinhos para a vila. Eles apontavam para Kaliel, para Jasmina, Vicky e Lynn, e um dos velhinhos vociferou:
- Meninas, vocês estão juntas com este depravado? Nós o vimos em relação carnal com esta cadela na lagoa, justo no momento em que nossa vila passava pela mais desesperadora das dificuldades! Não andem com ele pois ele é um bruxo maligno, que fez alguns de nós cair em sono profundo! Fora desta vila, ser nefasto!

Vicky e Lynn se viram para Kaliel, sem entender nada. Vicky parecia estar indignada.
- É verdade isto, Kaliel? Voce estava transando na lagoa com a Jasmina na forma de cadela?

Kaliel consegue fazer dormir alguns dos velhinhos e os outros correm assustados e ele sobe a estrada e se encontra com as meninas e com Jasmina e vão em direção a vila pois Kaliel quer investigar mais um pouco afim de ter mais êxito na sua busca pela barda.
 
 
Na vila coincide em encontrar os velhinhos de novo que o acusam novamente de depravação e agora de bruxaria, exigindo novamente a sua retirada da vila, essas acusações deixam as meninas confusas e especialmente A Vicky indignada e ela pergunta a Kaliel se aquelas acusações são verdadeiras e o feiticeiro se concentra na acusação de bruxaria respondendo: - Tive que fazer alguns velhinhos dormir para que Jasmina pudesse ir ao encontro de vocês duas em segurança, na verdade, meninas, eles querem culpar alguém pelo que aconteceu aqui e isto é natural, aliás Senhorita Vicky, qual o motivo desta preocupação com minha vida privada, o foco aqui é achar e salvar nossa amiga Norma e a sua mãe ou se ater as fofocas dessa gente?  
 


Aproveitando o momento de reflexão da jovem para responder esta pergunta, ele emenda uma ordem: - Vocês duas vão nos comerciantes apurar os fatos enquanto eu e Jasmina vamos no Ancião da Vila para saber as providencias que estão tomando por aqui e talvez conversar com o clérigo para saber das novidades e providencias dele, vão, não podemos perder tempo, nos encontramos nos restos da casa da Norma. E respira um tanto aliviado em sair daquela saia justa, e vai com Jasmine na direção da praça central em busca da casa do Ancião da Vila.

Após dar as ordens para as meninas e considerando tudo acertado, Kaliel vai junto com Jasmina a procura da casa do ancião da vila.

Porém Vicky, que estava profundamente irritada, seu rosto vermelho e seus olhos duros, chama os dois:
- Para onde estão indo? O ancião da vila esta aqui! – diz, apontando para um senhor de longa manta branca, barba comprida e cajado na mão. Kaliel se lembra que ele estava no grupo de velhinhos que o flagrou na lagoa.

Vicky aponta o dedo indicador para Kaliel.

- Você é o culpado disto tudo! Sua chegada só trouxe dor e desgraça para a minha família e para a vila! Bem que desconfiei que voce só se interessava por sexo, e foder com uma cadela no dia em que a vila foi atacada é algo que só a pior das cabeças pensaria em fazer! – diz e aponta para os velhinhos – Essa gente que voce fala eu conheço há muito mais tempo que voce, Kaliel, e são gente muito honesta e trabalhadora, que cuidaram de mim e da minha irmã quando minha mãe foi levada, ajudaram muito minha família!

Os que estavam presentes se ajuntaram ao lado das duas irmãs. Lynn não dizia nada, apenas se limitava a baixar a cabeça e olhar para o chão.

Vicky aponta para a saída da vila.
- Vão embora para nunca mais voltar! – comanda, recebendo o apoio de todo o resto da vila.

Kaliel, vê que a Vicky está transtornada e sabe que fez um juramento para o senhor Karson de que cuidaria das duas moças e elas não podiam esquecer do resgate da mãe delas e da professora Norma, e uma tristeza profunda cai sobre ele e silenciosamente pede a Erotika que o ajude a expressar a realidade dos seus sentimentos.
 
 
- Vicky e Lynn, sei que estão transtornadas por tudo o que aconteceu neste fatídico dia, sei, porque também estou, as últimas palavras do seu pai foram proferidas nos meus braços e ele me fez jurar que eu tomaria conta de suas amadas filhas na sua ausência e vocês viram e ouviram isto ainda hoje e temos a missão de resgatar vossa mãe que está sofrendo nas mãos dos seus raptores e estes raptores é que são os verdadeiros responsáveis por toda esta desgraça que aconteceu hoje e não eu. Ainda temos agora que ir atrás de Norma, a amada professora que tanto dedicou tempo e amor por vocês e que me testou e após mostrar a ela minhas boas intenções me confiou os planos de resgate da vossa mãe;
 
 
- Portanto aqui me coloco, humildemente, para que me perdoem se errei em minhas fraquezas pois Jasmine aqui é uma mulher que está transformada em cadela, mas é minha parceira na tarefa de resgatar vossa mãe e agora a amada professora Norma e nesta tarefa vão me abandonar e deixar vossa mãe e mestra a própria sorte? O perdão estou aqui colocando para que possais comigo realizar as tarefas que jurei a vosso pai da sua hora da morte e isto deve significar ao para vocês, porque para mim, foi um juramento sagrado e peço que me perdoem e me apoiem nesta difícil tarefa! 


- Ao senhor Ancião da Aldeia e vós, senhores e senhoras abençoados pela coroa dos anos e da experiência, perdoem esse jovem que só peca pela sua inexperiência, mas que adquiriu a confiança da professora Norma e do Senhor Karson, confiança esta que as meninas aqui podem confirmar e peço que me ajudem e abençoem, com suas orações e apoio, nesta minha tarefa gigante de resgatar a professora e a mãe destas duas órfãs, que pode custar a minha vida e a da Jasmina, mas que para cumprir minha palavra e promessa para um pai moribundo estou disposto a enfrentar.
 

E Kaliel se ajoelha e se coloca para o julgamento e perdão das duas irmãs e daqueles sábios e idosos cidadãos, enquanto mentalmente continua pedindo a Erotika, que interceda junto as moças e aos idosos e que elas e eles possam entender a realidade das suas palavras e duas lagrimas sinceras rolam dos seus olhos e confiante na sua deusa aguarda o desenrolar dos fatos. 

NRPG: Diplomacia – sucesso!

As palavras ditas por Kaliel, proferidas com cuidado e sinceridade, surtem resultado e conseguem acalmar os ânimos dos velhinhos e trazer razão para a alma cheia de raiva de Vicky. Sua expressão continuava fechada, porém já estava mais amenizada, comparada com a que tinha antes.

Jasmine, que estava de patinhas a frente imitando a posição de Kaliel, abre um dos olhos para observar a multidão, e ao ver sua reação cochicha animada no ouvido do feiticeiro:
- Não acredito, funcionou!

O ancião da vila se aproxima, e faz sinal para que Kaliel se levante. Ele se apoia na bengala, cansado, e diz:
- Muito bem, Mitz diz que se cometermos erros, cabe ao pecador reconhece-los e aos que foram injustiçados perdoar. Se a cadela é na realidade humana, creio que não seja de todo errado, mas faça o favor da próxima vez realizar o ato entre 4 paredes. De qualquer maneira, isto não importa agora, devemos socorrer os feridos e enterrar os mortos.

Depois de dizer isto a multidão se desfaz, permanecendo apenas Vicky e Lynn. A irmã mais revoltada esta de braços cruzados e observa friamente Kaliel.
- Que fique bem claro que estamos com voce não porque gostamos, mas sim que queremos encontrar onde esta a professora Norma e minha mãe. Uma vez que isto aconteça, vocês seguem seu caminho, e nós o nosso – diz em tom serio.

Lynn quase leva um susto ao ter a palavra dirigida a ela, e então volta seu olhar para Vicky, que a observa também com frieza e dureza. A menina estremece e diz um quase inaudivel “desculpe” para Kaliel, e volta a abaixar sua cabeça.

Jasmina cheira os trapos de roupa de Norma e começa a farejar pelos caminhos da vila. Depois de 10 minutos ela late bem alto, para chamar a atenção e todos.
- Achei, achei! Mas já faz horas que eles partiram... – diz a cadela, apontando com o focinho a direção – se nos apressarmos poderemos alcança-los em umas 6 horas.

Vicky nega com a cabeça, apontando para a vila, ainda em chamas.
- E abandonar a vila quando ela mais precisa de ajuda? Precisamos ajudar nossa gente primeiro, para depois pensarmos em Norma! E de que vai adiantar perseguirmos os escravistas nestas condições, sem preparação nenhuma, nós 4 contra dezenas de homens?

A cadela cutuca Kaliel com o focinho.
- Acho que ela ta pegando no seu pé, Kaliel... - comenta baixinho.

Kaliel observa a reação de Lynn e percebe que ela não concorda com o radicalismo de sua irmã Vicky, porém não tinha forças para se opor a irmã, mas balbuciou um humilde desculpe para o feiticeiro, o que para ele bastava. 
 
 
 
Vicky continuou em rota de colisão com Kaliel, discordando de ir de imediato atrás da pista que Jasmina localizou, através do seu faro, queria primeiro enterrar os mortos e ajudar as pessoas da vila, mesmo sabendo que cada hora passada dificultava seguir a pista adquirida pelo faro da sua cadela amante, Kaliel lembra das palavras da deusa em buscar o equilíbrio e era sua responsabilidade reconquistar a confiança da rebelde Vicky e decide por tentar o meio termo. Neste momento Jasmina roça na sua perna e sussurra que a Vicky está pegando no seu pé e ele concorda, sabendo que tem que agir com rapidez e inteligência.
 
 

O Aasimar olha em volta e localiza o ancião e diz para Vicky, vamos falar com o ancião e saber onde podemos ajudar, afinal ele deve estar organizando os esforços e se você decide sacrificar a chance de localizarmos onde estar sua mãe e sua querida professora, que nunca te abandonariam, pelo menos temos que fazer essa ajuda de forma organizada e articulada com os habitantes da vila e corre para alcançar o ancião e ouvir sua orientação e quem sabe, ouvir dele, se talvez tenha um atalho na direção que Jasmina identificou os rastros, para compensar o tempo perdido naquela ajuda.

Satisfeita por ter vencido o impasse, Vicky vai falar com o ancião da vila, que orienta o que se tinha a fazer. Era muito trabalho, que consistia em pegar agua na lagoa para dar aos feridos, fazer curativos, resgatar pessoas presas em escombros e dar assistência as crianças e velhinhos. A maioria dos adolescentes e adultos haviam sido levados pelos escravistas, e por isto na vila não haviam muitos que podiam ajudar com atividades mais pesadas.

O dia se passou, e logo chegou a noite, quando puderam finalmente descansar. Vicky também estava ferida, e em alguns momentos esteve prestes a cair ao chão devido ao cansaço, sendo amparada por sua irmã.

Depois de cochilar brevemente, Vicky chama por sua irmã, Kaliel e Jasmina. Deitada, ela da suas instruções, o rosto suado e vermelho pela febre:
- Falei com o ancião, e ele me disse que não há atalhos. E é pura idiotice sair correndo atrás dos escravistas nestas condições. Vamos descansar e nos preparar melhor para sairmos amanha, que é o que qualquer pessoa com juizo pensaria em fazer!

Ela diz tudo isto lançando um olhar desafiador para Kaliel.

Kaliel não sentiu o seu recuo como uma derrota, na verdade, para ele foi uma vitória da sua maturidade contra a ansiedade que o possuía e ao servir incansavelmente aquelas pessoas e ver os rostos gratos pela sua boa ação, sentiu relaxar toda a tensão daquele dia e nem lembrou da animosidade da Vicky pelo resto do dia, e Jasmina o seguia feliz para onde ele ia, abanando o seu rabo e saltitando. 
 
 
No fim do dia a Vicky estava esgotada, não permitira que a curasse e sem cura e acrescido do esforço, ela não estava nada bem, o feiticeiro pediu que Jasmina fosse lamber as feridas delas a fim de ajudar na cicatrização e no seu coração doía a ideia de poder cura-la totalmente, mas devido as condições não podia faze-lo e antes de despachar Jasmina pediu que ela conversasse com Lynn sobre a possibilidade de Kaliel cura-las, mas que deixa-se bem claro, como seria a forma da cura para não haver surpresas ou acusações.
 
 
Logo que Jasmina saiu para a sua missão, o Aasimar ouve o sussurro de voz da Vicky os chamando e ele vai para junto dela, e ouve as informações colhidas com o ancião da aldeia que não existe atalhos, para onde os escravagistas foram e determina seu plano, que é descansar e sair pela manhã mais descansados e olha para Kaliel com um olhar desafiador e de quem se orgulha por estar dando as ordens.
 
 

Kaliel sabe que precisam ficar juntos e não a muito a fazer, com ela doente como está, talvez nem esteja viva pela manhã e concorda com ela para evitar discussões desnecessárias e ora para Erótica, que os apelos de Jasmina para Lynn possam surtir em um milagre de poder cura-las através do seu poder sexual que ganhou da deusa e numa prece fervorosa, lança seu desejo para o alto, confiante que sua deusa não o deixará aflito e abandonado, pois não é mais uma questão de prazer, mas de sobrevivência e dá boa noite para as meninas e afirma que qualquer coisa é só chama-lo que ele estará disposto para ajudar.

o feiticeiro pediu que Jasmina fosse lamber as feridas delas a fim de ajudar na cicatrização

Jasmina senta-se de patas cruzadas e nega com a cabeça. Só porque gostava de Kaliel, não queria dizer que tivesse que fazer tudo que mandava! Esses homens! E ainda por cima queria que servisse de cadela de recados!
- De onde voce tirou esta ideia absurda? Vai lamber voce! Oras! E se voce quiser comer a tal Vicky que se acha toda depois de virar mandona, então fale voce mesmo! – latiu indignada.

NRPG: Vou editar sua ultima mensagem, pois Jasmina se recusou a fazer o que foi pedido.

Kaliel ouve a negativa de Jasmina e as suas justificativas, realmente estava esquecendo que Jasmina era uma mulher travestida em cadela e reconhece que seus stress e preocupação com a situação o levaram a trata-la abaixo do que ela merecia e olha para ela e fala: - Você tem razão, me perdoe, estava tão preocupado com todos esses problemas que esqueci de lhe tratar como merece, minha amada e minha amante! Beija seu focinho e continua: - Assim que você voltar a sua forma de mulher gostosa que é, vou te dar o maior trato, mas por enquanto, durma juntinho de mim, para nos aquecermos.
 
 
O feiticeiro se ajeita junto da cadela e os dois ficam em forma de concha para com o maior contato possível se aquecerem da melhor forma, o céu está estrelado e Kaliel olha as estrelas esperando algum sinal da sua deusa que o oriente nesta dificuldade e lança uma prece sincera que Erotika proteja a mãe das meninas, proteja Norma, devolva o juízo a Vicky e que ela possa se recuperar dos seus ferimentos e proteja Lynn para que ela controle sua irmã e restaure a harmonia do grupo, e encerra declarando sua confiança incondicional na deusa! 
 
 
Após a oração faz uma reflexão do dia, evitara o conflito e ajudara as pessoas, estava orgulhoso por controlar a sua ansiedade e ter contornado o problema, agora com a fala de Jasmina, vê que havia sabedoria em não ir se oferecer em ajuda para a sua rebelde pupila ou teria reforçado a sua falsa sensação de controle da situação, seu orgulho e ódio a cegavam da real situação, enquanto dormiam, sua mãe e Norma poderiam estar sendo torturadas e até morta e decide que na manhã seguinte tentará aos poucos tomar as rédeas da situação, dirimindo conflitos e aproveitando as oportunidades.
 
 

O Aasimar, dar uma esfregada no pelo da cadela e diz com voz meiga, boa noite querida, e fecha os olhos tentando dormir um pouco.