EPILOGO
Ao sentir com sua mão o toque na espada, William sente que tudo aquilo que passara até então tinha valido a pena. Durindana era leve, perfeitamente balanceada, de lamina elegante. Mas o mais especial de tudo era a conexão com a deusa Mitz e ele pode sentir a mesma iluminação que o Santo Ardtan teve ao empunha-la. O paladino estava orgulhoso de si, havia conseguido um feito semelhante ao de Lord James! Ele se volta, e ve que os anões estavam de joelhos, reverenciando aquele belo momento. Porém subitamente a porta se abre, e um feio hobgoblin adentra esbaforido o salão. Os anões imediatamente pegam em armas, mas conforme avançava, o hobgoblin inimigo muda de forma e se revela como o mago Schebet! O siltanatense coloca as mãos sobre os joelhos, cansado. Ele olha para Sir William e esboça um sorriso. - Vejo que conseguiu o que procurava... Mas ainda continuam em perigo! A confusão se espalhou pelas ruinas, e os hobgoblins começaram uma rebelião! Dividiram-se em facções, e uma delas esta vindo para cá para saquear o tesouro do rei hobgoblin! Sob as ordens de William, os anões fecham as portas com cadeiras e armários, e logo a porta começa a ser empurrada e esmurrada. Alguns dos anões fazem força para segurar, enquanto o Sr Greatbrew procurava pelas paredes do salão pela passagem secreta que estaria em algum lugar dali. O tempo era curto. Um aríete estourou a porta, e logo os primeiros hobgoblins rebeldes adentraram o salão, sendo recebidos com os martelos e as espadas dos anões e por Durindana, empunhada na mão do paladino. Acabadas as magias, até mesmo o mago Schebet empunhou uma espada para ajudar na defesa, mas os inimigos eram muitos, e estavam começando a passar pela porta. Súbito, uma trombeta começa a tocar! Os inimigos se surpreendem, e voltam seu olhar para trás. As tropas do forte de Kumbalgar estava ali, combatendo as hordas inimigas. Sir William mata um ultimo combatente, e atravessa a porta. Ele avista os soldados atacando os hobgoblins, usando armaduras com os emblemas do Reino de Galia. A sua frente estava Lorde James, membro do Circulo Interno, empunhando língua de fogo e fé divina, os dois artefatos lendários, despejando retribuição e fúria entre os inimigos... E ao lado dele estava quem havia convocado os soldados do forte e seu irmão. Januar. Sua companheira de batalhas. Ao reconhecer Sir William, ela da um sorriso radiante. E o paladino soube, naquele momento, que jamais iria esquecer aquele sorriso. FIM. NRPG: Fim do arco. William ganha 2 niveis. Pode fazer o fechamento. Tem algum aspecto que gostaria de explorar para o próximo? Estou pensando em retorno para o castelo de Dorset. |
William-Simon
- Hellkite
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- Mensagem nº101
Re: William-Simon
- Simon Black
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- Mensagem nº102
Re: William-Simon
Ele sentiu o cabo de Durindana esquentar no instante em que colocou as mãos nela. A presença de Mitz, reconfortante, aconchegante, amorosa, veio de imediato. Um sorriso brotou nos lábios de William ao ter a certeza de que tudo o que passara até ali valera a pena para estar tão próximo a sua Deusa.
Até mesmo os anões reverenciaram àquele item que pertencera ao Santo Ardtan. Foi nesse momento que chegou até eles o mago Schebet, ainda disfarçado de hobgoblin, e ao deixar o disfarce de lado, passou para eles o que estava acontecendo fora daquela sala.
William sorriu, contente por seu pensamento estar correto. Sem seu Rei, eles haviam perdido a unidade e agora poderiam ser derrotados pelo exército de Kumbalgar.
- Travem as portas. Usem o que puderem... Precisamos ganhar tempo e encontrar outra saída!
Os anões correm para travar as portas. Ele próprio os ajuda, enquanto o Sr. Greatbrew fala de uma passagem secreta naquele salão e põe-se a procurar pela mesma.
Ocorre então uma sucessão de fatos. Hobgoblins chegam na porta, tentam forçá-la, destroem-na usando um aríete e William, Schebet e os anões derrubam os primeiros inimigos que entram no salão. Mas cada vez mais adversários surgiam, como num enxame de goblinóides, até que uma trombeta soa, uma parede de escudos surge e finalmente as tropas do Forte Kumbalgar estavam ali.
A maior parte dos humanóides que entrara no salão, agora encontrava-se morta, a última destas por Durindana. Os demais, se voltaram para a tropa que acabara de chegar. William toma a frente de seus companheiros e todos eles correm para ver a batalha, que praticamente é um massacre.
Seu irmão, Lord James, está a frente da tropa que traz os emblemas do Reino de Gália. Ao lado dele estava a pessoa que os convocara a pedido de William. Sua companheira de viagem, de aventuras, de batalhas. Aquela por quem seu coração batia de forma acelerada naquele instante. Com quem passara a noite anterior momentos tórridos sob a vigília da Deusa que abençoava a ambos.
Januar parecia uma divindade da guerra. Com um sorriso radiante nos lábios, ao encará-lo, ela descia sua maça sob a cabeça dos inimigos, deixando um rastro de derrotados para trás. William a encarava e sorria de volta, tendo a certeza de que nunca a vira tão bela como naquele momento.
E ele se sentiu verdadeiramente arrebatado.
O último adversário foi derrotado e William suspirou, aproximando-se deles. E, com a espada erguida no alto, disse a ela e a Lord James:
- Missão cumprida. Eis, Durindana!
Ele abraçou o irmão. E, em seguida, abraçou Januar, beijou seu rosto e sussurrou em seu ouvido:
- Obrigado. Você foi perfeita!
OFF: Hell, como falamos pelo Discord, acho que devem voltar sim para o Castelo de Dorset, passando rapidamente por Kumbalgar. Acho que agora é a hora de explorar um pouco o lado social do paladino, resolver o caos amoroso que essa aventura trouxe!
OFF2: E a Durindana, vai pra onde? To querendo, hein!
Até mesmo os anões reverenciaram àquele item que pertencera ao Santo Ardtan. Foi nesse momento que chegou até eles o mago Schebet, ainda disfarçado de hobgoblin, e ao deixar o disfarce de lado, passou para eles o que estava acontecendo fora daquela sala.
William sorriu, contente por seu pensamento estar correto. Sem seu Rei, eles haviam perdido a unidade e agora poderiam ser derrotados pelo exército de Kumbalgar.
- Travem as portas. Usem o que puderem... Precisamos ganhar tempo e encontrar outra saída!
Os anões correm para travar as portas. Ele próprio os ajuda, enquanto o Sr. Greatbrew fala de uma passagem secreta naquele salão e põe-se a procurar pela mesma.
Ocorre então uma sucessão de fatos. Hobgoblins chegam na porta, tentam forçá-la, destroem-na usando um aríete e William, Schebet e os anões derrubam os primeiros inimigos que entram no salão. Mas cada vez mais adversários surgiam, como num enxame de goblinóides, até que uma trombeta soa, uma parede de escudos surge e finalmente as tropas do Forte Kumbalgar estavam ali.
A maior parte dos humanóides que entrara no salão, agora encontrava-se morta, a última destas por Durindana. Os demais, se voltaram para a tropa que acabara de chegar. William toma a frente de seus companheiros e todos eles correm para ver a batalha, que praticamente é um massacre.
Seu irmão, Lord James, está a frente da tropa que traz os emblemas do Reino de Gália. Ao lado dele estava a pessoa que os convocara a pedido de William. Sua companheira de viagem, de aventuras, de batalhas. Aquela por quem seu coração batia de forma acelerada naquele instante. Com quem passara a noite anterior momentos tórridos sob a vigília da Deusa que abençoava a ambos.
Januar parecia uma divindade da guerra. Com um sorriso radiante nos lábios, ao encará-lo, ela descia sua maça sob a cabeça dos inimigos, deixando um rastro de derrotados para trás. William a encarava e sorria de volta, tendo a certeza de que nunca a vira tão bela como naquele momento.
E ele se sentiu verdadeiramente arrebatado.
O último adversário foi derrotado e William suspirou, aproximando-se deles. E, com a espada erguida no alto, disse a ela e a Lord James:
- Missão cumprida. Eis, Durindana!
Ele abraçou o irmão. E, em seguida, abraçou Januar, beijou seu rosto e sussurrou em seu ouvido:
- Obrigado. Você foi perfeita!
OFF: Hell, como falamos pelo Discord, acho que devem voltar sim para o Castelo de Dorset, passando rapidamente por Kumbalgar. Acho que agora é a hora de explorar um pouco o lado social do paladino, resolver o caos amoroso que essa aventura trouxe!
OFF2: E a Durindana, vai pra onde? To querendo, hein!
- Hellkite
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- Mensagem nº103
Re: William-Simon
ATO 2 - DE VOLTA PARA CASA _________________________ Sul de Gália. Forte de Kumbalgar. 1 dia depois da morte do rei hobgoblin. Reinava a festa na estalagem “Covil do Leao”. Soldados vestidos em roupas simples dançavam com as atendentes, ao som da musica tocada em um bandolim por um bardo viajante. Todos estavam animados, empunhando seus grandes canecos de cerveja. E entre os participantes animados estavam Lorde William, Januar e o siltanatense Schebet. O trio, que há poucos dias atrás sofria nas colinas da ruina do monastério, agora brincava divertidamente, ensaiando passos de uma dança popular entre as classes baixas, o Kassav. O mago Schebet ate que se esforçava bastante, porem era visível a sua falta de jeito com os movimentos necessários de quadril e ombros, parecendo um manequim sendo jogado de um lado para outro. Januar ate tentou ensina-lo, mas dada a dificuldade, preferiu seu par habitual, o qual dançava divinamente aos seus olhos. O Kassav tinha momentos em que o casal dançava separados, fazendo giros e balanços com o corpo. E tinha momentos em que dançavam juntos, bem juntos, com as cinturas coladas e a perna de mulher por entre a do homem. E Januar adorava esta parte... Gritos de apoio por parte da plateia incendiavam a dança, e sons de canecos com cerveja batendo em brinde estalavam pelo salão. Januar estava mão com mão junto a William, e da um rápido selo em sua boca. Ela sorri um sorriso safado, as bochechas um tanto vermelhas devido ao álcool. - Quantas vezes dançamos juntos, e quantas vezes não tive a coragem para me declarar, meu William... Para mim parece um sonho que estamos juntos... - diz, com a voz excitada. NRPG: Durindana é do William agora. |
- Simon Black
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- Mensagem nº104
Re: William-Simon
As festividades por conta da vitória alcançada no dia anterior contagiara todo o Forte de Kumbalgar. Mesmo aqueles que estavam de guarda sentiam-se felizes pelo que acontecera. Havia muito a fazer, era verdade, inclusive uma tratativa formal com Siltanat para saber quem eram aqueles que apoiavam os hobgoblins e levá-los à justiça.
William, por outro lado, não estava de guarda. Na verdade, ele estava dentro da estalagem "Covil do Leão", trajando roupas simples em meio a muitos soldados e plebeus celebrando, tendo a seu lado não apenas o novo amigo, Schebet, mas também sua companheira, Januar. Aquele tipo de celebração era algo que os dois costumeiramente faziam em festivais durante suas andanças.
A diferença, entretanto, era que o relacionamento dos dois, anteriormente, era de amizade. Agora, por outro lado, a excitação da proximidade era tal que os dois aproximavam-se cada vez mais, em meio ao álcool ingerido e a dança popular Kassav.
- Inúmeras vezes. E isso acometeu nós dois... - murmurou, mantendo o ritmo até que, ao fim da música, ele a beijou novamente e sussurrou em seguida - Mas agora tudo está esclarecido, Januar. Vou buscar mais cerveja. Você quer? - perguntou e depois da resposta dela, ele beijou seus lábios e foi buscar bebida.
William, por outro lado, não estava de guarda. Na verdade, ele estava dentro da estalagem "Covil do Leão", trajando roupas simples em meio a muitos soldados e plebeus celebrando, tendo a seu lado não apenas o novo amigo, Schebet, mas também sua companheira, Januar. Aquele tipo de celebração era algo que os dois costumeiramente faziam em festivais durante suas andanças.
A diferença, entretanto, era que o relacionamento dos dois, anteriormente, era de amizade. Agora, por outro lado, a excitação da proximidade era tal que os dois aproximavam-se cada vez mais, em meio ao álcool ingerido e a dança popular Kassav.
- Inúmeras vezes. E isso acometeu nós dois... - murmurou, mantendo o ritmo até que, ao fim da música, ele a beijou novamente e sussurrou em seguida - Mas agora tudo está esclarecido, Januar. Vou buscar mais cerveja. Você quer? - perguntou e depois da resposta dela, ele beijou seus lábios e foi buscar bebida.
- Hellkite
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- Mensagem nº105
Re: William-Simon
Januar já estava um pouco alta naquele momento, e abafa um riso com a mão. “Traga um caneco só... Vou beber do seu...”, diz, com um sorrisinho de canto de boca. A música tocando o Kassav estava no final, e o centro da taverna voltou a se encher, com soldados brindando e grupos contando historias da batalha do monastério. Um pouco zonzo pela bebida, William avança por entre as pessoas até chegar ao balcão, onde pede um caneco de cerveja. O paladino se vira e se encosta no balcão, procurando com os olhos por Januar, mas não pode encontra-la, a taverna muito cheia naquela noite. Finalmente o barulho da caneca repleta de cerveja até a borda soou ao bater na bancada de madeira. William virou-se, e viu que a caneca ainda estava sendo segura por alguém. Era Lord James. O irmão de William havia deixado a barba crescer, e parecia que sua face se tornara mais severa. Com voz grave ele diz: - Vi sua performance do Kassav com Januar, vocês dois dançam muito bem, jovem irmão. Mas fico imaginando o que diria sua noiva, Lady Lucy Dawson, se visse como vocês dois se esfregavam... Não se lembra que esta comprometido com a filha dos Dawson? E o quanto esta aliança é importante para os Bacheur? Peço encarecidamente que o que mantem você e Januar juntos permaneça aqui, e que retorne para cumprir o seu papel em Dorset. |
- Simon Black
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- Mensagem nº106
Re: William-Simon
William concorda com um sorriso. Dividiram uma caneca de cerveja e, logo, dividiram uma vida inteira, não mais apenas atrás de escudos, mas sim, entre muros, em casa.
A felicidade plena enchia o peito do jovem paladino enquanto ele encostava-se no balcão e aguardava o pedido que acabara de fazer. Procurou Januar com os olhos, mas não a encontrou, com certeza a garota se divertia. Logo ele retornaria para o meio da celebração.
Ouviu o som da caneca cheia de cerveja bater no balcão. Virou-se para pegá-la e uma mão, a de seu irmão mais velho, segurava a caneca. Lord James estava com a expressão fechada e a barba crescida lhe dava uma expressão ainda mais severa.
E ele veio com o melhor dos baldes de água fria, trazendo uma realidade gritante para cima de si. Ele era William, um paladino de Mitz, cavaleiro errante que levava luz e justiça para onde ia, principalmente no interior de seu país, nos locais onde a nobreza e o clero não chegavam.
Mas ele também era um Bacheur, filho do Conde de Dorset, Thomas de Bacheur. O mais jovem dos filhos do Conde, o único a não ter casado até então. E se por um lado ele tinha seu compromisso com o Clero de Mitz, também o tinha com os Nobres de Gália.
E isso se resumia ao casamento arranjado, tantos anos antes, entre ele e Lady Lucy Dawson, filha mais jovem do Duque Rupert Dawson. Dorset necessitava daquela aliança. Os Bacheur precisavam da aliança. Mas e o que William queria?
Esses pensamentos vieram a sua mente, povoando-a. Murmurou, encarando o irmão:
- Eu e Lucy mal nos conhecemos, James... - respirou fundo, segurando a caneca com a outra mão, os olhos fixos nos dele - Importante é minha missão perante Mitz, levar luz e justiça a todos. A sua missão, irmão, é que sempre foi casar, dar estabilidade a Dorset, comandar nossos homens, aumentar nossos recursos. Sua e de nossas irmãs! - continuou, falando seriamente.
E concluiu.
- Eu entendo o que você diz. E gosto de Lady Lucy, ela não tem culpa. Mas não serei ofertado como propriedade por nosso pai!
E puxou a caneca para si, bebendo um gole.
- Irei a Dorset e direi, eu mesmo, isso a ele!
E bebeu mais um gole.
A felicidade plena enchia o peito do jovem paladino enquanto ele encostava-se no balcão e aguardava o pedido que acabara de fazer. Procurou Januar com os olhos, mas não a encontrou, com certeza a garota se divertia. Logo ele retornaria para o meio da celebração.
Ouviu o som da caneca cheia de cerveja bater no balcão. Virou-se para pegá-la e uma mão, a de seu irmão mais velho, segurava a caneca. Lord James estava com a expressão fechada e a barba crescida lhe dava uma expressão ainda mais severa.
E ele veio com o melhor dos baldes de água fria, trazendo uma realidade gritante para cima de si. Ele era William, um paladino de Mitz, cavaleiro errante que levava luz e justiça para onde ia, principalmente no interior de seu país, nos locais onde a nobreza e o clero não chegavam.
Mas ele também era um Bacheur, filho do Conde de Dorset, Thomas de Bacheur. O mais jovem dos filhos do Conde, o único a não ter casado até então. E se por um lado ele tinha seu compromisso com o Clero de Mitz, também o tinha com os Nobres de Gália.
E isso se resumia ao casamento arranjado, tantos anos antes, entre ele e Lady Lucy Dawson, filha mais jovem do Duque Rupert Dawson. Dorset necessitava daquela aliança. Os Bacheur precisavam da aliança. Mas e o que William queria?
Esses pensamentos vieram a sua mente, povoando-a. Murmurou, encarando o irmão:
- Eu e Lucy mal nos conhecemos, James... - respirou fundo, segurando a caneca com a outra mão, os olhos fixos nos dele - Importante é minha missão perante Mitz, levar luz e justiça a todos. A sua missão, irmão, é que sempre foi casar, dar estabilidade a Dorset, comandar nossos homens, aumentar nossos recursos. Sua e de nossas irmãs! - continuou, falando seriamente.
E concluiu.
- Eu entendo o que você diz. E gosto de Lady Lucy, ela não tem culpa. Mas não serei ofertado como propriedade por nosso pai!
E puxou a caneca para si, bebendo um gole.
- Irei a Dorset e direi, eu mesmo, isso a ele!
E bebeu mais um gole.
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- Mensagem nº107
Re: William-Simon
James ouve as replicas de seu irmão com o rosto rígido como pedra. Para ele tudo não passava de palavras proferidas por um jovem cheio de ideais, admiráveis porem não sensatas. O lorde também teve um momento de sua vida que teve que abdicar do seu grande amor, pelo bem de Dorset, e se tivesse que tomar a mesma decisão 100 vezes, 100 vezes o faria. Mas William era diferente, sempre fora como o pai, difícil de se mudar de opinião. Teria que ver a situação da família com seus próprios olhos. - Faça isto, William, vá a Dorset, encare-o e diga que não casará com Lady Lucy... - diz resignado James. Ele então pega na mão de seu irmão, não forçosamente - Mas antes que faça isto, reflita, e observe a situação de nossa família em Dorset, não está nada fácil... E evite mostrar a publico suas afeições a Januar... Sei que vocês se gostam, é claro para mim ao ve-los juntos, porém causara mal-estar a ambas as famílias de Bacheur e Dawson. Dito isto, ele deixa seu irmão ir, e com um discreto sinal indica a seu irmão que alguém o aguardava... era Januar, que olhava preocupada para os dois de Bacheur conversando, e corretamente adivinhou que falavam sobre ela. Toda a animação demonstrada pelo tempo juntos se divertindo pela taverna parecia ter ficado para trás, restando apenas preocupação e receio no rosto da jovem mulher. Ela pega na mão de William e a leva até seu rosto, sentindo conforto neste gesto... William sentiu a maciez de sua pele através da palma de sua mão. - Sei que falavam sobre mim, querido... Muito me preocupa a situação em Dorset, ouvi falar que nossa província esta sofrendo... - diz, e havia sofrimento também na voz dela - Me doi o coração só de pensar em não ficarmos juntos, mas... será que o que estamos fazendo esta certo? Seremos felizes se Dorset estiver sofrendo? |