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Capítulo 1
- Persephone
Troubleshooter - Mensagens : 820
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- Mensagem nº1
Capítulo 1
- Luxi
Mestre Jedi - Mensagens : 1468
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- Mensagem nº2
Re: Capítulo 1
Foi ao som de “Red Velvet” que a garota despertou naquela manhã difícil, às 5 da madrugada. Relutou virando a cabeça de um lado para o outro, tentando proteger os ouvidos com a almofada felpuda, mas a mente sabia que precisava acordar para se arrumar agora, antes que perdesse a hora e a pressa a fizesse ficar com a aparência pior do que da Gaeguli (Sapo).
A missão era praticamente impossível, mas ela fez um esforço. Pelo menos no primeiro dia enfrentaria aquele sufoco. Embora devesse estar no local somente duas horas depois, todo tipo de cuidado com sua aparência não seria o suficiente para aquele dia tão especial. Resmungando bem alto para o próprio celular, jogou a almofada nos pés da cama e puxou a máscara para dormir.
Alcançou as pantufas de panda para se arrastar até o banheiro, onde se viu como um zumbi na frente do espelho e quase deu um grito de desespero. Em vez disso, começou a balançar a cabeça, mal humorada, reclamando com o objeto na parede.
- Aiiiiish, quando eu for primeira-dama da escola, eu vou com certeza mudar as aulas para depois do meio-dia!!!
Bufou e iniciou o processo de dez passos para tonificar, limpar, esfoliar, hidratar e rejuvenescer o rosto, enquanto cantarolava “Very Very Very”, do falecido grupo I.O.I. Depois foi a vez do cabelo sedoso, que passou por uma caprichada escova, apenas para ter as pontas moduladas pelo mousse novo de cabelo, como se tivesse ondas naturais. Aplicou com cuidado toda a maquiagem com tons rosados do dia, seguindo a superstição de jamais testar nenhum cosmético antes de algum evento importante, confiando em seus, não tão velhos assim, produtinhos mais certeiros. Tentou tomar cuidado extra com as bochechas. Os conselhos da tia sempre ficavam em sua mente, mas a verdade é que ela tinha razão ao dizer que a menina gostava de parecer mais coradinha mesmo.
Foi depois de perceber que estava sem fazer nada, apenas cantando na frente do espelho um trecho de “Ice Cream Cake” que ela decidiu guardar o secador-microfone na gaveta, largando as outras maquiagens espalhadas na bancada. Alguém teria que limpar isso e esse alguém não tinha o sobrenome “Seo”.
Diante do closet, acabou distraída passando as mãos por um vestidinho rosa. Gostaria muito de escolher uma roupa especial para ir à escola e sua imaginação viajou novamente, indo de encontro ao noivo, em roupas de casamento no lago do colégio lhe oferecendo uma flor, mas a realidade era menos glamurosa e a fez inflar as bochechas de raiva.
Não conseguia lidar com aquela injustiça que era ter que ver o amado enquanto estivesse vestida com o uniforme sem graça da escola. Não que achasse a peça feia. Pelo contrário, achava que a Wangjo possuía um dos mais bem acabados uniformes da Coréia, mas para um primeiro encontro? Definitivamente não era o ideal. Tanto é que aceitaria qualquer pedido de suas amigas para fazer pequenos ajustes sempre que quisessem, como encurtar saias ou pregar um botãozinho diferente, de maneira profissionalmente discreta, para que não fossem pegas por inspetores muito facilmente.
A playlist já tinha chegado em títulos internacionais, e foi ao som de “I Love You Like a Love Song” que ela se admirou no espelho enquanto ajeitava a gravata pela terceira vez. Fez uma pose de selca, virando o rosto para checar os ângulos e somente após aprovar foi até a penteadeira, colocando o amuleto de sua amizade com Yerin: uma pulseira em ouro rosé que fazia voltas no pulso com uma delicada plaquinha que completava um desenho se ficasse ao lado de sua pulseira-irmã.
Não esqueceu-se também de seu precioso colar da Tiffany, que um pouco escondido pela roupa, mas que era seu objeto de sorte. A cor do dia era rosa, então organizou todos os seus acessórios de acordo: mochila Marc Jacobs que havia comprado no mês passado, chaveiro de brilhantes em formato de raposa que ganhou de presente e a capinha de celular com uma patinha macia que ela tentou insistir para o pai que viesse customizada de fábrica no próximo modelo da HGT, mas obviamente não foi ouvida.
Apesar de tanto cuidado, a menina esqueceu que tinha que tomar café da manhã e era por detalhes assim que acordava de madrugada para se arrumar, pois era absurdamente avoada às vezes. Foi até a cozinha e tomou seu desjejum sozinha, mas, como tinha pressa, ela mesma serviu-se, enquanto a governanta corria atrás dela na tentativa de atendê-la. Cedeu e aquietou à mesa, enquanto os waffles pedidos ficavam prontos, para poder checar o celular e as redes sociais das amigas, mas principalmente das meninas do segundo ano. Não queria cometer nenhuma gafe social.
Depois disso, teve que voltar ao quarto para escovar os dentes e retocar a maquiagem, dando uma borrifada de perfume floral no ar, passando por debaixo dele antes de sair. Agora sim sentia-se completa para ir ao exterior da casa procurando seu motorista. Sorriu, simpática, mas não precisava dizer onde iria.
No carro, mandou mensagem de bom dia para as meninas. Uma ansiedade estranha começou a crescer em seu peito e não tinha relação com a missão, que foi colocada em segundo plano naqueles instantes. Confiava demais na palavra de Yerin e dividir aquela missão com ela tinha tirado um peso gigante em suas costas. Até agora parecia uma decisão sábia, pois as garotas davam muitas ideias no grupo especial do celular. No entanto, a mente da menina estava bem longe dos bolsistas no momento: só conseguia pensar em Miwoo, quem encontraria aquele dia.
Será que estava bem mesmo? Será que estava bonita o suficiente? Será que conseguiria falar com ele um pouquinho a sós? Será que ele a reconheceria no meio daquele monte de outras garotas uniformizadas? Será que a acharia muito criança por causa do uniforme? Queria se sobressair de alguma forma. Estava tão insegura agora! Todas as meninas do segundo ano era tão lindas… e se ele as notasse antes? O cabelo da Hong Eun-Joo era tão perfeito! Respirou fundo e balançou a cabeça. Não podia pensar assim. Claro que a Rainha era mais bonita, mas ela era a noiva dele. Nada era mais forte do que isso. Sorriu tocando o colar que ganhou da sogra. Tinha o coração da sogra, ou pelo menos lutava por isso. Era o mais importante para o amor de Miwoo.
Conectou o bluetooth do celular ao rádio do carro sem pedir e fez um trajeto regado a “Pick Me” e outros sucessos da playlist “Bubblegum K-Pop” do aplicativo. Encheu-se de energia com aquelas canções, mas só ficou mais empolgada ao chegarem nos portões do colégio, quando notou a garota de acessórios também rosa e expressões gélidas. Desceu do carro sem dizer nada, quase tropeçando, mas não ligou e saiu correndo na direção da melhor amiga, ignorando todas as coisas em volta dela.
- RIN RINNNN!! - agarrou-se ao braço da amiga com uma felicidade contagiante, em um salto, e encostou o rosto em seu ombro. - Que saudaaaadeee. - era bem dramática se pensassem que não tinham desgrudado mesmo nas férias.
Só então conseguiu dar atenção para suas outras amigas, quando elas chegassem, mais ou menos todas juntas. Foi menos enfática, mas igualmente animada e provavelmente atraindo olhares dos velhos colegas.
- Ye-Won-ah, seu cabelo está simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. - fez menção de tocá-lo. - Muito macio. Está lindaaaa.
Quando viu Eun Na, abriu a bolsa e devolveu um pacotinho de patches para costura, que tinha usado para customizar uma roupa.
- Na-yah! Eu suuuper vi aquele site que você me falou. Eu ameiiiiii aquela loja. Vou encomendar patches novos. - referia-se às estampas que podiam ser bordadas nas roupas.
Ela não via nenhuma necessidade de esperarem por Hayoung, mas por uma ironia, a garota tinha o costume de chegar sempre pontualmente nos encontros delas.
- Meninas, podem ser sinceras, acham que eu estou bem? - deu uma voltinha. - Eu estou tããão ansiosa. Eu não sei o que fazer!! - respirou fundo e, quando a líder decidiu partir, concordou. - Seja bem-vindo, 1º ano da Wangjo!!
A garota caminhou bem ao lado de Yerin, como um bichinho de estimação e de braços dados, se a amiga não fosse contra. No caminho para o auditório, ela sorriu para todos os ex-colegas de sala que a olhassem, mas somente disse os nomes para chamar a atenção daqueles que eram de alguma forma amigos.
- Gakky
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1660
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- Mensagem nº3
Re: Capítulo 1
Jae-ki acordou com o som do despertador do celular, o bracinho de sua irmãzinha estava em cima do seu peito, como sempre, os dois dividiam o mesmo futon. O garoto havia programado para acordar muito cedo, algumas horas antes da entrada do colégio. Não queria se atrasar para o seu primeiro dia, ainda mais porque não queria que nada desse errado. Depois dos problemas que enfrentou para se matricular, não iria arriscar. Soo-ji acabou acordando junto, embora ainda fosse muito cedo para ela ir a escola. Também era o primeiro dia dela.
A avó preparava o café da manhã, Soo-ji estava muito animada pelo irmão, saiu do cômodo que era o quarto para esperar o irmão se trocar. ( A casa só tinha dois cômodos, a sala-cozinha, e o quarto, eram cômodos pequenos com móveis velhos e quebrados na maioria) Jae-ki estava animado, vestiu aquele caro uniforme, mesmo achando que não combinava com ele. Depois pegou o lápis de olho que de tão gasto estava menor que seu dedo mínimo. Porém ainda daria para usar muitas vezes. Era como sua pintura de guerra, e sendo um dia importante, não deixaria de usar. Pegou esse costume da gangue, que tinha algumas tradições próprias. Largou as roupas que tinha tirado no chão mesmo, era um adolescente bagunceiro, mas as roupas não se guardavam sozinhas, quando chegasse elas estariam ali no mesmo lugar.
Depois que saiu do quarto, viu a irmã sentadinha, ainda com o cabelo bagunçado. Soo-ji quando viu o irmão vestido com o uniforme, deu um largo sorriso e o elogiou orgulhosa. Quando Jae-ki sentou para comer os bolinhos de arroz preparados pela sua avó, Soo-ji usou as mãozinhas para ajeitar o cabelo dele. Ela exclamou dizendo que seu oppa seria o mais bonito da escola.
Jae-ki sorriu e afagou os cabelos da irmã, depois enfiou um bolinho de uma vez na boca e o engoliu rápido, embora sentisse uma estranha ansiedade que o incomodava. Sua vó ofereceu um segundo e ele também o comeu rapidamente. Nada o faria rejeitar comida. Pegou sua mochila surrada, que havia usado na outra escola e vestiu uma jaqueta que tinha um botão faltando por cima do uniforme, porque não queria sair chamando muita atenção. Simplesmente não havia passado pela sua cabeça que os outros alunos iriam bem arrumados e com materiais novos, era um adolescente cheio de sonhos na cabeça. Tinha tirado em primeiro lugar e isso era o bastante para ele se sentir orgulhoso.
A avó preparava o café da manhã, Soo-ji estava muito animada pelo irmão, saiu do cômodo que era o quarto para esperar o irmão se trocar. ( A casa só tinha dois cômodos, a sala-cozinha, e o quarto, eram cômodos pequenos com móveis velhos e quebrados na maioria) Jae-ki estava animado, vestiu aquele caro uniforme, mesmo achando que não combinava com ele. Depois pegou o lápis de olho que de tão gasto estava menor que seu dedo mínimo. Porém ainda daria para usar muitas vezes. Era como sua pintura de guerra, e sendo um dia importante, não deixaria de usar. Pegou esse costume da gangue, que tinha algumas tradições próprias. Largou as roupas que tinha tirado no chão mesmo, era um adolescente bagunceiro, mas as roupas não se guardavam sozinhas, quando chegasse elas estariam ali no mesmo lugar.
Depois que saiu do quarto, viu a irmã sentadinha, ainda com o cabelo bagunçado. Soo-ji quando viu o irmão vestido com o uniforme, deu um largo sorriso e o elogiou orgulhosa. Quando Jae-ki sentou para comer os bolinhos de arroz preparados pela sua avó, Soo-ji usou as mãozinhas para ajeitar o cabelo dele. Ela exclamou dizendo que seu oppa seria o mais bonito da escola.
Jae-ki sorriu e afagou os cabelos da irmã, depois enfiou um bolinho de uma vez na boca e o engoliu rápido, embora sentisse uma estranha ansiedade que o incomodava. Sua vó ofereceu um segundo e ele também o comeu rapidamente. Nada o faria rejeitar comida. Pegou sua mochila surrada, que havia usado na outra escola e vestiu uma jaqueta que tinha um botão faltando por cima do uniforme, porque não queria sair chamando muita atenção. Simplesmente não havia passado pela sua cabeça que os outros alunos iriam bem arrumados e com materiais novos, era um adolescente cheio de sonhos na cabeça. Tinha tirado em primeiro lugar e isso era o bastante para ele se sentir orgulhoso.
Mochila
O pai só tinha começado a despertar agora, mas permaneceria quieto. Soo-ji perguntava a avó se ela também não achava que o irmão estava bonito, mas a velha disse que estava ocupada, porque teria que levá-la na escola dessa vez. Havia feito um acordo com o neto, antes era ele que levava a irmã, era assim desde que ele tinha apenas 10 anos, mas como o colégio novo era longe, Jae-ki não poderia dessa vez. Por isso a avó a levaria, o garoto até ficou surpreso quando combinaram isso, a velha não costumava ceder.
O garoto não tinha contado para o pai do colégio, e este também não perguntava nada, ficava calado na maior parte do tempo com um olhar culpado, não tinha coragem de se intrometer na vida do filho. Talvez sua avó tivesse contado, mas não importava para Jae-ki, ao menos era o que afirmava a si mesmo. Seu pai tinha arrumado um bico de pedreiro, mas Jae-ki sabia que não veria nem a cor desse dinheiro. Nem se importou em cumprimentar o pai. Antes de sair, pegou a irmã no colo para se despedir.
- Super Soo-ji! Tem certeza que vai ficar bem no seu primeiro dia? É a primeira vez que não vou te levar.
Soo-ji estava animada também e garantiu que ficaria bem. Mas mesmo assim, Jae-ki a fez prometer que se alguém a perturbasse, era para contar para ele depois. Abraçou a irmã e deu um beijo na testa dela, depois inflou de ar uma de suas bochechas para que Soo-ji retribuísse com beijo. Deixou a garotinha no chão e antes de sair, olhou para sua avó. Sabia que ela tinha colaborado para o seu primeiro dia, pois ela havia aceitado a proposta do professor Kim ao assinar a procuração, além disso aceitou até levar sua irmã para escola. Por isso antes de ir embora, ele foi até a avó, que estava lavando algumas tigelas.
- Halmoni! Seu neto vai para escola vestindo 1.000.000,00 de wons. Legal, né?
A avó resmungou algo sobre não se meter em confusão, não sujar a roupa e também que ele estava atrapalhando ela nos serviços. Mas Jae-ki só sorriu e nem deu ouvidos, acreditava que ela estava feliz no fundo. O rapaz estava tão empolgado que deu um beijo rápido na bochecha da avó e riu em seguida se sentindo implicante. A avó reclamou, chamou ele de folgado e levantou a mão como se fosse bater nele, mas não o fez, era sempre assim, só ameaçava, seu jeitinho de vó.
- Estou indo!!
Passou pela irmã e deu mais uma afagada na cabeça dela dizendo:
- Lembra, me conte tudo depois. Se alguém te provocar, diga que seu irmão é muito forte e que vai lá pegar ele!
Ainda era muito cedo para sair, mas Jae-ki queria conhecer bem a rota que faria, e se acabasse se perdendo, queria ter tempo para resolver qualquer imprevisto, por isso essa hora. Quando chegou na escola, ainda faltava uma hora para abrir os portões. Ele não queria ser visto como o idiota que chegou antes de todo mundo, por isso encontrou algum lugar para esperar escondido, um banco afastado perto das árvores. Enquanto esperava o portão abrir, guardou a jaqueta dentro da mochila e tirou seu caderno. Dentro dele havia várias folhas soltas, nelas começou a rabiscar fazendo alguns desenhos do que via, como as árvores, o céu e as estruturas perto da escola. Era estranho, mas começava a se sentir levemente enjoado. Não entendia porque, talvez fosse a pressão ou o medo de perder essa oportunidade? Será que era porque era uma mudança muito grande? O futuro de sua família dependia dele, não havia mais ninguém que pudesse fazer isso. Ou seria o fato do colégio ser muito diferente do que estava acostumado? Nunca tinha ficado em um lugar tão luxuoso.
Quando viu que os alunos começavam a chegar, principalmente os carrões caríssimos, Jae-ki esperou alguns minutos só para chegar mais gente, depois guardou o caderno e seguiu para o portão. Não deixou de admirar aqueles carros também, principalmente os modelos esportivos, que eram seus favoritos. Uwa! esses caras devem viver como reis". Olhou ao redor, mas só via desconhecidos que já pareciam ter seus amigos. "Não se meter em problemas, Não se meter em problemas - repetia a si mesmo em pensamento - Talvez se eu ficar quieto, não me vejam" . Ele tentava pensar em algumas estratégias, mas nenhuma parecia boa o bastante. Jae-ki olhava para tudo ao redor, o prédio enorme o fazia se sentir pequeno e perdido, seu plano era seguir o fluxo de alunos para não se perder. Mas não se aproximaria de nenhum, apenas se precisasse, também não cumprimentou nenhum aluno, só ficou olhando. Talvez alguns deles ficassem incomodados com suas observações, mas isso não passava pela cabeça de Jae-ki. Parou em frente ao colégio olhando para aquela imensa estrutura, suspirou com um sorriso, o estômago ainda enjoado. Depois tirou uma selca(selfie) para mostrar a Soo-ji mais tarde. Em seguida ficaria observando o que eles fariam e se já estava na hora de entrar ou algo assim. O garoto apesar do enjoo, se sentia de bom humor e vitorioso. Finalmente tinha pisado no chão desse colégio.
O garoto não tinha contado para o pai do colégio, e este também não perguntava nada, ficava calado na maior parte do tempo com um olhar culpado, não tinha coragem de se intrometer na vida do filho. Talvez sua avó tivesse contado, mas não importava para Jae-ki, ao menos era o que afirmava a si mesmo. Seu pai tinha arrumado um bico de pedreiro, mas Jae-ki sabia que não veria nem a cor desse dinheiro. Nem se importou em cumprimentar o pai. Antes de sair, pegou a irmã no colo para se despedir.
- Super Soo-ji! Tem certeza que vai ficar bem no seu primeiro dia? É a primeira vez que não vou te levar.
Soo-ji estava animada também e garantiu que ficaria bem. Mas mesmo assim, Jae-ki a fez prometer que se alguém a perturbasse, era para contar para ele depois. Abraçou a irmã e deu um beijo na testa dela, depois inflou de ar uma de suas bochechas para que Soo-ji retribuísse com beijo. Deixou a garotinha no chão e antes de sair, olhou para sua avó. Sabia que ela tinha colaborado para o seu primeiro dia, pois ela havia aceitado a proposta do professor Kim ao assinar a procuração, além disso aceitou até levar sua irmã para escola. Por isso antes de ir embora, ele foi até a avó, que estava lavando algumas tigelas.
- Halmoni! Seu neto vai para escola vestindo 1.000.000,00 de wons. Legal, né?
A avó resmungou algo sobre não se meter em confusão, não sujar a roupa e também que ele estava atrapalhando ela nos serviços. Mas Jae-ki só sorriu e nem deu ouvidos, acreditava que ela estava feliz no fundo. O rapaz estava tão empolgado que deu um beijo rápido na bochecha da avó e riu em seguida se sentindo implicante. A avó reclamou, chamou ele de folgado e levantou a mão como se fosse bater nele, mas não o fez, era sempre assim, só ameaçava, seu jeitinho de vó.
- Estou indo!!
Passou pela irmã e deu mais uma afagada na cabeça dela dizendo:
- Lembra, me conte tudo depois. Se alguém te provocar, diga que seu irmão é muito forte e que vai lá pegar ele!
Ainda era muito cedo para sair, mas Jae-ki queria conhecer bem a rota que faria, e se acabasse se perdendo, queria ter tempo para resolver qualquer imprevisto, por isso essa hora. Quando chegou na escola, ainda faltava uma hora para abrir os portões. Ele não queria ser visto como o idiota que chegou antes de todo mundo, por isso encontrou algum lugar para esperar escondido, um banco afastado perto das árvores. Enquanto esperava o portão abrir, guardou a jaqueta dentro da mochila e tirou seu caderno. Dentro dele havia várias folhas soltas, nelas começou a rabiscar fazendo alguns desenhos do que via, como as árvores, o céu e as estruturas perto da escola. Era estranho, mas começava a se sentir levemente enjoado. Não entendia porque, talvez fosse a pressão ou o medo de perder essa oportunidade? Será que era porque era uma mudança muito grande? O futuro de sua família dependia dele, não havia mais ninguém que pudesse fazer isso. Ou seria o fato do colégio ser muito diferente do que estava acostumado? Nunca tinha ficado em um lugar tão luxuoso.
Quando viu que os alunos começavam a chegar, principalmente os carrões caríssimos, Jae-ki esperou alguns minutos só para chegar mais gente, depois guardou o caderno e seguiu para o portão. Não deixou de admirar aqueles carros também, principalmente os modelos esportivos, que eram seus favoritos. Uwa! esses caras devem viver como reis". Olhou ao redor, mas só via desconhecidos que já pareciam ter seus amigos. "Não se meter em problemas, Não se meter em problemas - repetia a si mesmo em pensamento - Talvez se eu ficar quieto, não me vejam" . Ele tentava pensar em algumas estratégias, mas nenhuma parecia boa o bastante. Jae-ki olhava para tudo ao redor, o prédio enorme o fazia se sentir pequeno e perdido, seu plano era seguir o fluxo de alunos para não se perder. Mas não se aproximaria de nenhum, apenas se precisasse, também não cumprimentou nenhum aluno, só ficou olhando. Talvez alguns deles ficassem incomodados com suas observações, mas isso não passava pela cabeça de Jae-ki. Parou em frente ao colégio olhando para aquela imensa estrutura, suspirou com um sorriso, o estômago ainda enjoado. Depois tirou uma selca(selfie) para mostrar a Soo-ji mais tarde. Em seguida ficaria observando o que eles fariam e se já estava na hora de entrar ou algo assim. O garoto apesar do enjoo, se sentia de bom humor e vitorioso. Finalmente tinha pisado no chão desse colégio.
- Sky
Mutante - Mensagens : 745
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- Mensagem nº4
Re: Capítulo 1
Como se dorme com a ansiedade batendo no teto?
Hwang tentou assistir um filme, mas nem a velha coleção de filmes do Jackie Chan o distraiam o suficiente para pregar os olhos. Ficar na internet não ajudava também, não havia nada nas redes sociais nem nas notícias.
A noite parecia infinita. Hwang se viu pensando no caminho até ali: os treinos, os campeonatos, as inúmeras horas que gastara estudando ao invés de "viver" uma vida social como os colegas na antiga escola.
Aquilo tudo valeu a pena. Won erguia a mão para o alto e a fechou, como se seu sonho fosse uma bola e ele a agarrasse com toda a força.
Acabou pegando no sono. Era um dia que lembraria para sempre, apenas torcia para que seu azar não o tornasse memorável para os outros também.
Hwang acordou dez minutos antes do despertador tocar. Seu pai havia chegado a pouco tempo de um plantão.
Levantou num pulo da cama, deu dois chutes no ar e respirou fundo.
"Pira no segundo dia Hwang, hoje é pra tudo dar certo!"
Viu que o pai havia acabado de chegar. Outro plantão noturno.
-Bom dia, como foi na delegacia? - perguntou enquanto ia ao banheiro com a escova de dente na boca.
Provavelmente o pai perguntaria se ele estava nervoso. Talvez ambos estivessem.
-Nervoso? Quem tá nervoso? Eu? Pff... - fez uma cara de deboche -...sim, estou. Parece que meu estômago vai saltar pra fora da minha boca- Talvez meio exagerado.
Depois do café, trocado já com o uniforme, pegou a bicicleta e se despediu do pai.
Do lado de fora olhou para o céu.
"Até que o céu tá bonito hoje. Bom, dessa vez eu vou tentar não saltar em ninguém" - a memória da garota que ele havia ajudado, ou talvez não ajudado tanto assim, não o deixara. Imaginava se a veria novamente, passando pela rua. Talvez ela corresse pro outro lado caso o visse com sua bicicleta.
"Se ela lembrasse de você, espertão"
Colocou os fones de ouvido e saiu em direção a Wangjo.
"Pessoas extremamente podres de muito ricas. Check. Carrões, check. Um prédio gigantesco, check. É aqui" chegou de bicicleta na escola. Provavelmente era um dos únicos a ir com as próprias pernas. Pelo menos era melhor que chegar num carro da polícia.
Colocou a bicicleta no local adequado e a prendeu com cadeado. "Nunca se sabe, mas o celular dessa galera deve valer mais que essa bike"
Garotas muito bonitas passavam por ele. "Ow, parece que eu to numa série de TV. O casting tá demais. Meu Deus Won, será que esse ano você consegue uma namorada?" pensou num devaneio.
Mas em seguida olhou para a bike. "Carregando a garota na garupa da bike é que não vai rolar"
Enquanto andava até o auditório, indicado já de inicio, o nervosismo não o deixara. Mas outro sentimento lhe envolvia enquanto andava, sem falar com ninguém afinal não conhecia ninguém.
O sentimento de que é só mais um na multidão. Medalhas, prêmios e congratulações não tornavam esse sentimento menor enquanto Won não fizesse pelo menos um amigo verdadeiro.
Tentava não pensar nisso, era uma nova escola, tudo poderia acontecer!
- Natalie Ursa
Tecnocrata - Mensagens : 321
Reputação : 138
- Mensagem nº5
Re: Capítulo 1
Recém eram seis horas da manhã quando MiSoo pulou da cama já cheia de energia, mas dessa vez não completamente animada. Estava ansiosa, essa era a verdade. Não era muito chegada em “primeiro dia de escola”. Com o inicio das aulas as férias iriam embora e o tempo dedicado às atividades que mais gostava diminuiriam drasticamente. A única parte boa de voltar à escola era que poderia passar muito mais tempo com suas queridas amigas.
Como estava muito cedo e MiSoo transbordava de energia, ela vestiu apressadamente uma de suas roupas de ginástica, desceu as escadarias como um foguete, parando antes na frente da porta do escritório do pai para dar bom dia, mas percebendo que ele não estava ali. Logo se deu conta que era cedo demais até mesmo para ele.
Ela comeu o café da manhã, que era suco de fruta e cereal, apressadamente e saiu de casa para uma rápida corrida pelo condomínio. Precisava gastar energia -e tempo - antes de se aprontar para a escola. E também já sabia que não poderia ligar para suas amigas naquele horário, Bo-Mi certamente ficaria irritada.
Depois que MiSoo retornou do exercício finalmente pôde dar o bom dia ao pai e se apressou para tomar um banho para finalmente se preparar para seu primeiro dia de aula. Enquanto pegava o novo uniforme, que era de tamanho menor que o que usava no ano passado, lembrou que agora sua aparência tinha mudado um pouco, mas não tinha certeza se isso iria ser percebido pelos outros colegas… Não que realmente importasse muito, mas… Ela ficou pensativa enquanto ajeitava o uniforme em frente ao espelho. Enquanto penteava o cabelo para prender em um rabo-de-cavalo, lembrou-se que teve pelo menos um encontro não usual com um dos colegas… E esse com certeza nem deve lembrar qual a cara da garota. O raciocínio fez ela dar um pulo ao perceber que provavelmente iria se esquecer de levar o bonsai se não tivesse pensado no terrível encontro da cafeteria.
Hoje era o dia!!!!
Ia pedir desculpas por ter sido tão estúpida com o colega e dar o bonsai à ele para demonstrar seu arrependimento sincero!!! Só precisava lembrar de passar no jardim antes de sair para pegar a plantinha!!!
Agora tinha que se concentrar em terminar de se aprontar. Colocou o conjunto de brincos e colar de gatinho que tinha comprado junto das amigas e um pouco de maquiagem, pois sabia que Eun Bi e Bo-Mi iriam chiar se ela não se arrumasse direitinho para o primeiro dia - estava aprendendo a tornar esse processo de se maquiar em algo costumeiro, mas ainda não era algo que fazia automaticamente. Provavelmente elas iriam tentar ajeitar algo no seu rosto no caminho para a escola, provavelmente colocar mais maquiagem.
Sua mãe é que tinha um sorriso de orelha a orelha ao ver a filha indo para a escola arrumadinha e não parecendo que só teve tempo de enfiar o uniforme e sair correndo. A mãe deu um abraço afetuoso na filha enquanto a jovem fazia a vistoria na mochila para ter certeza que estava levando tudo o que precisava. MiSoo ficou até meio desconfiada com o gesto, mas já tinha entendido que era pela maquiagem. Depois do abraço a mãe ainda resolveu se meter um pouco, dizendo para a garota deixar o cabelo solto. MiSoo fez uma careta para mãe, mas deixou ela ajeitar seu cabelo como queria, mesmo meio sem vontade.
Depois do “penteado especial”, MiSoo finalmente conseguiu colocar a mochila nas costas e ir atrás do bonsai. Após reaver a planta ela ligou para Eun-Bi, para perguntar se ela e Bo-Mi já estavam chegando, pois iria de carona com elas no mesmo carro. Era assim desde o primeiro ano de Wangjo que frequentou com Eun Bi.
As três ficaram conversando animadamente e ouvindo música enquanto o motorista as levava até a escola. MiSoo ficou o tempo todo segurando o Bonsai, pois sempre tinha muito cuidado com plantas. Tinha explicado seu plano meio por cima para suas amigas, mas iria continuar com ele mesmo que as duas achassem loucura.
As três finalmente chegam à escola e estão bem na hora, na verdade quase em cima da hora, mas não tinha problema, desde que não estivessem atrasadas, só que às vezes reunir as três levava um tempinho extra.
O que importava é que MiSoo agora estava mais aliviada, já que estava na presença das amigas para enfrentar o primeiro dia de aula juntas e até Eun Bi parecia bem melhor hoje.
As três esperavam que este fosse um ano alegre e próspero pelo menos na escola, já que os lares de Eun Bi E MiSoo não eram.
Como estava muito cedo e MiSoo transbordava de energia, ela vestiu apressadamente uma de suas roupas de ginástica, desceu as escadarias como um foguete, parando antes na frente da porta do escritório do pai para dar bom dia, mas percebendo que ele não estava ali. Logo se deu conta que era cedo demais até mesmo para ele.
Ela comeu o café da manhã, que era suco de fruta e cereal, apressadamente e saiu de casa para uma rápida corrida pelo condomínio. Precisava gastar energia -e tempo - antes de se aprontar para a escola. E também já sabia que não poderia ligar para suas amigas naquele horário, Bo-Mi certamente ficaria irritada.
Depois que MiSoo retornou do exercício finalmente pôde dar o bom dia ao pai e se apressou para tomar um banho para finalmente se preparar para seu primeiro dia de aula. Enquanto pegava o novo uniforme, que era de tamanho menor que o que usava no ano passado, lembrou que agora sua aparência tinha mudado um pouco, mas não tinha certeza se isso iria ser percebido pelos outros colegas… Não que realmente importasse muito, mas… Ela ficou pensativa enquanto ajeitava o uniforme em frente ao espelho. Enquanto penteava o cabelo para prender em um rabo-de-cavalo, lembrou-se que teve pelo menos um encontro não usual com um dos colegas… E esse com certeza nem deve lembrar qual a cara da garota. O raciocínio fez ela dar um pulo ao perceber que provavelmente iria se esquecer de levar o bonsai se não tivesse pensado no terrível encontro da cafeteria.
Hoje era o dia!!!!
Ia pedir desculpas por ter sido tão estúpida com o colega e dar o bonsai à ele para demonstrar seu arrependimento sincero!!! Só precisava lembrar de passar no jardim antes de sair para pegar a plantinha!!!
Agora tinha que se concentrar em terminar de se aprontar. Colocou o conjunto de brincos e colar de gatinho que tinha comprado junto das amigas e um pouco de maquiagem, pois sabia que Eun Bi e Bo-Mi iriam chiar se ela não se arrumasse direitinho para o primeiro dia - estava aprendendo a tornar esse processo de se maquiar em algo costumeiro, mas ainda não era algo que fazia automaticamente. Provavelmente elas iriam tentar ajeitar algo no seu rosto no caminho para a escola, provavelmente colocar mais maquiagem.
Sua mãe é que tinha um sorriso de orelha a orelha ao ver a filha indo para a escola arrumadinha e não parecendo que só teve tempo de enfiar o uniforme e sair correndo. A mãe deu um abraço afetuoso na filha enquanto a jovem fazia a vistoria na mochila para ter certeza que estava levando tudo o que precisava. MiSoo ficou até meio desconfiada com o gesto, mas já tinha entendido que era pela maquiagem. Depois do abraço a mãe ainda resolveu se meter um pouco, dizendo para a garota deixar o cabelo solto. MiSoo fez uma careta para mãe, mas deixou ela ajeitar seu cabelo como queria, mesmo meio sem vontade.
Depois do “penteado especial”, MiSoo finalmente conseguiu colocar a mochila nas costas e ir atrás do bonsai. Após reaver a planta ela ligou para Eun-Bi, para perguntar se ela e Bo-Mi já estavam chegando, pois iria de carona com elas no mesmo carro. Era assim desde o primeiro ano de Wangjo que frequentou com Eun Bi.
As três ficaram conversando animadamente e ouvindo música enquanto o motorista as levava até a escola. MiSoo ficou o tempo todo segurando o Bonsai, pois sempre tinha muito cuidado com plantas. Tinha explicado seu plano meio por cima para suas amigas, mas iria continuar com ele mesmo que as duas achassem loucura.
As três finalmente chegam à escola e estão bem na hora, na verdade quase em cima da hora, mas não tinha problema, desde que não estivessem atrasadas, só que às vezes reunir as três levava um tempinho extra.
O que importava é que MiSoo agora estava mais aliviada, já que estava na presença das amigas para enfrentar o primeiro dia de aula juntas e até Eun Bi parecia bem melhor hoje.
As três esperavam que este fosse um ano alegre e próspero pelo menos na escola, já que os lares de Eun Bi E MiSoo não eram.
- Ailish
Investigador - Mensagens : 86
Reputação : 99
- Mensagem nº6
Re: Capítulo 1
- Titia, tenho uma dúvida.
A voz mansa e ainda sonolenta murmurava por meio de um bico no canto dos lábios para a mulher sentada na beirada da cama.
- Está tentando me acordar ou isto é um teste de resistência? Porque falta pouco para esse cafuné vencer a minha determinação – e só então, Sunny abriu um dos olhos e sorriu de jeitinho doce – Olá...
Aquele era um dia bastante especial na casa dos Kim.
Devido as rotinas atribuladas, dificilmente sentavam na mesa para tomarem café da manhã, mas todos, sem exceções, acordaram mais cedo. Coçando os olhos e usando o conjuntinho azul claro do pijama, Sunny babava de sono ao lado da tia Yu-Mi e quando ambas chegaram na cozinha, a menina ficou surpresa por encontrar os irmãos e o pai, ambos igualmente em trajes, no mínimo, interessantes. Obra da titia, com certeza... Afinal, diferente dos outros membros da família, ela já estava impecavelmente vestida e maquiada. Sun-Hee nem buscou calcular o horário que a mulher precisou despertar para se arrumar e preparar as comidas e bebidas de um desjejum digno de hotéis mil estrelas. O cheirinho gostoso do chá de morangos ativou o estômago de Sunny enquanto os indicadores batiam um contra o outro, numa reação contida de alegria. Aproximou-se para cumprimentar o papai, dando um beijinho na testa dele, e depois os irmãos. Jun-Pyo morgava na própria cadeira e o pescoço quase não sustentava a cabeça, e aproveitando a oportunidade, ela apertou o nariz do rapaz, assustando-o. Já Yi-Hoo ganhou um abraço apertado e foi na sua esquerda que Sunny se acomodou.
Apesar da novidade ser o famoso – e temido... – primeiro dia de aula, a conversa não limitou-se na situação particular de Sun-Hee.
Em dado momento, ela apoiou os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos conforme assistia a interação do quarteto, tornando-se uma mera telespectadora da cena que se desenvolvia de maneira natural e aconchegante. A sombra de um risinho cobriu a boca – que possuía um bigodinho vermelho graças a bebida adocicada -, mas Sunny parecia distante... Até que notou o olhar gentil do appa por trás dos óculos. Ela correspondeu, exibindo o típico sorrisinho e inclinou-se para pegar três cookies de uma única vez... e assim que terminou de comer o segundo, a titia surgiu com uma LINDA e ENORME torta de chocolate. Para os risos gerais, Sunny começou a bater palmas no ritmo do “Parabéns pra você!” e a verdade era que havia muito para se comemorar mesmo.
Ao fim da refeição, ela ajudou a tia a limpar a bagunça e as duas conversaram mais um pouco, com Yu-Mi lavando a louça e Sun-Hee a secando e guardando no armário, porém precisou interromper o processo, pois a mulher não queria que ela corresse o risco de se atrasar.
Debaixo do chuveiro, Sunny refletia sobre os últimos acontecimentos na ânsia de disfarçar o nervosismo diante dos que estavam prestes a ocorrer nas próximas horas... Dias...
No ano inteiro.
Dentro do banheiro, enrolada na toalha macia, ela passava os dedos entre os fios escuros para adiantar a secagem e o ar quente do secador provocava cócegas no rosto. Às vezes, tinha vontade de cortar o cabelo igual ao da tia Yu-Mi... Era tão mais prático de arrumar e tão bonitinho também! Mas quando terminava de ajeitá-lo, rapidamente desistia da ideia. Quando chegou no quarto, o uniforme já estava sobre a cama... E a missão da sua vida iniciava ali: impedir que desastres acontecessem com essa roupa. Depois de vesti-lo, Sunny foi para frente do espelho e enquanto fechava a fileira de botões, encarava o reflexo da menina que a fitava de volta. Devagar, prendia algumas mechas negras, montando um penteado simples e a única cor colocada na face resumiu-se no batom cereja.
Delicadamente deslizava as mãos pela saia, embora não existisse nenhuma ruga ou amassadinho na peça cara. Ela pegou a mochila e, de última hora, decidiu levar mais pertences e durante a procura, esbarrou num livro em especial, o presente de Young. Tocou a capa com carinho... Como a avisara na ocasião, ele não voltou. No comecinho, sentiu-se triste e toda vez que a porta abria, o coração acelerava, mas logo acalmava-se graças a decepção em perceber que não era o garoto. Aos poucos... apenas aceitou as circunstâncias e tentou não lembrar dele com sentimentos de tristeza ou arrependimentos. Em sua concepção, cada pessoa que surgia lá, perdida nas estantes, tratava-se de um novo exemplar. Algumas histórias óbvias demais, outras nem tanto...
Young não se enquadrou nas duas opções.
Ele era... diferente.
Um livro que ficava sempre na última prateleira.
Difícil de alcançar...
Sunny suspirou, mas logo sorriu antes de guardá-lo com todo o cuidado.
Enfim...
O pai a aguardava e após muitas despedidas e desejos de boa sorte, o sr. Kim e Sun-Hee conseguiram escapar das garras da titia. No trajeto até o colégio, o professor entendeu o estado de espírito da filha e a fala serena foi a única coisa que Sunny ouviu durante o caminho e a paz instantaneamente se apossou de seus nervos. Entretanto, no minuto que se despediu do appa e desceu do carro, ela apertou as alças da mochila e respirou fundo.
Algumas vezes.
Permaneceu do lado de fora por um tempinho, observando o fluxo de alunos, a enorme instituição, que não oferecia uma aura acolhedora, mas sim... opressora, mais do que na primeira visita, quando veio junto da titia e do papai confirmar a matrícula e os detalhes. Agora... seria para valer. Marcava o início de um ciclo e Sunny não sabia o que esperar dessa etapa.
De repente, notou o celular vibrar e era Lee Hi, avisando-a que a esperava na entrada principal. Ao invés de respondê-la, mandou uma mensagem para Kim, perguntando onde ele estava. Não que precisasse de “escudos”, porém... iria ficar menos ansiosa na presença do amigo.
E...
Evitar a ansiedade revelava-se não só uma precaução; era necessário.
- Ok...
Atrás de um grupinho de meninas risonhas e que compartilhava novidades das férias, Sunny caminhou de forma lenta... olhando ao redor, num misto de encanto e intimidação. Dentro do imenso local, por sorte, encontrou Lee Hi de cara, pois a garota teve a esperteza de se manter próxima da porta. Ela acenou para Sun-Hee enquanto seguia em sua direção – Lee Hi! Bom dia! – as duas trocaram um longo abraço – Então... o e-mail avisou sobre um discurso de boas-vindas, né? Está quase no horário marcado, e considerando que nós duas não conhecemos nada... Melhor a gente ir.
Caso Lee Hi não tivesse outros planos, com a jovem, seguiria até o auditório.
A voz mansa e ainda sonolenta murmurava por meio de um bico no canto dos lábios para a mulher sentada na beirada da cama.
- Está tentando me acordar ou isto é um teste de resistência? Porque falta pouco para esse cafuné vencer a minha determinação – e só então, Sunny abriu um dos olhos e sorriu de jeitinho doce – Olá...
Aquele era um dia bastante especial na casa dos Kim.
Devido as rotinas atribuladas, dificilmente sentavam na mesa para tomarem café da manhã, mas todos, sem exceções, acordaram mais cedo. Coçando os olhos e usando o conjuntinho azul claro do pijama, Sunny babava de sono ao lado da tia Yu-Mi e quando ambas chegaram na cozinha, a menina ficou surpresa por encontrar os irmãos e o pai, ambos igualmente em trajes, no mínimo, interessantes. Obra da titia, com certeza... Afinal, diferente dos outros membros da família, ela já estava impecavelmente vestida e maquiada. Sun-Hee nem buscou calcular o horário que a mulher precisou despertar para se arrumar e preparar as comidas e bebidas de um desjejum digno de hotéis mil estrelas. O cheirinho gostoso do chá de morangos ativou o estômago de Sunny enquanto os indicadores batiam um contra o outro, numa reação contida de alegria. Aproximou-se para cumprimentar o papai, dando um beijinho na testa dele, e depois os irmãos. Jun-Pyo morgava na própria cadeira e o pescoço quase não sustentava a cabeça, e aproveitando a oportunidade, ela apertou o nariz do rapaz, assustando-o. Já Yi-Hoo ganhou um abraço apertado e foi na sua esquerda que Sunny se acomodou.
Apesar da novidade ser o famoso – e temido... – primeiro dia de aula, a conversa não limitou-se na situação particular de Sun-Hee.
Em dado momento, ela apoiou os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos conforme assistia a interação do quarteto, tornando-se uma mera telespectadora da cena que se desenvolvia de maneira natural e aconchegante. A sombra de um risinho cobriu a boca – que possuía um bigodinho vermelho graças a bebida adocicada -, mas Sunny parecia distante... Até que notou o olhar gentil do appa por trás dos óculos. Ela correspondeu, exibindo o típico sorrisinho e inclinou-se para pegar três cookies de uma única vez... e assim que terminou de comer o segundo, a titia surgiu com uma LINDA e ENORME torta de chocolate. Para os risos gerais, Sunny começou a bater palmas no ritmo do “Parabéns pra você!” e a verdade era que havia muito para se comemorar mesmo.
Ao fim da refeição, ela ajudou a tia a limpar a bagunça e as duas conversaram mais um pouco, com Yu-Mi lavando a louça e Sun-Hee a secando e guardando no armário, porém precisou interromper o processo, pois a mulher não queria que ela corresse o risco de se atrasar.
Debaixo do chuveiro, Sunny refletia sobre os últimos acontecimentos na ânsia de disfarçar o nervosismo diante dos que estavam prestes a ocorrer nas próximas horas... Dias...
No ano inteiro.
Dentro do banheiro, enrolada na toalha macia, ela passava os dedos entre os fios escuros para adiantar a secagem e o ar quente do secador provocava cócegas no rosto. Às vezes, tinha vontade de cortar o cabelo igual ao da tia Yu-Mi... Era tão mais prático de arrumar e tão bonitinho também! Mas quando terminava de ajeitá-lo, rapidamente desistia da ideia. Quando chegou no quarto, o uniforme já estava sobre a cama... E a missão da sua vida iniciava ali: impedir que desastres acontecessem com essa roupa. Depois de vesti-lo, Sunny foi para frente do espelho e enquanto fechava a fileira de botões, encarava o reflexo da menina que a fitava de volta. Devagar, prendia algumas mechas negras, montando um penteado simples e a única cor colocada na face resumiu-se no batom cereja.
Aparência
Delicadamente deslizava as mãos pela saia, embora não existisse nenhuma ruga ou amassadinho na peça cara. Ela pegou a mochila e, de última hora, decidiu levar mais pertences e durante a procura, esbarrou num livro em especial, o presente de Young. Tocou a capa com carinho... Como a avisara na ocasião, ele não voltou. No comecinho, sentiu-se triste e toda vez que a porta abria, o coração acelerava, mas logo acalmava-se graças a decepção em perceber que não era o garoto. Aos poucos... apenas aceitou as circunstâncias e tentou não lembrar dele com sentimentos de tristeza ou arrependimentos. Em sua concepção, cada pessoa que surgia lá, perdida nas estantes, tratava-se de um novo exemplar. Algumas histórias óbvias demais, outras nem tanto...
Young não se enquadrou nas duas opções.
Ele era... diferente.
Um livro que ficava sempre na última prateleira.
Difícil de alcançar...
Sunny suspirou, mas logo sorriu antes de guardá-lo com todo o cuidado.
Enfim...
O pai a aguardava e após muitas despedidas e desejos de boa sorte, o sr. Kim e Sun-Hee conseguiram escapar das garras da titia. No trajeto até o colégio, o professor entendeu o estado de espírito da filha e a fala serena foi a única coisa que Sunny ouviu durante o caminho e a paz instantaneamente se apossou de seus nervos. Entretanto, no minuto que se despediu do appa e desceu do carro, ela apertou as alças da mochila e respirou fundo.
Algumas vezes.
Permaneceu do lado de fora por um tempinho, observando o fluxo de alunos, a enorme instituição, que não oferecia uma aura acolhedora, mas sim... opressora, mais do que na primeira visita, quando veio junto da titia e do papai confirmar a matrícula e os detalhes. Agora... seria para valer. Marcava o início de um ciclo e Sunny não sabia o que esperar dessa etapa.
De repente, notou o celular vibrar e era Lee Hi, avisando-a que a esperava na entrada principal. Ao invés de respondê-la, mandou uma mensagem para Kim, perguntando onde ele estava. Não que precisasse de “escudos”, porém... iria ficar menos ansiosa na presença do amigo.
E...
Evitar a ansiedade revelava-se não só uma precaução; era necessário.
- Ok...
Atrás de um grupinho de meninas risonhas e que compartilhava novidades das férias, Sunny caminhou de forma lenta... olhando ao redor, num misto de encanto e intimidação. Dentro do imenso local, por sorte, encontrou Lee Hi de cara, pois a garota teve a esperteza de se manter próxima da porta. Ela acenou para Sun-Hee enquanto seguia em sua direção – Lee Hi! Bom dia! – as duas trocaram um longo abraço – Então... o e-mail avisou sobre um discurso de boas-vindas, né? Está quase no horário marcado, e considerando que nós duas não conhecemos nada... Melhor a gente ir.
Caso Lee Hi não tivesse outros planos, com a jovem, seguiria até o auditório.
- GodHades
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 237
Reputação : 106
- Mensagem nº7
Re: Capítulo 1
Dando por volta das 6 e poucas da matina, Dong se levantou de sua cama como uma múmia ao se libertar do sarcófago, em filmes de terror.
Se colocou de pé rapidamente, com os braços para frente, iguais os de uma mumia. Suas mãos espalmadas para frente buscavam pelo objeto sagrado e ocular que lhe consederia o dom da visão.
Ele tinha uma maneira efetiva de acordar cedo, deixando a cortina da janela aberta, assim, o sol bateria diretamente em sua cama.
Sem esquecer de beber uns dois copos de água antes de dormir.
Acordaria, certamente. Seu impulso secundário após colocar os oculos era ir ao banheiro, onde se aliviaria. Após evacuar a cachoeira, ele lava as mãos na pia e pode encarar seu reflexo no espelho. Dong dormia sem camisa, apenas com um short preto bem macio.
O vidro era rebaixado para se encaixar na baixa estatura dele, ali observa seu físico não atlético e mexeu os braços, quase os dobrando, na tentativa estapafúrdia de fazer muques. Sua estrutura muscular não dotada, fazia certa força para mostrar algum risco ou desenho naquela pele branquela e um pouco elástica. Havia algo ali tentando se formar no muque, parece que as aulas de natação não eram perda total afinal. - Vou mostrar a ele, o sedentário!
Dificilmente alguém ficaria orgulhoso com um físico desses, quase um frango de padaria, mas para Dong, todo avanço era valido, mesmo que pequeno. Era o inicio, para se chegar no ponto final mais longe.
Depois de ver como seu corpo era desprovido de pelos, começou a se arrumar. Já tinha perdido tempo demais com frivolidades e calculos mentais que não iriam ajudar durante seu dia, mas que lhe divertiam interiormente.
Vestiu o uniforme depois de tomar banho, e viu que gostava do tom de cor usado na confecção. Na verdade, o traje inteiro era bem simetrico e alinhado fazendo seus olhos agradecerem mentalmente a quem criou o modelo. Encontrou seu celular carregando por cima de uma das mesinhas do aposento; ao fuçar, nota que um dos seus grupos particulares já estavam com mensagens.
Muitas mensagens, na verdade.
Até audios.
Haviam alguns memes que chamaram sua atenção e que ilustram o momento:
O nome do grupo era P.D.M.K, que significaria "Perdedores do Mortal Kombat". Nomeclatura essa recentemente adotada após um certo evento.
"Kung Lao esta saindo do Templo Shaolin" avisou no chat, que estava para sair até a escola.
Na verdade ele nem saiu do quarto ainda. Só quando pegou a mochila de coloração acinzentada, foi que se dirigiu até a cozinha.
Dong gostava muito de café, café preto para ele bastaria. Quente e amargo. Mesmo sua familia tendo empregados, ele gostava de fazer o proprio café. E gostava também quando bebiam dele, mesmo que isso, praticamente, quase nunca ocorresse.
Os pais de Dong, tinham os proprios gostos na hora do dejejum, um paladar mais requintado.
- Bom dia Umma, estarei indo logo logo. Farei valer o esforço e investimento que fazem em mim. Confiem no seu filho e ele sempre triunfara!
Queria dizer isso para sua mãe caso a encontre pela cozinha ou sala. Seu pai talvez ele não visse pelos horarios diferentes de acordar e dos compromissos.
Preparado, Dong saiu de casa mas não foi acompanhado por um motorista. Preferia chamar um taxi e pagar a corrida. Para muitos era uma perda de tempo mas desse modo, Dong se sentiria mais confortável. Escutaria as musicas populares no radio do carro. Papearia com o motorista do taxi até chegar no destino.
E assim foi. Antes de chegar no destino trocou mais algumas mensagens.
"Kung Lao chegando em Outworld"
Outworld para quem não sabe é basicamente um reino de trevas, onde os guerreiros da Luz devem lutar pelo seu futuro.
Kyung também deixaria mensagens para sua prima, e para Stella.
Para a prima, ele enviaria algo bem... "parente level":
Para Stella algo mais... customizado:
Depois o taxi deixou ele numa esquina não tão perto do destino, então Dong ainda teria que andar um pouquinho até a entrada.
Suas lentes dos oculos seriam preenchidas pelo reflexo majestoso do instituto na medida em que se aproxima.
O rapaz leva sua mochila pela alça do topo, como se fosse uma maleta.
Esperava encontrar seus camaradas por lá e achava que não seria uma tarefa dificil. Era só olhava para um dos flancos, algum canto isolado ou com mais sombras, locais onde o sol não batesse e que o destaque pessoal fosse nulo.
- Saudações, senhores! Bem vindos a mais outro Mortal Kombat.
Cumprimentaria eles assim que chegasse mais perto. - Espero que tudo de certo hoje - Falava otimista - E que nenhum de nós termine o dia levando um fatality. Completou num contraste falsamente sombrio.
Esse ultimo ele falou meio que encarando Min-Ho. Seria impossivel não notar a quantidade alarmante de gente passando ali. Algumas pessoas bonitas... outras nem tão belas assim. Alguns modestos... e claro, os seres viventes mais chamativos, os Alphas.
Kyung esperava para ver a reação de Ha Neul diante de tantas belas meninas coreanas que passavam lá. O uniforme caia muito melhor nelas, obviamente.
Daria até para eles captaram no ar as fragrâncias de perfumes de marca que estavam pairando pelo ambiente. - Hummm.. estão sentindo esse cheirinho? Sabem o que isso significa?
Não respondeu, mas esperaria alguém responde-lo, para depois se dirigir até o auditório e achar algum assento. Como era de praxe para seus amigos, Hee Kyung estava ligeiramente tranquilo para um primeiro dia, como se as inseguranças e pressões não lhes alcançasse com facilidade.
Tudo falácia.
No fundo eles sabem que o garoto deve ter tomado alguns remédios antes de sair de casa, então isso o manteria calmo por hora. Contanto que não tivesse natação envolvida na conversa, tudo ficaria bem.
Se colocou de pé rapidamente, com os braços para frente, iguais os de uma mumia. Suas mãos espalmadas para frente buscavam pelo objeto sagrado e ocular que lhe consederia o dom da visão.
Ele tinha uma maneira efetiva de acordar cedo, deixando a cortina da janela aberta, assim, o sol bateria diretamente em sua cama.
Sem esquecer de beber uns dois copos de água antes de dormir.
Acordaria, certamente. Seu impulso secundário após colocar os oculos era ir ao banheiro, onde se aliviaria. Após evacuar a cachoeira, ele lava as mãos na pia e pode encarar seu reflexo no espelho. Dong dormia sem camisa, apenas com um short preto bem macio.
O vidro era rebaixado para se encaixar na baixa estatura dele, ali observa seu físico não atlético e mexeu os braços, quase os dobrando, na tentativa estapafúrdia de fazer muques. Sua estrutura muscular não dotada, fazia certa força para mostrar algum risco ou desenho naquela pele branquela e um pouco elástica. Havia algo ali tentando se formar no muque, parece que as aulas de natação não eram perda total afinal. - Vou mostrar a ele, o sedentário!
Dificilmente alguém ficaria orgulhoso com um físico desses, quase um frango de padaria, mas para Dong, todo avanço era valido, mesmo que pequeno. Era o inicio, para se chegar no ponto final mais longe.
Depois de ver como seu corpo era desprovido de pelos, começou a se arrumar. Já tinha perdido tempo demais com frivolidades e calculos mentais que não iriam ajudar durante seu dia, mas que lhe divertiam interiormente.
Vestiu o uniforme depois de tomar banho, e viu que gostava do tom de cor usado na confecção. Na verdade, o traje inteiro era bem simetrico e alinhado fazendo seus olhos agradecerem mentalmente a quem criou o modelo. Encontrou seu celular carregando por cima de uma das mesinhas do aposento; ao fuçar, nota que um dos seus grupos particulares já estavam com mensagens.
Muitas mensagens, na verdade.
Até audios.
Haviam alguns memes que chamaram sua atenção e que ilustram o momento:
- Spoiler:
O nome do grupo era P.D.M.K, que significaria "Perdedores do Mortal Kombat". Nomeclatura essa recentemente adotada após um certo evento.
"Kung Lao esta saindo do Templo Shaolin" avisou no chat, que estava para sair até a escola.
Na verdade ele nem saiu do quarto ainda. Só quando pegou a mochila de coloração acinzentada, foi que se dirigiu até a cozinha.
- Spoiler:
Dong gostava muito de café, café preto para ele bastaria. Quente e amargo. Mesmo sua familia tendo empregados, ele gostava de fazer o proprio café. E gostava também quando bebiam dele, mesmo que isso, praticamente, quase nunca ocorresse.
Os pais de Dong, tinham os proprios gostos na hora do dejejum, um paladar mais requintado.
- Bom dia Umma, estarei indo logo logo. Farei valer o esforço e investimento que fazem em mim. Confiem no seu filho e ele sempre triunfara!
Queria dizer isso para sua mãe caso a encontre pela cozinha ou sala. Seu pai talvez ele não visse pelos horarios diferentes de acordar e dos compromissos.
Preparado, Dong saiu de casa mas não foi acompanhado por um motorista. Preferia chamar um taxi e pagar a corrida. Para muitos era uma perda de tempo mas desse modo, Dong se sentiria mais confortável. Escutaria as musicas populares no radio do carro. Papearia com o motorista do taxi até chegar no destino.
E assim foi. Antes de chegar no destino trocou mais algumas mensagens.
"Kung Lao chegando em Outworld"
Outworld para quem não sabe é basicamente um reino de trevas, onde os guerreiros da Luz devem lutar pelo seu futuro.
Kyung também deixaria mensagens para sua prima, e para Stella.
Para a prima, ele enviaria algo bem... "parente level":
- Spoiler:
Para Stella algo mais... customizado:
- Spoiler:
Depois o taxi deixou ele numa esquina não tão perto do destino, então Dong ainda teria que andar um pouquinho até a entrada.
Suas lentes dos oculos seriam preenchidas pelo reflexo majestoso do instituto na medida em que se aproxima.
O rapaz leva sua mochila pela alça do topo, como se fosse uma maleta.
Esperava encontrar seus camaradas por lá e achava que não seria uma tarefa dificil. Era só olhava para um dos flancos, algum canto isolado ou com mais sombras, locais onde o sol não batesse e que o destaque pessoal fosse nulo.
- Saudações, senhores! Bem vindos a mais outro Mortal Kombat.
Cumprimentaria eles assim que chegasse mais perto. - Espero que tudo de certo hoje - Falava otimista - E que nenhum de nós termine o dia levando um fatality. Completou num contraste falsamente sombrio.
Esse ultimo ele falou meio que encarando Min-Ho. Seria impossivel não notar a quantidade alarmante de gente passando ali. Algumas pessoas bonitas... outras nem tão belas assim. Alguns modestos... e claro, os seres viventes mais chamativos, os Alphas.
Kyung esperava para ver a reação de Ha Neul diante de tantas belas meninas coreanas que passavam lá. O uniforme caia muito melhor nelas, obviamente.
Daria até para eles captaram no ar as fragrâncias de perfumes de marca que estavam pairando pelo ambiente. - Hummm.. estão sentindo esse cheirinho? Sabem o que isso significa?
Não respondeu, mas esperaria alguém responde-lo, para depois se dirigir até o auditório e achar algum assento. Como era de praxe para seus amigos, Hee Kyung estava ligeiramente tranquilo para um primeiro dia, como se as inseguranças e pressões não lhes alcançasse com facilidade.
Tudo falácia.
No fundo eles sabem que o garoto deve ter tomado alguns remédios antes de sair de casa, então isso o manteria calmo por hora. Contanto que não tivesse natação envolvida na conversa, tudo ficaria bem.
- Persephone
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- Mensagem nº8
Re: Capítulo 1
[Jae-Ki]
Os últimos acontecimentos da vida de Jae-Ki apenas comprovavam a sua teoria de que a sorte raramente lhe sorria. Ou, se a maré fosse muito boa, o preço a pagar seria alto. O dia que conheceu Min-Ah foi uma espécie de ir do céu ao inferno - no mesmo dia em que sua irmã e ele se encantaram pela bailarina, ele descobriu que tinha passado com 100% de aprovação da prova mais difícil que fizera na vida. A felicidade não coube nele naquele momento, mas logo sua vida mostrou o porquê dele nunca confiar na sorte. A história de seu pai o levou ao inferno de novo, sua matrícula ficou comprometida e parecia que todos os seus sonhos iam desmoronar. Felizmente, um anjo em forma de professor, se fez presente e deu aquela grandiosa notícia. Porém, dias depois, Min-Ah se foi e nunca mais apareceu.
Era sempre assim.
Por isso não era uma boa ideia arriscar e colocar tudo a perder. Não era de se surpreender que ele chegasse uma hora antes do Prédio Principal abrir suas portas. Os seguranças deixaram que ele entrasse e fizesse o caminho de subida até o fim da colina. Havia muitas árvores por ali e passagem de mão dupla para carros e pedestres. O caminho era lindo, mas um pouco frio por conta das sombras e do horário que ele tinha pisado ali. Quando terminasse a subida, veria a porta fechada, mas podia escolher um canto para esperar e, basicamente, pensar em tudo.
Seu caderno de desenho - com folhas novas e não de panfletos - sempre era uma boa opção. O tempo passava mais rápido e ele também podia registrar tudo o que via, suas impressões e sensações naquele desenho feito no puro grafite. Soo-Ji certamente ficaria feliz com todos os detalhes que ele poderia contar sobre o primeiro dia. Até porque, ela também contaria tudo o que aconteceu com ele no retorno à escola.
A irmã estava muito animada com tudo o que acontecia com seu "oppa". E Jae-Ki mal sabia que sua avó também se enchia de orgulho e, porque não dizer, esperança.
O desenho cumpriu seu papel e não demorou para que a movimentação começasse ali. De onde ele estava, pôde contemplar os primeiros alunos chegando. A maioria deles, vinha em carros luxuosos e uniformes impecáveis. Porém, não seria difícil para que ele identificasse um pessoal mais tímido ou contido. Das duas uma: ou eram bolsistas ou eram alunos novos. Se bem que alunos novos também eram ricos.
O portão foi aberto às 7:30h, para que os alunos começassem a se organizar. Jae-Ki ficou ali mais um tempo, pois nem todos entraram. Os que entraram foram uma menina com traços ocidentais - seus cabelos eram mais claros e não era de tinta. Ela tinha chegado num carro de placa diferente - da Promotoria, mas Jae-Ki provavelmente não saberia disso - e andava com a cabeça baixa. Numa das poucas vezes que ergueu a cabeça e olhou na direção em que Jae-Ki estava, dava para perceber que seus olhos eram quase mel - ainda mais por conta da iluminação. Ela pareceu suspirar, como se estivesse prestes a entrar numa luta e entrou no prédio principal.
Um outro rapaz de cabelo curto e orelhas abertas, meneava positivamente ao telefone. Ele revirava os olhos, afastando um pouco o fone enquanto a pessoa do outro lado da linha continuava falando. Um sorriso divertido apareceu em seus lábios - ele não usava nada caro, mas estava alinhado. Também entrou no prédio, talvez, sem nem perceber para onde estava indo.
Além deles, Jae-Ki também pôde observar as seguintes cenas...Como dois rapazes que tinham acabado de chegar de bicicleta e a prendiam com o cadeado.
[Won-Bin]
Faltavam dez minutos para o despertador tocar e lá estava Won-Bin em pé e super ativo. Dois chutes no ar e um "phew" para começar o dia. O pai não demorou a chegar em casa. Apesar da bolsa de olheiras que seus olhos adquiriam, ele chegou cheio de energia também. Os dois fingiram trocar dois soquinhos para identificar os reflexos e logo riram.
O Sr. Hwang queria acompanhá-lo no primeiro dia, mas Won-Bin, como o filho adolescente e ingrato que era, recusou a ideia do modo mais "gentil" possível. Seria um mico, não é mesmo? Mas o pai estava muito orgulhoso para se chatear com isso. E bom, já parecia evidente que ele estaria lá em todas as reuniões de pais e professores que fossem ter.
O pai explicou que a delegacia foi tudo bem, apesar de uns acidentes que aconteceram. Finalmente conseguiu arquivar todos os casos de 1999 e agora estava chegando no novo milênio, quase. Won-Bin sabia que era uma piada revoltada, porque ele queria estar lá, no meio da ação, mas, ao invés disso, estava indexando arquivos mortos. Era revoltante, ainda mais sabendo da capacidade e o faro investigativo daquele homem. Mas ele aceitava as ordens...Não tinha outra escolha, pelo menos por enquanto.
"E você? Está ansioso, cuidado com essa bicicleta, garoto!"
O filho começou a responder daquele jeito dele e recebeu um meio sorriso e uma resposta de "vai ficar tudo bem, filho. Vai dar tudo certo no primeiro dia. Amanhã você pira".
Piscou. Mal ele sabia que Won-Bin tinha dito a mesma coisa.
Quando o filho partiu, o pai ficou observando da pequena sacada da sala. Ele respirou fundo, olhando para o céu iluminado com os raios da manhã e sorriu. Tinham conseguido tudo, afinal.
Won-Bin estava no meio de um monólogo mental, quando ouviu um assobio de admiração.
- Ashaaa (incrivel)! Que bike da hora! - Um rapaz de sorriso fácil, cabelo espetado e fones de ouvido de espuma, apontou na direção de Won e sua bike. - Eu pensei que fosse o único que ia chegar aqui de bike. Sou louco, mal sinto minhas pernas...
Admitiu, dando uma sacudida de leve nas pernas. Parecia novo ali e totalmente fora do padrão dos que estavam chegando super chiques e com seus carrões esportivos. O menino parecia humilde, ainda que o uniforme fosse novo. A mochila dele era jeans e um pouco surrada.
- Er...Bom, ahm.. - Coçou a nuca, meio sem jeito quando percebeu que estava falando com alguém que nem o conhecia. - Bah, foi mal, eu não quis parecer malucão, mas é que estou nervoso. É o meu primeiro dia...duh, é o primeiro dia de todo mundo, mas eu sou novo aqui e...ahm, eu achei legal você também vir de bike.
Nossa, Won Bin, esse cara fala mais do que sua voz mental!
Ele parece legal.
- Ah, meu nome é Woo-Jin.Kang Woo-Jin.
Esse nome não era estranho porque estava logo depois do seu na lista dos aprovados. Woo-Jin passou em 4º lugar e tinha os mesmos pontos que você. Além disso, também vinha de bicicleta para a escola. Ele parecia meio doidinho, mas para alguém que tinha dificuldades de ter ou manter amizades, Won Bin parecia ter encontrado um amigo em potencial...
Enquanto os dois seguiam até o auditório, passavam por alguns meninos...diferentes da maioria que estava ali. O trio usava óculos, mas cada um tinha uma expressão diferente: o mais sério e sisudo de todos, cruzava os braços e era bem metido para alguém tão esquisito. Olhava as pessoas cerrando os olhos, deixando o minimo de olhinhos puxados à mostra. O que estava ao lado dele, ajeitava o cabelo oleoso ou mudava de posição com um sorriso descarado, cada vez que uma menina passava e o ignorava.
- Assaaa...Ela me notou. - Chegou à comentar com o 3º elemento, um menino bem acima do peso que olhava para o celular, num joguinho. Ele apenas olhou para o galanteador de banda e meneou negativamente antes de olhar para o jogo de novo.
Eles esperavam pelo líder.
[Dong]
Dong estava na cozinha, tomando sua primeira de incontáveis doses de café que ele tinha o hábito de consumir em 24 horas. Não demorou para que sua mãe chegasse até a cozinha, já sabendo qual era o hábito do filho. Usava um robe longo e elegante, preto e pantufinhas combinando com ele. O cabelo estava preso num coque e ela sorriu de modo divertido ao ver a expressão do filho.
- Bom dia, meu filho. - Disse enquanto ajeitava o cabelo dele e o olhava cheia de orgulho. - Tenho certeza que sim. Você sempre triunfa em suas batalhas. - Deu um beijo em sua testa - Tenha um bom retorno.
Antes, claro, ela conferiu a mochila dele e perguntou se ele estava levando o cartão, para eventuais despesas. Além disso, ela também o obrigou a comer alguma coisa antes de sair. Não podia sobreviver só de café e, por isso também, também enfiou um leite de banana na mão do menino e o obrigou a começar a tomar na frente dela.
Nem era uma mãe protetora, imagina...
Durante a viagem de táxi até o colégio, Dong começou a trocar mensagens com os amigos enquanto o taxista falava sobre o clima, política e o novo dorama que estava fazendo sucesso. Além disso, as músicas da rádio era de flashback e informava a hora a cada 2 musicas.
Ui-Jin respondeu:
Jhonny Cage, Liu Kang e Raiden o esperam na frente do portal.
Ha Neul completou:
Estou esperando minha Sonya Blade, mas sou apenas um homem pecador e estou prestes a cair em tentação...Traga logo os remédios porque hoje vou infartar.
A "Sonya Blade" era ninguém mais que Do Jimin, uma das meninas mais populares e bonitas do 2º ano - quiçá da escola. Ela era irmã do meio do temível Do Taemin, da turma de Dong, e de Dae-Sung, um dos garotos do 3º ano. Claro que era um amor impossível, mas aparentemente, todos os amores de Ha Neul eram assim.
Hayoung não demorou a responder também. Mandou um
"Amém, primo! Pra você também =D Já está chegando? Já estou na esquina"
Stella não visualizou. A última vez que ela tinha aparecido online no wpp tinha sido às 22h de Domingo.
Quando Dong chegou no colégio, depois de subir aquele caminho, encontrou seus companheiros esperando como fiéis escudeiros. Uma dupla de rapazes (Won Bin e Woo-Jin) tinha acabado de passar por eles quando Dong se aproximou. Ha Neul demorou a encarar Dong porque tinha mudado de pose de novo. Ui-Jin colocou o celular no bolso do paletó e encarou o amigo enquanto ajeitava o óculos.
- Saudações, Dong. Como está? - Falava normalmente e até com certa desenvoltura.
- Estamos prontos. Já identifiquei uns três bolsistas... - Min-Ho disse de modo misterioso.
A pergunta dele, fez Ha Neul suspirar, levando a mão até o peito.
- Sim, significa amor, primavera, verão, meninas de saia... - Fechou os olhos. - Meu coração não aguenta tanta emoção. Adoro meu colégio, adoro minha vida. Já estou pronto para partir corações...
- Você realmente acredita no que diz, né? - Min-Ho o encarou.
- Se ele não acreditar, quem é que...??....
- DONG OPPA! - Hayoung gritou, acenando que nem uma boba e correu até o grupo. Na mesma hora, Ui-Jin ficou mudo. Passou a mão pela garganta e olhou para o outro lado, respirando fundo, já começando a suar. - Ooi, bom dia, meninos!
- Bom dia, princesa... - Ha Neul a reverenciou. - Como está nessa linda manhã?
- HAHA. Ha Neul-oppa é engraçado. - Olhou para Dong. - Eu te vi chegando! Por que veio à pé? Eu podia ter te buscado, primo...
Fez uma carinha chateada. Ela não sabia que ele vinha de táxi.
Até que uma outra voz feminina chamou a atenção ao gritar o nome de Yerin. Até mesmo Ha Neul fez um sinal da cruz nessa hora. Ui-jin já pegou sua bombinha de asma e aspirou algumas vezes.
- Minhas amigas chegaram! Depois nos falamos, oppa!! Até mais...!!
- Vamoentra.vamoentra.vamoentra. porfavorporfavor. - Ui-Jin já implorava completamente corado por ver Hye Min e apavorado por saber que Yerin estava ali.
Os meninos começaram a se afastar e entrar no auditório.
[Hye Min]
Yerin tinha chegado há pouco tempo e logo já se via cercada por outras meninas. Ye-Won e Eun-Na chegaram, praticamente, na mesma hora e agora elas conferiam se todas tinham acessórios rosas. Eun-Na usava um salto alto rosa - o uniforme não especificava o sapato - Ye-Won tinha uma tiara rosa e pulseiras rosé pelo pulso. Yerin estava com uma mochila e brincos rosas, fora a pulseira que compartilhava com Hye Min.
Olhou para trás quando ouviu o seu nome e não demorou muito para que a amiga voasse em seu pescoço. A garota teve que dar meio passo para trás para conter o impulso da amiga, mas fez uma expressão de compreensão e satisfação enquanto a abraçava. Ye-Won deu uma discreta cotovelada em Eun-Na que apenas deu um meio sorriso, meneando negativamente.
- Quantas saudades... - Yerin comentou de modo até divertido. - Você está tão linda, imagino o porquê. - Arqueou suavemente a sobrancelha. - Você soube da notícia que ele vem, né?
Deu uma piscadinha, ainda que não fosse muito favorável àquela história. Tinha alguma coisa ali que não era boa para Yerin, mas, como sempre, ela respeitava as vontades e decisões de sua amiga.
Hye min voltou a atenção para Ye-Won, mas a amiga fez um discreto gesto para impedir que ela tocasse em seu cabelo perfeitamente arrumado.
- Você gostou? Eu voltei com o cabelo comprido...Soube que... - Calou-se, mas então continuou falando. - que o Jung-Mi-oppa aprecia cabelos longos e, subitamente, perdi o interesse pelo cabelo curto. - Deu de ombros. - Mas obrigada, você também está bonitinha
Fez uma cara de "kawaii", dando a entender que queria chamá-la de fofinha, mas Eun-Na teve que conter a risada por entender o tom diminutivo daquele adjetivo. Eun-Na sorriu para Hye Min e pegou os pacotinhos que ela dava. Diferente das outras duas, Eun-Na era mais expressiva e sorridente, de modo que pegou aquele presente com bastante gosto.
- Você lembrou de ver? Que bom! Eu adoro aquele site, tem cada um mais bonito do que o outro. Você viu o de rosinhas? Achei uma graçaaa e o azul jasmine? Eu REALMENTE preciso daquele tecido para pensar na coleção que vem.- Eun-Na também fazia parte do clube de moda e os céus sabiam como elas eram dedicadas e sofriam nas mãos da rigidez da professora.
- Ah lá, sua pet está vindo. - Ye-Won comentou. - Obrigada pela aquisição, Hye Min...
Meneou negativamente e fechou os olhos contendo a dor de cabeça quando Hayoung chegou.
- Ooooi, meninas!! Hye Min-yah! Você está diviina!! - Levou as duas mãozinhas até as bochechas, suspirando. - Linda, linda. Estava com saudades, como foram suas férias? Eu treinei muito para jogar tênis com você.
Yerin observa a garota com algo próximo de admiração. Diferente de Ye-Won, ela tinha mais paciência com Hayoung, porque ela fazia as vontade de Hye Min e isso fazia a amiga feliz. Por isso ela tinha entrado para o grupo.
- Hayoung tem razão. - Yerin decretou e todas a encararam chocadas.
- Tenho?
- Uhum, Hye Min não tem motivos para se sentir insegura. Você está linda. Agora vamos encontrar um lugar de destaque para que voce seja vista. Pode ficar no meio dessa vez, mas não se acostume.
Disse "brincando" e logo seguiram. Yerin abria espaço por onde passava. À essa altura, Dong e os amigos e, talvez, Jae-Ki, Won Bin e Woo-Ji já tivessem entrado, mas ela tinha uma presença incrível. Não olhava para os lados e mantinha-se sempre olhando para a frente.
[Dong, Hye Min, Won Bin e Jae-Ki]
Aqueles que já estivessem no auditório, podiam ver que alguns lugares já estavam ocupados. Dong veria que Stella estava num cantinho da 3ª fileira e próxima da saída. Ela estava lendo um livro e usava fones de ouvidos. Não havia mais ninguém perto dela. Os presentes não eram populares, em sua maioria e tinha muita gente nova mesmo.
Hye Min caminhava de modo confiante ao lado de Yerin quando, de repente, sentiria um frio em sua espinha.
Um rapaz olhava para o celular e estava andando na direção contrária. A cabeça dele estava baixa e parecia distraído em escrever alguma cosia quando seu ombro bateu no de Ye-Won. Logo quem!
- Ya! Olha por onde anda! - A garota disse num tom de voz irritado e o encarou seriamente.
O rapaz ergueu a cabeça. Aquelas orelhas, os olhinhos destacados, a expressão sempre tranquila e amistosa. Não tinha erro...Era como estar diante do elevador de novo e tomar aquele golpe do destino. O rapaz encarou Ye-Won de modo humilde e abaixou a cabeça rapidamente.
- Sinto muito. Não foi minha intenção. - A voz começava a passar por aquela transição, mas estava mais para grave. Ele também pareceu sentir um arrepio na espinha e olhou na direção de Hye Min.
O tempo parou por um segundo, mas ele não era o único que prestava atenção na cena.
- Desculpas aceitas. - Yerin disse e puxou Ye-Won junto do grupo.
Precisavam ser legais, afinal.
O rapaz continuou encarando o grupo se afastar e foi dificil andar de novo depois disso. Mas ele reuniu forças e saiu para procurar por Sun-Hee.
[Sunny]
Sunny não tinha o que temer, em teoria. Sua família estava lá, ainda que sonolenta, para o primeiro café da manhã pré-escola. Todos estavam tão animados que nem pareciam sentir o sono. E essas demonstrações de afeto e companheirismo sempre serviam como força e motivação para que a menina seguisse em frente.
Eles seguiram. Por que ela não podia também?
Em nenhum momento, ninguém citou memórias ou lembranças tristes, porque estavam mais preocupados em agradecerem por estarem bem e unidos. Tudo daria certo, se isso fosse mantido.
Quando Sunny se viu sozinha na escola, sentiu um pouco de medo, mas a mensagem do celular a lembrava de que não estava sozinha. Ao invés de responder à amiga, ela optou por mandar uma mensagem para Kim. Esta que foi prontamente respondida.
"Finalmente! Estou no auditório guardando lugar para você e a Lee Hi. Vem subindo que te encontro na porta principal..."
O recado foi dado, mas antes que a menina se sentisse mais acuada ou solitária, ela encontrou Lee Hi. A menina tirava selfies e fotos de cada instante. Já tinha visto várias pessoas entrando, mas se manteve ali para esperar por Sunny. Era mais fácil encarar as coisas quando se tinha amigos. Então, nada mais óbvio do que aguardar.
- Sunnyyy!! - Foi até a menina, segurando suas mãos. - Olha como estou tremendo. - Mostrou as mãos trêmulas. - Tem tanta, tanta gente bonita aqui. Eu nem sei como vou falar com essas pessoas.
Olhou ao redor.
Um carro esportivo se aproximou e, dentro dele, saiu uma bela menina. Tinha cabelos escuros e comprido e, como todas, tinha o uniforme alinhado. As vestes, contudo, tinha adquirido uma meia 3/4 e botas de cano médio. Também usava muitos anéis e pulseiras, além de sua maquiagem ser um pouco carregava nos olhos. Contudo, ela não parecia mal encarada. Deu um suspiro, olhando para o predio enquanto segurava a mochila de caveirinhas com um broche de joaninha.
Lee Hi a encarou, sem conseguir se conter e a menina olhou para Sunny e Lee Hi.
- Oi... - Disse um pouco tímida. - Alguém tem o mapa dessa escola? Eu já esqueci onde fica o auditorio.
- Oi...Você é nova também?
- Uhum, 2º ano.
- Oh! Eu também!
- Ah, legal, eu me chamo Chae-Young. Park Chae Young
- Lee Hi e...
- Hey, Sunny! - Kim ergueu a mão, atraindo a atenção. Acelerou um pouco os passos para alcançá-las. - Bom dia, meninas...Oi... - Olhou para Chae.
- Ela é nova também.
- Ah sim, então, vamos? Eu guardei lugares e acho que ainda tem um a mais, se quiser sentar com a gente.
- Por que não?
A menina deu de ombros e foi se aproximando. Kim foi guiando o grupo, andando ao lado de Sunny.
- Seu nome é legal. É Sunny mesmo?
Enquanto o grupinho se formava e entrava no prédio principal sem olhar para trás, um carro esportivo tinha chegado. Dentro dele, saíram Jung Mi e Ryu-Ji. Logo em seguida, vinham Taemin com seus irmãos. A irmã logo corria até o carro de Eun-Joo para entrarem juntas.
O horário começava a ficar apertado, mas não era surpresa que justamente o grupo de MiSoo fosse o mais atrasado...
[MiSoo]
MiSoo até que tinha tentado, mas algo sempre dava errado de última hora. Agora as três estavam sentadas no banco de trás enquanto Gyu-Sik ia na frente ao lado do motorista.
- A culpa é da Bo-Mi.
- Para, seu mala! Mas que saco!
- Admita a culpa que eu paro.
- Foi sem querer, meninas, eu não estava achando meu estojo...
- Mentira...AI!
Bo-Mi deu um tapão na nuca dele.
- Mas é mentira, demonia! Você estava atualizando as redes sociais!!
Bo-Mi foi fazendo um palmo de bico enquanto os olhos se enchiam de lágrimas.
- Está tudo bem, gente. - Eun-Bi respondeu com um desânimo ímpar. - Já estamos virando a esquina...
Suspirou e encostou a testa na janela. Diferente do que MiSoo tinha imaginado, a amiga não tinha melhorado desde que tinha parado de ir até aquela escola de ballet. Não era apenas o fato de ser impedida de ir até lá. Tinha toda aquela história envolvendo o menino também. Bem que ela tentou voltar, mas ninguém tinha visto um rapaz com aquelas caracteristicas.
Estava começando a aceitar o fato de que nunca mais o veria mesmo. Pior que tinha feito uma promessa a ele e agora não poderia cumprir.
[TODOS]
O quarteto conseguiu chegar à tempo. Mia já tinha enviado várias mensagens, informando que estava guardando os lugares. Também comentou que Jung Mi e os principais nomes do colégio já tinham chegado, mas nenhum sinal de Hyun Hee ainda. Gyu-Sik foi se afastando das meninas porque sabia que não sentariam juntos.
- Ainda bem que vai ficar longe, encosto! - Bo-Mi resmungou e ajeitou o cabelo. - Desculpa mesmo, gente, mas chegamos faltando 5 minutos e a Mia guardou lugar!!
- Sim, está tudo bem, já disse. - Eun-Bi respondeu.
Eun-Bi usava o cabelo preso num rabo de cavalo até que bonito e uma maquiagem nude, como sempre. Sua mochila era azul clara e ela usava um sapato de salto alto fechado, estilo boneca, além das meias 3/4. As três entraram no auditório enquanto algumas pessoas ainda estavam de pé, se acomodando ou já sentadas. Bo-Mi e MiSoo seguiam na frente até que Eun-Bi sentiu seu braço sendo puxado para trás.
- Ya! - Disse seriamente, já puxando o braço de novo.
Fez um palmo de bico e cerrou os olhos quando viu Taemin.
- Calma, bom dia pra você também. - Ainda a segurava no cotovelo. - Por que não chama as meninas e senta aqui comigo? Estava guardando o lugar para você.
- Bom dia, Taemin. - Forçou um sorriso, mas sua expressão era bem irritada. - Mas não, obrigada. A Mia já está guardando.
- Poxa...Tem certeza?
- Tenho.
Os dois se encararam fixamente. Bo-Mi já tinha parado, olhando meio preocupada para a cena. Eles chamavam atenção, pela beleza e pela intensidade do momento. Taemin sorriu também e a soltou.
- Tudo bem, só estava com saudades, Eun-Bi-shi...
Eun-Bi recuou, já sem nenhum resquício de humor. O dia tinha começado horrível mesmo.
Eram 8:05 a.m quando o palco começou a ser preenchido. A Staff do colégio estava ajustando o som e logo o Mestre Chung Byung-Ho, professor de matemática e um dos mais antigos membros do colégio, caminhava até a pequena bancada para ajustar o microfone e iniciar seu discurso.
Dois pigarros e microfonia bastaram para que todos se calassem e voltassem a atenção para a frente. Os últimos a chamarem atenção, foi uma menina desconhecida que sentou-se perto de meninas, também desconhecidas. O que chocou mesmo foi ver Wang Myun-Hee, o herdeiro do colégio e o verdadeiro rei da escola, sentando-se ao lado dela, como se já a conhecesse. A menina olhou de banda para ele e ele respondeu o olhar, divertindo-se com o momento.
- Bom dia a todos. - O professor de voz pouco cativante, mas respeitado começou.- Todos de pé para receberem a Família Fundadora e Dona do Colégio WangJo, a Família Wang e seu Corpo Docente, os Mestres do Ensino Médio de 2019...Aplausos...
Começou com a salva de palma enquanto eles iam entrando e tomavam seus lugares.
O diretor vinha na frente acompanhado de In Hwa e MiWoo. O patriarca da família não veio. Seguidos deles, vinha o Corpo docente do colégio que tomaria os lugares mais ao fundo do palco. Eles se acomodavam, mas era possível ver que muitos professores eram novos e jovens. O diretor tinha uma aparência tranquila e até mesmo bondosa, enquanto sua irmã tinha uma presença poderosa. MiWoo, o filho de In Hwa era alguém cativante e ja fazia algumas meninas suspirarem. Ele era lindissimo, de fato, e saber disso, fazia dele mais insuportável do que seria normal.
Todos de pé começaram a cantar o hino nacional, seguido pelo hino do colégio - ambas as bandeiras eram hasteadas por alunos do Médio Especializado - e a reunião era, oficialmente, iniciada.
Mas onde, afinal, estava Park Hyun Hee?
Recados:
> Jaeki, Dong e Won Bin ficaram do lado de fora (se quiserem) até o fim da cena da Hye Min.
> Sunny já estava lá dentro, se acomodando quando o Jung chegou.
> A cena do Taemin e da Eun-Bin chamou um pouco a atenção. Se quiserem refletir ou reagir, podem.
> Esperem a Larissa turnar com o Hyun Hee. Ele chegará depois do hino.
- 2Miaus
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- Mensagem nº9
Re: Capítulo 1
Hyun Hee estava entrando na sua antiga sala de aula, mas tinha um pressentimento ruim. Ao olhar seu reflexo no espelho, ele via sua imagem de anos atrás.
Seus cabelos ainda estavam lisos e a franja cobria os olhos. Ele tinha um corpo mais esguio eg magro. Diferente do seu estado atual, que estava mais encorpado e mais alto, atingindo seus 1,83 cm aos 17 anos.
E se não fosse ruim o bastante, você estar preso no corpo errado. Ele estava parado em frente as carteiras e encarando seus antigos colegas de classe e seu irmão. A expressão e o olhar deles eram frios e vazios.
O menino preso no corpo de 15 anos, foi sendo cercado por essas pessoas zumbis que apontava o dedo para ele e diziam.
ASSASSINO.
As vozes eram um coro que ecoavam dentro de sua cabeça e com a aproximação, faziam Hyun Hee recuar até o quadro branco na parede. De todas as pessoas falando, Jung era o que mais cruel acusador. Seus olhos não eram inexpressivo como os outros, ele tinha um ódio tão intenso, que fez os pelos de seu braço arrepiarem.
O jovem Hyun Hee tentava afasta-los, empurrando para longe, mas era em vão. Quanto mais ele tentava afasta-los, mais as vozes se tornavam mais fortes e mais agudas. Hyun Hee chegou a gritar, para tentar calar aquelas pessoas.
- Eu não os matei, foi um acidente... Foi um acidente.... - Ele os empurrava para longe
Mas seus amigos e Jung com suas acusações começaram a esmaga-lo e ficava cada vez mais difícil de puxar o ar.
O som de batidas na porta e a voz do secretário Lee, o despertaram do pesadelo. O ruivo estava suando e sentia o corpo tremendo, mas não era de frio.
Por fim o secretário desistiu de chamá-lo. Foi o tempo dele tomar sua dose de remédio e olhar para o relógio na estante. Era 7:00 da manhã, até ele tomar banho e se arrumar, já passavam das 7:30. O maior desafio foi para colocar a gravata do uniforme, que parecia sufoca-lo. Irritado ele a arranca e joga dentro da mochila. A sensação de claustrofobia, ainda estava bem presente, então ele deixa dois botões abertos para ajudar a ventilar. Quando ele desceu, encontrou a casa vazia, mas os empregados foram cuidadosos em deixar a mesa do café da manhã pronta.
Novamente, ele teria que comer sozinho? Hyun Hee percebeu o secretário ao lado dele, que comunicou que o Sr. Hong teve um compromisso pela manhã e que o jovem deveria se apressar para ir ao colégio, o carro já estava o aguardando.
- Eu vou sozinho... - Ele passa pelo secretário e esbarra em seu ombro
Hyun Hee pega sua mochila, um casaco de couro e a chave de sua moto. Estava tão sufocado que não conseguia ficar nem mais um minuto naquele lugar. Felizmente ele encontrou sua moto e o capacete na garagem. E mesmo sobre os protestos do secretário, o ruivo saiu apressado com sua mais nova aquisição.
Enquanto ele dirigia, o mundo ao seu redor ia sumindo. O ronco do motor parecia um animal selvagem, pronto para agir. O capacete criava um silêncio acolhedor. Era apenas ele, a moto e a estrada a sua frente.
O ruivo sentia-se livre, uma sensação que quase beirava a felicidade. Enquanto ele dirigia e costurava pelo trânsito, tinha consciência do que estava fazendo para não colocar ninguém em perigo. Mas a sensação de adrenalina nunca morria, tinha sempre uma vozinha que lhe dizia para ir mais longe, para ir mais rápido....para ir além.
Sem perceber Hyun Hee tomou uma direção diferente da escola, seus instintos acabaram o levando para um bairro residencial e quando ele percebeu estava parado a alguns metros da casa do seus pais.
Ele olha a casa com um misto de saudade e raiva. Por que tinha ido até ali?? E se alguém o visse? E se ele encontrasse Jung??
Os olhos cruéis e carregado de ódio do sonho voltaram a sua mente. Irritado, ele soca o guidão. E dá uma arrancada com a moto que quase faz ele perder o controle.
Hyun Hee dirigia acima da velocidade permitida, não porque estava preocupado com o horário escolar. Mas porque precisava se afastar da casa, das memórias e da nova família do seu irmão.
Será que seu sonho tinha sido um sinal??.... Um tremor percorreu seu corpo e fez o garoto apertar com força o maxilar. Quando o ruivo chegou no colégio, ele parou a moto no estacionamento e retirou o capacete, felizmente não havia ninguém no pátio essas horas.
Ele olha para o prédio do auditório, lá dentro estava sua antiga vida e possivelmente seus antigos colegas...que ele ainda lembrava eles sendo a versão zumbi do sonho.
Irritado ele passa a mão pela cabeça, sem querer bagunçando ainda mais os cabelos. Ficar parado no estacionamento ou entrar no auditório, essas escolhas o deixavam ansioso e irritado. Somado com o fato que não tinha comido nada, sua cabeça latejava levemente nas têmporas, o mal humor do rapaz estava no seu ápice.
Quando ele entra no prédio do auditório, abre a porta de repente. Chamando um pouco a atenção das pessoas para sua entrada repentina. Lá na frente estava o corpo de docente e o ruivo não estava afim de aturar toda aquela ladainha de boas vindas.
Hyun Hee entra no auditório com uma cara fechada e de poucos amigos, ao ver duas cadeira vagas na última fileira, joga sua mochila e a jaqueta em uma cadeira vaga e senta na seguinte. Ele senta e abaixa a cabeça, respirando fundo, enquanto pressiona as têmporas com as pontas dos dedos.
Seus cabelos ainda estavam lisos e a franja cobria os olhos. Ele tinha um corpo mais esguio eg magro. Diferente do seu estado atual, que estava mais encorpado e mais alto, atingindo seus 1,83 cm aos 17 anos.
E se não fosse ruim o bastante, você estar preso no corpo errado. Ele estava parado em frente as carteiras e encarando seus antigos colegas de classe e seu irmão. A expressão e o olhar deles eram frios e vazios.
O menino preso no corpo de 15 anos, foi sendo cercado por essas pessoas zumbis que apontava o dedo para ele e diziam.
ASSASSINO.
As vozes eram um coro que ecoavam dentro de sua cabeça e com a aproximação, faziam Hyun Hee recuar até o quadro branco na parede. De todas as pessoas falando, Jung era o que mais cruel acusador. Seus olhos não eram inexpressivo como os outros, ele tinha um ódio tão intenso, que fez os pelos de seu braço arrepiarem.
O jovem Hyun Hee tentava afasta-los, empurrando para longe, mas era em vão. Quanto mais ele tentava afasta-los, mais as vozes se tornavam mais fortes e mais agudas. Hyun Hee chegou a gritar, para tentar calar aquelas pessoas.
- Eu não os matei, foi um acidente... Foi um acidente.... - Ele os empurrava para longe
Mas seus amigos e Jung com suas acusações começaram a esmaga-lo e ficava cada vez mais difícil de puxar o ar.
O som de batidas na porta e a voz do secretário Lee, o despertaram do pesadelo. O ruivo estava suando e sentia o corpo tremendo, mas não era de frio.
Por fim o secretário desistiu de chamá-lo. Foi o tempo dele tomar sua dose de remédio e olhar para o relógio na estante. Era 7:00 da manhã, até ele tomar banho e se arrumar, já passavam das 7:30. O maior desafio foi para colocar a gravata do uniforme, que parecia sufoca-lo. Irritado ele a arranca e joga dentro da mochila. A sensação de claustrofobia, ainda estava bem presente, então ele deixa dois botões abertos para ajudar a ventilar. Quando ele desceu, encontrou a casa vazia, mas os empregados foram cuidadosos em deixar a mesa do café da manhã pronta.
Novamente, ele teria que comer sozinho? Hyun Hee percebeu o secretário ao lado dele, que comunicou que o Sr. Hong teve um compromisso pela manhã e que o jovem deveria se apressar para ir ao colégio, o carro já estava o aguardando.
- Eu vou sozinho... - Ele passa pelo secretário e esbarra em seu ombro
Hyun Hee pega sua mochila, um casaco de couro e a chave de sua moto. Estava tão sufocado que não conseguia ficar nem mais um minuto naquele lugar. Felizmente ele encontrou sua moto e o capacete na garagem. E mesmo sobre os protestos do secretário, o ruivo saiu apressado com sua mais nova aquisição.
Enquanto ele dirigia, o mundo ao seu redor ia sumindo. O ronco do motor parecia um animal selvagem, pronto para agir. O capacete criava um silêncio acolhedor. Era apenas ele, a moto e a estrada a sua frente.
O ruivo sentia-se livre, uma sensação que quase beirava a felicidade. Enquanto ele dirigia e costurava pelo trânsito, tinha consciência do que estava fazendo para não colocar ninguém em perigo. Mas a sensação de adrenalina nunca morria, tinha sempre uma vozinha que lhe dizia para ir mais longe, para ir mais rápido....para ir além.
Sem perceber Hyun Hee tomou uma direção diferente da escola, seus instintos acabaram o levando para um bairro residencial e quando ele percebeu estava parado a alguns metros da casa do seus pais.
Ele olha a casa com um misto de saudade e raiva. Por que tinha ido até ali?? E se alguém o visse? E se ele encontrasse Jung??
Os olhos cruéis e carregado de ódio do sonho voltaram a sua mente. Irritado, ele soca o guidão. E dá uma arrancada com a moto que quase faz ele perder o controle.
Hyun Hee dirigia acima da velocidade permitida, não porque estava preocupado com o horário escolar. Mas porque precisava se afastar da casa, das memórias e da nova família do seu irmão.
Será que seu sonho tinha sido um sinal??.... Um tremor percorreu seu corpo e fez o garoto apertar com força o maxilar. Quando o ruivo chegou no colégio, ele parou a moto no estacionamento e retirou o capacete, felizmente não havia ninguém no pátio essas horas.
Ele olha para o prédio do auditório, lá dentro estava sua antiga vida e possivelmente seus antigos colegas...que ele ainda lembrava eles sendo a versão zumbi do sonho.
Irritado ele passa a mão pela cabeça, sem querer bagunçando ainda mais os cabelos. Ficar parado no estacionamento ou entrar no auditório, essas escolhas o deixavam ansioso e irritado. Somado com o fato que não tinha comido nada, sua cabeça latejava levemente nas têmporas, o mal humor do rapaz estava no seu ápice.
Quando ele entra no prédio do auditório, abre a porta de repente. Chamando um pouco a atenção das pessoas para sua entrada repentina. Lá na frente estava o corpo de docente e o ruivo não estava afim de aturar toda aquela ladainha de boas vindas.
Hyun Hee entra no auditório com uma cara fechada e de poucos amigos, ao ver duas cadeira vagas na última fileira, joga sua mochila e a jaqueta em uma cadeira vaga e senta na seguinte. Ele senta e abaixa a cabeça, respirando fundo, enquanto pressiona as têmporas com as pontas dos dedos.
- Luxi
Mestre Jedi - Mensagens : 1468
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- Mensagem nº10
Re: Capítulo 1
Hye Min balançou a cabeça em afirmação, sorrindo largamente quando a amiga perguntou se sabia que ele estaria no colégio. A mera menção a fazia ficar extremamente empolgada de novo e a fez abafar um gritinho adolescente, pressionando as bochechas. Estava feliz demais para notar o significado do adjetivo em diminutivo que YeWon usou. Em vez disso ficou empolgada com a ideia de Jung-Mi notar a menina.
- Ele vai adorar, tenho certeza! - juntou as mãos, compreensiva. Sabia muito bem como era ficar ansiosa para encontrar seu amor. Queria muito que aquele relacionamento desse certo e que ele passasse a fazer parte do grupinho.
Quando Hayoung chegou, foi pega facilmente pelo elogio, dando até uma voltinha para se exibir. Gostava como sua Pokémon sempre a bajulava, mas a menção do Tênis a fez respirar fundo, desconfortável. Será que algum treino deste planeta seria o suficiente? Era um verdadeiro pesadelo ter aquela menina como dupla. Como uma criatura humana poderia ser tão descoordenada? Tinha dito da última vez, em um acesso de raiva, que não jogaria mais com ela se continuasse daquele jeito. Na ocasião do treino, sentiu-se apavorada de passar vergonha na frente dos outros. Jogava tão bem, mas era atrapalhada por causa da outra! Não queria criar uma fofoca social em volta de seu nome por causa da falta de habilidade alheia. Era simplesmente muito injusto ter que se submeter a isso. Deu um sorrisinho amarelo, com medo até de ver como ela estava jogando agora, mas esperava do fundo da alma que aquilo fosse verdade e que tinha melhorado um pouco. Ao menos tinha levado em consideração suas reclamações. Yerin chamou sua atenção e a fez sorrir de verdade. Fez uma pose “aegyo” (fofa), orgulhosa de receber tanto carinho dela.
- Ooohh. Muito obrigada, rainha Yerin! Pode deixar, isso não vai mais se repetir - brincou de volta e saltitou a seu lado, agarrando seu braço novamente.
Fazia a parte social que a amiga não tinha paciência, de cumprimentar a todos, mas quanto mais se aproximavam do auditório, mais ficava alheia e seu coração esquentava, imaginando seu encontro com Miwoo. A sogra também deveria reconhecê-la na multidão, já que Yerin escolheria um lugar especial para que fosse notada. Ela era ótima em chamar atenção. Sem dúvidas seria vista.
De repente, YeWon soltou um grito raivoso e a menina largou o braço da amiga, abrindo a boca de leve como se tivesse acabado de levar um soco no estômago quando reconheceu a origem do “problema”. Foi rápido quanto a última vez e a letargia que tomou conta de seu corpo não foi muito diferente.
O que ele estava fazendo ali? Não conseguiu disfarçar o quanto olhava para aquele rosto. O que ele estava fazendo ali? Era a pergunta que gritava em sua cabeça. Era ele mesmo? Olhou para as orelhinhas tortas. Era sim. Então o que ele estava fazendo ali? Primeiro, a empresa, agora… sua escola? Que tipo de palhaçada era essa? E agora não era um fantasma. Todas tinham visto. Todas. O que ele estava fazendo ali? Começou a sentir um tipo de medo. Como se uma antiga Hye Min voltasse por causa de um único olhar. Aquela garotinha tão idiota e insegura não combinava com aquele lugar…
Olhou para o uniforme. Não era um empregado de alguém do colégio. Estava de uniforme. Era mesmo um aluno? Um… bolsista? Não era bolsista. Não estava na lista. Então…
“O que você está fazendo aqui???
Pensou com tanta força que achou que tinha gritado a pergunta, que nunca saiu. Nem ouviu direito o o quê ele tinha dito, mas por um momento achava que ele estava respondendo a seus pensamentos. Reparou em sua voz. Como tudo tinha mudado tanto… sua voz tinha ficado mais bonita... mais chamativa?. Não era um molequinho mais… mas sera que tinah mudado tanto assim para não merecer um “oi”?
“Você me conhece. Me dá oi.”
O medo tinha sido substituído por uma onda exigente e raivosa. Ela o encarou, fazendo a surpresa sumir de seu rosto. Cerrou os lábios, fazendo contato visual direto, confiando plenamente em uma capacidade telepática.
“Vai. Me da oi. Hye Min. É meu nome. Não é difícil. Você esqueceu?”
Apenas pensava aquelas palavras, que saltavam de seu rosto. Seu olhar era demandante, como uma criança mimada. Ela não acreditava que ele permanecia em silêncio daquele jeito. As meninas já se resolviam nas desculpas, mas ela não estava preocupada com isso. Tinha esperanças. As amigas começaram a andar.
“Fala comigo, Joon Sungi (piada com wongsung-i (macaco) + Joon Hyuk). Não é possível que você ...não se lembra de mim? ”
A última constatação foi o que a fez desistir. Sentiu-se chocada com o pensamento e extremamente estúpida por ter esperado uma resposta. Virou o rosto para frente, sem muita certeza de como estava sua expressão naquele momento, mas a alegria tinha se desmontado. Não tinha muito controle sobre isso, mas segurou o pulso da amiga, para que não se afastasse muito, aumentando o passo atrás dela.
Sua mente lhe bombardeava negativamente, mas não o suficiente para que a cena do elevador se repetisse, afinal, uma pergunta a deixava acesa: tinha sido esquecida mesmo? Aquele idiota pelo menos sabia quanto tempo tinha perdido no esforço de substituí-lo por amigos como a família Park? Sabia quantas malditas vezes tinha voltado ao trabalho do pai para ficar olhando pelas janelas gigantescas do escritório do CEO só imaginando em qual daqueles prédios gigantescos ele teria se enfiado?
Olhou para baixo, desanimada, nem percebendo que já tinha sentado. Tinha feito papel de tonta esperando um cumprimento. Da próxima vez, daria o mesmo tratamento, fingindo que nunca tinha visto aquele nerd babaca. Retorceu o rosto remoendo a raiva e cruzou os braços. Aliás, ele que não cruzasse seu caminho de novo, porque ela mandaria YeWon bater nele… o que a fez lembrar de uma coisa. Espiou a expressão de YeWon. Não era bom deixá-la nervosa. Bem, elas aceitaram as desculpas, mas será que a amiga tinha ficado chateada? Esperava que não. YeWon não era legal com as pessoas que não gostava… e Kim não sabia disso quando esbarrou nela. Por que estava preocupada? Nem tinha sido digna de um cumprimento! Se caísse morto do seu lado não era problema seu. Fez um biquinho.
“Mas ninguém mandou vir na minha escola também. Não ligo se jogarem no lago. Aiiiishhhh” , divagava, debatendo as pernas por um acesso de raiva. Suspirou profundamente após expurgar sua raiva. Não estava prestando atenção em nada ao redor no momento, mas quando notou o quanto estava viajando, lembrou-se de onde estava e o que aconteceria em minutos!!
Não podia deixar nada atrapalhá-la. Yerin tinha sido tão gentil em ceder o lugar a ela e agora estava sendo ingrata se irritando por causa de um… um… filho de funcionário. Bufou de novo, mas balançou a cabeça. Nada podia estragar seu humor. Não podia deixar que isso acontecesse. Precisava se animar de novo! Já pensou se Miwoo a visse com aquela expressão de enterro? Estragaria todo o momento! Nenhuma maquiagem disfarçava o mau humor e, no caso, não estava infeliz. Só… nervosa, muito nervosa, mas quando seu noivo aparecesse, tudo ficaria bem. Sua vida era diferente agora. Estava apenas começando a ser feliz.
Quando viu o primeiro professor no palco, em vez de resolver babar no livro e se jogar da janela, como seria habitual, a menina soltou um suspiro de ansiedade e todo sentimento ruim foi substituído por um pequeno surto motivacional momentâneo.
- Olha lá, olha lá, vai começar!! Ah~ Vou ver o meu amor~~ Vou ver o meu amor - cantarolou para amiga, para se alegrar, fazendo uma coreografia.
Levantou-se tão logo a palavra “todos” foi dita, ajeitando a saia e a roupa, esperando em postura perfeita com seus olhinhos brilhantes. Tinha que conter os dedos das mãos, que tamborilavam o ar e tentava não morder o lábio. Acabou dobrando o cotovelo para dar um tchauzinho leve na altura do peito para a sogra, mas fez reverências respeitosas a todos. Seus olhos só se focavam no que para ela era o deus coreano da beleza.
Esperava com a ansiedade de uma fã que trocasse um olhar com ele. Conseguiu relaxar as mãos ao lado do corpo e inflava os pulmões para tentar controlar sua alegria. Sorria de forma doce, tentando ser madura, mas os olhos entregavam sua admiração completa.
Estava toda concentrada naquele momento que o clique na porta foi um susto. Quem tinha sido truculento a ponto de chegar atrasado com tamanha deselegância? Virou para olhar, espantada, mas a real surpresa foi a visão de um aluno de cabelo pintado de vermelho… como ele se atrevia a quebrar uma regra tão descaradamente? Como estava muito distante do grupo dela e sentou sem cerimônia, não fazia ideia, a princípio, de que aquele um dia também tinha sido seu amigo. Afinal, Park Hyun Hee era um rapaz bonito, educado, charmoso… não aquele ogro que tinha entrado no auditório.
Ficou imediatamente irritada. Quem se atrevia a estragar a cerimônia? Espiou o rosto da sogra e de Miwoo. Não queria que eles ficassem chateados com uma coisa daquelas. Aquele aluno deveria ser punido!
- Natalie Ursa
Tecnocrata - Mensagens : 321
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- Mensagem nº11
Re: Capítulo 1
MiSoo assistia à discussão dos gêmeos com um disfarçado sorrisinho. Sempre achava meio engraçado como os dois discutiam por qualquer coisa, por mais sem sentido que fosse. Era bem diferente da relação de MiSoo com sua irmã Min-Ji. Elas eram tão diferentes que aparentemente só interagiam um mínimo possível.
- Pare de importunar a Bo-Mi, - deixou o bonsai no colo e abraçou a amiga de modo protetor - Nem estamos atrasados ainda,Gyu-Sik mau! - fez uma careta para ele, mas rindo em seguida.
Logo depois virou para Eun Bi com um grande sorriso, mas percebeu o desânimo da menina e seu sorriso desapareceu completamente. Ela parecia melhor quando o carro chegou na casa de MiSoo, mas agora tinha voltado àquele ar melancólico que tinha adquirido desde que foi impedida de dar suas aulas de Ballet. A tenista tirou o olhar triste do próprio rosto, passou o braço atrás do pescoço de Eun-Bi e a puxou - talvez um pouco abrupto demais - para si, lhe dando um abraço.
- Eun Biiii! Não quero lhe ver triiisteee!!! - declarou de modo manhoso, deitando a cabeça no ombro da amiga - Vamos tentar nos divertir nesse primeiro dia de aula, quando estamos nós três, mais a Mia juntas outra vez depois desses looooongos meses de separaçãooo!! Quero que você fique feliz, Eun Bi!! Se tiver algo que eu possa fazer para lhe alegrar… - segurou carinhosamente o rosto da amiga e a fitou com determinação - Eu prometo me esforçar para lhe deixar feliz! - virou o rosto para Bo-Mi com um sorrisinho implicante - E você também, está bem? Não esqueci da minha querida Bo-Mi! - soltou Eun Bi e colocou as mãos espalmadas uma de cada lado do rosto de Bo-Mi, pressionando de leve suas bochechas.
Não se importava muito com a presença de Gyu-Sik com elas, já era algo normal, principalmente quando iam todos juntos para a escola. Não achava necessário conter seu jeito meio maluquinho perto do irmão gêmeo da amiga.
Ao chegarem em frente à escola, a garota saiu em um pulo de dentro do carro tomando cuidado com a plantinha em uma das mãos, mas já puxando as amigas para irem depressa, enquanto Bo-Mi relatava a mais nova mensagem que Mia mandou para o grupo delas. Estava ansiosa para rever Mia também, embora não fizesse muito tempo desde último encontro do quarteto.
MiSoo andou apressadamente em direção ao auditório, puxando Eun Bi pela mão enquanto segurava o Bonsai na outra e andava na frente de todo mundo, não querendo chegar atrasada no primeiro dia e já virar alvo dos professores mais malvados.
Quando Gyu-Sik se afasta do trio, MiSoo tenda abanar para dar tchau, mas as mãos estão todas ocupadas, então resolve berrar a despedida para ele, não se importando muito se chamaria atenção dos poucos que ainda estavam do lado de fora do auditório.
Quando MiSoo passou pela porta do auditório já tinha soltado a mão de Eun Bi e Bo-Mi andava ao seu lado. Eun Bi ia atrás, talvez por culpa do salto alto que usava, enquanto MiSoo usava uma sapatilha sem salto nenhum, pois de salto não sabia andar direito.
Quando MiSoo notou que Bo-Mi também tinha ficado para trás foi que ela parou e voltou a atenção às amigas que tinham ficado para trás, percebendo que Eun Bi conversava com Taemin. Não ouviu direito a conversa, mas sabia que a amiga não estava contente nem com vontade de falar com aquele garoto, então voltou apressadamente até eles e a segurou novamente pela mão, puxando-a gentilmente e quebrando o momento de olhares fixos, enquanto espremia os olhos na direção de Taemin, o encarando e dando uma de guarda-costas da amiga.
- Ele estava lhe incomodando de novo!? - perguntou à Eun Bi, meio incomodada e irritada quando já estavam perto de seus acentos guardados por Mia.
Depois de abraçar com vontade a guarda integrante do grupo, MiSoo sentou-se do lado de Eun Bi, ainda preocupada com a amiga, e ajeitou o bonsai no colo, enquanto a mochila era deixada no chão, ao lado dos pés.
Quando chegaram às cadeiras, o professor já estava entrando no auditório, o que impediu as meninas de conversarem mais. Aquela parte era realmente uma chatice. Ter que ficar ali, parada e ouvindo hinos e conversar sem grande importância sobre os donos da escola. Realmente um saco.
Estava tão compenetrada em pensamentos, ajeitando o bonsai enquanto imaginava como executaria seu plano, que quase deu um pulo e derrubou a planta quando percebeu que não estava ouvindo nada do que disseram e todo mundo já estava levantando. Por sorte tinha reflexos bons por conta do tênis e segurou a planta antes dela escorregar de seu colo.
Sentou-se novamente logo após o hino, sentindo-se ainda mais entediada, estava quase dormindo ali sentada, em meio ao breve silêncio que se formou, que quando abriram agressivamente a porta do auditório, a garota deu outro pulo na cadeira, quase derrubando a planta uma segunda vez.
Ela quase levantou-se da cadeira para olhar o que tinha acontecido, cheia de curiosidade e mais animada que algo interessante finalmente estava acontecendo. Viu o ruivo entrar com uma expressão fechada, mas não reconheceu ele e logo se desinteressou, voltando à posicionar-se direito em sua cadeira. Dois anos eram muito tempo para ela se lembrar de alguém com quem nem tinha estudado muito. Geralmente nem prestava tanta atenção na fisionomia das pessoas que não era suas amigas… Imagina alguém que mudara tanto...
- Pare de importunar a Bo-Mi, - deixou o bonsai no colo e abraçou a amiga de modo protetor - Nem estamos atrasados ainda,Gyu-Sik mau! - fez uma careta para ele, mas rindo em seguida.
Logo depois virou para Eun Bi com um grande sorriso, mas percebeu o desânimo da menina e seu sorriso desapareceu completamente. Ela parecia melhor quando o carro chegou na casa de MiSoo, mas agora tinha voltado àquele ar melancólico que tinha adquirido desde que foi impedida de dar suas aulas de Ballet. A tenista tirou o olhar triste do próprio rosto, passou o braço atrás do pescoço de Eun-Bi e a puxou - talvez um pouco abrupto demais - para si, lhe dando um abraço.
- Eun Biiii! Não quero lhe ver triiisteee!!! - declarou de modo manhoso, deitando a cabeça no ombro da amiga - Vamos tentar nos divertir nesse primeiro dia de aula, quando estamos nós três, mais a Mia juntas outra vez depois desses looooongos meses de separaçãooo!! Quero que você fique feliz, Eun Bi!! Se tiver algo que eu possa fazer para lhe alegrar… - segurou carinhosamente o rosto da amiga e a fitou com determinação - Eu prometo me esforçar para lhe deixar feliz! - virou o rosto para Bo-Mi com um sorrisinho implicante - E você também, está bem? Não esqueci da minha querida Bo-Mi! - soltou Eun Bi e colocou as mãos espalmadas uma de cada lado do rosto de Bo-Mi, pressionando de leve suas bochechas.
Não se importava muito com a presença de Gyu-Sik com elas, já era algo normal, principalmente quando iam todos juntos para a escola. Não achava necessário conter seu jeito meio maluquinho perto do irmão gêmeo da amiga.
Ao chegarem em frente à escola, a garota saiu em um pulo de dentro do carro tomando cuidado com a plantinha em uma das mãos, mas já puxando as amigas para irem depressa, enquanto Bo-Mi relatava a mais nova mensagem que Mia mandou para o grupo delas. Estava ansiosa para rever Mia também, embora não fizesse muito tempo desde último encontro do quarteto.
MiSoo andou apressadamente em direção ao auditório, puxando Eun Bi pela mão enquanto segurava o Bonsai na outra e andava na frente de todo mundo, não querendo chegar atrasada no primeiro dia e já virar alvo dos professores mais malvados.
Quando Gyu-Sik se afasta do trio, MiSoo tenda abanar para dar tchau, mas as mãos estão todas ocupadas, então resolve berrar a despedida para ele, não se importando muito se chamaria atenção dos poucos que ainda estavam do lado de fora do auditório.
Quando MiSoo passou pela porta do auditório já tinha soltado a mão de Eun Bi e Bo-Mi andava ao seu lado. Eun Bi ia atrás, talvez por culpa do salto alto que usava, enquanto MiSoo usava uma sapatilha sem salto nenhum, pois de salto não sabia andar direito.
Quando MiSoo notou que Bo-Mi também tinha ficado para trás foi que ela parou e voltou a atenção às amigas que tinham ficado para trás, percebendo que Eun Bi conversava com Taemin. Não ouviu direito a conversa, mas sabia que a amiga não estava contente nem com vontade de falar com aquele garoto, então voltou apressadamente até eles e a segurou novamente pela mão, puxando-a gentilmente e quebrando o momento de olhares fixos, enquanto espremia os olhos na direção de Taemin, o encarando e dando uma de guarda-costas da amiga.
- Ele estava lhe incomodando de novo!? - perguntou à Eun Bi, meio incomodada e irritada quando já estavam perto de seus acentos guardados por Mia.
Depois de abraçar com vontade a guarda integrante do grupo, MiSoo sentou-se do lado de Eun Bi, ainda preocupada com a amiga, e ajeitou o bonsai no colo, enquanto a mochila era deixada no chão, ao lado dos pés.
Quando chegaram às cadeiras, o professor já estava entrando no auditório, o que impediu as meninas de conversarem mais. Aquela parte era realmente uma chatice. Ter que ficar ali, parada e ouvindo hinos e conversar sem grande importância sobre os donos da escola. Realmente um saco.
Estava tão compenetrada em pensamentos, ajeitando o bonsai enquanto imaginava como executaria seu plano, que quase deu um pulo e derrubou a planta quando percebeu que não estava ouvindo nada do que disseram e todo mundo já estava levantando. Por sorte tinha reflexos bons por conta do tênis e segurou a planta antes dela escorregar de seu colo.
Sentou-se novamente logo após o hino, sentindo-se ainda mais entediada, estava quase dormindo ali sentada, em meio ao breve silêncio que se formou, que quando abriram agressivamente a porta do auditório, a garota deu outro pulo na cadeira, quase derrubando a planta uma segunda vez.
Ela quase levantou-se da cadeira para olhar o que tinha acontecido, cheia de curiosidade e mais animada que algo interessante finalmente estava acontecendo. Viu o ruivo entrar com uma expressão fechada, mas não reconheceu ele e logo se desinteressou, voltando à posicionar-se direito em sua cadeira. Dois anos eram muito tempo para ela se lembrar de alguém com quem nem tinha estudado muito. Geralmente nem prestava tanta atenção na fisionomia das pessoas que não era suas amigas… Imagina alguém que mudara tanto...
- Gakky
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1660
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- Mensagem nº12
Re: Capítulo 1
Depois de tirar sua selca, Jaeki observava a movimentação dos alunos, tentava distinguir quem eram os bolsistas, mas não era tão simples, já que não conhecia ninguém e ainda tinha os alunos novos. Notou uma garota de traços ocidentais, provavelmente uma mestiça, percebeu que ela não parecia animada para o primeiro dia e Jaeki já podia imaginar o motivo. "Ela não parece bolsista, mas não está revendo nenhum amigo... "
Jae-ki continuou observando e dois rapazes que tinham chegado com bicicleta chamaram sua atenção, porque com certeza eram bolsistas. Os dois pareciam conversar bem para o primeiro dia, fazer amizade com os bolsistas não era má ideia, já que não tinha nada ver com os alunos ricos. Poderiam compartilhar os mesmos problemas e se ajudarem, parecia um bom começo para uma amizade, mas Jae-ki sabia que as coisas não eram bem assim. Ele gostava de fazer amizade e não tinha problemas de tomar a iniciativa, o motivo era outro. Havia se decepcionado muito na sua escola, conhecia esse começo das aulas onde fazia amizade com estranhos, tudo parecia muito bem, até que as aulas começassem. No final do ano, os amigos que tinha feito no começo, nem mais falavam com ele. Pior era que Jae-ki levava a sério as amizades, e se esforçava para defender os amigos, que depois eram covardes na hora de defendê-lo. Alguns se afastavam sem avisar com medo de serem alvos dos seus inimigos. Talvez estivesse sendo precitado no seu julgamento, mas dessa vez queria um começo diferente. Eles eram bolsistas, mas isso não garantia que iriam aceitá-lo como amigo. Esse ano, não se empenharia em encontrar amizades, dessa vez esperaria que alguém fosse até ele. Se ninguém fosse, preferia ficar sozinho com seus desenhos, estava cansado de tomar a iniciativa. Até mesmo Min-Ah que ele tinha achado ser diferente, tinha o decepcionado. Por isso, apesar da vontade de se chegar, não se aproximou dos bolsistas de bicicleta.
O rapaz também viu em suas observações aquele grupo de garotos estranhos, os que estavam perto de um gordinho. Pareciam ser bons amigos entre eles, mas isso não chamou atenção de Jae-ki, só o fato de que ricos também poderiam ser bem esquisitos. Continuou olhando ao redor, era curioso, logo viu o grupinho de meninas se abraçando (Hye-min). Pelas roupas delas, Jae-ki julgou que pareciam ser do tipo bem patricinhas. A mochila rosa de uma delas podia ser notada a distância. Esse grupo era muito irritante e fútil aos seus olhos. Jae-ki suspirou enjoado, todos esses sorrisinhos falsos e gritinhos empolgados o deixavam irritado. Sabia como garotas assim poderiam ser cruéis, era assim na sua escola. Lembrava até de uma garota de sua classe que teve os cabelos cortados. É claro que não eram tão ricas quanto essas. Como vários alunos já estava entrando, Jae-ki os seguiu e foi para o auditório. Decidiu sentar na última fileira, em seguida ficou observando quem entrava.
As coisas pareciam normais, até que Jae-ki ouviu uma exclamação muito familiar, aquele "YA!" era impossível de esquecer. No mesmo momento virou o rosto para ver o que era e teve um susto quando viu Min-Ah. Mesmo da fileira de trás, ele viu o rosto dela quando a garota se virou para o garoto que agarrava o seu cotovelo. Mas nem precisava virar para ele a reconhecer, tinha decorado o formato daquelas orelhas e até a pintinha que a garota possuía no pescoço.
Jae-ki realmente não esperava ver uma aparição dessas, sentiu o coração acelerar e por alguns segundos tinha esquecido até o que a garota tinha feito. Por instinto se levantou com o objetivo de ir parar aquele garoto atrevido que a segurava de forma tão rude, mas foi só dar dois passos que logo voltou a si. Jae-ki ouviu as palavras que aqueles dois trocavam, o que mais lhe doeu foi ouvir o rapaz chamá-la por outro nome. Foi como ser atingido por um soco. Se perguntou se ela seria uma bolsista, mas ao ver as amigas delas se juntando e indo para outro lugar, notou que não era bolsista. Jae-ki estava confuso e pasmo, pegou sua mochila e ainda na fileira de trás, se mudou para a cadeira que ficava mais perto do corredor. Mais uma vez tinham o decepcionado, e por algum motivo parecia ser pior que das outras vezes. Sentia raiva e um sentimento estranho ao mesmo tempo. " Ela tem outro nome?! Aishii, é pior do que pensei. Isso não vai ficar assim, ela não nem deve lembrar de mim, mas vou fazer ela lembrar."
Jae-ki já tinha perdido sua calma, queria levantar agora e ir até ela confrontá-la, mas logo a abertura das aulas começaria. Porém prometeu a si mesmo que não a deixaria sumir dessa vez, por isso ficou perto do corredor. Ele tentaria ser o primeiro a sair no final de tudo e ficaria esperando no caminho quando ela passasse para ir embora com suas amigas patricinhas. Era esse seu plano, queria encará-la de frente e falar na cara dela a mentira que ela havia falado para ele. Se alguém tivesse por perto na momento, seria ainda melhor. Se as amigas dela não soubessem, iriam ficar sabendo. Apesar de que Jae-ki tinha quase certeza que as amigas sabiam, deviam ser todas falsas. O que mais lhe irritava era saber que tinha acreditado e se sentido realmente feliz pelo apoio dela, passou por dias difíceis e se sentia bobo por ter ficado feliz com uma garota que sumiu como se ele não existisse. Não foi só ele, mas Soo-ji também. "Se mentiu até o nome... Por que dava uma de boazinha? o que passava na cabeça dela? Zombava de mim e da Soo-ji? Não entendo..." . Jae-ki ao mesmo tempo sentia ódio pelo garoto (Taemin) que a segurou, tinha visto Eun-bi irritada e algo nele o fazia ter raiva disso e querer bater naquele cretino. "Não posso arrumar problemas... Jen-jang(merda)..."
Jae-ki precisaria esperar para resolver isso, mas não desgrudaria os olhos da Eun-bi e ficava imaginando as palavras duras que diria a ela, a faria lembrar dele de qualquer forma."Mal cheguei e já tenho um inimigo... Tava bom demais para ser verdade esse começo "calmo". Cantou o hino pensando nisso, mas de repente um aluno chegou atrasado. Ele o viu claramente, porque o aluno tinha cabelos vermelhos e foi sentar na última fileira também, tendo que passar na sua frente. Para Jae-ki não parecia um bolsista, por causa da confiança que tinha entrado mesmo atrasado. De certa forma, Jae-ki o invejava agora, o cara parecia ser rico e livre, não precisava seguir as regras. Isso o fez sentir saudades da liberdade que sentia em sua antiga escola, porque podia revidar, mesmo que significasse ir para a direção, mas agora era bem complicado. Tentava se conformar pensando que pelo menos ainda poderia usar a falar para responder, ao menos era o que pensava.
Jae-ki continuou observando e dois rapazes que tinham chegado com bicicleta chamaram sua atenção, porque com certeza eram bolsistas. Os dois pareciam conversar bem para o primeiro dia, fazer amizade com os bolsistas não era má ideia, já que não tinha nada ver com os alunos ricos. Poderiam compartilhar os mesmos problemas e se ajudarem, parecia um bom começo para uma amizade, mas Jae-ki sabia que as coisas não eram bem assim. Ele gostava de fazer amizade e não tinha problemas de tomar a iniciativa, o motivo era outro. Havia se decepcionado muito na sua escola, conhecia esse começo das aulas onde fazia amizade com estranhos, tudo parecia muito bem, até que as aulas começassem. No final do ano, os amigos que tinha feito no começo, nem mais falavam com ele. Pior era que Jae-ki levava a sério as amizades, e se esforçava para defender os amigos, que depois eram covardes na hora de defendê-lo. Alguns se afastavam sem avisar com medo de serem alvos dos seus inimigos. Talvez estivesse sendo precitado no seu julgamento, mas dessa vez queria um começo diferente. Eles eram bolsistas, mas isso não garantia que iriam aceitá-lo como amigo. Esse ano, não se empenharia em encontrar amizades, dessa vez esperaria que alguém fosse até ele. Se ninguém fosse, preferia ficar sozinho com seus desenhos, estava cansado de tomar a iniciativa. Até mesmo Min-Ah que ele tinha achado ser diferente, tinha o decepcionado. Por isso, apesar da vontade de se chegar, não se aproximou dos bolsistas de bicicleta.
O rapaz também viu em suas observações aquele grupo de garotos estranhos, os que estavam perto de um gordinho. Pareciam ser bons amigos entre eles, mas isso não chamou atenção de Jae-ki, só o fato de que ricos também poderiam ser bem esquisitos. Continuou olhando ao redor, era curioso, logo viu o grupinho de meninas se abraçando (Hye-min). Pelas roupas delas, Jae-ki julgou que pareciam ser do tipo bem patricinhas. A mochila rosa de uma delas podia ser notada a distância. Esse grupo era muito irritante e fútil aos seus olhos. Jae-ki suspirou enjoado, todos esses sorrisinhos falsos e gritinhos empolgados o deixavam irritado. Sabia como garotas assim poderiam ser cruéis, era assim na sua escola. Lembrava até de uma garota de sua classe que teve os cabelos cortados. É claro que não eram tão ricas quanto essas. Como vários alunos já estava entrando, Jae-ki os seguiu e foi para o auditório. Decidiu sentar na última fileira, em seguida ficou observando quem entrava.
As coisas pareciam normais, até que Jae-ki ouviu uma exclamação muito familiar, aquele "YA!" era impossível de esquecer. No mesmo momento virou o rosto para ver o que era e teve um susto quando viu Min-Ah. Mesmo da fileira de trás, ele viu o rosto dela quando a garota se virou para o garoto que agarrava o seu cotovelo. Mas nem precisava virar para ele a reconhecer, tinha decorado o formato daquelas orelhas e até a pintinha que a garota possuía no pescoço.
Jae-ki realmente não esperava ver uma aparição dessas, sentiu o coração acelerar e por alguns segundos tinha esquecido até o que a garota tinha feito. Por instinto se levantou com o objetivo de ir parar aquele garoto atrevido que a segurava de forma tão rude, mas foi só dar dois passos que logo voltou a si. Jae-ki ouviu as palavras que aqueles dois trocavam, o que mais lhe doeu foi ouvir o rapaz chamá-la por outro nome. Foi como ser atingido por um soco. Se perguntou se ela seria uma bolsista, mas ao ver as amigas delas se juntando e indo para outro lugar, notou que não era bolsista. Jae-ki estava confuso e pasmo, pegou sua mochila e ainda na fileira de trás, se mudou para a cadeira que ficava mais perto do corredor. Mais uma vez tinham o decepcionado, e por algum motivo parecia ser pior que das outras vezes. Sentia raiva e um sentimento estranho ao mesmo tempo. " Ela tem outro nome?! Aishii, é pior do que pensei. Isso não vai ficar assim, ela não nem deve lembrar de mim, mas vou fazer ela lembrar."
Jae-ki já tinha perdido sua calma, queria levantar agora e ir até ela confrontá-la, mas logo a abertura das aulas começaria. Porém prometeu a si mesmo que não a deixaria sumir dessa vez, por isso ficou perto do corredor. Ele tentaria ser o primeiro a sair no final de tudo e ficaria esperando no caminho quando ela passasse para ir embora com suas amigas patricinhas. Era esse seu plano, queria encará-la de frente e falar na cara dela a mentira que ela havia falado para ele. Se alguém tivesse por perto na momento, seria ainda melhor. Se as amigas dela não soubessem, iriam ficar sabendo. Apesar de que Jae-ki tinha quase certeza que as amigas sabiam, deviam ser todas falsas. O que mais lhe irritava era saber que tinha acreditado e se sentido realmente feliz pelo apoio dela, passou por dias difíceis e se sentia bobo por ter ficado feliz com uma garota que sumiu como se ele não existisse. Não foi só ele, mas Soo-ji também. "Se mentiu até o nome... Por que dava uma de boazinha? o que passava na cabeça dela? Zombava de mim e da Soo-ji? Não entendo..." . Jae-ki ao mesmo tempo sentia ódio pelo garoto (Taemin) que a segurou, tinha visto Eun-bi irritada e algo nele o fazia ter raiva disso e querer bater naquele cretino. "Não posso arrumar problemas... Jen-jang(merda)..."
Jae-ki precisaria esperar para resolver isso, mas não desgrudaria os olhos da Eun-bi e ficava imaginando as palavras duras que diria a ela, a faria lembrar dele de qualquer forma."Mal cheguei e já tenho um inimigo... Tava bom demais para ser verdade esse começo "calmo". Cantou o hino pensando nisso, mas de repente um aluno chegou atrasado. Ele o viu claramente, porque o aluno tinha cabelos vermelhos e foi sentar na última fileira também, tendo que passar na sua frente. Para Jae-ki não parecia um bolsista, por causa da confiança que tinha entrado mesmo atrasado. De certa forma, Jae-ki o invejava agora, o cara parecia ser rico e livre, não precisava seguir as regras. Isso o fez sentir saudades da liberdade que sentia em sua antiga escola, porque podia revidar, mesmo que significasse ir para a direção, mas agora era bem complicado. Tentava se conformar pensando que pelo menos ainda poderia usar a falar para responder, ao menos era o que pensava.
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Re: Capítulo 1
A porta batendo atrás de si, foi o bastante para chamar atenção dos alunos e dos professores. Ele pretendia sentar na primeira cadeira da última fileira, mas tinha um rapaz bloqueando a passagem.
- Aissshhhhh..... - Solta um som irritado dos lábios
Então o ruivo dá a volta, ficando atrás das poltronas e joga suas coisas ao lado do rapaz. E apoia a mão no encosto para pegar impulso e pula para a cadeira da frente.
Seu jeito deve ter chamado mais atenção para si. Mas ele ligava?? Não....
Hyun Hee só queria que aquela maldita dor de cabeça passasse. Então ele fica de olhos fechados, tentando massagear o local para tentar suportar aquele primeiro dia no colégio.
- Aissshhhhh..... - Solta um som irritado dos lábios
Então o ruivo dá a volta, ficando atrás das poltronas e joga suas coisas ao lado do rapaz. E apoia a mão no encosto para pegar impulso e pula para a cadeira da frente.
Seu jeito deve ter chamado mais atenção para si. Mas ele ligava?? Não....
Hyun Hee só queria que aquela maldita dor de cabeça passasse. Então ele fica de olhos fechados, tentando massagear o local para tentar suportar aquele primeiro dia no colégio.
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- Mensagem nº14
Re: Capítulo 1
Era tão fácil gostar de Lee Hi... Sempre que a menina a abraçava ou se comportava daquele jeitinho animado e meigo, Sunny tinha vontade de guardá-la dentro de um potinho. Embora não fosse cheia de amigos ou colegas, ela era grata pelos poucos que ganhou nesses últimos anos... e eles tornaram-se praticamente membros de sua família. Kim, em especial, claro - cuja mensagem não teve tempo de responder, pois Lee Hi acabava de pegar as suas mãos de modo ansioso e já afrouxava a língua da boca para falar sobre as coisas e pessoas incríveis que viu até agora. Ela sorriu e fez um delicado afago no braço da amiga - Sim... É tudo tão bonito... Mas não se preocupe, Lee Hi. Tenho certeza que você irá se adaptar rapidinho - na verdade, não chegou a analisar nenhum dos rostos em si. Sinceramente... parecia mais preocupada em ficar perdida naquele lugar imenso do que reparar nos alunos. Entretanto, depois do comentário de Lee Hi, Sunny lançou olhares curiosos e ela estava certa, afinal. As meninas eram lindíssimas ao ponto de serem facilmente confundidas com modelos e os rapazes seguiam pelo mesmo caminho. Só que... apesar de usarem uniformes idênticos, eles não se pareciam em nada. E a diferença não se achava apenas nos acessórios de grife, nas mochilhas caras ou nos carros absurdos... Era algo na maneira de andar, olhar... até de balançar o cabelo! De repente, sentiu-se uma intrusa. Uma verdadeira estranha...
Quase como se materializando os seus pensamentos, uma menina surgiu e ela roubava a atenção devido a aparência e também por conta de algumas peculiaridades. Sun-Hee e Lee Hi a encararam, sendo a amiga um pouco mais enfática na observação. E assim que foram "correspondidas", Sunny percebeu que ela parecia tão desconexa quanto as duas, independente de ser ou não uma bolsista. Sem qualquer surpresa, da dupla, Lee Hi era a mais comunicativa e Sun-Hee ficou feliz pela amiga diante da coincidência. Sorriu para a Chae conforme ela se apresentava e quando Lee Hi ia respondê-la, uma voz se masculina se meteu no meio da interação. Olhou para o amigo, lhe estendendo o sorriso simpático - Oiê! Hmmm... Se você apareceu por aqui, quer dizer que ainda estamos na hora.
O lado certinho e responsável dificilmente a abandonava, ou seja... Sun-Hee JAMAIS se atrasava ou deixava suas obrigações de lado.
Quando Kim se colocou próximo, ela esbarrou de levinho nele com o ombro... uma forma implicante para cumprimentá-lo. Porém, encarou Chae graças a pergunta, achando engraçada a confusão - Não, não. É apelido... Meu nome é Sun-Hee, mas pode me chamar de Sunny. E esse aqui é o Kim - apontou o dedo na direção do rapaz, mas logo soltou um breve suspiro - Acho que os primeiros dias serão os mais complicados para gravar os locais e salas... Nunca vi um colégio tão grande, parece um shopping!
A conversa se desenrolou até o auditório. Do grupinho, ela era a mais reservada, não por ser silenciosa, mas tratava-se de uma característica implícita, que mesmo visível, não havia como definir. À medida que caminhavam aos assentos guardados por Kim, uma movimentação estranha chamou seu olhar para trás em tempo de notar a cena de um garoto segurando o braço de uma menina que demonstrava desconforto com a situação. Todavia, o comportamento inconveniente atraiu novas encaradas... e perdendo-se na multidão que seguia aos lugares vagos, ela não viu o desfecho da cena, nem a garota que agiu em favor da outra.
Sunny franziu o cenho, incomodada. Esse era o tipo clássico de coisa que a irritava.
Não demorou para que eles se ajeitassem nas cadeiras indicadas por Kim, que ficavam praticamente nas fileiras do centro. Sunny sentou-se entre Kim e Lee Hi, de propósito para que a amiga tivesse oportunidade de conhecer melhor Chae. Não queria que ela se sentisse solitária nesse comecinho de aulas. Entretanto, precisaram fechar as bocas quando a reunião iniciou. Como tudo era novidade, os olhos pequenos fitavam o palco com real interesse. Prontamente levantou-se, após a ordem, e acabou notando que a saia carregava alguns pêlos dos bebês e controlou o impulso de limpá-la ali mesmo enquanto escutava a voz da titia assombrá-la.
"Proteja esse uniforme! Cuide desse uniforme! Seja companheira desse uniforme!!!"
Depois de cantarem os hinos obrigatórios, a cerimônia estava definitivamente aberta.
Mas então, um estrondo repentino acelerou o coração de Sunny, forçando-a a espalmar a mão sobre o peito e, por instinto, buscar a origem do ruído agressivo. Era como se o rapaz mal-encarado tivesse esperado justamente o momento de silêncio para invadir o local de maneira tão desrespeitosa. Precisou de segundos até controlar os batimentos, inspirando e expirando o ar algumas vezes e sem que os amigos percebessem. Devagar, a palma deslizou ao encontro da outra, entrelaçando-as, e inconsciente da atitude, ela usava o polegar para mexer no único anel que enfeitava o dedo indicador.
Mas a feição...
Continuava bastante séria.
Quase como se materializando os seus pensamentos, uma menina surgiu e ela roubava a atenção devido a aparência e também por conta de algumas peculiaridades. Sun-Hee e Lee Hi a encararam, sendo a amiga um pouco mais enfática na observação. E assim que foram "correspondidas", Sunny percebeu que ela parecia tão desconexa quanto as duas, independente de ser ou não uma bolsista. Sem qualquer surpresa, da dupla, Lee Hi era a mais comunicativa e Sun-Hee ficou feliz pela amiga diante da coincidência. Sorriu para a Chae conforme ela se apresentava e quando Lee Hi ia respondê-la, uma voz se masculina se meteu no meio da interação. Olhou para o amigo, lhe estendendo o sorriso simpático - Oiê! Hmmm... Se você apareceu por aqui, quer dizer que ainda estamos na hora.
O lado certinho e responsável dificilmente a abandonava, ou seja... Sun-Hee JAMAIS se atrasava ou deixava suas obrigações de lado.
Quando Kim se colocou próximo, ela esbarrou de levinho nele com o ombro... uma forma implicante para cumprimentá-lo. Porém, encarou Chae graças a pergunta, achando engraçada a confusão - Não, não. É apelido... Meu nome é Sun-Hee, mas pode me chamar de Sunny. E esse aqui é o Kim - apontou o dedo na direção do rapaz, mas logo soltou um breve suspiro - Acho que os primeiros dias serão os mais complicados para gravar os locais e salas... Nunca vi um colégio tão grande, parece um shopping!
A conversa se desenrolou até o auditório. Do grupinho, ela era a mais reservada, não por ser silenciosa, mas tratava-se de uma característica implícita, que mesmo visível, não havia como definir. À medida que caminhavam aos assentos guardados por Kim, uma movimentação estranha chamou seu olhar para trás em tempo de notar a cena de um garoto segurando o braço de uma menina que demonstrava desconforto com a situação. Todavia, o comportamento inconveniente atraiu novas encaradas... e perdendo-se na multidão que seguia aos lugares vagos, ela não viu o desfecho da cena, nem a garota que agiu em favor da outra.
Sunny franziu o cenho, incomodada. Esse era o tipo clássico de coisa que a irritava.
Não demorou para que eles se ajeitassem nas cadeiras indicadas por Kim, que ficavam praticamente nas fileiras do centro. Sunny sentou-se entre Kim e Lee Hi, de propósito para que a amiga tivesse oportunidade de conhecer melhor Chae. Não queria que ela se sentisse solitária nesse comecinho de aulas. Entretanto, precisaram fechar as bocas quando a reunião iniciou. Como tudo era novidade, os olhos pequenos fitavam o palco com real interesse. Prontamente levantou-se, após a ordem, e acabou notando que a saia carregava alguns pêlos dos bebês e controlou o impulso de limpá-la ali mesmo enquanto escutava a voz da titia assombrá-la.
"Proteja esse uniforme! Cuide desse uniforme! Seja companheira desse uniforme!!!"
Depois de cantarem os hinos obrigatórios, a cerimônia estava definitivamente aberta.
Mas então, um estrondo repentino acelerou o coração de Sunny, forçando-a a espalmar a mão sobre o peito e, por instinto, buscar a origem do ruído agressivo. Era como se o rapaz mal-encarado tivesse esperado justamente o momento de silêncio para invadir o local de maneira tão desrespeitosa. Precisou de segundos até controlar os batimentos, inspirando e expirando o ar algumas vezes e sem que os amigos percebessem. Devagar, a palma deslizou ao encontro da outra, entrelaçando-as, e inconsciente da atitude, ela usava o polegar para mexer no único anel que enfeitava o dedo indicador.
Mas a feição...
Continuava bastante séria.
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- Mensagem nº15
Re: Capítulo 1
Distraído com seu monólogo mental e sua bicicleta Won nem percebeu quando ouviu o assobio.
Won respondeu com um sorriso sem graça. Era um cumprimento normal isso? Será que estaria zoando com a cara dele?
Mas o cara não parecia como os ricos da Wangjo, repletos de acessórios e mochilas personalizadas.
-Valeu. Eu não moro longe, foi uma viagem curta - comentou, sem graça, em resposta.
Won ficou mais relaxado ao saber que ele estava nervoso também. Era um grande sentimento de “estamos no mesmo barco”.
-Hahaha, relaxa. Eu sou novo também, mas acho que somos os únicos que preferem as próprias pernas pra chegar nos lugares - comentou um pouco mais a vontade.
”Eu lembro desse nome, ele estava na lista dos bolsistas! Ok, não vou ser o esquisitão que fala que te viu depois do seu nome na lista de aprovados”
-Meu nome é Won-Bin. Hwang Won Bin - respondeu, se apresentando. Nada mal para um primeiro dia, já estava se apresentando feito James Bond.
Os dois começaram a andar até o auditório. Ainda não tinha um assunto em comum com ele além de bicicletas.
-E a playlist pra vir pra cá? Eu não sei você mas eu tô tão nervoso que eu acho que coloquei toda a minha seleção de músicas good vibe pra vir haha
”Meu Deus Hwang, quem fala playlist assim, em voz alta? Você acha que tá onde, na internet?”
Notou os três garotos de óculos no caminho.
Sentados no auditório, provavelmente num local de pouca atenção, Won observa a movimentação: talvez para ver como são as garotas, não que ele fizesse isso muito conscientemente.
”Seu nome é Arlinda? Porque o Ar eu perdi quando te vi” - se lembrava de cantadas horríveis que viu na internet e achava engraçadas.
Mas tomou um susto quando viu entre um grupo de garotas um pouco atrasadas ela. A Bo-Mi, a garota que havia atropelado ele mesmo para que não fosse atropelada.
Instintivamente se abaixou um pouco para que ela não o visse.
referencia
”Ei, ela não está de gesso nem nada! Então a perna está boa, ufa” - sentiu um aperto estranho no peito, sua ansiedade agora estava nas alturas.
”Ela estuda aqui! Será que na mesma sala!? Eu não sei nem reagir a isso!”
Mas a sua própria surpresa era interrompida pelo que parecia ser um climão entre uma garota do grupo de Bo-Mi e um garoto. A garota não parecia gostar da situação, Won por um instante ficou tenso e se endireitou na cadeira. Tudo pareceu se resolver de forma pacífica.
Formalidades, hinos, e discursos viriam pela frente. Se colocou de pé assim como os outros.
Alguém cortou a formalidade, aparentemente alguém que gostava de chamar a atenção. Abrindo a porta com tudo o cara de cabelo vermelho interrompia.
O que será que o professor que discursava falaria? Será que é dos tipos que lança apagador do aluno?
”Será que tem bom arremesso pra jogar dali?”
- Ashaaa (incrivel)! Que bike da hora! - Um rapaz de sorriso fácil, cabelo espetado e fones de ouvido de espuma, apontou na direção de Won e sua bike. - Eu pensei que fosse o único que ia chegar aqui de bike. Sou louco, mal sinto minhas pernas..
Won respondeu com um sorriso sem graça. Era um cumprimento normal isso? Será que estaria zoando com a cara dele?
Mas o cara não parecia como os ricos da Wangjo, repletos de acessórios e mochilas personalizadas.
-Valeu. Eu não moro longe, foi uma viagem curta - comentou, sem graça, em resposta.
- Er...Bom, ahm.. - Coçou a nuca, meio sem jeito quando percebeu que estava falando com alguém que nem o conhecia. - Bah, foi mal, eu não quis parecer malucão, mas é que estou nervoso. É o meu primeiro dia...duh, é o primeiro dia de todo mundo, mas eu sou novo aqui e...ahm, eu achei legal você também vir de bike.
Won ficou mais relaxado ao saber que ele estava nervoso também. Era um grande sentimento de “estamos no mesmo barco”.
-Hahaha, relaxa. Eu sou novo também, mas acho que somos os únicos que preferem as próprias pernas pra chegar nos lugares - comentou um pouco mais a vontade.
- Ah, meu nome é Woo-Jin.Kang Woo-Jin.
”Eu lembro desse nome, ele estava na lista dos bolsistas! Ok, não vou ser o esquisitão que fala que te viu depois do seu nome na lista de aprovados”
-Meu nome é Won-Bin. Hwang Won Bin - respondeu, se apresentando. Nada mal para um primeiro dia, já estava se apresentando feito James Bond.
Os dois começaram a andar até o auditório. Ainda não tinha um assunto em comum com ele além de bicicletas.
-E a playlist pra vir pra cá? Eu não sei você mas eu tô tão nervoso que eu acho que coloquei toda a minha seleção de músicas good vibe pra vir haha
”Meu Deus Hwang, quem fala playlist assim, em voz alta? Você acha que tá onde, na internet?”
Notou os três garotos de óculos no caminho.
”Vai fundo carinha!” pensou.- Assaaa...Ela me notou. -
Sentados no auditório, provavelmente num local de pouca atenção, Won observa a movimentação: talvez para ver como são as garotas, não que ele fizesse isso muito conscientemente.
”Seu nome é Arlinda? Porque o Ar eu perdi quando te vi” - se lembrava de cantadas horríveis que viu na internet e achava engraçadas.
Mas tomou um susto quando viu entre um grupo de garotas um pouco atrasadas ela. A Bo-Mi, a garota que havia atropelado ele mesmo para que não fosse atropelada.
Instintivamente se abaixou um pouco para que ela não o visse.
referencia
”Ei, ela não está de gesso nem nada! Então a perna está boa, ufa” - sentiu um aperto estranho no peito, sua ansiedade agora estava nas alturas.
”Ela estuda aqui! Será que na mesma sala!? Eu não sei nem reagir a isso!”
Mas a sua própria surpresa era interrompida pelo que parecia ser um climão entre uma garota do grupo de Bo-Mi e um garoto. A garota não parecia gostar da situação, Won por um instante ficou tenso e se endireitou na cadeira. Tudo pareceu se resolver de forma pacífica.
Formalidades, hinos, e discursos viriam pela frente. Se colocou de pé assim como os outros.
Alguém cortou a formalidade, aparentemente alguém que gostava de chamar a atenção. Abrindo a porta com tudo o cara de cabelo vermelho interrompia.
O que será que o professor que discursava falaria? Será que é dos tipos que lança apagador do aluno?
”Será que tem bom arremesso pra jogar dali?”
- GodHades
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- Mensagem nº16
Re: Capítulo 1
A Sonya Blade que Ha Neul tanto se deslumbrava tinha um belo Shao Khan guardando ela. Dong estranhou um pouco o fato de Stella não ter lhe respondido, talvez estivesse focada e ansiosa demais com esse inicio de aulas, ele teria tempo para ver o que ocorreu mais tarde.
Ao avistar seus companheiros, chegou a ver uma dupla passar por ele, mas seguiu o caminho, guardando o celular num dos bolsos.
- Ainda com isso dos bolsistas? Do jeito que falam parece até algum tipo de espetáculo. Se acalmem.
Ergueu a mão direita numa saudação simples para os companheiros, sendo Ha Neul o que chamava mais atenção com a situação. - Ia dizer cheiro de livros, mas... - A colocação também estava correta. Dong poderia ver que havia mais do que vaidade acerca de aparências naquele conglomerado de alunos que passava, das mais variadas castas.
Hayoung tira Kyung de seus pensamentos, eu acenar poderia ser visto como bobo ou até infantil, já para o primo era um gesto tipo de uma pessoa não detestável e mau educada. Sua voz altamente angelical quase fazia um sorriso brotar no rosto geek dele.
- Bom diaaaa, não vim a pé! Acha que aguentaria? Nem em sonhos, da próxima vez podemos ir juntos, mas só se acordar mais cedo que eu. - Sorriu com uma modéstia franca, se despedindo da prima que parecia legitimamente animada.
"Caramba, espero que ela se de bem... Pelo menos tem uma aura melhor que a minha..." - Ajeitou os óculos com um dos dedos, empurrando para ficar rente ao nariz.
Dong também toma rumo na vida antes que Ui-jin tivesse um colapso, mas ele sabia essa ação não seria pela ansiedade. Parece que algumas meninas causavam uma reação estranha do seu rechonchudo companheiro. Mais ainda do que Ha Neul costumava ter ao ver estas belas donzelas.
Entrando no auditório, Kyung conseguiu encontrar Stella. Seus olhos bateram naqueles bancos vazios... "Acho que eu deveria mostrar surpresa com essa cena."
Sem buzinar por ela não ter lhe respondido, Dong se aproxima e senta ali ao lado da jovem, ajeitando suas coisas no colo. - Como consegue ler e ouvir musica ao mesmo tempo?
Perguntou chegando mais perto para que fosse escutado. Kyung esperava Ui-jin e os outros arrumarem seus lugares pela terceira fileira também. Ao que parece era um lugar meio que ignorado pela maioria. Olhou para o relógio de pulso segundos antes do pronunciamento começar com o professor de matemática.
O corpo docente definitivamente chamava mais atenção dele, do que o do "rei" e daquela menina que parecia acompanha-lo, por mais bela que seja. O ato de patriotismo se inicia com todo mundo levantando, incluindo o rapaz. Era tudo muito bonito especialmente em meio a divergências de ética presentes lá, tais como maquiagens e cabelos tingidos numa instituição de ensino dita como seríssima, ainda bem que estava lá para aprender e não questionar as estranhezas, mas isso ainda lhe faria refletir.
Dong também da uma olhada de lado na direção daquele ruído causado de forma repentina, mas não parecia ser grave. Era só alguém talvez um pouco estressado com o falatório da cerimonia, nada de estranho até ai. Esperava que Ha Neul não tivesse morrido do coração com esse baque que nem algumas das pessoas ali perto.
Ao avistar seus companheiros, chegou a ver uma dupla passar por ele, mas seguiu o caminho, guardando o celular num dos bolsos.
- Ainda com isso dos bolsistas? Do jeito que falam parece até algum tipo de espetáculo. Se acalmem.
Ergueu a mão direita numa saudação simples para os companheiros, sendo Ha Neul o que chamava mais atenção com a situação. - Ia dizer cheiro de livros, mas... - A colocação também estava correta. Dong poderia ver que havia mais do que vaidade acerca de aparências naquele conglomerado de alunos que passava, das mais variadas castas.
Hayoung tira Kyung de seus pensamentos, eu acenar poderia ser visto como bobo ou até infantil, já para o primo era um gesto tipo de uma pessoa não detestável e mau educada. Sua voz altamente angelical quase fazia um sorriso brotar no rosto geek dele.
- Bom diaaaa, não vim a pé! Acha que aguentaria? Nem em sonhos, da próxima vez podemos ir juntos, mas só se acordar mais cedo que eu. - Sorriu com uma modéstia franca, se despedindo da prima que parecia legitimamente animada.
"Caramba, espero que ela se de bem... Pelo menos tem uma aura melhor que a minha..." - Ajeitou os óculos com um dos dedos, empurrando para ficar rente ao nariz.
Dong também toma rumo na vida antes que Ui-jin tivesse um colapso, mas ele sabia essa ação não seria pela ansiedade. Parece que algumas meninas causavam uma reação estranha do seu rechonchudo companheiro. Mais ainda do que Ha Neul costumava ter ao ver estas belas donzelas.
Entrando no auditório, Kyung conseguiu encontrar Stella. Seus olhos bateram naqueles bancos vazios... "Acho que eu deveria mostrar surpresa com essa cena."
Sem buzinar por ela não ter lhe respondido, Dong se aproxima e senta ali ao lado da jovem, ajeitando suas coisas no colo. - Como consegue ler e ouvir musica ao mesmo tempo?
Perguntou chegando mais perto para que fosse escutado. Kyung esperava Ui-jin e os outros arrumarem seus lugares pela terceira fileira também. Ao que parece era um lugar meio que ignorado pela maioria. Olhou para o relógio de pulso segundos antes do pronunciamento começar com o professor de matemática.
O corpo docente definitivamente chamava mais atenção dele, do que o do "rei" e daquela menina que parecia acompanha-lo, por mais bela que seja. O ato de patriotismo se inicia com todo mundo levantando, incluindo o rapaz. Era tudo muito bonito especialmente em meio a divergências de ética presentes lá, tais como maquiagens e cabelos tingidos numa instituição de ensino dita como seríssima, ainda bem que estava lá para aprender e não questionar as estranhezas, mas isso ainda lhe faria refletir.
Dong também da uma olhada de lado na direção daquele ruído causado de forma repentina, mas não parecia ser grave. Era só alguém talvez um pouco estressado com o falatório da cerimonia, nada de estranho até ai. Esperava que Ha Neul não tivesse morrido do coração com esse baque que nem algumas das pessoas ali perto.
- Persephone
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- Mensagem nº17
Re: Capítulo 1
[Hye Min]
O esbarrão no corredor nem tinha sido dela, mas Hye Min não conseguia sair daquele estado de letargia. Ela encarava o rapaz desconhecido como se estivesse tentando se comunicar com ele - e tendo a certeza de que ele a entenderia, como se tivesse desenvolvido alguma habilidade mutante depois desses anos. Porém, Kim falava diretamente com Ye-Won, desculpando-se pelo ocorrido e apenas trocou um breve olhar com as outras.
Verdade que ele demorou mais encarando Hye Min, mas a "demora" levou só uns dois segundos antes que ele desistisse e partisse. Assim como no dia que se encontraram no elevador, também havia ali um certo ar melancólico na forma que ele a encarava. Ninguém além deles, entenderia exatamente o porquê. Mas no auge de suas conjecturas e conversas mentais, Hye Min podia ter a impressão de que era um olhar de "pena", como se ele tivesse muita pena daquela garotinha que conheceu.
E nada pior do que sentir pena. Caso ela seguisse essa vertente, a raiva podia ir aumentando. O fato era que Kim não a cumprimentara, como se não tivesse reconhecido mesmo.
O grupo seguiu até o lugar escolhido. Ficava na segunda fileira do centro, visto que a primeira seria um pouco incômodo de se sentar. Ye-Won sentou-se na ponta, próxima do corredor e ficava olhando atenta para o momento que Jung Mi fosse aparecer. Infelizmente, não teve tempo de vê-lo. Ao lado dela, estava Yerin que ficava ao lado direito de Hye Min. Ao lado esquerdo de Hye Min, estava Hayoung e, por último, Eun-Na. Eun-Na se olhava no espelho simplesmente porque tinha preguiça de conversar com Hayoung, mas a verdade é que Hayoung parecia mais interessada em fazer a dancinha ao lado da amiga. Repetia os gestos dela, feliz por Hye Min.
Yerin olhou a cena com certa graça, mas nunca dava mais do que uma leve elevada no canto dos lábios - era o seu sorriso máximo. Olhou para o lado e viu Ye-Won fazendo aquela cara de réu que sempre tinha. Quando Yewon percebeu que Yerin a encarava, ela forçou um sorrisinho, como se estivesse adorando toda aquela agitação de Hye Min. Yerin só precisou cerrar os olhos para que Yewon desistisse de manter a falsidade e olhasse pro outro lado, em busca de Jung Mi.
[Dong]
- Ah, isso também. - Ha Neul respondeu, mas não estava lá muito disposto a pensar em livros no momento. Preferia aproveitar a visão.
Aliás, a visão melhorava com a chegada de Hayoung. Ela era tão cheia de vida e bonitinha que dificilmente diria que era do grupo de Yerin ou que gastava seu tempo falando com Dong e seus amigos. Muitos parentes ali, até mesmo irmãos, se ignoravam completamente, mas Hayoung sempre fazia questão de falar com o primo, independente do status que cada um tivesse.
- Eu acho que sim, você até que está mais forte-oppa. Cresceu, foi? - Tombou a cabeça para o lado, o medindo sem malícias. - Pois eu acordo, viu? Posso tirar um cochilo no caminho!
Deu outra risada divertida.
- É só você me falar quando vai querer, eu combino com a titia. Bom, vou lá...Tchau, meninos. - Acenou e seguiu para suas amigas.
Dong atendeu ao pedido de Ui-Jin e rapidamente seguiram até o auditório. Ui-Jin ficava sem voz diante de qualquer menina, por ter muita vergonha, mas algumas realmente despertavam um "a mais" nele. Hye Min o fazia corar porque ela sempre falava com ele, mesmo que fosse pra pegar seu bolinho - que ele trouxe, por sinal, mas não sabia se ela ainda gostava. Já Yerin, ele tinha medo mesmo. Aquele olhar dela era frio demais, quase como se ela fosse capaz de congelar qualquer um só de encarar. Não queria pagar pra ver.
Stella estava bem, à primeira vista. Estava sentada à esquerda, na ponta próxima à saída. Os fones estavam em seus ouvidos e ela lia uma saga infanto-juvenil, para se distrair. Não parecia se importar com o fato de não ter ninguém perto dela, simplesmente porque não estava nesse mundo, estava imersa na própria leitura. Somente quando Dong sentou-se ao lado dela, foi que ela desviou o olhar do livro. Arregalou um pouco os olhos mais claros e chegou para o lado quando o viu sentar ali. Enquanto tirava os fones, ela olhou ao redor para ver se estava tudo bem para ele sentar justamente ao lado dela.
Voltou a encará-lo depois da pergunta dele e respondeu.
- A música acaba fazendo parte da cena. - Respondeu de modo simples e esboçou um mini-sorriso. - Como vai?
Fechou o livro, marcando a página e guardando o fone. O celular dela estava com as redes móveis desligada, por isso ela não tinha recebido mensagem do wpp também. Antes que ele conseguisse responder, os dois perceberiam a movimentção - aliás, muita gente tinha chegado nesse meio tempo. Ui-Jin sentou-se ao lado de Dong, seguido por Ha Neul e Min-Ho o mais distante possível de Stella.
[Sunny]
Kim sorriu abertamente para Sunny quando ela comentou que ainda estavam no horário. O amigo meneou positivamente enquanto o quarteto seguia até o auditório. Chae não tinha perguntado apenas por educação ou só por perguntar, ela realmente encarava Sunny com interesse pela resposta.
- Ah sim, que fofo! É um apelido bem fofo. Ooi, Kim, muito prazer! - Acenou para Kim.
Sunny preferiu deixar Lee Hi e Chae proximas para se conhecerem. As duas estavam mesmo conversando sobre as expectativase coisas do tipo enquanto a menina ficava ao lado do melhor amigo. O problema é que o amigo não parecia o de sempre, estava um pouco mais sério, quieto e calado. Talvez fosse culpa da ansiedade do momento, mas havia algo de diferente nele. Na verdade, era assim sempre que ele comentava sobre o WangJo, como se tivesse algo ali que mexesse profundamente com ele. Claro que estava feliz por terem passado para o mesmo colégio, mas, ainda assim, havia algo ali que ele não tinha dito ainda.
[Won-Bin]
Kang pareceu aliviado quando Won-Bin falou direito com ele, sem pensar que ele fosse maluco. O sorriso dele até aumentou de tamanho e ele se agitou um pouco mais.
- Será? Po, eu decidi vir de bicicleta pra fazer um exercício e porque queria ver se conseguia mesmo. - Comentou. - Won Bin...Eeei, você também passou, né? Eu vi na lista! A gente teve a mesma pontuação e fiquei pensando "caraca, ainda bem que ele foi o 3º e eu o 4º". Ficaria muito frustrado se ficasse de fora só por conta do nome.
Comentou o que realmente sentia, sendo o mais sincero possível.
- Eu botei G-Dragon para chegar já chegando. - E, de repente ele fez uma pausa dramática. - Yeogi buteoRA. - Pausa. - modu moyeorA. - Terceira pausa - We gon' party like lilililalalaaA Fantastic Baby
Ele até que tinha uma voz boa, mas o fato de ter feito pausas para seguir Fantastic Baby, chamou atenção de algumas pessoas. Kang deu um sorriso amarelo e fez uma cara de "desculpa" para Won Bin. Aquela era a prova de que sempre tinha alguém pior, que passava mais vergonha do que ele. Os dois seguiram juntos até o auditório e se acomodaram onde Won Bin escolhesse. Kang ficou um pouco quieto, observando o lugar enquanto nem imaginava que Won Bin pensava em cantadas e garotas. Até que ele levou um susto quando Won se escondeu daquele jeito.
- Ei, você tá bem?
Por muito pouco, ele não falou isso enquanto Bo-Mi passava, mas a menina realmente não prestou atenção, procurando pelo lugar dela
[MiSoo]
Ainda no carro, MiSoo tentava agir de modo diplomático e divertido. Gyu-Sik deu um meio sorriso quando ouviu a opinião de MiSoo e deu de ombros, parando de implicar com a irmã. Porém, quando a menina falou de Eun-Bi, os olhares voltaram-se para trás de novo. Eun-Bi corou e escondeu o rosto no colo de MiSoo.
- Não estou triste, só estou com sono. - Mentiu, mas logo forçou um sorriso. - Obrigada, MiSoo-yah. Você já nos faz muito felizes, não é mesmo?
- É mesmo. - Bo-Mi respondeu e ela olhou para Gyu-Sik. [b]- Não é mesmo? - Chutou o banco dele.
Gyu-Sik virou para trás, beliscando a perna de Bo-Mi.
- AAAAH, SEU OGRO!! VAI MORRER SOLTEIRO!
- Cala a boca, Bo-Mi!
A cena acabou tirando uma risada de Eun-Bi que precisou esconder o rosto com as duas mãos. Bo-Mi também acabou rindo e fez uma cara bem fofinha quando MiSoo mexeu em suas bochechas.
- Estou bem, ainda melhor depois de me livrar daquele troço do meu pé. Não chegou a quebrar, mas foi incômodo. Enfim, podia ter sido pior, se não fosse aquele menino...
- Como era o nome dele mesmo? Você o achou na internet?
- Não. - Inflou as bochechas. - Eu só lembro de Won-Bin, mas você sabe quantos Won-Bin's tem na Coreia?!
- Não faço ideia, nem me importo também, moça das estatisticas. Olhando assim, até parece que você sabe muito de porcentagem e essas coisas.
- Não sei, mas sei ler e o google diz quantos.
- Quantos?
- Não sei também, só sei que são muitos. Mas enfim, acontece, né gente?
Eun-Bi só suspirou porque Bo-Mi não imaginava o quanto isso acontecia. Talvez devesse ter procurado por Jae-Ki também, mas não sabia seu sobrenome. Além disso, o que diria se o encontrasse e ele visse o nome Choi Eun-Bi e não Min-Ah? Claro que aquilo não tinha como ter dado certo, se começou errado, com uma mini-mentira. Suspirou e mal viu a hora de chegar ao auditório.
Mal conseguiu dar alguns passos quando foi parada por Taemin. Eun-Bi ficou tão irritada com aquele toque que mal reparou no que acontecia ao seu redor, muito menos na presença de Jaeki - como ia imaginar que ele estava logo ali?!. Felizmente, Taemin não criou muito caso e a soltou tão logo percebeu que não era o momento. Eun-Bin o encarou de modo desafiador e virou a cara, batendo o rabo de cavalo em seu nariz. Seguiu acelerada atrás de MiSoo, ainda que o salto alto a prejudicasse um pouco.
- Estava. Não esperava que ele fosse querer me irritar logo no primeiro dia. Cade a parte sobre diversão, MiSoo?
Meneou negativamente e logo procurou por seu lugar com as meninas. Bo-Mi também tinha passado ao lado de Won-Bin. Apesar de ser uma menina bastante antenada, ela não percebeu que o menino se escondia dela. Ficou mais atenta à situação da amiga e logo se uniu ao grupo. Gyu-Sik também não o viu, encontrando um lugar ao lado de Jung que tinha chegado há pouco tempo com Ryu.
Após o hino, houve um instante de silêncio antes que o professor Chung voltasse ao microfone. A microfone atacou de novo, mas nada foi pior do que as portas duplas do auditório sendo abertas daquela forma. Era um som atípico - até porque, era uma falta de educação tremenda chegar dez minutos depois da hora. O certo era esperar do lado de fora e perder a reunião. Mas a pessoa em questão, não se preocupava com convenções sociais.
A maioria dos alunos olhou para trás.
Alguns resmungavam coisas do tipo:
"só pode ser bolsista.".
"Que falta de educação".
"Quem é ele?".
"Será possível? É o Hyun-oppa?"
"Que falta de educação".
"Quem é ele?".
"Será possível? É o Hyun-oppa?"
Hye Min mostrou-se indignada e com muita razão. MiSoo colocou a vida de seu querido bonsai em risco e isso podia deixá-la irritada. Dong deu apenas uma olhada para trás, assim como Won Bin. Já Sunny, ficou um pouco assustada, mas o susto não pararia aí. Quando ela olhasse para trás, os olhos dela cruzariam com a única pessoa que não se importou em olhar para trás.
No instante em que aquela porta foi aberta, Jung Mi - ou Young - tinha fechado os olhos e puxado o ar com força. Começou a abrir lentament,e olhando para baixo, como se estivesse tomando fôlego para enfrentar aquilo. Quando começou a erguer a cabeça, acabou encontrando o olhar de Sunny por um segundo. Jung estava com uma expressão séria, mas pareceu surpreso quando viu Sunny ali. Os olhos pequenos dele, se arregalaram e, naquele momento, a chegada de Hyun Hee não pareceu irritá-lo tanto assim.
Os ombros dele caíram um pouco até que ele desviou o olhar para o menino que estava ao lado dele - Gyu -Sik que comentou o óbvio.
Sunny escutaria
- Acho que é ele...
O professor Chung pigarreou uma última vez.
- Espero que essa seja a última vez que se faça necessário atrair a atenção de vocês. Não imaginava que logo no primeiro dia, fossemos ter um comportamento tão..descortês. - Fuzilou Hyun Hee com o olhar. - Façam silêncio antes que eu comece minha lista negra antes de pegar o diário.
MiWoo teve que conter a risada. Escondeu os lábios e fez uma bela pokerface desviando o olhar para baixo.
- Ótimo.
Agora era o momento que os alunos novos eram forçados a assistir o vídeo de apresentação e boas-vindas. Pelo menos eles sempre faziam um novo todo ano e não repetiam. Mas as tomadas mostravam a visão de fora do WangJo enquanto contava sua história, quando foi que ele começou, quem foi seu fundador. As instalações do colégio eram exibidas com vídeos feitos ao longo do último ano. Muitos alunos apareciam estudando, rindo, praticando esportes - todos se reconheceriam em algum momento e podiam morrer de vergonha ou se exaltar.
Os eventos anuais também eram citados e imagens das feiras eram exibidas. Apesar de ser algo relativamente chato, o editor e produtor tinha feito do vídeo algo interessante - pelo menos, mais interessante do que de outros colégios. Porque vendia a ideia de que o Wangjo era perfeito, inclusivo, diversificado. Que seus alunos eram os melhores e, por isso, tinham as melhores oportunidades.
Celebridades e pessoas influentes presentes nas feiras também davam uma pequena entrevista. Alguns eram pais de alunos, mas a maioria não. E todos se diziam impressionados com a qualidade e competência.
O vídeo tinha uma última imagem do baile e a formatura do último ano. Também mostrou o rank dos 15 melhores alunos. Do ensino fundamental - e que agora estavam no 1º ano, os nomes em destaque eram com foto e ranking: Park Jung Mi, Dong Hee Kyung, Oh Yerin, Yoon Gyu-Sik e um menino que agora estava na 8ª série. Teria sido Hayoung, se ela não tivesse ficado em recuperação. Enfim, apareciam imagens do evento onde as honras ao mérito foram entregues.
Talvez aquilo fosse um choque para Sunny. Tanto que Jung Mi nem ousava olhar na direção dela, preferindo manter o olhar um pouco abaixado.
Depois de toda essa propaganda, vinha uma mensagem do Patriarca da Família Wang.
- Caríssimos alunos! Sejam muito bem-vindos ao ano letivo de 2019. O Wangjo se orgulha de ter todos vocês fazendo parte de sua história. Hoje, infelizmente, não poderei estar presente, mas tenho certeza de que estou bem representado por meus filhos e meu neto. Minha mensagem desse ano é que tenham a mente aberta para as muitas mudanças e se esforcem cada vez mais para chegarem onde desejam. Todos vocês tem um grande potencial de crescimento e um futuro certamente glorioso. Sei que são jovens com responsabilidades de adultos, mas um dia, no futuro, sentirão falta dos momentos que viveram no colégio. E saberão que todos eles foram necessários para que alcançassem seu lugar no mundo. Sejam focados nos estudos e abracem todas as oportunidades que encontrarem no caminho. Tenham um excelente ano letivo.
O vídeo acabava, palmas eram dadas e o professor Chung anunciava o diretor Wang.
O Diretor Wang já estava trabalhando no colégio no último ano, mas apenas para o ano de 2019 foi que assumiu formalmente o posto de diretor. Ele agradeceu e se posicionou para se pronunciar. A irmã mantinha aquela expressão de desgosto enquanto MiWoo continha uma bocejo aqui e ali. Os dois olhavam para a plateia e In Hwa viu Hye Min. Deu um meio sorriso para a menina e desviou o olhar de novo.
O Diretor Wang era um sujeito bastante simpático e tinha uma aura que, dificilmente, não agradava as pessoas. Ele sabia falar muito bem e envolver sua plateia. Seu discurso envolvia a inclusão e comentava acerca das mudanças que tinha feito, tanto quando abriu bolsas de estudo quanto para os professores que tinha trocado. Deu boas-vindas aos bolsistas e apresentou os novos professores. Dentre eles, havia um que realmente chamou a atenção - das meninas, pelo menos - mas principalmente de MiSoo, Jung e Hyun Hee. Lee Chang Wook era o novo professor de coreano e literatura. O professor particular de MiSoo agora estava no WangJo. Aparentemente, seus pedidos tinham sido atendidos.
Outros professores também eram novos, como o de História, a de Inglês e, para o desespero de Ui-Jin, a de Informática.
Toda a reunião durou cerca de duas horas. Os alunos teriam que buscar suas carteirinhas com outros funcionários e, então, poderiam sair para um intervalo de meia hora. Aqueles que fossem representates de clubes podiam se posicionar para esperar os novos inscritos. Com educação e paciencia, eles eram liberados. O diretor respirou fundo enquanto se retirava, sendo seguido por In Hwa e MiWoo.
MiWoo demorou um pouco mais, porque ele se aproximou de Chang Wook. Como estava de costas para o publico, não viam a expressão dele, mas podiam ver o quanto Chang Wook estava sério e simplesmente não respondeu, ignorando o herdeiro e se retirando junto dos outros professores. MiWoo pareceu se divertir com aquilo.
Os Wang ainda ficariam pelo colégio naquele dia. Provavelmente não até as 12h, mas ainda por mais algum tempo.
Kim se espreguiçou em sua cadeira, cansado de ficar 2 horas na mesma posição. Eun-Bi, Bo-Mi e Mia olharam para MiSoo
- Você sabia que seu professor vinha pra cá? - Mia fez a pergunta que valia uma milhão.
Yerin levantou-se, começando a chamar por seu grupo. Stella pegou a mochila, mas ainda não saía do lugar, esperando esvaziar. Kang estava impressionado com tudo o que tinha visto ali. Hyun Hee tinha um alvo em sua testa depois da chegada. Jae-Ki tinha que decidir o que fazer, mas agora ele também ficou no alvo por ter ficado ao lado do garoto problema.
Recados:
- Não fiz turno só para Jae-Ki e Hyun, porque não tinham com quem interagir. Vocês podem interagir entre si, se quiserem ou o Jae-Ki pode partir pro lado de fora.
- MiSoo, turne até a saída do auditório, porque acho que o Jae-Ki não vai permitir que elas sigam para muito longe.
- Gakky
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- Mensagem nº18
Re: Capítulo 1
Quando o rapaz de cabelos vermelhos opta por pular para a cadeira do que pedir para sair da frente, Jae-ki lança um olhar do tipo "sério isso?" para aquele elemento ao seu lado. Mas viu que o cara estava de olhos fechados e parecia estressado. "Parece que não sou o único querendo quebrar a cara de alguém... Ou ele pode tá de ressaca só... É pode ser. " - concluiu.
A voz do professor lá da frente chamou a atenção de Jae-ki e o fez se perguntar do porquê de com tantos lugares que haviam para sentar, o garoto de cabelo vermelho tinha que sentar logo do lado dele. "Aishii, eu tento evitar os problemas, mas eles praticamente se arremessam em mim". Jae-ki pensou em mudar de lugar novamente, não queria ser um alvo, chegou a quase levantar, mas parou ao se lembrar que na sua antiga escola faziam o mesmo com ele."Aishi, mudar de lugar só vai chamar mais atenção." Então se aquietou no seu lugar, mas ainda pensava Eunbi, e mesmo que tivesse começado o vídeo, ainda sentia-se incomodado. Se estivesse no seu normal, aproveitaria a chance para dormir. Acabou prestando atenção na apresentação, que fazia o colégio parecer incrível. Eram esses motivos que faziam o rapaz acreditar que poderia mudar sua vida estudando ali. Ouvir elogios do colégio acabou sendo interessante, imaginava que seu currículo ficaria muito melhor com o nome de Wangjo.
Quando ouviu a lista dos melhores alunos, não fez muita diferença para Jae-ki, não conhecia ninguém, mas prestou atenção no primeiro da lista ao menos, guardaria esse nome, talvez fosse importante saber disso. Ver as imagens do evento de honras ao mérito fez Jae-ki querer estar lá. Provaria a todos aqueles que um dia o desprezaram, que era alguém com muito potencial.
O diretor parecia legal, embora Jae-ki não tivesse boas lembranças dos diretores. Por isso só achava que ele "parecia" legal. Não gostou daquele que se chamava MiWoo e nem da In Hwa. Tinha notado o MiWoo quase rir quando o garoto ao seu lado foi chamado atenção. De alguma forma, era como se ver na mesma situação. O único professor que Jae-ki prestou mais atenção foi o de matemática, fez uma careta ao vê-lo, não parecia ser legal. Logo lembrou do professor Kim e chegou a sorrir discretamente quando se lembrou que era por causa dele que estava lá agora, o único que acreditou no seu potencial, além da sua irmã. "Vou conseguir, Sr. Kim."
Vez ou outra, o garoto lançava olhares para onde estava Eun-bi, talvez o rapaz ao seu lado pudesse notar que ele estava esticando a cabeça para procurar alguém. A postura de Jae-ki na cadeira não era das melhores, quando não estava lançando olhares para vigiar um certo alguém, ficava sentado como se estivesse escorrendo para frente e as pernas abertas ocupando todo espaço possível.
Quando chegou o final da reunião, Jae-ki já estava apressado, tanto que se levantou rápido e puxou a mochila para por nas costas, nem notou que nessa sua "violência" sua mochila quase voou no rosto de Hyun que tava logo atrás. Ele correu como doido para a saída do auditório, mantendo o olhar na direção onde estava Eun-bi, por isso pode ter empurrado algumas pessoas no caminho, e provavelmente nem tinha ouvido as reclamações dos que ficaram no seu caminho. Chegando do lado de fora, ele escolheu uma boa posição onde poderia ver de frente quem saía e no caminho para onde iriam seguir depois de sair. Quando visse Eun-bi e as amigas, ele se colocaria na frente deles como se fosse uma aparição. Quando seus olhos se encontraram com os de Eun-bi, ele vai ficar um pouco surpreso nos primeiros segundos. "Droga, ela é linda..."
A voz do professor lá da frente chamou a atenção de Jae-ki e o fez se perguntar do porquê de com tantos lugares que haviam para sentar, o garoto de cabelo vermelho tinha que sentar logo do lado dele. "Aishii, eu tento evitar os problemas, mas eles praticamente se arremessam em mim". Jae-ki pensou em mudar de lugar novamente, não queria ser um alvo, chegou a quase levantar, mas parou ao se lembrar que na sua antiga escola faziam o mesmo com ele."Aishi, mudar de lugar só vai chamar mais atenção." Então se aquietou no seu lugar, mas ainda pensava Eunbi, e mesmo que tivesse começado o vídeo, ainda sentia-se incomodado. Se estivesse no seu normal, aproveitaria a chance para dormir. Acabou prestando atenção na apresentação, que fazia o colégio parecer incrível. Eram esses motivos que faziam o rapaz acreditar que poderia mudar sua vida estudando ali. Ouvir elogios do colégio acabou sendo interessante, imaginava que seu currículo ficaria muito melhor com o nome de Wangjo.
Quando ouviu a lista dos melhores alunos, não fez muita diferença para Jae-ki, não conhecia ninguém, mas prestou atenção no primeiro da lista ao menos, guardaria esse nome, talvez fosse importante saber disso. Ver as imagens do evento de honras ao mérito fez Jae-ki querer estar lá. Provaria a todos aqueles que um dia o desprezaram, que era alguém com muito potencial.
O diretor parecia legal, embora Jae-ki não tivesse boas lembranças dos diretores. Por isso só achava que ele "parecia" legal. Não gostou daquele que se chamava MiWoo e nem da In Hwa. Tinha notado o MiWoo quase rir quando o garoto ao seu lado foi chamado atenção. De alguma forma, era como se ver na mesma situação. O único professor que Jae-ki prestou mais atenção foi o de matemática, fez uma careta ao vê-lo, não parecia ser legal. Logo lembrou do professor Kim e chegou a sorrir discretamente quando se lembrou que era por causa dele que estava lá agora, o único que acreditou no seu potencial, além da sua irmã. "Vou conseguir, Sr. Kim."
Vez ou outra, o garoto lançava olhares para onde estava Eun-bi, talvez o rapaz ao seu lado pudesse notar que ele estava esticando a cabeça para procurar alguém. A postura de Jae-ki na cadeira não era das melhores, quando não estava lançando olhares para vigiar um certo alguém, ficava sentado como se estivesse escorrendo para frente e as pernas abertas ocupando todo espaço possível.
Quando chegou o final da reunião, Jae-ki já estava apressado, tanto que se levantou rápido e puxou a mochila para por nas costas, nem notou que nessa sua "violência" sua mochila quase voou no rosto de Hyun que tava logo atrás. Ele correu como doido para a saída do auditório, mantendo o olhar na direção onde estava Eun-bi, por isso pode ter empurrado algumas pessoas no caminho, e provavelmente nem tinha ouvido as reclamações dos que ficaram no seu caminho. Chegando do lado de fora, ele escolheu uma boa posição onde poderia ver de frente quem saía e no caminho para onde iriam seguir depois de sair. Quando visse Eun-bi e as amigas, ele se colocaria na frente deles como se fosse uma aparição. Quando seus olhos se encontraram com os de Eun-bi, ele vai ficar um pouco surpreso nos primeiros segundos. "Droga, ela é linda..."
- Natalie Ursa
Tecnocrata - Mensagens : 321
Reputação : 138
- Mensagem nº19
Re: Capítulo 1
MiSoo ouviu a última pergunta de Eun Bi, fez uma carinha triste, mas logo mudou para uma determinada e respondeu confiante para sua amiga:
- Mas se quiser eu acerto uma bolada nele da próxima vez. Se ele ousar passar perto do treino de tênis vai ser alvejado por bolas!!
Depois de sentarem em seus lugares e ouvirem o hino em pé, mais a entrada escandalosa do garoto ruivo, a planta já tinha ameaçado cair duas vezes!!! MiSoo estava ficando incomodada com isso e já estava achando entregar logo antes que desse problema. Ela se conhecia o suficiente para saber que tinha chances de destruir o bonsai sem querer, pois às vezes se distraía demais.
Ela resolveu pedir para a Bo-Mi segurar a planta, pelo menos durante a apresentação. Já sabia que iria ser chata, de qualquer jeito, por mais que se esforçassem em deixar tudo lindo e perfeito, sabia que parte daquilo não era muito confiável. Infelizmente por culpa dos alunos mesmo.
Ao começarem a passar o vídeo, MiSoo já caiu no sono. Como aconteceu no ano anterior. Ela muito difícil se manter acordada quando não era nem interessante nem valia nota. Mesmo ela sendo uma pessoa muito ativa, parar daquele jeito e se entediar ao mesmo tempo era a receita perfeita para fazer a garota dormir.
Ela só acordou quando começaram a aplaudir o término do vídeo. E acordou com um pulo que quase caiu da cadeira. Ainda bem que tinha entregado o Bonsai à amiga e ela parecia ter cuidado bem dele. Com certeza ele não teria sobrevivido à terceira vez.
Depois disso ela continuava não prestando muito a atenção no que ocorria no palco, mas o nome de seu professor de reforço lhe fez levantar os olhos para o que estava acontecendo lá… Na verdade ela se levantou da cadeira também, arregalando os olhos e fez uma careta, totalmente surpresa… E provavelmente chamando muita atenção agora…
Logo que percebeu que só ela estava de pé, se jogou na cadeira e cobriu o rosto com as mãos, envergonhada. Nem sempre era muito bom ser uma pessoa espontânea demais….
Ela resolveu ficar acordada e prestando atenção no resto do evento e quando chegou ao fim tentou acenar para o professor, mas não achando se seria vista. Estava realmente feliz por tê-lo como professor na Wangjo. Pelo menos a matéria dele provavelmente conseguiria acompanhar com facilidade!!
Com a questão de Mia, MiSoo virou para ela com uma expressão chocada:
- Aiigooo!! Se eu soubesse…!! Eu jamais imaginaria! Ainda bem que ele veio, porque é um professor muito bom! - respondeu à amiga cheia de animação, sacudindo as mãos.
- Eu vou entregar esse bonsai agora. Quase deixei ele cair durante a apresentação, melhor fazer logo o que vim fazer!! - encheu-se de coragem, enquanto recuperava a planta com Bo-Mi - Então se alguém viu a criatura por aí, me avise imediatamente! - fez uma pose rígida, mas engraçada, como se tentasse imitar um general de um exército. - Por isso vamos logo pra fora, que eu não enxergo mais nada aqui dentro com todo mundo em pé! - pegou Eun Bi pela mão e voltou a arrastar ela apressadamente pela porta, pois sabia que ela sempre ficava para trás por causa do salto - Depressa, depressa!! - ia seguir com as amigas pelo menos até a saída do auditório, enquanto a pobre Eun Bi era meio arrastada pela amiga maluca.
Tinha pressa de sair do auditório e garantir que seu bonsai fosse entregue ao futuro dono são e salvo. Por isso, se alguém resolvesse se meter no caminho delas, provavelmente iria bater de frente com ela, mas MiSoo faria de tudo para proteger sua planta!
- Mas se quiser eu acerto uma bolada nele da próxima vez. Se ele ousar passar perto do treino de tênis vai ser alvejado por bolas!!
Depois de sentarem em seus lugares e ouvirem o hino em pé, mais a entrada escandalosa do garoto ruivo, a planta já tinha ameaçado cair duas vezes!!! MiSoo estava ficando incomodada com isso e já estava achando entregar logo antes que desse problema. Ela se conhecia o suficiente para saber que tinha chances de destruir o bonsai sem querer, pois às vezes se distraía demais.
Ela resolveu pedir para a Bo-Mi segurar a planta, pelo menos durante a apresentação. Já sabia que iria ser chata, de qualquer jeito, por mais que se esforçassem em deixar tudo lindo e perfeito, sabia que parte daquilo não era muito confiável. Infelizmente por culpa dos alunos mesmo.
Ao começarem a passar o vídeo, MiSoo já caiu no sono. Como aconteceu no ano anterior. Ela muito difícil se manter acordada quando não era nem interessante nem valia nota. Mesmo ela sendo uma pessoa muito ativa, parar daquele jeito e se entediar ao mesmo tempo era a receita perfeita para fazer a garota dormir.
Ela só acordou quando começaram a aplaudir o término do vídeo. E acordou com um pulo que quase caiu da cadeira. Ainda bem que tinha entregado o Bonsai à amiga e ela parecia ter cuidado bem dele. Com certeza ele não teria sobrevivido à terceira vez.
Depois disso ela continuava não prestando muito a atenção no que ocorria no palco, mas o nome de seu professor de reforço lhe fez levantar os olhos para o que estava acontecendo lá… Na verdade ela se levantou da cadeira também, arregalando os olhos e fez uma careta, totalmente surpresa… E provavelmente chamando muita atenção agora…
Logo que percebeu que só ela estava de pé, se jogou na cadeira e cobriu o rosto com as mãos, envergonhada. Nem sempre era muito bom ser uma pessoa espontânea demais….
Ela resolveu ficar acordada e prestando atenção no resto do evento e quando chegou ao fim tentou acenar para o professor, mas não achando se seria vista. Estava realmente feliz por tê-lo como professor na Wangjo. Pelo menos a matéria dele provavelmente conseguiria acompanhar com facilidade!!
Com a questão de Mia, MiSoo virou para ela com uma expressão chocada:
- Aiigooo!! Se eu soubesse…!! Eu jamais imaginaria! Ainda bem que ele veio, porque é um professor muito bom! - respondeu à amiga cheia de animação, sacudindo as mãos.
- Eu vou entregar esse bonsai agora. Quase deixei ele cair durante a apresentação, melhor fazer logo o que vim fazer!! - encheu-se de coragem, enquanto recuperava a planta com Bo-Mi - Então se alguém viu a criatura por aí, me avise imediatamente! - fez uma pose rígida, mas engraçada, como se tentasse imitar um general de um exército. - Por isso vamos logo pra fora, que eu não enxergo mais nada aqui dentro com todo mundo em pé! - pegou Eun Bi pela mão e voltou a arrastar ela apressadamente pela porta, pois sabia que ela sempre ficava para trás por causa do salto - Depressa, depressa!! - ia seguir com as amigas pelo menos até a saída do auditório, enquanto a pobre Eun Bi era meio arrastada pela amiga maluca.
Tinha pressa de sair do auditório e garantir que seu bonsai fosse entregue ao futuro dono são e salvo. Por isso, se alguém resolvesse se meter no caminho delas, provavelmente iria bater de frente com ela, mas MiSoo faria de tudo para proteger sua planta!
- Persephone
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- Mensagem nº20
Re: Capítulo 1
- Eu adoraria. - Eun-Bi respondeu para a amiga, mas logo estalou a lingua no céu da boca e fez um carinho em sua bochecha - Não se preocupe. Não quero que se envolve em problemas com aquela criatura, hm?
Bo-Mi concordou com Eun-Bi e o trio seguiu até onde Mia acenava. Elas trocaram alguns cumprimentos até que se acomodaram. Tudo parecia bem e seguindo o padrão. As meninas e levantavam para o hino e o início de toda aquela cerimônia, porém, algo - ou melhor, alguém, decidiu atrapalhar. Bo-Mi prontamente olhou para trás, já pensando que algo terrível fosse acontecer. Eun-Bi foi um pouco mais contida e Mia chegou até a se levantar um pouco.
Não dava para ver com muitos detalhes, do canto onde elas estavam, por isso nem Bo-Mi reconheceu Won, nem Eun-Bi enxergou Jaeki. Logo tudo voltou à calmaria de antes e o professor Chung chamou a atenção. Depois de tantos sustos, MiSoo resolveu deixar o bonsai com Bo-Mi que, teoricamente, era a mais cuidadosa do quarteto. Bo-Mi ajeitou a bela plantinha em seu colo e realmente tomou cuidado com o presente. Olhava para os vídeos e ficou se criticando mentalmente nas vezes em que apareceu, muito embora seu sorriso sempre fosse muito bonito. Ficou comentando o video com Mia porque eram as únicas ali que prestavam atenção. MiSoo já estava no vigésimo sono enquanto Eun-Bi só aparentava estar ali, porque as amigas sabiam bem que não estava. A garota sabia como ninguém se fingir de presente e permitir que a mente viajasse.
Encostou as costas no encosto da confortável cadeira e tentou esconder um pouco o corpo de MiSoo durante o cochilo. Via as imagens no telão e só prestou atenção quando a apresentação de dança passou. Esboçou um sorriso orgulhoso porque seu bloco tinha feito um trabalho memorável. Infelizmente, MiSoo não viu para comentar com ela, mas depois disso, Eun-Bi voltou aos próprios pensamentos.
Assim como a amiga, também "despertou" com os aplausos. Viu a cara de MiSoo e fez um "tá tudo bem, não morra!", apenas para dar uma risada logo em seguida.
- Você é impossível, MiSoo-ya. - Ajeitou o cabelo da amiga.
- Agora é uma parte que estou interessada. - Mia comentou por alto.
E, de fato, tinham muitas caras novas ali no palco. Mas foi só o nome de Chang Wook ser citado que o quarteto abriu a boca num "o" extremamente surpresa. MiSoo acabou indo mais além e ficou de pé, atraindo bastante atenção. Eun-Bi logo tratou de puxá-la para a cadeira de novo. Chang Wook voltou a atenção para ela naquele instante e fez um discreto sorriso - mas ele não passou despercebido por algumas meninas que, prontamente, buscaram a direção que ele tinha sorrido. Pela cara de MiSoo, não foi difícil entender.
- Ops... - Bo-Mi coçou a nuca quando prestou atenção nisso.
Eun-Bi fez um afago nas costas dela, meneando negativamente. Quando tudo acabou, Mia prontamente foi fazer a pergunta que todas queriam saber. A resposta de MiSoo fez Mia e Bo-Mi darem um sorriso safadinho.
- Ô! Muito bom mesmo, né? - Mia deu uma piscadinha.
- Ooh! - Eun-Bi a encarou chocada.
- E se ele não contou para fazer uma surpresa? - Bo-Mi passou a mao no queixo, ponderando. Tanto ela quanto Mia já estavam de pé na fileira, mas esperando um pouco para sair.
Porém, antes que elas conseguissem confabular mais, MiSoo resolveu sair dali para entregar o Bonsai. Bo-Mi o entregou e deixou as mãos erguidas enquanto MiSoo se enchia de coragem para a saída. Estava tão transtornada que nem viu que Jung Mi estava bem ali perto delas, ainda sentado e com uma expressão estranha, como se tivesse visto um fantasma. Dava para imaginar que aquilo fosse por conta da chegada de Hyun, mas além de susto, também havia culpa e um pouco de nervosismo. Será que tinha sido só por Hyun mesmo?
Mas MiSoo não o viu e disparou para o lado de fora, agarrando Eun-Bi pelo pulso. Como a amiga bailarina também não queria se encontrar com Taemin de novo, ela realmente acelerava os passos para acompanhar EunBi. Olhou para trás e viu Mia e Bo-Mi erguendo as mãos, tentando chamar a atenção e apontando justamente para Jung-Mi.
- Hey, MiSoo-yah, eu acho...
Antes que conseguisse completar a história, Eun-Bi foi de encontro a um corpo. A estratégia de Jae-Ki tinha sido perfeita e ele resolveu surgir como uma aparição justamente quando Eun-Bi olhava para trás e era puxada por MiSoo. O bonsai, pelo menos, foi protegido, porque MiSoo passou direto, mas o braço ficaria esticado depois que Eun-Bi encontrou um paredão a sua frente. A amiga soltou a mão, recuando na mesma hora depois do impacto. Levou a mão até a cabeça, fazendo um "ai ai ai".
Já estava pronta para o famoso "YA!", mas o grito ficou preso em sua garganta quando os olhos encontraram aquele rosto.
A raiva prontamente foi substituída por algo completamente novo e inesperado. Uma emoção que crescia dentro dela e quase transbordava. Os lábios ficaram entre abertos, mas se moveram algumas vezes, como se quisesse dizer "Você" "Jae-Ki?" "O que você?" "Jae-ki?!" "então foi pra cá que você passou?" "Por que logo aqui?", mas ela não conseguia dizer absolutamente nada. Por isso ficou com a mão na testa enquanto os lábios e as sobrancelhas ficavam transmitindo o que ela não conseguia dizer.
O rosto dela foi ficando vermelho e ela, por fim, engoliu em seco. Abaixou a mão, ainda encarando, sem saber o que dizer. Ele ainda estava mais bonito com aquele uniforme - pouco lembrava o Jae-Ki que ela tinha contecido, mas...Ainda era ele. Né?
Bo-Mi concordou com Eun-Bi e o trio seguiu até onde Mia acenava. Elas trocaram alguns cumprimentos até que se acomodaram. Tudo parecia bem e seguindo o padrão. As meninas e levantavam para o hino e o início de toda aquela cerimônia, porém, algo - ou melhor, alguém, decidiu atrapalhar. Bo-Mi prontamente olhou para trás, já pensando que algo terrível fosse acontecer. Eun-Bi foi um pouco mais contida e Mia chegou até a se levantar um pouco.
Não dava para ver com muitos detalhes, do canto onde elas estavam, por isso nem Bo-Mi reconheceu Won, nem Eun-Bi enxergou Jaeki. Logo tudo voltou à calmaria de antes e o professor Chung chamou a atenção. Depois de tantos sustos, MiSoo resolveu deixar o bonsai com Bo-Mi que, teoricamente, era a mais cuidadosa do quarteto. Bo-Mi ajeitou a bela plantinha em seu colo e realmente tomou cuidado com o presente. Olhava para os vídeos e ficou se criticando mentalmente nas vezes em que apareceu, muito embora seu sorriso sempre fosse muito bonito. Ficou comentando o video com Mia porque eram as únicas ali que prestavam atenção. MiSoo já estava no vigésimo sono enquanto Eun-Bi só aparentava estar ali, porque as amigas sabiam bem que não estava. A garota sabia como ninguém se fingir de presente e permitir que a mente viajasse.
Encostou as costas no encosto da confortável cadeira e tentou esconder um pouco o corpo de MiSoo durante o cochilo. Via as imagens no telão e só prestou atenção quando a apresentação de dança passou. Esboçou um sorriso orgulhoso porque seu bloco tinha feito um trabalho memorável. Infelizmente, MiSoo não viu para comentar com ela, mas depois disso, Eun-Bi voltou aos próprios pensamentos.
Assim como a amiga, também "despertou" com os aplausos. Viu a cara de MiSoo e fez um "tá tudo bem, não morra!", apenas para dar uma risada logo em seguida.
- Você é impossível, MiSoo-ya. - Ajeitou o cabelo da amiga.
- Agora é uma parte que estou interessada. - Mia comentou por alto.
E, de fato, tinham muitas caras novas ali no palco. Mas foi só o nome de Chang Wook ser citado que o quarteto abriu a boca num "o" extremamente surpresa. MiSoo acabou indo mais além e ficou de pé, atraindo bastante atenção. Eun-Bi logo tratou de puxá-la para a cadeira de novo. Chang Wook voltou a atenção para ela naquele instante e fez um discreto sorriso - mas ele não passou despercebido por algumas meninas que, prontamente, buscaram a direção que ele tinha sorrido. Pela cara de MiSoo, não foi difícil entender.
- Ops... - Bo-Mi coçou a nuca quando prestou atenção nisso.
Eun-Bi fez um afago nas costas dela, meneando negativamente. Quando tudo acabou, Mia prontamente foi fazer a pergunta que todas queriam saber. A resposta de MiSoo fez Mia e Bo-Mi darem um sorriso safadinho.
- Ô! Muito bom mesmo, né? - Mia deu uma piscadinha.
- Ooh! - Eun-Bi a encarou chocada.
- E se ele não contou para fazer uma surpresa? - Bo-Mi passou a mao no queixo, ponderando. Tanto ela quanto Mia já estavam de pé na fileira, mas esperando um pouco para sair.
Porém, antes que elas conseguissem confabular mais, MiSoo resolveu sair dali para entregar o Bonsai. Bo-Mi o entregou e deixou as mãos erguidas enquanto MiSoo se enchia de coragem para a saída. Estava tão transtornada que nem viu que Jung Mi estava bem ali perto delas, ainda sentado e com uma expressão estranha, como se tivesse visto um fantasma. Dava para imaginar que aquilo fosse por conta da chegada de Hyun, mas além de susto, também havia culpa e um pouco de nervosismo. Será que tinha sido só por Hyun mesmo?
Mas MiSoo não o viu e disparou para o lado de fora, agarrando Eun-Bi pelo pulso. Como a amiga bailarina também não queria se encontrar com Taemin de novo, ela realmente acelerava os passos para acompanhar EunBi. Olhou para trás e viu Mia e Bo-Mi erguendo as mãos, tentando chamar a atenção e apontando justamente para Jung-Mi.
- Hey, MiSoo-yah, eu acho...
Antes que conseguisse completar a história, Eun-Bi foi de encontro a um corpo. A estratégia de Jae-Ki tinha sido perfeita e ele resolveu surgir como uma aparição justamente quando Eun-Bi olhava para trás e era puxada por MiSoo. O bonsai, pelo menos, foi protegido, porque MiSoo passou direto, mas o braço ficaria esticado depois que Eun-Bi encontrou um paredão a sua frente. A amiga soltou a mão, recuando na mesma hora depois do impacto. Levou a mão até a cabeça, fazendo um "ai ai ai".
Já estava pronta para o famoso "YA!", mas o grito ficou preso em sua garganta quando os olhos encontraram aquele rosto.
~ Fundo musical das encaradas~
A raiva prontamente foi substituída por algo completamente novo e inesperado. Uma emoção que crescia dentro dela e quase transbordava. Os lábios ficaram entre abertos, mas se moveram algumas vezes, como se quisesse dizer "Você" "Jae-Ki?" "O que você?" "Jae-ki?!" "então foi pra cá que você passou?" "Por que logo aqui?", mas ela não conseguia dizer absolutamente nada. Por isso ficou com a mão na testa enquanto os lábios e as sobrancelhas ficavam transmitindo o que ela não conseguia dizer.
O rosto dela foi ficando vermelho e ela, por fim, engoliu em seco. Abaixou a mão, ainda encarando, sem saber o que dizer. Ele ainda estava mais bonito com aquele uniforme - pouco lembrava o Jae-Ki que ela tinha contecido, mas...Ainda era ele. Né?