RODADA 3
Iniciativa: Amo 16 Rapaz 15 Bandidos 2
Amo Ataque: 17. Dano: 3.
Então Amogadashi se prepara para continuar o combate com o inimigo. Então quando ele tenta se levantar entrando em sua área de alcance com o intuito de atacar, o monge utiliza novamente sua energia interior e desfere uma sequencia de dois golpes rápidos com os pés um chute de baixo para cima com a perna direita num ataque com um mortal para trás concluindo com um segundo chute com a perna esquerda acompanhando o movimento.
- Lute defensivamente Redris, aguente que eu já estou chegando...
Amogha passa seu recado a Redris, que muda seu estilo de combate com o intuito de defletir os ataques dos inimigos. O monge volta sua atenção para seu inimigo e aguarda a chegada dele em seu campo de ação. A sequencia de golpes marciais atingem em cheio o rosto do meliante, que cai morto no chão com o chute final.
O monge olha para o corpo caído por uns instantes, e volta sua atenção para os dois ladrões restantes.
Um olha para o outro, e se põem a correr o mais rápido que podem dali.
Terminado o embate, o guerreiro ruivo finca a espada no chão e a usa como apoio, enquanto observa o monge, que nem suado estava. “Vencemos, vencemos...”, balbucia.
Ele aguarda a aproximação de Amogha e aponta na direção da trilha. “Me disseram que... tem uma estalagem... próxima daqui...”, diz, com dificuldade. Redris estava bem pálido e cansado.
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Depois de recuperarem o folego, os dois rumam em direção da suposta taverna. Logo os dois passam da trilha rochosa para uma via mais movimentada, por onde passavam comerciantes e moradores locais. Com um deles Redris confirmou que estavam próximos, e num ponto de cruzamento entre duas vias eles avistaram a estalagem Estrela Negra.
No caminho Redris conta a sua historia.
“Bem, eu vivia numa fazenda com meus pais e minha esposa, e era muito feliz, cuidando das vacas e dos porcos e colhendo trigo. Aos finais de semana ia ate a vila próxima, para beber na taverna e jogar cartas. Uma vida normal. Porém um dia tudo mudou... Foi quando bandidos invadiram a fazenda e ameaçaram minha mulher e meus pais, se não déssemos dinheiro para eles. Nós não tínhamos dinheiro, mas eles não queriam saber. Então os bandidos começaram a bater nos meus pais e a abusar da minha esposa. Tive uma raiva imensa, e neste momento foi que me transformei... Entrei numa grande fúria, e me lembro de ter pegado uma faca de cozinha. Matei todos os bandidos.”
O rapaz fica meio desconcertado, especialmente ao falar de sua transformação.
“Quando eu me... transformo, viro uma outra pessoa. E... ela surge em momentos de raiva, ou desespero. Neste ultimo combate consegui me controlar, e agradeço sua ajuda, seu monge. Mas tem vezes que essa outra pessoa simplesmente aparece, sem motivo algum. E cada vez mais frequente. Não sei porque fui vitima desta maldição, nunca fiz mal a ninguém. Sem aguentar ficar nesta situação, uma noite peguei a espada de meu pai e deixei a fazenda de noite, sem contar a minha esposa ou a meus pais. Em busca de uma cura para a minha maldição!”
Havia uma ponta de esperança na fala do rapaz. Com um sorriso leve, ele se vira para Amogha:
- E qual a sua historia, monge?