Barruluk bate uma palma contra a outra para limpar as mãos do resto de seu unguento, e balança a cabeça. “Barruluk futuro seria xamã, mas não gostar de tribo. Barruluk treinou com druida, e agora guarda floresta e cuida da floresta... e acampamento orc atrapalha floresta. Orcs vem das montanhas, acampamento pequeno. Nós expulsa orcs e destrói acampamento.”
Ao ouvir a historia de Amogha, Barruluk se aproxima e põe a mão em seu ombro, compadecido. “Sinto muito. Pai de Barruluk morreu cedo, em combate. Mãe sofreu muito sozinha, imagino sua dor, humano.” Ao receber o pano o druida olha para ele minuciosamente, cheira e lambe. Ele nega com a cabeça.”Barruluk não conhecer... Mas família sumiu faz muito tempo? Pode ser que estejam presos com orcs, muitos vem vender seus escravos para os Asas Quebradas.” Barruluk faz um assobio, e o rato atroz fica ao lado do orc como um cão de guarda. Ele caminha em direção oeste e chama o monge. “Vamos. Pode ver com próprios olhos acampamento.” ** Amogha e Barruluk estavam em uma posição vantajosa, observando do alto de uma pedra nas bordas da floresta. O acampamento orc era cercado por um muro de estacas de madeira, com alguns sentinelas na entrada e numa plataforma. Em cabanas localizados no centro estavam alguns prisioneiros, homens e mulheres com roupas rasgadas, que estavam sendo acorrentados em fila, provavelmente para um inicio de caminhada ate as montanhas. Haviam também alguns humanos livres, bem vestidos, que estavam negociando com os orcs do acampamento. |
Amoghasiddi - Kether
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- Mensagem nº81
Re: Amoghasiddi - Kether
- Kether
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- Mensagem nº82
Re: Amoghasiddi - Kether
Amogha observa do alto a movimentação dos Orcs e dos humanos, contando quanto de cada um estava no acampamento.
- Aqueles humanos devem estar comprando ou vendendo escravos para os Orcs. Não será fácil libertar os prisioneiros, ainda mais se eles começarem a caminhada. Devemos atacar mas somos poucos, seria necessário que um milagre ocorresse.
Ele olha para o céu como se fizesse uma prece, depois olha para o companheiro na possível luta.
- Precisamos causar uma confusão no acampamento, para que eu possa me aproximar e soltar os prisioneiros de maneira segura. Vou me aproximar de maneira furtiva, e lá chegando vou precisar que faça algo para chamar a atenção das sentinelas para o outro lado até que eu entre e liberte os prisioneiros. Depois você parte para me ajudar num possível combate.
Amogha se prepara então para executar o plano.
- Aqueles humanos devem estar comprando ou vendendo escravos para os Orcs. Não será fácil libertar os prisioneiros, ainda mais se eles começarem a caminhada. Devemos atacar mas somos poucos, seria necessário que um milagre ocorresse.
Ele olha para o céu como se fizesse uma prece, depois olha para o companheiro na possível luta.
- Precisamos causar uma confusão no acampamento, para que eu possa me aproximar e soltar os prisioneiros de maneira segura. Vou me aproximar de maneira furtiva, e lá chegando vou precisar que faça algo para chamar a atenção das sentinelas para o outro lado até que eu entre e liberte os prisioneiros. Depois você parte para me ajudar num possível combate.
Amogha se prepara então para executar o plano.
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- Mensagem nº83
Re: Amoghasiddi - Kether
Barruluk da uma risada grave, mostrando que tinha apreciado a ideia. Ele sai então de seu esconderijo, e depois de se afastar da floresta, suas pegadas se inflamam, formando um rastro de fogo conforme o druida andava. Aquilo foi o suficiente para chamar a atenção dos orcs guardiões, que logo foram chamar seu superior. Mantendo uma distancia segura, Barruluk forma um pequeno circulo de fogo, esperando em seu centro por alguma movimentação por parte do inimigo. O chefe orc, ao avistar o druida, para na frente do acampamento e cruza os braços, “então o guardião da floresta veio falar com seus irmãos... Barruluk, o traidor!” O druida põe a mão no queixo. “Traidor? Não jurei fidelidade a nossa tribo, e sim a floresta. E a floresta diz para vocês irem caçarem suas presas em outro lugar! A natureza não gosta de vocês, voltem para as montanhas!” Como previsto por Amogha, toda aquela conversa tinha chamado a atenção de todos os que estavam ali, incluindo os sentinelas. O monge pode avançar sem ser visto, dando a volta por trás. Usando de suas habilidades atléticas ele escala o muro e salta do outro lado, escondendo-se atrás de uma cabana e observando de lá a movimentação. |
- Kether
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- Mensagem nº84
Re: Amoghasiddi - Kether
O monge se movimenta como um ninja pelo acampamento sempre parando e se escondendo quando ouvia algum ruído se aproximando. Ele segue atento a conversa dos orcs que usavam o idioma comum talvez para que os humanos que comercializavam com o grupo de orcs entendessem o que eles falavam.
Ele caminha pelas sombras a caminho do local onde estava a jaula dos prisioneiros e pelo caminho ele verifica se havia algo que ele pudesse por fogo e o local onde as montarias dos orcs estavam.
"Criar mais caos ainda, posso soltar os cavalos e atear fogo em algumas cabanas mais distantes da entrada... Assim ganho tempo para soltar os prisioneiros. Mas o combate com um ou dois deles ainda deverá ser necessário." - pensa o monge.
Caminhando pelo acampamento, ele pega uma corda e prepara um nó corrediço para laçar um inimigo caso fosse necessário enrola a corda e a coloca cruzada no corpo. Depois de um banco caído ele pega as pernas improvisando duas tonfas.
Enfim ele se aproxima da jaula onde estavam os prisioneiros e fica um tempo observando-os, esperando que sua esposa e filho estejam naquele grupo. Se mantendo escondido observa bem a jaula para encontrar uma forma de abrir. Procura por chaves visíveis ou uma forma para salvar os prisioneiros.
Ele caminha pelas sombras a caminho do local onde estava a jaula dos prisioneiros e pelo caminho ele verifica se havia algo que ele pudesse por fogo e o local onde as montarias dos orcs estavam.
"Criar mais caos ainda, posso soltar os cavalos e atear fogo em algumas cabanas mais distantes da entrada... Assim ganho tempo para soltar os prisioneiros. Mas o combate com um ou dois deles ainda deverá ser necessário." - pensa o monge.
Caminhando pelo acampamento, ele pega uma corda e prepara um nó corrediço para laçar um inimigo caso fosse necessário enrola a corda e a coloca cruzada no corpo. Depois de um banco caído ele pega as pernas improvisando duas tonfas.
Enfim ele se aproxima da jaula onde estavam os prisioneiros e fica um tempo observando-os, esperando que sua esposa e filho estejam naquele grupo. Se mantendo escondido observa bem a jaula para encontrar uma forma de abrir. Procura por chaves visíveis ou uma forma para salvar os prisioneiros.
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- Mensagem nº85
Re: Amoghasiddi - Kether
Amogha avança com cuidado pelo acampamento, prestando atenção em pequenos detalhes que pudessem ajuda-lo em sua missão. Ele olha para algumas pilhas de lenha localizada próximas das cabanas, que podiam ser incendiadas rapidamente, e algumas delas estavam perto do estabulo. Depois de providenciar algumas armas improvisadas, o monge vai em direção da jaula dos prisioneiros. Ele encontra onde estão as chaves... infelizmente em um molho preso na cintura do orc carcereiro. Esperançoso de encontrar sua família, Amogha olha para os cativos. Não foi bem sucedido, porem uma esperança se acende em seu coração: próximo dali ele reconhece um dos escravos, que estava levando comida aos seus companheiros. Tratava-se de Radesh, um comerciante da vila natal de Amoghasiddi! Em sua mente Amogha se lembra quando Tara avisava que iria fazer compras na venda de Radesh. Mas parecia que os anos de cativo haviam mudado sua figura... Ele estava bem velho, uma aparência abatida e magra, cabelos todos brancos e se arrastava quase sem forças levando um caldeirão. Parecia que há muito tempo ele fazia aquele serviço... |
- Kether
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- Mensagem nº86
Re: Amoghasiddi - Kether
O monge se mantinha oculto observando os prisioneiros na esperança de encontrar sua família, mas não fora ainda desta vez que ele havia conseguido encontrá-los já se sentia mal e sem nenhuma esperança quando seus olhos lhe trouxeram uma ponta de esperança novamente.
"Radesh! Tenho certeza que é ele! Se há alguém que poderá me ajudar é ele!" - pensou o monge.
Havia um assobio que os monges faziam imitando uma ave da região que servia como aviso de aproximação de inimigos ou como uma forma de mostrar que estavam por perto. Todos da aldeia sabiam imitar a ave e reconhecer o assobio dos monges.
Ao reparar que o mercador havia reconhecido o assovio do monge, Amogha fica observando e assobia novamente para que o mercador tenha certeza. A tática era arriscada e quando ficou claro para o monge que o mercador sabia até mesmo a direção que Amogha estava, o monge ficou imóvel e passou a prestar atenção a sua volta, pois poderia até mesmo um dos guardas se aproximar da origem do assobio e a surpresa ser perdida.
Amogha acompanhava a movimentação do mercador e do Orc que estava com as chaves da gaiola.
"Radesh! Tenho certeza que é ele! Se há alguém que poderá me ajudar é ele!" - pensou o monge.
Havia um assobio que os monges faziam imitando uma ave da região que servia como aviso de aproximação de inimigos ou como uma forma de mostrar que estavam por perto. Todos da aldeia sabiam imitar a ave e reconhecer o assobio dos monges.
Ao reparar que o mercador havia reconhecido o assovio do monge, Amogha fica observando e assobia novamente para que o mercador tenha certeza. A tática era arriscada e quando ficou claro para o monge que o mercador sabia até mesmo a direção que Amogha estava, o monge ficou imóvel e passou a prestar atenção a sua volta, pois poderia até mesmo um dos guardas se aproximar da origem do assobio e a surpresa ser perdida.
Amogha acompanhava a movimentação do mercador e do Orc que estava com as chaves da gaiola.
- off: possíveis ações do monge:
Cenário 1:
O mercador se aproxima sem nenhum guarda.
-> Amogha vai perguntar para ele se existem pessoas aptas a lutar no grupo que está preso. E vai armar com o mercador dele trazer o orc que está com as chaves para próximo de onde ele está e ele vai tentar imobilizar o guarda com um ataque de surpresa (com um mata leão)
Cenário 2:
O mercador se aproxima com um guarda que não seja o com as chaves.
-> Amogha vai abortar a tentativa de falar com o mercador e quando o guarda se for ele vai tacar uma pedra no Orc que está com as chaves para que ele se aproxime.
Cenário 3:
O mercador se aproxima com o guarda com as chaves.
-> Amogha vai atacar o orc de surpresa tentando dar um mata leão.
Cenário 4:
Ninguém se aproxima
-> O mesmo que o 2 sem aguardar o guarda se afastar.
Depois da luta com o Orc o monge vai soltar os prisioneiros e na fuga vai tacar fogo no acampamento para ganhar tempo para a fuga.
- Hellkite
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- Mensagem nº87
Re: Amoghasiddi - Kether
Reconhecer Radesh foi algo que animou o monge! Mantendo-se escondido atrás de uma das construções de madeira, o monge fez um sinal sonoro que a principio fez Radesh duvidar de sua própria sanidade. Foi a partir do segundo aviso que o escravo se deu conta de que talvez houvesse ainda um fio de esperança na libertação, e se pos a seguir o caminho ate a fonte do canto do pássaro. Sua movimentação não passou desapercebida pelo carcereiro, que depois de erguer sua pança exagerada se pos a andar atrás de Radesh, o molho de chaves chacoalhando de seu cinto. Porém o monge estava atento, e quando o orc gordo foi interpelar o escravo, deu dois socos certeiros em pontos vitais, e um poderoso chute fez o inimigo desabar sem vida no chão. Radesh não podia se conter de felicidade, abraçando o monge e passando a mão em seu rosto, as palmas calejadas pelo esforço diário. “Amoghasiddi! Não esperava que estivesse vivo! Veio nos salvar, poderosas são as deusas!”, diz, baixinho, a voz tremula de emoção. Porém o tempo era curto, e o monge deixou para depois qualquer confraternização. Com a ajuda de Radesh liberou os outros escravos de suas jaulas, e em numero de 20 se puseram a andar em direção dos estábulos. Um único guarda tomava conta do local, e de maneira rápida sem chamar a atenção, Amogha o silenciou para sempre. Apesar de fracos, os escravos subiram nos cavalos, e todos ao mesmo tempo partiram, aproveitando a abertura no portão principal ocasionada pela discussão do chefe dos orcs com Barruluk. Pegos de surpresa, os orcs não conseguiram impedir nenhum dos fugitivos, muito pelo contrario, tiveram que voltar ao acampamento para apagar os focos de incêndio iniciados por Amogha. O monge, satisfeito com seu trabalho, facilmente escalou a parede traseira do acampamento, saltando e depois correndo para a segurança da floresta. Não demora muito, e tanto Amogha, como Barruluk e os escravos fugitivos se encontram em uma clareira protegida. O monge percebe que entre os prisioneiros, apenas Radesh era conhecido. Afinal de contas, muito tempo se havia passado desde o ataque ao vilarejo natal. |