“Não vale a pena irem até a Guilda de Ladrões, ela não esta lá...”, diz alguém, sentado a uma mesa em um canto escuro. Sua voz era firme, mas não se podia ver suas feições, encobertas pelo capuz de seu manto. Goore, que já não queria mais confusão em sua taverna, volta para o balcão. Radesh se aproxima por tras de Amogha. “Acho que estávamos conversando muito alto...”, comenta. Barruluk arrota, e pega mais um peixe defumado. O homem então se levanta e caminha na direção dos heróis, e ao se aproximar retira o capuz, revelando ser um belo elfo de cabelos prateados! Bantya, a nekojin atendente, fica com os olhos em formato de coração, imediatamente apaixonada. “Por que estava escondido, amor da minha vida?” Ignorando ela, o elfo se apoia na mesa, e olha para Amogha. “Meu nome é Kether Zaalavesti, e tambem tenho assuntos a tratar com Belinda, e digamos que em grupo a chance de sobrevivência é bem maior... Eu os levarei até onde ela está, desde que me aceitem no seu grupo.” “Tambem quero ir!”, diz Bantya, que imediatamente leva um pescotapa de Goore. |
Amoghasiddi - Kether
- Hellkite
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- Mensagem nº101
Re: Amoghasiddi - Kether
- Kether
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- Mensagem nº102
Re: Amoghasiddi - Kether
O monge já ia responder ao estranho elfo que abordou o grupo quando ouviu o som do tapa que o anão deu na atendente.
- Ei!!! Acho melhor você não fazer mais isso com ela, ou eu terei que te dar um tapa também. E acredite, você não vai gostar nem um pouco.
Amoghasiddi, se levanta da cadeira onde estava sentado num movimento rápido já se posicionando de frente para Goore.
- Mesmo ela sendo uma serva, não justifica agredi-la. - diz o monge com sua voz firme. - Senhor Kether, será muito bem vindo em nosso grupo, apenas se for mais uma pessoa que luta contra as injustiças onde quer que ela aconteça. Nós podemos parecer um grupo de farroupilhos ou pedintes, mas nos julgar por estas aparências seria não seria sábio. Somos pessoas moldadas pelas dificuldades e optamos por nosso estilo de vida.
O monge falava com o elfo mas se aproximava da felina olhando para o anão.
- Não busco o combate senhor, mas não permitirei que agrida novamente ela. Desde o dia em que encontrei minha casa destruída jurei que não permitiria que os indefesos sofressem por conta da vaidade, cisma ou extravagância de alguém que suponha ser mais poderoso ou ter posse de outro ser.
Assim que chega perto de Bantya pergunta:
- Você está bem, Bantya?
Radesh leva a mão a cabeça não acreditando no que Amogha fazia, como ele não tinha suas magias ele era apenas um homem comum. Já o druida continuava comendo o peixe defumado.
- Barruluk faça alguma coisa! Aquele garoto vai nos colocar em apuros! - disse o comerciante ao druida.
- Monge! Nós viemos comer e ter informações. Fomos bem tratados, não podemos macular o bom atendimento. Sem contar que o peixe defumado é uma delícia. Quero poder voltar aqui quando formos embora para comer isso outra vez! - falou o druida com a boca cheia.
O monge pareceu ouvir os companheiros, mas continuava de olho no anão.
- Onde está o homem tolerante que eu conheci? Pense antes de agir foi o que me disse com suas ações no resgate aos prisioneiros na floresta.
Com aquelas palavras frias, Amogha mudou a sua postura.
- Está certo Barruluk. Vamos embora...
- Hellkite
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- Mensagem nº103
Re: Amoghasiddi - Kether
Bantya da um miado lamentoso ao ser atingida por Goore, mas fica surpresa ao ver o monge saltar em sua defesa. Imediatamente seus olhos ficam em formato de coração, ao ver que estava sendo salva por um galante cavaleiro, como se fosse uma princesa presa em uma torre.
“Melhor agora, meu senhor... Estou em profundo debito, que pagarei sendo sua mais humilde serva...”, diz, ajoelhando-se. Kether revira os olhos, mas decide ignorar o teatro.
O elfo olha para o monge e seu grupo, com a face austera, demorando alguns instantes em Barruluk. “Certamente... um grupo não convencional. Porem isto não importa, partilhamos da mesma necessidade, se Freyalise nos juntou neste local inóspito, é para algum proposito.” Goore estava visivelmente irritado, e já ia pegar o seu martelo de guerra, quando Barruluk intervem, fazendo com que o monge se acalme. A decisão de ir embora diminui um pouco a tensão, e o dono da taverna se dirige a nekojin, “quer ir embora com eles, Bantya? Fique a vontade! Só depois não venha chorar suas magoas aqui depois que eles se cansarem de voce! Nunca mais volte!” O grupo então sai da taverna, com Kether liderando o caminho. “Belinda não esta mais em Porto Negro, ela se encontra numa cidade próxima, Kardunia, localizada na região do grande pântano.” O elfo avançava a passos largos, parecia estar com pressa. Radesh acena com a cabeça, cansado por já ter que andar de novo. “Porto Negro esta decadente, provavelmente por isto ela deve ter se mudado para Kardunia... além de estar num local mais apropriado a sua condição...” O velho suspira, parecia estar relembrando algum fato do passado. Barruluk joga a cabeça de peixe para Atroz, que come engolindo ela inteira. “Mais andação... gostei de Porto Negro, ótimo peixe defumado. E quem disse que ela faz parte do grupo?”, diz o orc, apontando para Bantya, que estava seguindo eles a uma certa distancia. A nekojin da um aceno e pega o seu bandolim, “querem ouvir uma musica?”, fala em voz alta, aproximando-se. |
- Kether
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- Mensagem nº104
Re: Amoghasiddi - Kether
O monge seguia de perto os passos do elfo que liderava o grupo desde o momento em que entrou para as fileiras. - Senhor Kether, poderia me dizer por que procura por Belinda? E qual a distância que iremos percorrer até Kardunia? Amogha estava curioso e ao mesmo tempo tinha uma preocupação. Se Belinda fosse realmente uma criminosa e este elfo estava a sua procura ele poderia ser um caçador de recompensas ou pior ainda poderia estar em busca de uma possível vingança o que os colocaria numa situação complicada de combate. Afinal a mulher que procuravam era muito importante para que pudessem recuperar o grimório de Radesh e para concluir a missão Belinda deveria estar a salvo e viva. - Porto Negro esta decadente, provavelmente por isto ela deve ter se mudado para Kardunia... além de estar num local mais apropriado a sua condição... - comenta em tom saudosista o mago. - Mais andação... gostei de Porto Negro, ótimo peixe defumado. E quem disse que ela faz parte do grupo? - resmunga Barruluk alimentando seu companheiro animal. O monge olha para trás e vê a atendente da taverna os seguindo e apertando o próprio passo para se aproximar. - Querem ouvir uma musica? - fala alto enquanto puxa um bandolim. Agora sim era ainda mais estranho o grupo, se uniam ao monge e mago sem magia humanos e o orc druida. Um elfo que parecia ser um cavaleiro e uma nekojin aparentemente barda. Ao reparar no grupo mais inusitado que poderia fazer parte Amogha dá uma risada e dá de ombros. "Se estes são os aliados mais inusitados para em minha causa que eu poderia pensar... Obrigado Universo!" - Pensava o jovem monge. O monge para por uns segundos e observa a estrada que seguiam e então retorna a marcha.
- Bantya, guarde a música para o momento que pararmos para descanso. Por enquanto, o que pode dizer da cidade de Kardunia? O monge pensava em sua família e em todas as paradas que estavam fazendo. "Como será que sua esposa e filho estavam? Ele se perguntava se era loucura dele se segurar nesta crença de que eles estavam vivos." Estes pensamentos faziam com que seu olhar se tornasse pesado e triste. |
- Hellkite
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- Mensagem nº105
Re: Amoghasiddi - Kether
O grupo passa pelos limites da cidade de Porto Negro sem enfrentar nenhum problema, e avançam pela noite iluminados pela tocha carregada por Kether. Vez ou outra uma caravana noturna vinda de Kardunia cruza com seus caminhos, o que mostra que a cidade era um centro comercial importante, apesar de sua localização.
O elfo continua a caminhar, respondendo sem virar seu rosto para Amogha, “não muito mais longe, mais umas 4 horas de caminhada... Podemos realizar uma parada para descansar, antes de passar pelo Grande Pântano. Sobre Belinda... Deixemos a conversa para depois.” Depois de uma hora caminhando Bantya começa a reclamar, dizendo que não tinha dormido nem jantado. Kether suspira, e em uma clareira ao lado da estrada organiza um acampamento. Barruluk não estava cansado, porém Radesh agradece pela parada, massageando os pés. A nekojin olha faminta para Atroz, que ergue as patas dianteiras em posição agressiva. O druida orc dá uma risada, “Atroz é meu bicho de estimação, procure outra caça, mulher!”. O monge, atento, olha ao redor, e aparentemente tudo estava tranquilo. Com todos sentados esquentando as mãos na noite fria e úmida devido a proximidade com o pântano, Kether diz, “procuro por Belinda para pagar minha promessa ao meu mestre... seus filhos foram pegos por escravistas e levados para Porto Negro. E Belinda estava responsável pela compra e venda de escravos na época em que trabalhava por lá...” Radesh balança a cabeça, envergonhado. “Lamento pelas coisas erradas que ela fez, senhor Kether... E também fiz muita coisa errada também... E paguei pelo que fiz por desejo das deusas, sofri como escravo por um bom tempo...” Bantya, depois de se alimentar de um pouco do pão e queijo que Radesh tinha oferecido, pega seu bandolim e dedilha alguns acordes. “Rrrr... As deusas observam a tudo... Só sei que estou bem feliz de estar com vocês, não aguentava mais trabalhar com aqueles anões chatos! Eu sempre quis conhecer Kardunia... Foi construída em uma plataforma no meio do lago do Grande Pantano, e é infestada de vampiros! Ei, que cara é essa Radesh! Esses vampiros são civilizados, não saem mordendo o pescoço de qualquer um na rua!” Ela então cantarola uma cantiga com uma voz divertida e uma batida animada, como se estivesse em uma taverna com um monte de gente bebendo. “Kardunia esta de dia, ou Kardunia esta de noite? A névoa é sempre fria, mas não se amedronte! O vampiro é seu amigo, o vampiro é um bom moço Só que na hora da fome proteja o seu pescoço!” |