CAPÍTULO DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia
Andrew escutava o garoto desconhecido de nome Daemon buscando algum sentido em suas palavras, não que fosse importante ou de seu interesse, mas não conseguia disfarçar o quão engraçado aquilo parecia ser e até mesmo não conseguiu conter um leve sorriso no canto do rosto. Montbell sabia que era errado rir dos outros, mas era quase impossível não fazê-lo, visto que um louco estava diante dele atirando palavras sem nexo algum. “Algo estranho? Eu dormi quase a viagem toda...” Pensou ele buscando pela memória algo que lhe fosse estranho. Andrew preferia não falar sobre pesadelos que vinha tendo, eram assustadores, mas talvez o menino tivesse alguma razão, porem sua mente só lembrava-se levemente de duas garotas muito parecidas.
– Ah sim! Ah carta! Eu recebi! – disse ele em voz alta lembrando-se, sem se dar conta que atraíra a atenção de muitos a sua volta.
Depois do aviso de silencio do pessoal que estava avolta produzindo um “shhh”, Andrew arregalou os olhos, envergonhado com sua atitude. A fome lhe era tamanha que tão pouco conseguia prestar a atenção no que a tal diretora dizia e tão pouco ouviu os nomes dos alunos envolvidos no incidente. –Esta carta? – Perguntou o menino tirando do bolso a carta formal de Hogwarts famosa por ser enviada todos os anos aos alunos dando-lhes instruções de como proceder para o próximo ano letivo. – Nos unir? O que eles contam? Você é maluco! – Não seja bobo, Clément... – Cochichou Lilo sem olha-lo diretamente, ainda mantendo sua atenção nas palavras de Warlock – Warlock é um gênio... Expondo vocês a toda a escola, não haverá um que tire os olhos de vocês e as chances de acontecer algo são bem menores... O jantar estava servido e Lillo sentia fome, mas estava enjoada e aborrecida consigo mesmo. As lembranças daqueles momentos e como ela falhara em seu objetivo a deprimiam. Talvez ela se culpasse pela morte de Phelpps. Viajou de tão longe trazendo uma missão consigo que a cada minuto naquele lugar tão estranho ela concluía que jamais conseguiria ter sucesso. Tentou bebericar um suco de laranja com abacaxi, quando o menino francês, ao seu lado, voltou a falar. “Tão inocente, tão...” Lillo estudava o menino ao seu lado como se estivesse a procura de algo errado, mas não havia. Pena? Ela poderia sentir, mas tão pouco fazia ideia de quem realmente era o outro menino que todos chamavam de Ewgol; foi só depois de alguns segundos que ela se perdera em seus pensamentos que percebera que Clément a olhava talvez esperando um comentário em resposta. – Fique longe daquele menino... – Sou! – Respondeu December sério – Então você é Alanna O’shier, nem bem chegou a Hogwarts e já ficou famosa... – Comentou o mais velho dos Woodburn.
– Então nos conte, o que foi que atacou vocês? Viram mesmo o menino morrer? – Perguntou April Woodburn que estava sentada um tanto distante.
– April! – Ralhou Lumna Hughes que se sentava próximo – Mais uma pergunta estúpida e irá terminar o jantar com a zeldadora Keepah! April se encolheu na hora aborrecida com a repressão e irritada com os dois irmãos mais velhos que caçaram dela, January e February, os gêmeos!
Era real que muitos demonstravam uma curiosidade e interesse muito grande nos primeiranistas que protagonizaram os últimos acontecimentos tristes e, talvez, Lillo tivesse a razão sobre ser uma forma de protegê-los, já que com tantos olhos sobre eles, seria difícil algo acontecer novamente. Warlock e quase todos os outros docentes e funcionários olhavam insistentemente para cada um dos protagonistas citados pela diretora, alguns lançavam olhares curiosos, outros pareciam mais antipáticos, mas jazia lá entre os professores uma bruxa bonita de longos cabelos lisos e negros, uma pele rosada e lábios finos, porém não era possível ver seus olhos, estes estavam vendados por um lenço verde-esmeralda. Ela era a única que não encarava ninguém, mas mantinha um breve e bonito sorriso no rosto.
Apenas quando todos estavam satisfeitos, que Warlock levantou-se mais uma vez para dar permissão aos monitores de guiarem os demais estudantes de suas casas para o salão comunal.
Alanna O’Shier – March... – Chamou Lumna levantando-se e fazendo sinal para que todos a seguissem.
– Vamos, eu fico por último... – Comentou March Woodburn ajeitando os colegas em fileiras.
– May, Alanna... – Chamou a garota dos cabelos prateados – Não se preocupem, o que aconteceu foi um desastre, infelizmente tivemos uma perda, mas vocês sobreviveram e eu estou feliz que estejam conosco. Tomem cuidado com quem vocês se relacionam aqui, como puderam ver tem de tudo um pouco... Se Lumna estava falando de April, ninguém poderia dizer, era bem possível, mas a garota tinha uma lista imensa em sua mente de nomes que preferira não citar, pois ela sabia que logo May, July, October, November e Alanna descobririam sozinhos aqueles pertenciam a lista negra de Lumna.
– Pessoal vamos, o salão comunal da Corvinal fica na torre leste! – Explicou ela avançando pela grande escadaria de mármore que levava ao primeiro andar e guiou todos em direção ao grande salão central, mais conhecido por: “Sala das Escadarias”.
Com milhares de quadros para todos os lados e centenas de escadas que se moviam sozinhas de um lado para o outro, era sem dúvidas um dos aposentos mais fascinantes de Hogwarts. À medida que os estudantes avançavam os quadros com vida acenavam em boas vindas. – Olá, pequena dama... – Disse uma jovem pintura com trajes azul que denunciavam que o quadro fosse de uma época muito distante. A mulher piscara para Alanna num sorriso sincero.
A torre da Corvinal, ou mais conhecida como “O ninho” ficava no quinto andar no ponto mais afastado que lá havia. A jornada até lá não demorou muito, isto porque Lumna e os demais veteranos provavelmente já conheciam o caminho sem duvidas. O grupo azul avançou em um longo corredor cheio de grandes janelas em forma de um semiarco, que possuíam uma ampla visão dos jardins do castelo. Uma grandiosa estátua de uma águia sábia e majestosa bloqueava a entrada para a torre no final do corredor. Sei que não é uma águia, mas foi o mais próximo que consegui achar para ilustrar... A estátua ganhou vida quando os primeiros corvinos aproximaram-se dela. – Muito boa noite, sábios filhos de Rowena Ravenclaw... – Domina Parvam... – Exclamou uma voz calma e sonora. Um homem alto de cabelos grisalhos, olhos cobertos por óculos de lente quadrada, um belo sorriso no rosto transpassava segurança a quem o olhava. Trajava longas vestes azuis-safira. – Entrem... Sábios seguidores de Rowena... No exato momento que o homem proferiu as palavras “Domina Parvam” a grande estátua em forma de águia abriu suas asas e moveu-se se arrastando de contra a parede atrás, encaixando-se em uma grande abertura em forma arco. A estátua começou a girar entorno de si e subir revelando uma escada em caracol que era vista pela abertura em arco. A escada levou alguns minutos para parar de se mexer até que fosse seguro para os alunos avançarem e subirem em direção ao “Ninho”. Daemon Griffiths Graham Bornhöffer levantou-se quase que de imediato e junto a ele, uma linda garota ruiva com poucas sardas no rosto, olhos verdes e muito vivos, não se tratava de uma veela, mas era muito bonita por sinal. Gwendolyn Harlequin fora uma das poucas que conteve sua curiosidade nos garotos ali citados, isto porque ela imaginava que não deveria estar sendo muito fácil para eles àquela exposição toda e tão pouco concordava com o que Warlcok havia feito.
– Vamos, leões... – Chamou Bornhõffer.
– Encontre-nos você sabe onde, Graham... E, ah! Sem a sua namoradinha... – Disse Scorpius o mais antipático que conseguia ser, olhou com desprezo a Gwendolyn e saiu a passos largos de nariz empinado.
– Vá à frente, eu não o suporto... – Murmurou Gwendolyn a Graham.
– Certo... Você, Daemon Griffiths? – Chamou Graham aproximando-se do pequeno – Vem, comigo, pelo jeito preciso ficar de olho em você... Quando o grupo vermelho deixou o grande salão principal, viram de relance o capitão da casa, Finnick, adentrando as masmorras, acompanhado por Edward Escher um aluno da sonserina. Graham guiou o grupo pela grande escadaria de mármore que levava até o primeiro andar e por sua vez até o grande salão das escadas que, sem dúvidas, era o lugar mais fascinante que havia em Hogwarts. Com milhares de quadros para todos os lados e centenas de escadas que se moviam sozinhas de um lado para o outro, era sem dúvidas um dos aposentos mais fascinantes de Hogwarts. À medida que os estudantes avançavam os quadros com vida acenavam em boas vindas. – Olá, jovem senhor – Disse um jovem guerreiro em pintura com trajes vermelhos que denunciavam que se tratava de um cavaleiro de armadura carmesim. O homem reverenciava em respeito à Daemon, com uma expressão horada em seu rosto.
– Tomem cuidado, é muito fácil se perder por aqui! – Avisou Bornhöffer, vez ou outra espiando Daemon com o canto dos olhos – O salão comunal da Grifinória fica no sétimo e último andar! A torre da Grifinória, ou mais conhecida como “A Toca” ficava no sétimo andar, no ponto mais distante que se poderia imaginar. O grupo carmesim avançou em um longo corredor cheio de grandes janelas em forma de um semiarco, que possuíam uma ampla visão da Floresta Proibida. Não havia abertura ou qualquer tipo de porta no final do corredor, era como um beco sem saída. O curioso estava por conta de uma bela espada longa e pesada, com rubis cravejados em sua base e símbolos antigos desenhados perfeitamente em sua lâmina. A espada estava presa a uma pedra e parecia tão firme que seria quase impossível arrancá-la de lá.
– Puer Dominum! – Exclamou uma voz forte, imponente e feminina. Uma mulher alta de cabelos negros e ondulados, olhos castanhos avermelhados, um rosto sério e antipático, lábios rubros e grossos surgira entre o grupo vermelho. Trajava longas vestes carmesins – Vamos! O que estão esperando, levantem a espada! No exato momento que a bruxa proferiu as palavras “Puer Dominum”, a espada ganhou cores mais vivas e sua lâmina refletia as cores vermelhas das vestes de cada estudante. – Faça as honras, Griffiths, levante a espada... – Sugeriu Graham. Clément Vaganay – Pessoal, hora de irmos! – Anunciou Louie Beauchamp com seu forte sotaque suíço. – Clément Vaganay, Lillo Mauí e Ewgol Liamtroop, vocês venham comigo, ordens de nossa diretora... – Acho melhor eu ficar um deles... – Sugeriu Sophia Bornhöffer com um “quê” de preocupação em sua face – Ewgol, você fica comigo no fim da fila e vocês dois vão com o Louie! Por uma fração de segundos os olhos de Lillo e Ewgol finalmente se encontraram. O que a menina viu ou imaginou que havia visto talvez nunca cheguemos, a saber. Pálida ela desviou o olhar avançando os passos em direção ao monitor suíço tentando disfarçar sua palidez.
– Tudo bem, Mauí? – Perguntou Louie enquanto fazia sinal para os demais formarem fila e o seguirem.
– Sim, sim... Estou um pouco cansada... – Mentiu a menina nervosa.
O grupo amarelo deixou o grande salão principal, ignorou a grande escadaria de mármore que levava ao primeiro andar para voltar às masmorras. Passaram diante de um grande portal-duplo de madeira velha com um único quadro que mostrava uma linda fruteira recheada de frutas e um jovem gordão e comilão levava as frutas a boca. –Olá, jovem Justiceiro – Cumprimentou o jovem gordão feliz, vestindo trajes amarelos que denunciavam se tratar de um juiz dos tempos medievais.
Seguiram a diante adentrando mais e mais a cavernosa masmorra que estava mais gélida e úmida do que de costume. Finalmente viraram a direita em um corredor, onde viram as primeiras tochas amareladas que indicavam que o domínio do texugo está próximo. O Salão comunal da Lufa-lufa, ou mais conhecido como “O Túnel” ficava ao norte das masmorras, em um ponto distante e muito bem iluminado pelas tochas amareladas. O enorme corredor que levava a “entrada” do “Túnel” tinha o seu fim em o que se poderia chamar de “beco sem saída”, não havia se quer alguma porta ou algo que se pudesse entender que fosse a entrada do salão comunal. Um pequeno tronco de árvore jazia lá solitário, sem plantas ou flores, exceto por uma brilhante e magnifica taça de ouro que se destacava por cima do tronco refletindo as cores e imagens em seu entorno.
– Puer Vigilante! – Exclamou uma voz fina e muito conhecida – Maravilhoso! – Cantarolou o homem de cabelos brancos e longos que iam até a cintura. Olhos marcantes e uma expressão enigmática no rosto como de costume. Whix surgiu diante do grupo amarelo parando diante de Clément, Lillo e Graham. – Vamos, vamos, o que estão esperando? Sr. Vaganayzinho, seja o primeiro do ano a provar sua lealdade a nossa deusa, nossa ama, nossa poderosa e ES-tuh-PÊN-DAH, Helga! No momento em que Whix proferiu as palavras “Puer Vigilante”, a taça encheu-se com um líquido quase transparente, um aroma forte, porém doce e gostoso, mas não era possível distinguir que tipo de sabor realmente tinha. A taça pareceu ficar com cores mais vivas e o dourado reluzia tão imponente mostrando seu valor. Annabelle Hooper – Finalmente acabou este discurso chato... – Disse Alicia Fleuret, com seu sotaque francês. Alicia pertencia ao quinto ano, possuía um rostinho angelical, embora ela tivesse no rosto os olhos de uma menina mimada, traiçoeira e interesseira. – Vamos, meu povo, vou guia-los até o salão comunal, de longe o melhor lugar de Hogwarts! – Teu povo? Está brincando... Foi uma péssima ideia terem dado a você este distintivo! – Retrucou Damyien Hermstorm, um garoto de atitude do segundo ano. Damyien era tão bonito quanto à irmã mais velha, Freiya e possuía os característicos traços da família Finnick: Cabelos negros, olhos tão escuros e vazios e o rosto comumente pálido. Ao contrário dos primos, Damyien era o mais tranquilo e quieto, embora possuísse um tom autoritário como seus iguais. – Eu não entendo o porquê, mas Hooper! – Chamou ele, buscando Annabelle e Melissa – Vocês venham comigo, ordens superiores... Alicia inchou a cara aborrecida como sempre fazia quando era menosprezada por alguém, atitude que Damyien estava mais do que cansado de fazer. O mais jovem dos Finnick’s e Hemstorm, também monitor da casa Sonserina guiou o grupo verde para fora do salão comunal, sendo acompanhados de perto pelas duas primas e protagonistas. Vez ou outra o Monitor, ainda calado, as olhava com curiosidade, buscando entender como bruxas que mal sabiam segurar uma varinha direito poderiam ter sobrevivido ao que quer que fosse. “Provavelmente é porque são Sonserinas, aposto que aquele que morreu pertencia à casa dos Lufanos, eca...” Concluiu ele unicamente para si, perdido em seus pensamentos.
O grupo avançou pelo mesmo caminho antes feito pelos Lufanos. Ignoraram a grande escadaria de mármore que levava ao primeiro andar para voltar às masmorras. Passaram diante de um grande portal-duplo de madeira velha com um único quadro que mostrava uma linda fruteira recheada de frutas e um jovem gordão e comilão levava as frutas a boca. Este, por sua vez ignorou os estudantes verdes como alguém que se ofendia com tal presença.“Gordo!” , “Come mais!”, “Como se atreve a não nos reverenciar?” Eram os comentários de repudio a atitude da pintura. Annabelle e Melissa ouviram ainda um menino cochichar sobre atear fogo na pintura.
– Não que eu tenha qualquer apreço por aquele gordo, mas jovem fogo nele e prometo a vocês, me conhecerão de uma maneira que poucos tiveram a chance... – Comentou uma voz forte e autoritária. Um garoto do quinto ano, grandalhão de cabelos negros, olhos escuros e vazios, uma palidez no rosto característica e a expressão egocêntrica estampada em sua face.
– Relaxa, Bowick, é só um quadro.. – Comentou Freiya, que junto com suas amigas que mais pareciam sombras, elas desfilavam diante do grupo em direção ao mesmo fim.
Finalmente chegaram a uma escada estreita e sorrateira que era difícil de enxergar, devido a pouca iluminação. Um quadro logo no inicio da escada mostrava a pintura de um velho ancião cujo rosto estava coberto por seu capuz e apenas o semblante aparecia na penumbra. O velho segurava com desejo uma varinha interessante e chamativa. – Minha e só minha... – Murmurava o ancião preso a sua ambição. Quando percebeu os alunos aproximarem-se o velho escondeu o objeto rapidamente – Olá, minha senhora... – saudou em respeito, curvando-se para Annabelle.
A escada em caracol levava a dois níveis abaixo da superfície em direção a um pequeno corredor bifurcado. Damyien tomou a passagem da direita, ignorando a esquerda. – Para os novos alunos e, também, para os veteranos que precisam se lembrar, a passagem da esquerda é totalmente PROIBIDA! – Avisou ele, mesmo sabendo que era inútil, mesmo sabendo que em poucas horas ele e outros monitores seriam chamados para resgatar alunos que se perderam por lá, mesmo sabendo que perderia pontos para a casa por burrice alheia.
O corredor a diante era longo, grande e circular, parecia ter sido feito por uma grande serpente que provavelmente, criava seu covil. O lugar era iluminado por tochas de fogos esverdeados e pequenas esmeraldas brilhantes espalhadas por todo o lado. O fim do corredor estava vazio. Um grande muro qualquer feito de pedra anunciava a todos que ali era o fim do caminho, como um beco sem saída. Annabelle e a prima notaram logo, um solitário objeto reluzente sobre uma estatueta em forma de serpente. O objeto era a própria preso de uma grande serpente mística que se acreditava não existir em realidade.
– Salve Mulier! – Exclamou uma voz calma, harmoniosa e feminina. Uma bruxa alta de cabelos negros que iam quase até a cintura, um rosto bonito e rosado, lábios grossos e olhos vendados, surgiu entre o grupo de pequenas serpentes diante da tão misteriosa entrada da casa. A mulher trajava longas vestes verde-esmeralda, um chapéu antigo coberto por uma falsa cobra que contornava o mesmo.
No momento exato que a bruxa proferiu as palavras “Salve Mulier”, a presa da então estatueta em forma de serpente ganhou cores vivas, reluzindo com mais fervor os reflexos que lhe chegavam. Sobre o muro diante de todos, que antes era comum e sem detalhes, surgia como se alguém escrevesse naquele momento uma singela frase que brilhava em tons de verde “Gratissimum, anguis effundam in sanguine tuo super me et ego ostendam illi potestatem”.
A bruxa virou a cabeça no exato ponto onde Annabelle estava – Uma Hooper... – Disse ela com um sorriso sincero e caloroso – Muito bem, aposto que Edgar a ensinou muito bem como entrar no conhecido Covil das Serpentes, estou certa? A ideia era clama e uma só. Damyien ofereceu à pequena Annabelle a presa viva de uma grande serpente da antiguidade. Ela deveria derramar seu sangue sobre a parede provando a pureza do mesmo, do contrário não seria bem vinda ao covil. - ESTADO ATUAL:
ANNABELLE HOOPERAno 1 PVS: 20 PMS: 10 Bônus: +3 em feitiços de Azaração; + 2 em AR. Penalidades: Corvo PVS: 10 PMS: 8 Bônus: Recebe + 2 em seu ataque "Grito". Penalidade: Sofre "incomodo" pela luz do dia - 1 para suas ações durante o dia + 2 quando noite. DAEMON GRIFFITHSAno 1 PVS: 20 PMS: 10 Bônus: + 2 em Feitiços que alterem o "Estado"; + 2 em AR; Sedução Meio-Veela. Penalidades: ALANNA O’SHIERAno 1 PVS: 30 PMS: 15 Bônus: + 2 em feitiços do tipo "Contra-Azaração"; + 2 em AR. Penalidades: CLÉMENT VAGANAYAno 1 PVS: 20 PMS: 20 Bônus:+2 em feitiços do tipo "Transfiguração"; + 2 em AR; Item Adquirido: "Vira Tempo" - Uma réplica, é claro, feito na Zonko's, loja famosa de Hogsmeade, por ser uma imitação possui efeitos reduzidos. 0/5 Usos.Penalidades: Diricawl PVS: 10 PMS: 8 Bônus: Pode aparatar (teletransportar) dentro de uma pequena área. Penalidade:
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