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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

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    Mensagem por Bravos Seg Jul 30, 2018 8:32 pm


    A garota disse que aquilo era uma pedra lunar e que sua mãe tinha uma. Ela parecia emocionada e Clément não entendia exatamente porque. - Foi ela que lhe mandou? - Logo chegava os monitores, Louie perguntava se ela estava bem e Sophie confirmava que ela era muito bonita. O jovem francês não sabia exatamente o que fazer ou dizer, então seguiu a pista de Sophie e voltou a falar da pedra. - Pra que servem as Pedras Lunares? Deve ser algo importante para receber logo no primeiro dia de aula em Hogwarts, duvido que seja apenas uma pedra muito bonita. - Tentou sorrir para Lilo e quem sabe incentivá-la a fazer o mesmo.
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    Mensagem por shamps Qua Ago 01, 2018 2:08 am


    A preocupação com seu amiguinho May, que foi molhado com suco, não durou muito tempo, pois Lunma já o secava com um simples feitiço, algo básico. A ruivinha ficou tão admirada quanto o amigo e ambos encararam a monitora com animação.

    - Isso foi muito legal, senhorita Lunma.

    Alanna observou várias vezes o papel vazio e o envelope para ver se havia algo mais, mas não havia. Ela elevou o papel em branco contra a luz, e nada vendo, coçou a cabeça, confusa.

    - Estranho... por que me mandariam uma folha em branco? Será que é uma mensagem secreta? - olha para sua monitora - hey, senhorita Lunma, você teria algum feitiço simples de revelação? Para eu conseguir ver o que tem na carta? - tinha ansiedade em seu olhar. Stacy também demonstrava interesse - não sei o que é,  minha irmã. Você reconhece essa letra? Pensei que poderia ser um engano e a carta ser para mamãe, mas quando ela estudou aqui, ela não se chamava O'Shier, porque esse é o sobrenome do papai... e as corujas não costumas errar o destinatário... estranho...

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    Mensagem por Hylian Qua Ago 01, 2018 2:34 pm


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    Daemon Griffiths




    Envegonhada, Melissia se levantou o mais rápido que fora possível fazê-lo. Seu rosto estava vermelho, ela encarou Daemon e depois Peeves que mantinha em sua face um sorriso maléfico e sarcástico. Se ela estava brava era difícil dizer. A menina escondeu a cara e saíra correndo até desaparecer pelo Hall de Entrada.

    Peeves ameaçou avançar contra Daemon, mas naquele instante Scorpius Finnick estava próximo demais para permitir isto, não que ele tivesse qualquer apreço pelo jovem Griffiths, mas como um integrante de sua casa, ele não poderia permitir que aquele poltergeist com cara de palhaço zombasse de um leão em frente toda a Hogwarts.

    –  Flamma Impetus! – Gritou o jovem Finnick brandindo sua varinha como se fosse uma espada em direção ao poltergeist malcriado.

    Um sopro volumoso de fogo emergiu da varinha fazendo-a chacoalhar, mas o capitão da Grifinória parecia saber controlar bem o feitiço, apontando-o em direção ao fantasma este que fora atingido em cheio pelo fogo mágico.

    Tão rápido quanto o fogo se esvaiu, os monitores da Grifinória aproximaram-se dali. Gwendollyn Harlequin colocando-se à frente de Daemon analisando-o e orando que ele estivesse bem. Finnick exagerara mais uma vez.

    –  MALDITO FINNICK! – Berrou o Poltergest que parecia uma sombra negra sobrevoando acima da cabeça dos alunos –   VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO! E, irritado, o fantasma se foi completamente aborrecido e sentindo-se humilhado.

    Você exagerou, Scorpius! –  Reprovou Gwen fechando a cara.

    Não pedi a sua opnião, Harlequm... – Debochou ele.

    Matthew Tasslehoff não sabia se ficava impressionado com a magia de Finnick, ou aborrecido com a maneira como ele tratava sua prima mais velha, como ele ousava? O jovem alemão sabia que parte de sua família tinha problemas com os Finnick’s, os Harlequins, mas ele nunca soube o porquê, já que não entendia esse tipo de desavenças. Seus pais e tios sempre foram muito tranquilos e não pareciam bruxos dos quais saiam por aí se metendo em confusões.
    – Quero aprender algum feitiço de fogo! – Disse Tasslehoff animado com o que acabara de ver a pouco.
    Andrew estava chocado demais para comentar.


    Clément Vaganay




    O tumulto com o poltergeist certamente atrapalhou a conversa de todos eles, mas não por muito tempo, logo os monitores da casa carmesim conseguiram conter o caso e, felizmente (ou não?), nenhum professor parecera ter visto o ocorrido para punir Peeves ou Scorpius, quem quer que fosse o culpado da história.

    Para ser sincera eu não sei muito bem o que são essas pedras. Minha irmã me contou que são pedras guardiãs, existem quatro pedras diferentes e elas são muito raras... – Explicou Lillo sem saber se deveria contar aquilo para eles.

    Scorpius... – Comentou Louie – Ah, desculpe... Eh que com aquele acontecido ali, Scorpius vai se meter em confusão e eu estou vendo que vai sobrar para todos nós... – Disse o Suíço olhando para Sophia que trocou olhares com ele.

    Eu nunca ouvi falar nestas tais pedras... – Comentou Sophia voltando ao assunto, mas com um olho na mesa carmesim – Tenho certeza que há alguma informação na biblioteca, lá existe informação sobre tudo, impossível não haver...

    É verdade, se você não encontrar o que procura na biblioteca de Hogwarts então é porque não existe... – Concluiu Louie Beauchamp.



    Alanna O’Shier



    Lumna sorrira com a expressão de May ao vê-lo impressionado com seu feitiço. – É muito fácil, posso ensiná-los depois! – Disse ela. – Pode me chamar apendas de Lumna, sem formalismo, Alanna, eu e sua irmã somos grandes amigas!

    A monitora da casa azul demonstrou total interesse na estranha carta que Alanna havia recebido sem remente e vazia. A inglesa passou seus finos dedos por toda a extensão do velho papel amarelado como se estivesse estudando-o e, naquele momento, teve sua atenção tomada pelo acontecido com o poltergeist, Scorpius Finnick e Daemon; fato que impressionou todos os primeiranistas e a maioria dos segundonistas também.

    Finnick’s... – Murmurou a garota de cabelos prateados em tom de desaprovação – Quando vão aprender a terem modos?

    Nunca, não é? – Respondeu March Woodburn.

    Alanna eu realmente não faço ideia do que é isso aqui... Não parece ser uma carta da Zonko’s... – Comentou a garota voltando ao assunto de interesse – Revelio! – Disse ela apontando sua varinha cujo núcleo brilhava intensamente mais do que o normal e Alanna pudera notar que sua varinha era deveras diferente das demais feito por um material único: A varinha possuía uma coloração rose e o brilho era tão prateado quanto seus cabelos.

    Uau... – Exclamou May Woodburn encantado com o artefato mágico que a monitora carregava nas mãos.

    Hihiihi... – Sorriu a monitora azul – Bom, acredito que a melhor pessoa para desvendar esses casos seja o prof. Dwerlf...



    AnnaBelle Hooper




    Sylpher entendeu o recado, mas não que obedeceria a jovem Hooper, apenas se certificaria de que ela estava sã e salva no Hall de Entrada antes de sumir na penumbra ao pé da escada de pedra em busca de sua “dona”. Belle não mais viu ele após isso.

    O Hall estava quase vazio, não fosse poucos alunos que já perambulavam por ali já fartos do café da manhã se dirigindo para seus afazeres matinais. Melissa vinha de encontro a ela, o que era, sem dúvidas, muita coincidência. Ao ver a prima mais velha, a pequena abriu um sorrisinho de canto do rosto.

    Belle! – Exclamou, apressando os passos indo até ela – Onde você estava?

    Mas pouco puderam conversar, pois das grandes escadarias de mármore que levavam ao primeiro andar descia uma das grandes chefes de Hogwarts, Madame Backenbauer, ou a Dama Carmesim, como era melhor conhecida pelos quatro cantos do castelo. A alemã não estava nem um pouco humorada, o que já era de costume entre os veteranos da instituição.

    Vem, você precisa comer um pouco! – Disse Melissa preocupada com o horário.



    Alanna O’Shier Clément Vaganay Daemon Griffiths AnnaBelle Hooper





    O Café da manhã enfim havia terminado e, em fileiras, os monitores de cada casa levavam os primeiranistas para as suas respectivas aulas, mas dando um último aviso de que aquela seria a única vez que fariam aquilo, pois não teriam tempo para servir de babá o tempo todo, já que eles também tinham seus horários a cumprir.

    Ainda no Hall de Entrada a casa Grifinória perdera quarenta e cinco pontos graças ao aluno Scorpius Finnick por conjurar um feitiço de periculosidade alta fora do ambiente propício.  Peeves, o poltergeist também fora, pela milésima vez, advertido e ameaçado pela chefe da Grifinória e, também, Vice-diretora de Hogwarts, a ser expulso do castelo caso aquilo voltasse a acontecer.

    A fileira de Lufanos e Grifinórios seguiram a Chefe carmesim até o sétimo andar e aquela era a primeira vez que Clément, Lillo e os outros primeiranistas da casa amarela veriam os últimos andares do castelo.

    A fileira de Corvinos e Sonseirnos foram levados por seus monitores até as masmorras. Alanna, May e seus irmãos já conheciam aquele lugar, porém não tão bem quanto Annabelle e Melissa. Os monitores de ambas as casas nem se olhavam, talvez Damyien trocaria algumas palavras com Lumna, se ele estivesse ali. Ele detestava March Woodburn e quaisquer outros de meses.



    Clément Vaganay Daemon Griffiths





    A sala de aula parecia mais um grande salão muito bem arejado e iluminado por inúmeras janelas enormes que iam quase do chão ao teto formando semiarcos. Cortinas vermelhas volumosas estavam amarradas no canto, mas serviriam para conter a luz caso fosse necessário. Um grande quadro negro diante dos alunos cujo um giz branco já trabalha sozinho escrevendo o nome da docente “Madame, Naomi Backenbauer”, formada em Hogwarts no ano de 1995. Tornou-se Auror no ano de 1999 e Chefe da Academia dos Aurores do Ministério da Magia Inglês em 2004.

    Matthew Tasslehoff fora um dos primeiros a entrar animado e nem se quer parecia intimidado com a furiosa chefe próxima a ele, não por desrespeito, mas talvez por ingenuidade mesmo. Seus olhos brilhavam com a emoção de estar ali, após tantos anos de espera e apenas ouvindo histórias de seus avós sobre seus tempos em Hogwarts, agora era sua vez de escrever suas próprias histórias, pensava ele determinado.

    Vamos! O que estão esperando! – Disse ele animado chamando Daemon e Andrew para dentro. O loiro acenou para a prima mais velha e também monitora da casa e ela se foi junto com o monitor alemão deixando os primeiranistas a cargo da chefe da casa.

    Lillo adentrou a sala intimidada com a chefe da casa vermelha acompanhando o amigo francês. Carregava sua pedra lunar segurando-a forte como se isso a desse forças para continuar, ainda estava frágil, após lembrar-se de sua mãe e, portanto, mantinha seus pensamentos no que era possível lembrar dela, ainda que Lillo fosse muito novinha quando perdera sua mãe naquele trágico momento. A garota disfarçou uma lágrima secando-a com a barra de sua veste antes que qualquer outro notasse e tentou mudar os pensamentos, aquela não era hora de se lembrar daquilo, mas ela precisava saber quem a enviara aquela pedra. Quem quer que tivesse enviado sabia muito sobre ela e sua família e, provavelmente, sabia o real motivo dela estar tão longe de casa...

    Cassandra Overwell, da Lufa-lufa, fora uma das últimas a entrar e acenou para Clément e Lillo que não via há algumas horas.

    Como vocês estão? – Perguntou a menina que trazia consigo dois livros grossos junto ao peito – Achei que aquele menino gago estaria com vocês...

    Lillo fechou a cara no exato momento que Ewgol invadira seus pensamentos. Realmente desde o início da manhã ela o vira e já havia acontecido duas situações nada comuns, primeiro a galinha no Hall e depois o monitor atacado no covil, o mais curioso é que o menino desaparecera e ninguém dera falta.

    Se querem um conselho meu, fiquem longe dele... – Disse uma Lillo de cara amarrada, virou-se e buscou um lugar afastado deixando os colegas para trás, ela não estava bem e falar sobre Ewgol não a ajudaria naquele momento.

    Naomi adentrou a sala quando o último aluno avançou e silenciosamente encontrou seu lugar. A mulher já era conhecida por todos, ainda que pelos lufanos, já que ela fora vista no jantar de seleção. Uma mulher alta de longos cabelos negros e volumosos, um tom de pele claro, lábios rubros, olhos castanho intenso. A bruxa trajava longas vestes carmesins salto alto preto e joias vermelho-rubi.

    Eu desejaria a todos um bom dia, mas meu humor já está péssimo, portanto não é bom dia... – Começou a mulher avançando até sua mesa sem encarar um só aluno. – Para os filhos de Helfa Hufflepuff, eu sou Madame Backenbauer, também chefe da casa Grifinória, formada em Hogwarts, formada em Feitiços e formada também em Auror... Pergunta rápida, alguém pode me dizer o que é Auror?

    Algum vegetal? – Perguntou uma menina nascido-trouxa da Grifinória.

    Quase todos a olharam como se ela tivesse feito o comentário mais burro que se era possível.

    MENOS VINTE PONTOS PARA A GRIFINÓRIA, FORA DA MINHA SALA! VEGETAL É O QUE VOCÊ TEM NO LUGAR DO CÉREBRO!! – Berrou a Vice-diretora sem paciência, enquanto a menina assustada e sem tempo para choramingas recolhia suas coisas e cambaleando saia da sala rapidamente. Logo que a porta se fechou com um baque violento ela virou-se sorrindo maleficamente – E então, alguém que não tenha um vegetal na cabeça pode me responder?





    Alanna O’Shier AnnaBelle Hooper





    Lumna e March saudaram o Chefe da Corvinal respeitosamente, enquanto que os monitores da Sonseirna mantiveram certa distância. Clowl era conhecido por ser um homem muito curioso e até mesmo estranho, há quem dissesse que a busca pelo saber e a verdade o deixara maluco, talvez. Alicia Fleuret fizera uma careta de puro desdenho causando risadinhas entre os primeiroanistas de suas casas, mas eles cessaram na mesma hora que Lumna Hughes lançou olhares severos para Alicia que se encolheu, ela não seria tonta o suficiente para enfrentar a monitora da casa azul diante de seu próprio chefe, seria? Lumna esperava por isso.

    Quando os alunos começaram a adentrar um salão de porte médio no interior das masmorras e Belle, ao lado de Melissa, acompanhadas de Cassandra, May e Alanna avançavam quase juntas para dentro da sala, Lumna Hughes aproximou-se de Annabelle preocupada olhando-a nos olhos. Belle e Alanna que estava ao lado, puderam ver o quão acinzentado e belo eram as pupilas da garota dos cabelos longos e prateados. A menina sorrira numa tentativa de sinalizar que tudo ficaria bem – Ele ficará bem... – Ela disse com um leve sorriso angelical – Ele é forte, afinal, bem ou mal ele é um Hemstorm...

    Dito isso ela acenou para Clowl que por sua vez adentrou a sala sem demonstrar qualquer expressão facial. Lumna e March seguiram de volta para o Hall, enquanto que Alicia Fleuret avançou desaparecendo pelas masmorras onde se sentia mais em “casa”.

    A sala de aula era pouco ilumina com seis tochas de fogo azulado que criavam um clima curioso. Não havia janelas, é claro, afinal estavam nas masmorras, e o ambiente era frio e úmido o que obrigava os alunos a vestirem trajes mais grossos que faziam partes de seus uniformes. Aqueles mais desavisados sofreriam a baixa temperatura durante aquela aula, mas poderiam se aquecer em frente aos inúmeros caldeirões que ali haviam, pois, aquela manhã eles aprenderiam a arte de cozinhar poções.

    Sejam muito bem-vindos, aqueles que buscam pelo conhecimento e aqueles que cobiçam o poder... – Disse ele encarando a turma que se alojava em duplas atrás de cada caldeirão que havia. – Não, não... Por que não fazemos diferente? – Perguntou ele ao ver que os alunos estavam muito bem divididos, Sonserinos para um lado e Corvinos para outro – Quero que as pulas tenham um Corvinal e um Sonserino, pode ser?

    A pergunta fora retórica, ele não esperava uma resposta. Clowl era um homem alto de cabelos grisalhos, olhos castanhos escuros, um nariz fino e torto. Possuía uma cicatriz na bochecha que parecia mais visível que antes. Trajava longas vestes azuis, o que parecia ser engraçado que todos os chefes costumavam trajar cores características de suas casas, talvez fosse exigência ou puro deslumbre de seus cargos.

    Para os que não me conhecem, eu sou Elliot Clowl, formado em Hogwarts no ano de 1992. Tornei-me pesquisador na área da alquimia no ano de 2000, em 2004 desenvolvi a poção tão conhecida até hoje de nome “Veliforce” que...

    Clowl parou seu discurso por alguns segundos fechando os olhos como se estivesse lembrando de algo, sua mente ia a mil lugares e com imaginação dava asas para voar...  Após breves segundos, que pareceram horas para os alunos ele finalmente reabriu os olhos reencontrando alunos ali curiosos e até constrangidos com a situação.

    Veliforce foi o projeto do qual eu mais me arrependo de toda a minha vida. Teve grandes êxitos, enormes eu diria, ajudou a salvar vidas, mas... – Novamente, o chefe da casa azul parecia querer entrar novamente em lembranças do passado, mas desta vez ele voltara mais rápido – Bom, esqueçamos essa parte, tenho certeza que o recado a quem importa fora dado e a biblioteca está aí para todos nós, não e mesmo? – Disse ele forçando uma animação falsa – Alguém pode me dizer o que é Wiggenweld?

    OFF - INFORMAÇÕES escreveu:

    Lancem 1D6 para responder, o dado maior significa quem respondeu primeiro e portanto recebe os pontos, caso responda corretamente, ou perde pontos caso responda incorretamente. O post de vocês deve terminar ai, na resposta do professor, caso queiram responder é claro...


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    Mensagem por shamps Qui Ago 02, 2018 7:28 pm


    Tudo que Lunma fazia era impressionante aos olhinhos claros de Alanna, que igualmente soltava expressões de admiração para tais feitos.

    - Eu também gostaria de aprender coisas legais - ela quase foi formal, mas sorriu aliviada ao poder dispensar isso com sua monitora - Lumna!

    Ela ainda não tinha certeza sobre sua amizade com May e não sabia como tratá-lo, pois imaginava que ele deve ter tido uma noite tão horrível quanto a dela e talvez nem quisesse fazer amizades, mas deixou de lado isso ao ver a confusão do fantasma e a presença de March. October era um chato e March parecia encantador aos olhos da jovem ruivinha, que sorriu ao vê-lo passar.

    - Esse seu irmão March é tão legal - disse com entusiasmo para May - nossos monitores são... quer dizer... é... me desculpe, May - ficou sem graça ao falar com o garoto, já que ela ainda não tinha certeza se eles seriam amigos ou não. Mas como aquela situação era incômoda para ela, decidiu ser franca com ele:

    - Vamos ser amigos, May? - ela sorriu para ele, mas logo voltou à seriedade - me desculpe por ontem a noite, May. Eu fiquei muito brava com aquele garoto metido e quis te defender, mas nem sabia se você queria isso ou não. Fui intrometida e... bem... você também tem seus irmãos e... - ficou sem graça novamente - eu nem percebi que estava tão mal ontem e eu fiquei falando e falando e... me perdoe. Eu fui uma péssima amiga... - ela baixou a cabeça, envergonhada e depois só levantou o olhar para ele - você está bem?

    A carta misteriosa era pauta naquela mesa Stacy e Lumna ainda confabulavam sobre o assunto, a ideia de Revelio era genial.

    - Sabia que devia existir algo assim - ela sorria animada - você é tão legal, Lumna, sua varinha também é tão legal. Nossos monitores são demais, não é mesmo, Stacy? Posso ser fã de vocês? Posso, posso? - ela olhava para a irmã, depois para a moça de cabelos prata e depois para o monitor que tinha passado momentos antes. Depois só concordou com a ideia de levar sua carta para o professor Dwerlf.

    O café seguiu tranquilo apesar da agitação momentanea e logo cada aluno se dirigia para suas aulas, assim como os pequenos. Na saída do salão principal, tentou acenar para Daemon e Clement, mas viu que estavam longe demais e ocupados para qualquer interação, mesmo à distancia, então só sorriu e seguiu seu caminho. Alanna seguia ao lado de May, mas logo apressou os passos para o lado de Lumna, queria estar ao lado dela. Ela puxou May pelo braço para que o amigo se junta-se a ela.

    - Posso caminhar ao seu lado, Lumna?

    Havia uma certa rusga entre os monitores das casas verde e azul e Alanna percebeu isso, mas preferiu ficar quieta e evitar uma bronca.
    Os alunos foram entrando na sala da aula de poções e Alanna observou sua monitora conversando com uma das alunas da Sonserina, que por um acaso, estava no episódio do trem. Ela nem sabia quem era Hemstorm, então não deu mais atenção ao caso, mesmo achando o máximo a conversa de Lumna com ela.
    Sua atenção voltou-se mesmo para seu professor Clowl, que chegava a assustar alguns alunos, mas para ela era grandioso ve-lo. Pensou se não poderia mostrar a carta para ele.
    De início sentou-se com May, mas seguindo a orientação do professor, acabou sentando com um sonserino.

    - Ah, que pena, May. Queria fazer a aula com você - se afastou dele e pensou se não poderia sentar ao lado de Annabelle, já que ela estava no trem e também não poderia ficar ao lado de seus amigos da casa verde.

    - Posso me sentar com você? - perguntou para Belle.

    Prestou atenção às palavras do professor, ficando confusa com os devaneios dele e, como a maioria, não fez qualquer comentário. Olhou sua cicatriz e ficou pensando como ela a ganhara. Uma coisa ela não deixou passar, como a história que contava o feria ainda.

    "Veliforce" - murmurou para si, sem emitir som, decidindo pesquisar sobre essa história mais para frente como sugerido por ele. Quis responder a primeira questão feita por ele e ergueu a mão.

    - Hummm... para despertar uma pessoa adormecida ou desmaiada!



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    Mensagem por Bravos Dom Ago 05, 2018 4:53 pm


    Procurar na biblioteca sobre as pedras guardiãs parecia uma boa idéia. Imaginava o que poderia ser enquanto ignorava a bagunça na mesa da Grifinória. - Podemos procurar hoje depois das aulas, no tempo livre que tivermos para estudar. - Disse com certa empolgação. Descobrir coisas novas era sempre empolgante, ainda mais num local como Hogwarts. - Se só existem quatro pedras, é realmente rara!

    O café terminou dali há pouco e logo todos estavam seguindo para suas primeiras aulas. Clément foi ao lado de Lilo que andava agarrada a sua pedra como se ela lhe desse forças para viver. O garoto entendeu que era algo de sua mãe e ela deveria estar bastante feliz por isso. Ainda mais depois de todos os contratempos que ocorreram desde o caminho até a escola. As quatro casas se dividiram. Os texugos seguiram com os leões em direção às escadas que ascendiam. Era a primeira vez que eles subiam para os andares superiores do castelo. A sala que deveriam ir tinha grandes janelas e pesadas cortinas vermelhas. No quadro, um giz encantado escrevia a breve apresentação de Madame Backenbauer.

    Uma garota cheia de livros parou para falar com os dois e perguntar como estavam. Clément já ia responder quando ela citou Ewgol, chamando-o de garoto gago. Lilo imediatamente começou a praguejar e o francês a interrompeu, já sem paciência: - Lilo! Pelo amor de Deus! Deixe o menino em paz... - Revirava os olhos com aquele lenga-lenga de sempre. Mas evocar o nome dele o fez notar que ele não aparecera em momento algum do café da manhã. - É estranho, mas não o vejo desde ontem... - Antes que pudesse pensar mais no assunto, a professora entrou na sala, causando uma impressão difícil de ignorar.

    Ela de fato estava de mau-humor e logo em sua apresentação, ao perguntar o que era um Auror e um aluno desprevenido da Grifinória responder um disparate, ela o expulsou e tirou 20 pontos da casa rubra. Clément cochichou com Lilo:  - Já são 65 pontos e a aula nem começou... - Seus olhos estavam arregalados e ele se perguntava como poderiam lidar com aquilo depois. A mulher de cabelos muito negros abriu a pergunta para os demais alunos. Um silêncio reinou por um momento. Até os que sabiam tinham medo de responder. Sabe-se lá o que Madame Backenbauer iria considerar certo ou errado. Clément toma coragem e ergue o braço. Quando a professora o autorizasse a falar ele diria:

    - Aurores são profissionais que combatem as artes das trevas.
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    Mensagem por Bravos Dom Ago 05, 2018 4:55 pm


    Dado de Resposta
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    Mensagem por mimacarfer Ter Ago 07, 2018 3:32 am


    Assim que chegou ao Hall de Entrada, Annabelle notou Melissa vindo de encontro à ela e correu ao seu encontro. Apesar de saber que não deveria se portar daquela forma, haviam poucas pessoas no local e a garota não via a hora de encontrar com a prima e lhe contar o que havia acontecido no Salão Comunal de sua casa:

    - Eu voltei ao quarto para buscar a carta do trem e aconteceram umas coisas estranhas por lá...

    Olhou para os lados em busca de curiosos, uma vez que não queria que ninguém as escutasse, e calou-se imediatamente ao perceber a chegada de Madame Backenbauer.

    - Depois a gente conversa - disse baixinho, observando a mulher, que não parecia nem um pouco humorada - É melhor sairmos daqui agora.

    Ouviu Melissa falar para irem até o Salão Principal, pois ela precisava comer e apenas balançou a cabeça, concordando. Apesar dos últimos acontecimentos, sentia um pouco de fome e precisaria mesmo comer antes de seguir para a primeira aula. Apressada, seguiu com a prima até a mesa da Sonserina, onde pegou um pouco de suco e algumas torradas. Mal as engolira quando os monitores de cada casa começaram a se levantar para começar a conduzir os novatos a suas respectivas aulas. Assim que os alunos da Lufa-Lufa e da Grifinória saíram, seguiram, junto com os alunos da Corvinal, para as masmorras.

    Durante o percurso a garota não falou muito, tentando prestar atenção no caminho que precisaria decorar para chegar às próximas aulas, por vezes observando os outros alunos. Quando finalmente pararam, notou a presença do professor que vira a pouco chamando a atenção de Alexia. Olhou-o com curiosidade por um tempo enquanto entrava com os demais no salão em que seria a aula quando uma das monitoras da casa azul, uma garota de cabelos prateados, se aproximou para dizer que Damyien ficaria bem.

    Annabelle concordou rapidamente com a cabeça, dando um leve sorriso em gratidão e em seguida continuou seu caminho até a sala, vendo o professor despedir-se e entrar também para começar a aula.

    Assim que entrou na sala, procurou pela prima e se juntou a ela. Não pretendia conhecer pessoas naquele momento, pois de alguma forma sua cabeça não parava de se questionar se àquela altura Damyien já haveria acordado. No horário do almoço tentaria descobrir onde era a enfermaria e buscaria por notícias...

    Estava ali, perdida em pensamentos quando notou que Melissa resmungava, se afastando para sentar em outra mesa, e outra garota, que inclusive havia visto no trem, lhe perguntava se poderia se sentar com ela:

    - Cla-claro... - disse, parecendo meio perdida.

    Tentou voltar sua atenção à apresentação do professor, como sua nova colega fazia. “Clowl... Tia Moira seria uma professora de poções melhor que ele, provavelmente”, pensou. Nunca havia ouvido falar da poção que o professor citara como sendo sua criação e, assim como os demais, ficou meio confusa com o silêncio prolongado que este fizera:

    - Ele é meio estranho, não é? - disse em voz baixa, de modo que somente a garota ao seu lado pudesse escutar. Permaneceu olhando para frente, enquanto Clowl continuava a falar sobre a biblioteca e perguntava sobre Wiggenweld. Lembrava-se que a tia uma vez a preparara aquela poção e que ela e Melissa adoraram ver a mudança de cores que ocorria durante o seu preparo, mas não lembrava exatamente para o que ela servia. Nessa aula com certeza a prima teria mais destaque do que ela, já que sua facilidade maior era com feitiços, como a avó. Pensava nisso quando, ao seu lado, pode ouvir a garota de cabelos ruivos balbuciar uma resposta que por um segundo lhe pareceu bastante incômoda... Despertar uma pessoa adormecida ou desmaiada... Como o Damyien!
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    Mensagem por Raijecki Ter Ago 07, 2018 10:33 pm


    Era óbvio que o poltergeist iria ignorar categoricamente os sermões de Daemon. Melissa encarava Daemon e Peeves toda envergonhada, para Daemon, ela parecia brava o suficiente para o injuriar – com razão - de todas as formas possíveis, mas acabou por esconder seu rosto e sair correndo em direção ao hall de entrada do salão.

    “Ufa! Achei que ela fosse me matar!” – Pensou aliviado por não precisar se defender e se desculpar novamente com a garota. Porém, como um grande “sortudo” que era, o garoto notou que o poltergeist ainda estava lá e agora avançava em sua direção. Daemon não pensou duas vezes, sacou sua varinha de núcleo de cabelo veela a apontando na direção de peeves.

    - Fros  – Mas antes que pudesse completar sua - excepcional - magia, ouviu Scorpius gritar uma magia até então desconhecida pelo jovem Griffiths.

    O poderoso feitiço “Flamma Impetus” era uma forte torrente de fogo que saia descontrolada da varinha do Scorpius, que com toda sua habilidade, conseguia controlar perfeitamente e direciona-la a peeves, que era atingindo e envolto completamente pelas fortes e opulentas chamas.

    - Ual! – Gritou Daemon, todo impressionado, com seus olhos brilhando e refletindo toda aquela cena das chamas queimando o poltergeist sem piedade nem misericórdia. A demonstração de poder de seu capitão realmente o deixava de boca aberta.

    “Preciso aprender esse feitiço o quanto antes!” – Daemon nem se importava se alguma chama o ferisse, estava praticamente hipnotizado pelo feitiço de Scorpius. Já Harlequin era completamente o contrario e corria em sua direção, tentando ver se o garoto tinha se machucado.

    Nessa hora peeves, o poltergeist, que mais parecia um carvão ambulante do que outra coisa, sumia em retirada com seu ego ferido xingando Scorpius.

    A presença de Gwendollyn e a súbita e vergonhosa retirada do fantasma fizeram Daemon voltar a si, a tempo de ouvir a garota reprimir a atitude do capitão da Grifinória e receber um singelo “estou nem aí” de volta. O modo como ele se comportava, como um verdadeiro “maioral” deixava Daemon com inveja. Ah se ele pudesse ser assim também...

    - Obrigado senhor capitão, espero que o senhor com toda sua sabedoria e grandiosidade possa me ensinar esta incrível magia um dia, assim não precisaria se incomodar mais em me ajudar... – Tentou tocar no orgulho que o jovem Finnick detinha, e assim talvez conseguir convencer o mesmo a simpatizar com ele e o ensinar tais poderosas magias. Daemon queria muito se tornar forte o suficiente para se virar sozinho, e Scorpius parecia – para ele – ser o tutor perfeito.

    - Aliás, senhor, eu gostaria de me candidatar ao time de quadribol, fazer pelo menos um teste, desejo honrar esta camisa assim como meu pai também fez. – Esperava que sua determinação fizesse o capitão Finnick nota-lo a ponto de lhe dar uma chance, mesmo sabendo que seria muito difícil, pois além de o garoto não costumar ser dos mais simpáticos com ninguém, ainda tinha o fator idade contra o jovem Griffiths, pois não era muito comum que os novatos primeiranistas fizessem parte do time de quadribol, mesmo que fossem extremamente talentosos.

    O jovem Griffiths encarava seu capitão esperançoso por uma resposta positiva, enquanto sinalizava para Gwen que estava tudo bem, gesticulando com as mãos para que a monitora se acalmasse.  

    (...)

    Voltando a mesa onde estavam seus amigos Andrew – o depressivo – e Tasslehoff – o agitado – tomando o farto e delicioso café da manhã.

    Tasslehoff também parecia impressionado pelo feitiço do Finnick grifano, e dizia eufórico que também gostaria de aprender algum feitiço de fogo. Já Andrew parecia estar espantado demais para comentar o acontecido.

    - E nós aprenderemos! Afinal de contas somos grifanos, está na nossa tradição, não é? – Respondia também animado ao garoto irlandês.

    O restante da refeição ocorreu sem mais nenhum imprevisto, e ao chegar ao fim, os monitores sinalizam para que todos os novatos se ajeitassem em fileiras e os seguissem, pois, os mesmos os guiariam até suas respectivas salas de aula. Claro que aquela situação só poderia ocorrer daquela vez, pois os monitores também tinham seus horários a cumprir e não poderiam mais ficar responsáveis por eles.

    Para Daemon, ter eles ajudando depois não faria muita diferença, porque o garoto não esquecia de uma coisa que já teria visto, – mesmo contra sua própria vontade - o que valia para o caminho que teriam que percorrer diariamente da aconchegante toca até as salas de aula.

    Ao passarem pelo belo Hall de entrada, todos puderam observar Madame Beckenbauer retirando – com um belo sermão - quarenta e cinco pontos da casa dos leões, o motivo teria sido nada mais nada menos do que a atitude, considerada de perigo, de Scorpius, por praticar uma magia daquele nível em local inadequado. Daemon não pode esconder sua frustração ao ver aquela cena, pois em sua cabeça, o capitão da Grifinória tinha o ajudado a se livrar do encrenqueiro poltergeist. Deixou soltar uma reprovação com a sucessiva punição, cochichando para seus dois amigos:

    - Isso foi injusto! Scorpius só me ajudou, não merecia ter sido punido daquela forma. – Além da punição a Scorpius, Peeves também tinha sido – o que não parecia ter sido a primeira, nem a última vez - advertido que se não parasse com aquela atitude inapropriada, seria devidamente banido do castelo para sempre. Detalhe que fora a própria madame Beckenbauer que havia dado a sentença, inclusive ela se revelava – fato surpresa para Daemon – a vice-diretora da escola.

    - Ela é nossa chefe e vice-diretora? Vocês já sabiam disso? – Indagava a seus amigos, surpreso com tal revelação.

    - E isso não faz sentido, porque não expulsam logo esses poltergeists? É da natureza deles serem assim, de nada vai adiantar essas advertências... – Esperava ouvir uma opinião positiva de seus colegas sobre aquele assunto, afinal de contas, ninguém mais do que ele saberia o quanto estes seres do caos poderiam ser insuportáveis. Nem mesmo ele poderia adivinhar o quanto...

    Os alunos acabaram sendo separados em duas turmas, uma – que contava com os primeiranistas da Corvinal e Sonserina - iria para a respectiva aula nas masmorras e a outra – dos grifanos e lufanos – iria para a aula de feitiços com a professora, chefe da Grifinória e vice-diretora de Hogwarts, Madame Beckenbauer.

    Fazendo parte do segundo grupo, Daemon e seus amigos seguiram a chefe da casa escarlate, juntos dos alunos da Lufa-Lufa, até a sala de aula no sétimo andar do castelo.

    Matthew fora o primeiro a adentrar a sala, todo animado e ansioso – mais até do que o próprio Daemon – chamando eufórico seus outros dois amigos para o seguirem. Daemon apressou o passo para alcançá-lo, mas acabou parando por um momento.

    - Vão indo, eu já sigo vocês... – Disse já se virando para onde estavam vindo os alunos da Lufa-Lufa. Foi até o encontro de dois deles, o garoto francês e de Lillo, sua “salvadora” na viagem do expresso de Hogwarts.

    - Oi Lillo, Clément... Lillo, você está bem? Me parecia que estava chorando... – Não parecia, ele tinha certeza de que ela estava, sua memória fotográfica não deixava dúvidas, mas não queria ser mais inconveniente do que já era de seu costume. Também reparou que a garota segurava firmemente um objeto, como se aquilo fosse algo tão importante a ponto de mantê-lo seguro daquela forma.

    - O que você está segurando? – A perguntava. Sabia que desde quando a conheceu, a garota não falava muito sobre si, e a situação toda na viagem até só alimentava ainda mais a curiosidade de Daemon.

    - Bom, eu só queria te agradecer pelo que fez por todos nós naquele vagão, eu deveria ter sido mais educado daquela vez e ter reconhecido isso antes, me desculpe... Ah olha só, a aula já vai começar, melhor não importunar a Beckenbauer, ela parece não estar de bom humor hoje não. – Terminou com um sorriso amarelo e seguiu aonde estavam Matthew e Andrew.

    A sala era grande o suficiente para confundi-la com um salão. Era muito bem iluminada por várias e grandes janelas, estas que possuíam belas cortinas avermelhadas, atadas e prontas para quando precisassem ser uteis.

    Diante de todos, havia um imenso quadro negro e nele, um giz branco escrevia sozinho o nome e uma breve descrição dos feitos da professora. Daemon ficou ainda mais surpreso, porque além de todas as funções que a chefe dos leões tinha, ela também já havia sido não só uma auror, mas também a chefe dos aurores, um cargo extremamente respeitável no mundo bruxo. O que Daemon não daria para ouvir suas histórias, assim como adorava ouvir as fantásticas e temíveis aventuras contra a arte das trevas de sua mãe.

    “Talvez ela conheça a minha mamma!” – Pensou, empolgado com tal possibilidade. Então quando o ultimo aluno finalmente adentrou a sala, Naomi avançou até seu lugar e começou mostrando sua forte personalidade. Ela já deixava claro que não estava de bom humor, que não era um bom dia – ponto para a análise óbvia de Daemon - e perguntava para seus alunos o que seria um auror.

    A resposta estava na ponta da língua de Daemon, mas uma garota da Grifinória, nascida trouxa – apenas uma constatação – respondia primeiro, sugerindo que fosse um tipo de vegetal. Ao ouvir a resposta, o jovem Griffiths teve vontade de lançar uma magia na face da garota, diante de tanta estupidez e audácia. Enquanto todos olhavam na direção dela e Daemon tentava não acreditar no que tinha ouvido com as bochechas avermelhadas de raiva e indignação, madame Naomi tinha mais uma oportunidade de mostrar a todos que, com ela, não haveria lugar para brincadeiras, mesmo talvez não sendo essa a intenção da pobre garota – sem preconceitos, só lembrando – nascida trouxa.

    A professora – vice-diretora, chefe dos leões, nascida da tormenta, rompedora de correntes, não, pera... – executava um sermão digno de deixar os cabelos do próprio Merlin de pé e a expulsava da sala. A garota – já sabem o quê – arrumava suas coisas e deixava as pressas a sala sem nem tempo para o choro.

    Daemon pensou em ter pena da menina por alguns milésimos de segundos, mas voltou atrás realizando que ela teria realmente merecido tudo aquilo. Para ele, aquele tipo de resposta tinha sido uma completa desgraça, sem chances de defesa.

    “Se não sabia, porque não ficou quieta?”

    Depois de toda aquela cena – engraçada, mas ao mesmo tempo lamentável – A professora perguntava novamente, e dessa vez Daemon não perderia a chance de responder, ou pelo menos era o que achava... levantou, estufou o peito e respondeu:

    - Excelentíssima madame, - não custava a tentativa de bajulação - aurores são membros de uma unidade de elite de agentes especializados, altamente treinados e capacitados para a investigação e captura de criminosos das artes das trevas. – Daemon falava tão animado e ansioso que chegara a perder o folego quando terminou.
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    Mensagem por Raijecki Ter Ago 07, 2018 10:43 pm



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    Mensagem por Hylian Dom Ago 12, 2018 10:15 pm


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 5 350?cb=20110806202805





    Clément Vaganay Daemon Griffiths





    Ainda no salão principal (Só pq o Raicjekson me enlouquece .-.)

    A forma como Daemon se referia a Scorpius Finnick era, no mínimo, bizarra, para não usar outro termo e até mesmo ele que certamente apreciava bajulações sentiu-se um tanto estranho. Gwendollyn que lançara olhares curiosos sem conseguir entender e até mesmo o monitor alemão Graham Bornhöffer precisou de alguns segundos para entender o que se passava, não pela explosão de fogo produzida por Scorpius, mas pela atitude do primeiranista que, provavelmente, não entendia com quem estava lidando, coitado eles pensavam...

    Quem é você? – Perguntou Finnick arqueando a sobrancelha esquerda num ar de superioridade buscando no rosto do primeiranista quaisquer indícios de deboche e se os encontrasse ele pagaria por isso. – Ah... Quadribol, E você sabe montar em uma vassoura? Eu duvido.... Mas teremos treino esta noite, porque não aparece por lá?...

    Vai precisar pedir permissão para o Prof. Whix... – Comentou Bornhöffer – Ele é o responsável pelos torneios de Quadribol...

    Quieto, Bornhöffer! Eu sou o capitão, eu decido quem participa do MEU time ou não, e não um travesti platinado...

    PEEVES!!! SCORPIUS FINNICK!!! – Ouviu-se o berro da poderosa voz autoritária de Madame Backenbauer...

    (....)

    Daemon Griffiths, não é? – Disse ela pensativa. Naomi encarou o primeiranista da grifinória por alguns instantes como se ele a lembrasse de algo, mas logo desviou o olhar e demorou alguns instantes até que voltasse a si e continuasse sua aula. – Você está certo, está certo.... Muito embora ache desnecessárias as bajulações baratas, vinte pontos para a Grifinória. –  Disse sem encarar Daemon novamente.

    A área de feitiços e transfigurações, na minha opinião, são as mais importantes da magia e, claro, a base para um Auror. Como o Sr. Griffiths disse, o profissional da área é aquele quem nos protege, ou deveria, e mantém a ordem em nosso mundo bruxo. Não que eu queira falar de minha casa, mas grandiosos foram os Aurores que pertenceram a Grifinória e, também, grandiosos foram aqueles que se venderam as trevas que, infelizmente pertenceram não somente a casa dos leões como as demais casas. Comigo vocês aprenderam a melhor defesa de todas que é o ataque, comigo aprenderão a ser grandes bruxos e poderosos, porém, estejam avisados... – A bruxa alemã dera um suave respiro, enquanto aproximava-se de todos – Terei pena se algum de vocês ousar fazer uso do que irão aprender em Hogwarts para o mal. Aqui serão treinados para serem grandes bruxos e bruxas de caráter firme, porém se ousarem semear a discórdia em nosso mundo, terei o prazer de lhes fazer uma visitinha e, acreditem que não mais receberão visitas...

    Dito isto, um breve sorriso maquiavélico surgiu em sua face, mas logo desapareceu. Era hora de enfim começar a aula. Naomi ordenou que todos se levantassem e se agrupassem em um canto da sala. Com um leve aceno de varinhas as carteiras sumiram deixando o salão quase vazio.

    Façam duplas, vamos começar a aprender os princípios da magia... – Disse ela. – Griffiths e Vaganay, vocês podem formar dupla e serão o exemplo, venham cá, já!

    Quando ambos os protagonistas se aproximaram da mestra dos leões ela então encarou a turma toda silenciando os cochichos que haviam começado – Vocês dois vão cruzar varinha com varinha, um ato de respeito e depois darão as costas e contarão sete passos, depois irão se virar, apontar a varinha para o outro e dirão... Verdimillious... – Explicou ela balançando a varinha de forma que eles pudessem ver e aprender como fariam o feitiço.

    Naquele momento a única porta que havia no salão se abriu chamando a atenção de todos e, para o espanto de alguns jazia lá um aluno mirrado pertencente a Lufa-lufa, de cabelos loiros e lisos, olhos intensos e cor azul, um rostinho angelical, porém de aparência cansada e grandes olheiras, como as de alguém que pouco dormira na noite anterior. Seus cabelos também pareciam sujos e, mesmo em um dia de calor, ele fazia uso de um grosso cachecol preto que lhe cobria quase todo o pescoço. Daemon e clément puderam ver de relance que algo brilhava em dourado como uma correntinha quando o viram de frente se aproximando, mas logo ele terminara de cobrir com o cachecol quaisquer furos que pudessem mostrar algo ali. Ewgol estava de volta. Lillo o olhava como s eele fosse um extraterrestre que ela nunca vira na vida e a qualquer momento pudesse avançar em alguém. Matthew sentia o nervosismo da mesma, mas era curioso demais para se afastar. Andrew Montbell estava muito alheio a realidade para notar até mesmo o sumiço do jovem Ewgol.

    Está atrasado, Sr. Liam...

    Ewgol interrompeu a mestra da casa vermelha sem demonstrar o medo que comumente fazia, puxando um pequeno folheto de um dos bolsos de suas vestes e levando até a bruxa carmesim que, por sua vez, lera com rapidez.

    Está certo, se Warlock está dizendo... Você faça dupla com...  A Srta. Mauí!


    OFF - Informações escreveu:Para o aprendizado de um feitiço quero um teste de Habilidade e um de PDF (Magia), já podem narrar tentando lançar o feitiço um contra o outro após a chegada do Ewgol... Divirtam-se!



    Alanna O’Shier AnnaBelle Hooper





    Clowl encarava insistentemente as duas protagonistas como se tivesse alguma curiosidade amais nas duas e, além disso prestava uma atenção especial em May Woodburn que se sentara com Cloey Goshe, uma Sonserina do primeiro ano de longos cabelos finos e volumosos ondulados de cor castanho escuro, pele de tom pardo e olhos igualmente castanhos que nada se destacavam. A menina parecia concordar com a opinião da maioria dos de sua casa sobre a estranheza de chefe da casa azul, mas ele não se importava com tal julgamento, mesmo que este viesse de alguém que poderia mudar sua vida por completo e estava aí algo que sua sabedoria não era capaz de lhe dizer, o futuro.

    –  Hum.... – Murmurou ele ao aproximar-se da pequena mesinha que havia ao lado do caldeirão diante das duas protagonistas da vez – Que pena, Srta. O’Shier.... Em minhas expectativas, a julgar de quem você é filha, eu esperava mais de sua sabedoria.... Mas posso crer que você não deu a devida atenção a minha pergunta, estou certo? – Perguntou ele arqueando a sobrancelha direita encarando-a nos olhos. Dera uma rápida espiada em Belle e afastou-se novamente.

    Wiggenweld, ou mais conhecida como flor de Wiggen, é um Vegetal muito comum em quase todo o nosso planeta. É possível encontrá-la em quaisquer cantos e até mesmo sobrevivem submersas em água doce ou salgada, visto a sua capacidade de se adaptar ao meio ambiente a qual é imposta. A planta gera uma flor de coloração acinzentada e com ela podemos cozinhar para então obter a poção de WiggenWeld que, por sua vez possui os efeitos que a Srta. O’shier nos contou...

    Um estalo rápido e sútil nos dedos e alguns ingredientes estranhos apareceram diante dos alunos. Seis cascas de Wiggentree, quatro mucos de verme gosmento e 2 ditamnos de cor verde surgiram em cada uma das pequenas mesas a frente das duplas de alunos das duas casas. Alanna e Annabelle, assim como os demais, sentiram um cheiro estranho e incomodo que provavelmente exalava do muco de verme que se mexia como uma gosma deixando rastros pela mesa.

    Acho bom avisá-los que o muco de verme é meramente tóxico, portanto muito cuidado quando forem toca-lo, sugiro fazerem uso das luvas que vocês podem encontrar ao lado de cada um dos caldeirões. As cascas ressecadas de Wiggen devem ter uma atenção maior, e tomem cuidado com a força na quão vocês exercem sobre elas, pois são muito frágeis e não queremos quebra-las ou as nossas poções não darão certo. – Explicou o mestre das Poções aproximando-se dos alunos e vigiando cada um deles iniciando seu trabalho timidamente. – A quantidade de poções depende da quantidade de ingredientes utilizados, no momento cada um de vocês ganhará uma única poção se o fizerem corretamente.

    Com um breve aceno de sua varinha torta, um pequeno fogo surgiu abaixo de todos os caldeirões ao mesmo tempo, aquecendo os pés de todos os alunos e, dando a eles o aval de que poderiam começar o trabalho. O cheiro que era produzido pelos primeiros caldeirões ao cozinharem os primeiros ingredientes como mandava a receita era, no mínimo, incomodo e criava uma leve ardência nas narinas dos pequenos, bem como uma sutil irritação nos olhos, mas Clowl parecia não se incomodar como alguém acostumado que deveria ser todo o mestre.

    Enquanto uma fatia o ditamno, o outro pode manter sua atenção no colherão e mexer a poção, não se esqueça, do muco, ele deve ser posto aos pouquinhos e tomem cuidado com as bolhas que são produzidas elas podem estourar e não queremos acidentes desnecessários...

    Cassandra parecia muito satisfeita com seu trabalho ao lado de um sonserino, mas tão pouco estava cômoda com a companhia do mesmo, que de nariz empinado, não parecia contente em partilhar o mesmo caldeirão que a menina.

    Você está fazendo errado, como é seu nome? – Perguntou a Srta. Blackheart tentando manter a paciência com alguém que visivelmente não a queria ali.

    Isso não é da sua conta, covina... – Retrucou o menino fazendo uma careta – E eu estou fazendo certo, sim, quem é você pra me dizer... Ai! OLHA O QUE VOCÊ FEZ!

    Eu? – Retrucou Cassandra aborrecida com a atitude do Sonserino – Quem disse que era pra você cortar o muco? Deixa eu v...e..r...

    Não toca em mim! – Exclamou o Sonserino irritado e na tentativa de se desvencilhar o menino tropeçou no caldeirão derrubando-o todo por sobre ele e Cassandra.

    Annabelle e Alanna que estavam do lado puderam sentir, mais do que os outros, um odor horroroso quando o calor e a mistura da poção entrou em contato com a pele de ambos os alunos que, naquele momento, não demoraram em sentir dor. O rosto de Cassandra inchou e grandes placas de vermelhas de pus surgiram por seu rosto no local onde a poção mal preparada a atingira e o mesmo acontecera com o menino, porém, em situação mais alarmante já que o mesmo havia sido atingido muito mais e com muco em um dos olhos que o impedia de abri-lo.

    A calmaria havia dado lugar ao desespero e muitos alunos se afastaram naquele momento para evitar que a poção chegasse aos seus pés. Clowl não tardou muito para socorrer os dois primeiranistas que protagonizavam o acidente em questão.

    Que triste situação, Srta. Blackheart, temo em dizer.... – Comentou ele segurando o rosto da menina que choramingava e analisando sua situação. – Você! – Ele disse olhando para Annabelle – Me ajude a leva-los para a enfermaria, os demais continuem com seus afazeres e se não quiserem ter o mesmo destino que estes dois, recomendo que façam com cautela... Eu levo o sonserino, ajude a Srta. Blackheart e me acompanhe, Srta. Hooper...

    Ele não disse, mas era obvio que pelo menos vinte pontos seriam tirados de ambas as casas pelo péssimo comportamento do Sonserino e a falta de maturidade da Srta. Blackheart, situação essa, que o mestre da Corvinal não tolerava sobre hipótese alguma.

    OFF - Informações escreveu:Joguem 1D6 para saber se conseguiram completar a poção antes do acidente acontecer. Se conseguiram, poderão criar a poção conseguindo os ingredientes dropando por ai...


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    Mensagem por mimacarfer Qua Ago 15, 2018 1:33 am


    Poção de WiggenWeld

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    Mensagem por mimacarfer Qua Ago 15, 2018 1:45 am


    Annabelle viu o professor se aproximar com certa antipatia. Não gostava da sensação de ser observada e era exatamente isso que ele parecia fazer o tempo todo. Por um segundo sentiu pena da garota ao seu lado que, aparentemente, errara em sua resposta e um tanto quanto confusa. Tinha a impressão de que ele estava culpando-a pela falta de atenção da menina...

    Cruzando os braços, encostou-se em sua cadeira mais disposta a prestar atenção na aula enquanto o professor voltava para sua mesa. Afinal, quem ele pensava que era?

    Ouviu sua explicação sobre a flor de Wiggen com a constatação final de que a garota não estava de todo errada, o que a deixou ainda mais incomodada. Com um estalar de dedos viu surgir diante de si e dos demais alunos alguns ingredientes estranhos, alguns já vistos na casa de Melissa. Ajeitou-se na cadeira, observando cada item, incomodada com o cheiro exalado pelo muco verde:

    - Claro que é - resmungou ao descobrir que além de mal cheiroso o ingrediente à sua frente ainda era tóxico.

    Balançou levemente a cabeça para evitar o pensamento de que tudo naquela escola parecia querer matá-los. Buscou as luvas as quais o professor se referia e colocou-as imediatamente, olhando em seguida para ver se Melissa fizera o mesmo e estava segura. Logo após isso, voltou-se para Alanna, disposta a ver se ela estava preparada pra começarem o trabalho:

    - Eu posso mexer o caldeirão, se quiser. Já vi minha tia fazer isso algumas vezes...

    A garota fazia sua parte do trabalho calmamente, até ouvir a discussão de uma garota da Corvinal que já vira anteriormente no trem e um garoto de sua casa. Não se mexeu até o momento em que o caldeirão virou, derramando seu conteúdo sobre os estudantes. Um cheiro horrível parecia sair da poção ao tocar a pele dos dois, enquanto grandes placas vermelhas de pus surgiam no rosto de ambos.

    Levando a mão à boca para não gritar, afastou-se rapidamente assim como outros alunos próximos ao ver o professor se aproximar. De forma alguma gostaria que aquilo tivesse contato com ela, afinal, já havia tido problemas suficientes naquele dia, e também não pretendia ficar no caminho para atrapalhar o socorro a eles.

    Quando percebeu que Clowl se referia a ela para ajudá-lo a levar os estudantes para a enfermaria, porém, aproximou-se, incomodada. É claro que de todos aqueles alunos ela seria a escolhida. Aproximou-se de Cassandra e, sem retirar suas luvas, segurou sua mão:

    - Vai ficar tudo bem. Venha comigo! - disse baixinho para que apenas ela ouvisse enquanto seguia o professor rumo à enfermaria.
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    Mensagem por Raijecki Qua Ago 15, 2018 1:53 am


    Ainda no salão principal (Só para finalizar a cena para nosso querido mestre)


    Daemon respondia animado a pergunta "Quem é você?" que Scorpius o fazia. Nem percebera que o capitão da Grifinória e os demais não estavam entendendo bem sua atitude.

    - Griffiths, Daemon Griffiths, e é um prazer conhecer o senhor, capitão.

    Scorpius também o informou que teriam treino de quadribol naquela noite. Era a chance perfeita para que Daemon conseguisse uma vaga no time.

    - Estarei lá capitão, pode acreditar. - Claro que sua alegria não duraria muito, pois Bornhöffer jogava um balde de água fria em suas tentativas ao avisar que Daemon precisaria formalizar um pedido ao professor Whix, que era o responsável pelo torneio de quadribol.

    "Ah não, não com o Whix..." - Pensou, já cabisbaixo, imaginando ter de visitar a sala de Whix e solicitar tal permissão. Mas Scorpius como um grande maioral que era, respondia o alemão á altura, dizendo que ele que decidia quem entrava ou não em seu time e chamava Whix de algo que Daemon não fazia nem ideia do que se tratava.

    "O que diabos é um travesti?"

    E a conversa acabara ali, pois ouvia-se os fortes e imponentes berros da Madame Beckenbauer, intimando Scorpius e peeves até o hall.


    (...voltamos a nossa programação normal...)


    A professora Beckenbauer encarou Daemon por um instante depois de perguntar retoricamente seu nome, e Daemon apenas retribuiu seus olhares, na esperança de que tivesse respondido certo e que seria recompensado. Sua recompensa veio pela correta resposta, onde a Madame, mesmo não aprovando muito as bajulações de Daemon, concedeu 20 pontos a casa dos leões pelo acerto do jovem Griffiths.

    Daemon sorriu como uma criança que recebera um doce e se sentou novamente, mas sem antes dar uma piscada com seu olho direito em direção a Lillo, provocando-a, todo orgulhoso, a fazer melhor. Se toda aquela situação de estar ali, em sua primeira aula, fosse altamente empolgante para Daemon, quando a professora começou dizendo que ela os ensinaria a serem grandes e poderosos bruxos, e que as suas matérias eram a base para quem quisesse se tornar um Auror, Daemon não pode conter ainda mais seu sorriso. Aquele era o motivo de estar em Hogwarts, aquele era seu maior sonho, seguir os passos de sua mãe, proteger os bons, os inocentes e prender os maus e criminosos.

    "Mamma, prometo que darei o meu melhor! È il mio destino!"

    Depois das explicações, Naomi pediu para os alunos se levantarem e se dirigissem até um canto da sala. Então com um simples movimento de varinha, fez todas as carteiras sumirem, deixando a sala quase que vazia. Daemon não pode deixar de comentar o óbvio a seus dois amigos:

    - Ual! Viram isso?! Ela é muito poderosa! - Então ela começava as orientações. Eles deveriam formar duplas, e aprenderiam um novo feitiço. Ao ouvir aquilo, Daemon teve de se conter para não saltar de alegria. Como ele queria aprender um feitiço novo, já estava se cansando de só lançar seus - sensacionais - Frosta e Flipendo.

    Para sua surpresa, Naomi chamou justamente ele e seu amigo Clément, para servirem de exemplo aos demais. Daemon caminhou a passos apressados até ela. Seu coração batia mais acelerado do que o normal.

    "É agora, agora é o momento..." - As instruções passadas por Naomi - Que Daemon fez questão de prestar muita atenção - eram o seguinte: Os dois deveriam cruzar as varinhas, um gesto de respeito, virassem de costas um para o outro, dessem sete passos e então se virariam novamente e disparariam o feitiço "Verdimillious". Daemon não fazia nem ideia do que aquele feitiço era capaz, mas se prontificou se ficar em posição para começar o duelo. Porém, antes que os pudessem prosseguir, a unica porta da sala se abria, chamando a atenção de todos, e um garoto adentrava a sala.

    Era Ewgol, o primeiranista da Lufa-Lufa e um dos sobreviventes da viagem do expresso. Daemon reparara que por suas olheiras, ele não havia dormido muito na noite anterior. Talvez aquilo justificasse o seu atraso. Para um dia quente, não fazia muito sentido o garoto usar um grosso cachecol, este que cobria todo o seu pescoço, como se quisesse esconder algo. Algo que parecia uma correntinha, que logo Ewgol se prontificou de esconder em seu cachecol, quando o mesmo se aproximou da professora e a entregou um pequeno folheto, que se revelara através do comentário em alto e bom som de Naomi. Era provavelmente um aviso, vindo da própria diretora, a velha caduca da Warlock.

    A surpresa do dia ficara com a decisão da líder dos leões, que colorara Ewgol em dupla com Lillo. Daemon pressentia um duelo interessante, principalmente se tivesse algum vislumbre da habilidade de sua misteriosa salvadora. Após o corrido, Daemon começou o duelo cruzando sua varinha com Clément, demonstrando um olhar focado e determinante. Se virou de costas a seu amigo e começou a contar seus passos.

    "Um, dois, três... seis, sete!" - Ao chegar no sétimo passo, se virou rapidamente e apontando sua varinha na direção de Clément, gritou:

    - Verdimillious!
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    Mensagem por Raijecki Qua Ago 15, 2018 1:59 am


    Teste de Habilidade:

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    Mensagem por shamps Qui Ago 16, 2018 6:48 pm


    A garota da Sonserina aceitou dividir a mesa com Alanna e isso a deixou bem aliviada. O senhor Clowl começou sua aula com uma pergunta que Alanna prontamente respondeu, mas não era bem o esperado e a ruivinha piscou várias vezes e inclinou a cabeça sem entender. Não se deixou levar e logo estava prestando atenção à aula, mesmo que o professor a achasse burra naquele momento, ela não esmoreceu. Observou os materiais que surgiram em cima da mesa e anotou o que seu professor dizia.

    - Tudo bem, pode mexer. Eu cuido dos ingredientes – respondeu com um sorriso à garota.

    Uma confusão se iniciava na mesa ao lado, deixando os alunos feridos e com um cheiro horroroso se espalhando pela sala. Agora, mais do que nunca, Alanna deveria prestar atenção ao que fazia. Annabelle foi ajudar o professor com os alunos feridos, deixando a ruiva com a poção toda para si.

    - E agora? – olhou suas anotações e foi seguindo o passo a passo dado pelo professor.



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    Mensagem por Bravos Qui Ago 16, 2018 10:24 pm


    Baixou o braço um pouco decepcionado consigo quando viu que Daemon respondeu antes. Tudo bem, ali todos estavam empolgadíssimos para darem respostas certas e pensarem que sabiam de alguma coisa. Ele não era diferente. Ouviu Backenbauer falar sobre os bruxos da Grifinória e do destino que se reservava aos quebradores de leis. A professora parecia ter um gosto em assustar os alunos. O garoto francês não deixava de ficar apreensivo, mas achava aquele jeito de ser bastante inconveniente. - Ela é sempre assim? - Perguntou à Lilo que estava ao seu lado.

    O que não esperava era que para a demonstração do primeiro feitiço ela o escolhesse, junto com Daemon, para fazê-lo. Seus olhos se arregalaram um pouco e ele meio que apontou para si mesmo enquanto olhava para Lilo e se perguntava se era isso mesmo. Não se demorou nisso, entretanto, pois Naomi certamente lhe daria uns gritos se demorasse demais. Aproximou-se, puxando sua varinha e escutando as instruções da professora. Observou o movimento que ela fizera e tentou repeti-lo, repetindo as sílabas sem pronunciar efetivamente.

    Teste Habilidade

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    Depois era chegado o momento de começarem o 'pequeno duelo'. Já ia levantando a varinha para cruzá-la quando Ewgol chegou correndo e esbaforido. Ele parecia meio sujo e provavelmente estava com a mesma roupa do dia anterior. Os olhos de Clément cruzaram o de Lilo de imediato. No pescoço de Ewgol havia uma espécie de correntinha que brilhou por um momento enquanto ele escondia-a com seu cachecol. Ele entregou um papel à professora que estranhamente não o expulsou aos gritos e pior: o pôs de dupla com Lilo! - ... - Olhou para Daemon e levantou os ombros como que dizendo que não entendia. Madame Backenbauer já olhava pros dois questionando porque não haviam ainda começado. - Vamos lá. - Estendeu sua varinha, cruzou-a e então começou a caminhar.

    Contado os passos, virou-se, repetiu o gesto que há pouco havia tentado memorizar e com a melhor pronúncia que podia, lançou:  - Verdimillious!!

    Teste PDF

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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 5 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Hylian Sáb Ago 18, 2018 11:23 am


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 5 350?cb=20110806202805





    Clément Vaganay Daemon Griffiths





    Ainda no salão principal (Só pq o Raicjekson me enlouquece .-.)

    Não tem problemas, Daemon – Respondeu Lillo ainda tristonha com os últimos acontecimentos.


    (....)


    A magia concentrada nos dois protagonistas era algo admirável, principalmente em Clément, mas ambos não tinham controle algum de suas habilidades provocando uma falha em seu primeiro duelo, que de nada agradou a docente presente. A bruxa alemã que dirigia a aula bufou aborrecida com a situação. Sua vontade era de subtrair alguns pontos de ambas as casas, mas sabia que isso seria injusto, o que a instigava ainda mais a fazê-lo, porém, por algum súbito momento de bondade, resolveu que amansar, afinal, uma leoa não pode ser rugir sempre com suas crias, ou os tornará covardes ela concluiu consigo mesma, não que os texugos presentes fossem suas crias, com eles ela poderia se divertir um pouco mais, quem sabe...

    –  Depois deste péssimo exemplo de como NÃO lançar uma simples magia, pessoal, vamos aos próximos... Ewgol Lia...  – A bruxa travou por alguns reles segundos encarando o lufano que a olhava assustado como se ela fosse um grande animal prestes a engoli-lo – Srta. Mauí nos mostre o que pode fazer... E vocês dois – Ela nem olhou para Griffiths e Vaganay ao referir-se a eles – Continuem praticando para não se tornarem bruxos inúteis e vagabundos. Já temos muito neste mundo!

    Lillo estava completamente absorta com a situação e não sabia se encarava a chefa da casa carmesim ou se olhava para seu novo oponente. Era verdade que a lufana não gostava nem um pouco do colega de casa, mas ela não desejava mal a ele, só que ele sumisse para sempre. Sentia seu paladar seco e um gosto horrível descer pela sua garganta até sentir uma leve ardência em seu estomago, talvez fosse o nervosismo em enfrenta-lo. A garota de cabelos negros e pele parda sentia algo estranho em Ewgol, algo que ela não podia compreender e, portanto, não sabia como avisar aos demais, mas tinha certeza que algo existia ali a julgar pelo modo como Whix e os demais professores também agiam com ele.

    VAMOS GAROTA, Não é possível que os seguidores de Helga sejam assim tão esquisitos! – Berrou Backenbauer impaciente.

    Lillo assentiu e, após o susto, voltando de seus pensamentos ela puxou sua varinha. Era um artefato diferente, muito bem trabalhado com uma madeira em tons bege-areia, o núcleo ninguém saberia decifrar, mas parecia brilhar mais do que o normal e chamou a atenção geral até mesmo de Ewgol que arregalou os olhos com interesse e mesmo de Backenbauer que parecia não acreditar no que via e lançar olhares “como isso era possível?” A garota ignorou a reação da multidão já que já estava acostumada com isso desde que viera para a Grã Bretanha.

    Ewgol fechou a cara. Era a primeira vez que Clément e Daemon viram o pobre menino demonstrar outra expressão que não fosse o medo ou “coitadismo”. Ele puxou uma varinha de seu bolso também nada comum, muito embora o núcleo fosse mais comum que o de Lillo, sendo os lindos cabelos de uma Veela. O que também chamou a atenção, já que ninguém imaginara que, por mais belo que fosse o garoto, ele fosse um meio-veela.

    Impressionada, Lillo aproximou-se a passos lentos sem saber muito o que pensar e parecia não ser a única a estar confusa com a situação. Ewgol fizera o mesmo parecendo um tanto mais confiante. Ambos cruzaram suas varinhas e naquele momento, a menina pudera ver de relance o que estava por trás de seu cachecol, deixando-a perplexa. Seus olhos cor de mel encontraram-se com os olhos azuis de Ewgol que, naquele momento, pareciam frios, intensos e hipnotizantes. Ela percebera um leve sorrisinho a lá monalisa no canto de sua face e então a menina também fechou a cara. Era hora de dois filhos de Helga se enfrentarem.

    Sete passos contados minuciosamente que pareceram levar horas foram feitos. Ewgol não fora leal quanto o distintivo junto ao seu peito dizia ser, virou-se antes no sexto passo e brandindo sua varinha chacoalhando-a com maestria sem nem parecer ter as mesmas dificuldades de um aluno qualquer ele murmurou – Verdimillious – E um sopro avermelhado saiu de sua varinha dera-se um estampido e explodiu em sua própria face jogando-o meio metro a trás.

    Lillo aproveitou a situação fazendo o mesmo. Mantendo sua varinha diferente firme em sua mão direita direcionada ao seu oponente, antes um coitado qualquer, agora alguém com quem ela estava determinada a descobrir quem realmente era e manter fora de seu caminho – VERDIMILLIOUS!!! – Ela berrou!



    Alanna O’Shier



    Não tardou muito, após Clowl, Belle e os demais deixarem a sala de poções e a mais bela e adorável das meninas de Hogwarts assumira a aula. Dona de cabelos prateados, Lumna Hughes adentrou o local com um sorriso simpático. Foi diretamente até o local do acidente sem dizer uma palavra e limpou os restos da bagunça com o auxílio de sua varinha.

    Bom dia, pequenos, como vocês estão? – Cumprimentou ela novamente. – Primeiramente, quero dizer que estou orgulhosa que a maioria não se feriu, geralmente temos mais acidentes. Srta. O’Shier, a pedido do nosso chefe, concedo a você, 10 pontos por ter respondido parcialmente a pergunta feita, meus parabéns! – A garota sorriu com alegria pela protagonista presente – A aula acabou, devido aos acontecimentos tristes, portanto, vocês terão um tempinho até as próximas atividades... Eu vos levarei até a sala das escadas e de lá vocês podem explorar o castelo, ou irem para seus salões comunais, ou mesmo irem para os jardins.

    Lumna aproximou-se de Alanna, quando todos se arrumavam e aglomeravam-se para esperar a monitora chefe que os guiaria até o local indicado – Esses frascos com a poção, um é seu e o outro é da sua companheira, você pode entregar para ela depois. Agora você e May, venham comigo.– Dito, a monitora deixou o local levando-os em direção a sala das grandes escadarias...



    AnnaBelle Hooper



    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 5 1000?cb=20121102120834&path-prefix=fr


    Os passos de todos pareciam ecoar na mente de Belle como um tambor batendo em sua cabeça. A demora fora de apenas alguns poucos minutos, mas pareceram horas que levaram até o quarto andar, onde, após alguns lances de escadas e corredores eles chegaram em frente a um grande portal duplo diferenciado. Este era um portal branco com o símbolo comum da medicina bruxa: “Dois frascos de poção cruzados”. A porta se abriu de imediato quando Clowl fizera um gesto sutil com a mão direita e um salão surgiu diante dos olhos da Srta. Hooper.

    A Ala Hospitalar nem parecia estar em Hogwarts devido como era diferente do resto do castelo. Ali tudo era muito limpo e higienizado, diferentemente do resto do castelo, onde constantemente era possível ver teias de aranha, ratos e outros bichinhos inconvenientes. A enfermaria, apesar de ser feita de pedras também, era toda branca e em tons claros. Ali não trabalhavam elfos domésticos como na cozinha e sim bruxos formados na Academia de Medi-Bruxaria da Grã Bretanha ou de outro lugar qualquer. Todos devidamente uniformizados com vestes brancas e que não saiam daquele lugar para nada.

    Dezenas, talvez centenas de camas para todos os lados e Belle tivera a impressão que o salão não tinha um fim, a cada passo que dava surgiam mais camas, mais móveis, armários com produtos de limpeza e produtos médicos e realmente o local era enfeitiçado para que coubesse quantos alunos fossem preciso. Nem que a Escola toda precisasse estar ali. Bizarro.

    Não demorou muito para que ela visse uma área restrita de nome “Sangue Puros – Ordem, lei número 3798”.

    Aqui, podem coloca-los aqui... Bom dia, Sr. Clowl! – Cumprimentou uma mulher idosa de cabelos esbranquiçados enrolados em um coque. A mulher tinha a pele enrugada e muito cansada. Olhos castanhos, pele branca e trajava vestes brancas como as demais – Eu sou a Medibruxa Medlock – Ela disse as crianças, já que Clowl provavelmente já sabia disso.

    O Sonserino colocava as mãos no olho que o musgo atingira há pouco e escandalosamente parecia sentir dor. Medlock tentava aproximar-se mas o menino mostrava uma resistência clara.

    Ai... ESTÁ DOENDO MUITO, OLHEM O QUE ESSA NOJENTA FEZ COMIGO!! – Berrava o Sonserino choramingando sem poder enxergar direito.

    Medlock... – Chamou uma voz imponente que Belle e os outros logo entenderam ser a chefe do local. Era uma mulher mais jovem de cabelos loiros, muito bonita. Ela trajava vestes azuis e não brancos que diferenciava das outras – Este menino é o Sr. Kent, Guliver Kent, ele é um sangue puro... – E dito, ela indicou a área restrita.

    Ah sim, desculpe Srta. Healthy... – Disse Medlock puxando a cama onde o menino estava e o levando para a área longe dos demais.
    Clowl revirou os olhos aborrecido com a situação.



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    Mensagem por shamps Dom Ago 19, 2018 6:08 pm


    Após saírem com os feridos, Alanna manteve-se em sua bancada e, cuidadosamente, seguiu as instruções e foi terminando sua poção, guardando no frasquinho indicado. Nesse instante, a monitora da turma chega e passa os recados de seu professor, dando a aula por encerrada e dando um tempo livre para as crianças.

    - Obrigada, Lumna! – ela piscou algumas vezes e sorriu com os 10 pontos ganhos para sua casa. Isso era um motivo de orgulho, mas que não deslumbraria a pequena corvina.

    Depois sua monitora entrega os frascos para a menina, que os guarda com cuidado.

    - Pode deixar, entregarei assim que a encontrar. Posso levar lá na enfermaria mesmo – disse sorrindo.

    Ela foi com May até as escadarias para seguirem seus caminho como sugerido por Lumna. Ela já pensava onde poderia passear, quem sabe observar alguns alunos. A ideia de explorar o castelo era ótima, só que Lumna parecia já ter outros planos para ela e May.  Ela seguiu sua monitora.

    - Aonde vamos senhorita? – perguntou ansiosa – hein, May, será que vamos ver o seu irmão, o March? – os olhinhos claros brilhavam ao indagar o garoto – hmmm, não. Ele deve estar em aula. O que tem planejado para nós, Lumna?




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    Mensagem por Raijecki Seg Ago 20, 2018 9:20 pm


    Infelizmente para Daemon seu feitiço não havia dado em nada. Uma falha tão miserável que até deus pais se sentiriam envergonhados, mesmo o amando muito. Mas pelo menos seu adversário também falhara na tentativa de aprender o novo feitiço.

    E claro que a Madame não ficaria nada feliz com aquelas falhas. Daemon já se preparava para levar um de seus famosos e doloridos sermões, mas a professora nem se deu ao trabalho de o fazer, apenas ordenou aos dois que continuassem a praticar a magia e pediu para que Lillo e Ewgol começassem o duelo.

    O jovem Griffiths notou que Lillo não parecia muito disposta a duelar com o tal garoto da Lufa-Lufa. Ewgol mudava sua feição pela primeira vez desde que Daemon se lembrava. Mas o que mais chamou a atenção de Daemon era a varinha do garoto, uma varinha de núcleo de cabelo de veela, assim como a sua própria também era.

    "Hoje em dia qualquer um pode ser descendente de veela pelo que parece..." - Pensou, um pouco decepcionado por não ser mais o único garoto com tal vantagem. Se aproximou de Clément e comentou, enquanto os outros dois contavam seus passos.

    - Clément, qual é a desse garoto? Só eu achei ele meio esquisito? - Então Ewgol trapaceava e lançava a magia antes do tempo. Daemon ensaiou uma reclamação em prol de Lillo, mas o garoto pagou caro por sua trapaça quando sua magia se virou contra si próprio. Lillo aproveitou o erro de Ewgol e o atacou.

    "Bem feito, seu trapaceiro, não merece a roupa que veste!" - Pensava enquanto soltava um leve sorriso. Para ele, as regras de um duelo deveriam ser respeitadas nos mínimos detalhes, e um homem deveria manter sua moral as honrando, ainda mais diante de uma dama.

    - Bom, agora é a nossa vez Clément, vamos lá! - Dizia ao amigo e se posicionava para realizar novamente o duelo contra o menino francês. Cruzou sua varinha, contou os sete passos, se virou e disse firme, apontando sua varinha na direção de seu adversário:

    - Verdimillious!

    [/b]
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    Mensagem por Raijecki Seg Ago 20, 2018 9:21 pm


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