Rugall Saavick

aquele animal acabou indo atrás dos dois, mas ficou a espreita observando apenas, pois não era bobo, mas sim curioso.

Entrando no galpão, Rugall do jeito que era procura um canto mais adentro da escuridão para sua própria diversão e o animal, escondido em um canto dentro do galpão seguia observando os dois, desde o beijo que haviam dado até mesmo quando a jovem se ajoelhou na frente do outro satisfazendo as brincadeiras pervertidas de seu mestre, brincando com 2 falos.

Por mais que aquela cena simplesmente parecesse algo carnal feito por ambos, havia sentimentos ali de ambas as partes, mas para qualquer um que visse aquilo tudo, acharia o contrário.

A cena era deliciosa e ver aquela mulher fazendo um oral em ambos os falos do homem deixou aquele animal cheio de vontades para participar também do que estavam fazendo. O animal queria muito se aproximar, mas sabia que não era nada seguro então se contentou em ficar olhando excitado para os dois. Talvez se ele encontrasse a mulher sozinha, iria pular nela e deflorá-la, mas com aquele quase humano junto com ela ele não iria arriscar.

- Hnm.. mestre Rugal.. hnmm - gemia Morgana enquanto abocanhava Rugall.

o animal estava apenas a espreita apesar de a cena estar fazendo qualquer ser vivo ficar bem excitado.
Morgana chupava o membro de Rugall com carinho e delicadeza, o levando as vezes até bem perto de sua garganta para lhe fazer mais pressão e lhe proporcionar mais prazer, sempre estando de olhos fechados, obediente e submissa.

Ela sentia que ele lhe acariciava os cabelos em sinal de aprovação do que fazia e isso já era o bastante para que ela sentisse que era assim que deveria fazer, mas Rugall era sempre muito rápido em alguns movimentos e ela não conseguia ver na maioria das vezes de onde vinham mas sentiu quando foi tirada do chão e teve suas roupas íntimas rasgadas por seu mestre.
Aquilo era rápido demais para que conseguisse acompanhar, mas as sensações eram boas demais que faziam com que um pequeno gemido escapasse de seus lábios.

- Ahnmm...

Seu breve gemido foi calado com um gostoso beijo e sendo apoiada contra uma parede estratégica que havia no local, foi então penetrada por ambos os lados. Aquela sensação era divina e sempre a fazia gritar por entre os lábios de Rugall, mas era um gostoso grito de prazer. Ela apenas enrolou seus braços ao redor do pescoço de seu mestre, suas pernas em seu tronco e deixou que ele fizesse então todo o trabalho, bem do jeito que gostava de fazer.

Cada movimento era forte, porém lento e cheio de luxuria e tesão. Adorava aquilo, pois seu mestre sabia como deixá-la satisfeita em todos os sentidos e quanto mais ele fazia, mais ela queria. Havia noites que perdia a conta de contas vezes ele lhe fazia gozar e ela mesmo assim não parecia cansar. Mesmo humana ainda, só conseguia parar quando realmente acabava perdendo a consciência de tudo, mas naquele momento tudo o que ela queria era beijar e gemer gostosamente nos ouvidos de seu senhor.

O lobo espreitava e ao sentir todo aquele cheiro de amor vindo daqueles dois corpos se aproximava um pouco mais, de cabeça baixa e visivelmente excitado. Não estava querendo machucar ninguém ali... mas sua curiosidade em conjunto com os cheiros o estavam enlouquecendo e ele queria poder estar ali se divertindo como os dois estavam. Tudo parecia ser tão gostoso e tão bom que o jovem animal também queria...

De olhos fechados, Morgana gemia e se contorcia de prazer com tudo aquilo, tanto que nem viu o animal que aos poucos se aproximava mais de forma inofensiva e submisso, pois a cabeça e as relhas estavam baixas. Quando viu de relance, disse para Rugall entre gemidos:

- Olha eu amor... ahnnnn.... que fofo... temos uma companhia fofinha... ahhh.. gostoso... ele quer.. participar... ahhnn veja...

Rugall estava de costas para o animal, que não iria ataca-lo, queria apenas se aproximar mais...

animal observava com certo receio ao momento, ainda mais porque Rugall havia parado o que fazia e deixado Morgana de pé na frente dele.

Morgana não conseguiu não se abaixar e afagar aquele animal, que parecia deveras bem grande para ser um simples cachorro, mas a garota não saberia de nada disso, apenas Rugall talvez.

- Não tenha medo... vém cá...não vou te machucar.. – chamava a jovem e com certo receio de Rugall o animal se aproximava e deixava Morgana passar a mão em seu cabeça. Como se fosse um filhote ele grunhiu um pouco com os afagos.

- Nossa... Você é grande hein menino... e que pelo mais gostoso o seu... – definitivamente o pelo era bem macio apesar se não ter cheiro de sabonete e nem nada o que indicava que não era tão bem cuidado assim.

O animal dá uma gostosa lambida no rosto de Morgana e afunda o focinho no peito dele emitindo aqueles grunhidos como filhotes costumavam fazer com os afagos que recebia. Ele chegava a se sentar na frente dela para que ela pudesse abraçá-lo e acaricia-lo. A postura era submissa e ele mantinha a cabeça e as orelhas abaixada perante Rugall.

- Ainda não pensei... mas não gosto desses nomes meu lorde... talvez um nome de verdade... hnnn... em breve eu decido... mas posso ficar come ele ou será que o Pituco vai estranhar muito?

Como por uma ironia do destino, Pituco passava por ali e quando viu aquele animal arreganhou os olhos de uma forma ligeiramente cômica, mas se aproximou de todos. Engraçado que na visão de Pituco, as coisas eram um pouco diferentes da realidade tanto que não se importou muito quando o outro se aproximou e lhe deu uma lambida também.

David continuava no seu canto, amarrado lá como Rugall havia deixado e mesmo sem acreditar, a teimosia daquele loiro era bastante grande para que sucumbisse tão facilmente. Poderia deixar a besta domina-lo, mas não riria sucumbir.

- Nem em seus sonhos... você sabe que matarei sua humana antes de fazer ela gritar uns bons bocados, como você tem me deixado ouvir nos outros dias... – E ele só provocava Rugall e va ser um grande erro liberta-lo, pois mesmo que David não tenha forças contra Rugall, não aceitaria ajuda-lo não importa o quanto o laço o obrigasse a isso. Ele se entregaria ao seu dono e iria preferir a morte do que outra coisa.

- Você está cometendo o maior dos seus erros... – e quando teve oportunidade depois de se ver escoltado para fora, simplesmente correu para longe dali. Mal Rugall poderia imaginar o que aconteceria dali para frente.

Morgana nem teve tempo de olhar direito para David, pois o loiro já estava desaparecendo em disparada. Pituco, Morgana e aquele outro ser estavam lá.

Rugall sentia que o animal no colo de Morgana sendo abraçado e acariciado era na verdade um garou, mas não parecia que simplesmente teria problemas com ele, pois com Morgana ele parecia estar bem e tranquilo, como se fosse domesticado ou pelo menos domesticável. Talvez se ele pensasse em ser bem receptivo com o bixo poderia conquista-lo e te-lo ao seu favor, pois a primeira vista parecia querer se instalar por ali.

O animal mantinha as orelhas baixa com relação a Rugall, como se entendesse que Rugall fosse como o “alfa” daquele grupo.

E então Morgana disse:

- Ai que bom que você já o soltou. Coitado.. saiu até correndo.. culpa sua Rugall... agora vamos todos entrar. Esse aqui precisa de um gostoso banho de esfrega para depois poder dormir e você Pituco vem me ajudar.

O gato miou afirmativo e entrou junto com ela. Morgana pegou toalhas e produtos de higiene para levar o lobo para o banheiro e dar uma boa esfregada nele. Pituco se enroscou um pouco nas pernas de Rugall antes e depois acompanhou sua dona.

Morgana era gentil com os animais pois os adorava e saber que poderia ter mais um e que ele estava sendo bem recebido por Rugall era melhor ainda e isso a deixava radiante. Mal sabia ela o que o futuro reservava...

Rugall saberia em breve o quanto o laço de sangue que ele havia feito tinha dado certo...

Ao ouvir o pedido do mestre, Morgana obedeceu e entrou com seu gato e com o novo bixinho que havia aparecido ali, que por sinal tinha que levar ambos para o chuveiro para se banhar.

- Ai que bom que teremos outra festa amanhã.. deu tudo certo então... e é claro que vou ajudar sempre.. mal posso esperar por isso... – e realmente ela ficava empolgada quando haviam festas o galpão, pois era o sinal que ela gostava de ver de que os negócios de Rugall cresciam de vento em polpa...

Depois que finalmente todos entraram, Morgana tratou de dar um banho primeiro no Pituco e depois no outro, que ainda não tinha escolhido um nome, mas em breve iria pensar em algo.

E então, todo mundo de banho tomado e ela estava exausta. Pegou uma toalha com Rugall, se secou e se deitou. Sabia que Rugall iria ajudar com os dois animais então poderia deitar um pouco e relaxar. O vampiro então secou o gato Pituco que logo pula na cama e acompanha sua dona no sono em seu travesseiro e depois ele joga outra toalha para o outro novo membro da família.

A toalha que caiu em cima do animal fez com que, em um piscar de olhos, o lobo se tornasse um jovem que deveria ter cerca de 17 anos, mas se tratando de um garou, aquilo não deveria significar nada. Possuía grandes olhos azuis e cabelos bem pretos e curtos. Ele não disse nada com a afirmação de Rugall, mas mantinha a cabeça e os olhos baixos. Será que era um recém chegado na cidade ou um filhote que teve seu grupo dizimado e ele simplesmente estava vagando procurando como sobreviver?

Era um jovem, mas que poderia ter uma imensa serventia ao vampiro, principalmente em ajudar na proteção do local como assim o queria. O jovem parecia receptivo com o vampiro enquanto procurava se secar de cabeça baixa em posição submissiva. Depois de tudo o que Rugall havia dito, ele apenas fez um gesto que sim com a cabeça concordando com tudo e embaixo da toalha, voltou a forma canina.

Será que tudo isso era uma boa chance para os negócios de Rugall ou parecia que aquela nova aquisição estava sendo fácil demais e suspeita demais?

Todos já dormiam em sono profundo e agora só faltavam eles dois...

o jovem na aparência humana o olhava de forma curiosa.

- Costumam me chamar de Lucas... – era nítido que havia alguns ferimentos em seu corpo e que eram relativamente recentes e não estavam muito bem curados.

- Prazer de ser seu servo e amado? A troco de proteção? Não vai exigir nada de mim além disso vampiro Rugall? – olhava de forma suspeita para o talho que vertia sangue.

- Realmente quando vocês fazem isso é meio nojento as vezes mas... tudo bem.. – Voltando então a olhar para Rugall, ele se aproxima e dá umas lambidas no sangue e se arrepia com o gosto que aquilo tinha.

Não gostava muito de ser tratado como um bixinho mas era o que tinha naquele momento. Precisaria de roupas para poder caminhar como humano junto daquela mulher de quem havia simpatizado tanto, se é que é essa a palavra certa.

Como lobo, some na cama onde Morgana dormia com Pituco perto de sua cabeça e se aninha levantando com o focinho um braço para que ela o abraçasse então dormiria daquela forma...

então todos acabaram descansando naquela noite, enquanto Rugall resolvia tomar as rédeas de suas próprias coisas e cuidar um pouco ele mesmo de tudo, principalmente da próxima festa que fariam ali em pouco tempo...

Na mente de Rugall ele relembrava as palavras de Lucas e a própria resposta que havia dado a elas enquanto os minutos iam se passando e o novo dia se iniciava, até que o vampiro finamente se deitou para descansar no meio de todos os seus servos.

Preguiçosamente, Morgana se levantou um pouco mais tarde naquele dia e foi seguida de Pituco e agora do jovem Lucas, que teve muito a se explicar a ela quando acordou. Imaginando o que Rugall lhe diria, ela foi com ele em busca de roupas enquanto Pituco tomava seu café da manhã naquele dia. Depois foi a vez dos dois tomarem café da manhã também naquele dia e regressar ao galpão para as arrumações do dia.

As bebidas iam chegando a medida que as horas iam passando, agora havia contratado mais pessoas para servirem, para cuidar da decoração do local, para trazerem roupas para todas e também improvisariam algo para Lucas naquela noite e tudo seguida da melhor forma possível até Rugall finalmente acordar.

Mal a noite havia começado e David havia retornado ao local...

quando ele subiu, viu que tudo seguia como era esperado, afinal de uma festa para outra, algumas melhorias eram feitas e Morgana ficava cada vez mais experiente nesse tipo de serviço que fazia.

Quando ele olhou para Morgana e Lucas, a jovem puxou o garoto e ambos se aproximaram de Rugall para ouvirem as instruções atentamente, mas para a surpresa de Rugall, mal ele começou a explicar as coisas e Morgana disse:

- Eu já sabia sobre tudo isso Rugall. Lucas me contou tudo quando acordamos hoje e pode ficar tranquilo que de alguma forma nada me assusta com esse tipo de coisa. A convivência com você durante esse tempo tem me aberto os olhos para o sobrenatural então está tudo bem... – e deu um belo sorriso para seu mestre.
Lucas, também ouviu atentamente, principalmente a parte que cabia a si. Sabia que não teria inimizades com a mulher, afinal ela lhe chamava atenção.

Morgana gostava da ajuda que Lucas estava lhe oferecendo e até mesmo das brincadeiras que parecia que o jovem gostava de fazer durante todo o serviço então cultivar inimizades não seria algo que em algum momento ela pensaria em fazer.

Lucas e Morgana se afastam e voltam aos seus afazeres depois de todas as instruções passadas, pois parecia que Rugall precisava falar com outro que se aproximava a contra gosto mas se aproximava com certo cuidado e até mesmo um pouco de relutância, como se estivesse indo contra sua natureza por puro ego e teimosia... e esse era David.

- Espero mesmo essa recompensa... não há o que dizer das minhas noites... fiquei hospedado no hotel da cidade pois não tinha mais para onde ir e eu não queria simplesmente voltar tão rápido para cá... eu queria mas não ia dar esse gostinho assim... – falou ele em uma mistura de sinceridade e até mesmo um pouco de ironia...

- Mas estou aqui... e agora?

Enquanto isso, do outro lado do salão, Morgana entrava em contato com o hospital a pedido do mestre e para sua tristeza, may já havia recebido alta e estava vindo direto para aquele lugar. Apesar dos dias de conversa que tinha com aquele jovem, sabia que, apesar de tudo o que havia feito para conhece-la e ajudar, que Rugall não lhe daria mais tanta atenção assim com a outras carniçal alí também. Só lhe restava agora a companhia divertida de Lucas e isso não estava fazendo com que ela se sentisse nada bem.
E a noite estava apenas começando...

avid tinha todo um jeito bem rebelde de ser e ele olhava Rugall como se o analisasse, afinal  de contas, havia passado pela situação do laço de sangue e por mais que o sangue o subjugasse, ele acaba sempre racionalizando as coisas a sua maneira. Gostava de uma boa arruaça, mas pensava um pouco em algumas coisas também.

Quando viu a outra mulher chegando e toda a cena seguinte, não podia negar que era apetitoso ver a mulher se alimentar e ela também não era de se jogar fora. Com certeza iria se aproximar dela, já que a Morena parecia ocupada demais para qualquer coisa.

Depois da cena dentro do alçapão, ele saiu de lá e foi seguindo atrás da tal May para conversar e conhecê-la melhor...

Naquele lugar, Morgana ia de um lado para o outro de olho nas coisas, mas parecia não ter mais aquele brilho nos olhos como antes. Lucas estava na porta de olho em quem entrava no local e cheirava tudo por ali. Vez o outro procurava Morgana com os olhos para ver se estava tudo bem, mas Morgana estava trabalhando roboticamente tornando tudo o que Rugall quer possível e do jeito que ele quer.

Quando percebeu que seu mestre a olhou em um relance que ela olhava para cima e a chamou. E agora? O que ela iria fazer? Ele certamente iria perceber, mas ela iria se esforçar para disfarçar. Deu um suspiro e então subiu para alar com ele.

- Fico feliz com sua felicidade meu senhor... e não precisava me agradecer... – disse suavemente se aproximando.

Quando ela é tomada nos braços e beijada docemente, não pode deixar de se derreter com aquilo, mas seu coração doía com aquilo, ainda mais porque May havia voltado e antes dela existir havia a May e ela definitivamente não queria ser uma segunda opção e dividir quem tanto amava.

Ela não iria recusar nada que viesse de seu mestre apesar do quanto estava se sentindo incomodada. Parte de sí estava sentindo uma raiva descomunal que poderia simplesmente modelo com todas suas forças e berrar do porquê raios estava esquecendo de sí e a deixando de lado. Ela não entendia de onde vinha aquilo. A outra parte de sí tinha o coração apertado e temeroso. Parecia que poderia chorar a qualquer momento e ambas as partes ficavam brigando uma com a outra.

Qual das duas iria se sobressair?

a música tocava e fazia todo mundo vibrar com aquilo. Não era passível de negar que Morgana, David e Lucas também poderiam sentir a música vibrando em seus corpos.

Sempre que aquela mulher se encontrava com seu mestre, o clima fervia um pouco e aquele era um desses momentos ontem a felicidade do seu mestre extrapolava e vinha para ela. Não que ela não gostava, mas tinha seus medos e receios...

Naquela noite como em tantas outras, seu mestre quis lhe agradar com uma série de carícias e coisas que sabia que a jovem adorava e se derretia, mas havia algo diferente naquela noite e a jovem não fazia ideia do que passava na cabeça do seu mestre.

Contra a parede, mais uma vez ela se derretia em fazer sexo daquela forma com aquele homem, gozando várias e várias vezes de forma com que Rugall às vezes não conseguisse contar as vezes mas naquela noite, ele a mordeu, como não fazia há muito.. muito tempo...

Aquela mordida era dolorida de início, mas também muito prazerosa no decorrer das sorvidas de sangue que ele retirava de seu corpo. Chegava até dar medo bem lá no fundo do seu coração do porquê o mestre fazia aquilo com o seu corpo. Queria finalmente se livrar dela depois de tudo? Queria ele lhe dar mais prazer ainda e estava começando a perder o controle? Até que seu corpo caiu no chão esvaecido.. sem forças.. sem energia.. fraco... como nunca antes... mas... por que?

Em meio aquilo, o cheiro de sangue logo ativou as narinas de Lucas que rapidamente olhou para cima e subiu correndo temendo pelo que pudesse estar acontecendo ali em cima. Por alguns instantes ele pensou em partir para cima de Rugall e ataca-lo mas então, se prostou do lado de Morgana preocupado e choroso, se questionando do porque aquilo havia acontecido. Não iria berrar e atrair a atenção para o que estava acontecendo ali mas, se algo não fosse feito, ele faria.

Os olhos de Morgana estavam fixos nos sapatos daquele homem, com a sua vida quase deixando completamente o seu corpo até que então ele se abaixa e abrindo a boca dela de leve e mordendo a própria língua, deixou o seu vitae escorrer na garganta da jovem.

O corpo dela começou a adquirir vida mais uma vez e o pálido do seu corpo se acentuou e parecia que a partir daquele momento, uma nova mulher ressurgia.

Por um momento, Lucas se assustou um pouco, mas ficou aliviado em ver a mulher de quem tanto gostava e simpatizava se erguendo do chão, mesmo que seminua agora com vida e ele presenciou pela primeira vez um vampiro transformando alguém e simplesmente abraçou a mulher com ternura.

No peito de Morgana algo ardia. Pensamentos estranhos passavam pela sua cabeça e outras vontades agora também. Era como se outra pessoa agora fizesse parte dela mesma ou como se fosse parte dela mesma.

Rugall falava sobre império, sobre planos se concretizando e ela ainda estava tentando entender o que estava acontecendo e o que havia mudado em em sí. Os barulhos agora eram diferentes, parecia que seus olhos viam coisas diferentes e que em seu peito havia algo diferente agora.
Demorou alguns instantes para perceber Lucas agarrado em si e então o afagou gentilmente e lhe deu um gostoso selinho, mesmo ainda com os seus lábios sujos de sangue. Ela tirou o lobo dos seus braços e foi em direção a Rugall, se levantando vagarosamente, mas então, como em um salto para vida, ela pulou sobre o mestre e lhe mordeu o pescoço com força, com sede e com desejo.

Agora ela era mais uma nova Tzimisce da cidade e tinha muito o que aprender dos novos poderes que acabava adquirindo com tudo aquilo.
Lucas sentado no chão observava aquilo tudo ainda sem entender e lá embaixo, já familiarizado com tudo, David esboçava apenas um sorriso enquanto bebia uma boa caneca de cerveja.