RP: O que mede um herói?

Claude vai de encontro com as pessoas na fila, "ombrando" algumas no caminho que viram o rosto para xingá-lo, para então, não encontrar ninguém no caminho.

Como a Elanne é uma figura pública, criar a imagem dela é totalmente plausível e chama a atenção dos olhos de todo mundo ao arredor. O Cavaleiro Fantasma consegue manter a ilusão enquanto precisa dela para manter as pessoas do lado de fora distraídas e, para todo mundo do lado de fora, Elanne desaparece no primeiro momento que Claude deixa de ver a área

Caminho pela entrada não era complicado: se esbarrar nas pessoas era esperado para uma festa tão cheia e qualquer obstáculo dos seguranças para manter as filas, bastava pular por cima.

A música batia alto, tão alto que mal dava para ouvir os próprios pensamentos. A luz piscava tanto que chegava dar dor de cabeça (como essa gurizada aguentava?). Era um dia cheio demais até para o LAVO Nightclub e isso deve-se à presença do super-herói Kid Utopian, filho do grande "Utopian". Não é comum a ideia de "família de super-heróis", mas são bastante rentáveis. O pai entretanto não faz questão de aparecer para câmeras e entrevistas não. Ele é um super-herói. Já seu filho, Ethan, é uma super-celebridade.

Encontrar a garota dentro da festa será um teste de Investigação com penalidade circunstancial de -5 (muito barulho, muitas luzes piscantes e escuridão, roupas repetidas).
Encontrar o Kid Utopian é um teste de Investigação com bônus circunstancial de +2.
Os dois vão tomar meia-hora.

- Ah, dá para chamar de meu canto. Fico naquele prédio ali. - apontou - E não, o trio ali não faz parte não. Não conheci os outros integrantes, mas a mulher que tá fazendo deve estar procurando quem não gosta dos Sete... E isso é fácil. Mas então, como tá a situação do trabalho? Sucesso? Heroína de Aluguel?

Não... tem algo... os Kivats... Kivats estão chamando... - de alguma forma parece que Kivat ficou inconsciente nos braços de Kachen. Ren, Ko e o restante da segurança chega depois para ver o ambiente destruído e começam atender os feridos.

- O que houve, Kachen? Ele fugiu?

Galan ouve a pergunta sobre "o que é ele" como se fosse uma ofensa e volta os olhos para o anjo com desgosto - Eu sou humano. - pontuou cada palavra - Não quero subjulgar ninguém. Isto é uma parceria. Nyx é... Uma colega nisso.

- Nyx é a Deusa da Noite, minha mãe. Única, e mais poderosa que qualquer divindade existente. Ela deu luz à Escuridão, à Noite, ao Sono e à Morte. - ele volta o olhar para Galan - Você deve saber que até Zeus teme seu poder e será melhor guia do que ele. Você é tolo em dirigir sua busca ne-

- Você é só uma criança. Silêncio. Ela concordou com este plano. Lhe respondendo, Phanael, Sophie só ficará o tempo necessário. Que não deve passar de hoje. O meio de Michael pode ter sido... arcaico. O mundo não é binário entre anjos e demônios, então todos devem estar participando, de uma forma ou de outra.

O portal começa a emitir estática e pequenos raios cortam o ar da sala, roubando a luz natural e apagando as velas, ficando tudo mais escuro e azulado. Sophie adormecida se afasta do portal, aguardando a vinda do seu primeiro convidado, que põe seu punho através do portal. Eletricidade cobre o antebraço do visitante conforme ele vai fazendo seu caminho pela membrana que separa sua origem a seu destino, até seu tórax ser visível e finalmente atravessar.

Cabelos castanhos com uma coroa de louros dourada ao redor e seus olhos eram brancos, emitindo energia. Uma armadura dourada, com um manto azul escuro passando por seus ombros, que desenhava os músculos que tinha por baixo, visto seu braço enorme. Passava dos dois metros de altura e energia elétrica cintilava ao seu redor. Hypnos deu um nome: Zeus.

Imagem:

- Onde me encontro? Hypnos? - Hypnos acena com a cabeça - Creio que estou de volta ao plano mortal, correto?

Galan sai da cadeira e se aproxima, se ajoelhando perante Zeus - Eu sou Galan, nascido da mármore. Um humilde serve ao senhor. Foi através de minha estratégia que vossa divindade está novamente de volta ao mundo para poder retomar ordem à um mundo trajado de mortais fingindo serem deuses. - falou a última parte com muito despreso. A eletricidade ao redor de Zeus passava, de leve, na pele do corpo de Tute, que ia se descascando em cinzas, revelando uma forma maior que caberia "dentro" do corpo do gnomo. Ele tinha um manto branco que cobria de seu tórax às canelas e sua pele era totalmente cinza, com marcações e poeira como de uma estátua. Ele se ergue vagarosamente e vira Phanael, estendendo um braço direito maior que o outro, com a dedos mais compridos que o normal, em direção ao anjo, como se quisesse que se apresente.

Galan:

A penalidade circunstancial da garota era -5, logo, era Investigação -1.

Kid Utopian não foi difícil encontrar porque só seria mais fácil se tivesse um outdoor sobre a mesa dele. O capaz de cabelos castanhos na altura do ombro, volumosos. Tava com uma jaqueta pequena preta e uma camiseta de algodão. Pulso cheio de miçangas. Como esperado, estava no centro de um sofá ao redor de uma mesa cheia de bebidas, com uma garota embaixo de cada braço e um cigarro na boca e não podia parecer mais entediado. Não podia fumar naquele local, mas ninguém ia dizer isso para ele. Há muitas pessoas ao redor e dois seguranças na frente da área que impedem pessoas de passar. Alguns amigos pessoais do rapaz também estão ali, conversando com ele, mas não parece prestar atenção.

Kid Utopian:

Quanto a garota, em algum momento na procura, você viu a garota do traje rosa. Algum momento depois, quando encontrou Kid Utopian, você viu uma garota de vestido rosa saindo para os fundos acompanhada. Claude acha que é a mesma.

- Shiiii- isso é uma interrogação? Heheheh. Ela veio até mim. Ela parecia Britney quando teve um surto.... Não sei se você já tem idade para lembrar disso. Careca. Cara de quem tá sob três remédios controlados diferentes, vestida como "Papai não me ama", tá ligado? E para outra pergunta, sim, te levo. É suave... - ele serve um prato para Alexis e escorrega um copo, que é pego antes de ir ao chão pelo rapaz "sortudo" de antes.

- Cuidado D. Mais um desses e a tua vó vai te cobrar. - ele se aproxima, cabelos curtos e escuros, uma camiseta um número abaixo do que deveria para seus músculos. Podia estar se exibindo, mas o sorriso era calmo e honesto. Óculos sob olhos azuis - Sou Sawyer e aquela ali é a minha namorada Dinah. Você é? - ele apontou para a garota de cabelos longos ruivos, mesma que Johnny havia mencionado. Ele estende a mão para cumprimentar Alexis. Logo, a namorada chega atrás e acena com o cabelo animado.

- Prazer... Oi. Sou Dinah. Tudo bom? - Dinah parece estar envergonhada e segurando uma pergunta na garganta. Ela vira para Johnny e fala algo por cima do ombro de Sawyer e ele parece confirmar. Ela volta para Alexis com um sorriso maior - Você tem dons como nós?

- Marque minhas palavras anjo: toda criatura teme a noite. Até mesmo seu "Deus". - falou o último tom com certo desdém - Galan não tem autoridade sobre mim. Ele sabe melhor que aturo sua zombaria por ser útil ainda.

Galan/Tute dá de ombros às falas de Hypnos.

- Yahweh?.. Me é familiar. Se é quem penso, antigo, justo e um pouco ingênuo. - passou mão no rosto - Você busca uma aliança? Seria de grande valor guerreiros de Yahweh ao lado do Senhor dos Céus. Agora, você... - ele se vira para Galan e o mesmo parece entender o que Zeus quer.

Galan põe a mão por baixo da axila e retira um fruto brilhante por baixo de seus mantos, igual aos frutos das árvores em sua casa. Brilhante e pulsante, entrega na mão do deus que devora em uma mordida. Sua expressão denota que está compreendendo, ou absorvendo algo - Aí mora as memórias de um dos abissais que adquiri a informação da garota com habilidades extradimensionais. Você deve adquirir um conhecimento geral deste mundo nos dias atuais. - Galan virou para Phanael - As divindades de outros Panteões que encontrem servos tão eficazes quanto eu. Mas saiba: ao verem a chegada de Zeus, vão querer repetir nosso milagre. - Hypnos sai da sala e retorna com um javali de pelo predominante escuro, com algumas cores avermelhadas - Estou fazendo o chamado com animais sagrados cuja linhagem descende dos tempos dos gregos. Tenho poucos que podem fazer esse elo, como a águia que havia visto antes.

Hypnos solta o animal e ele corre para o portal, desaparecendo em sua luz. Logo, instantes depois, chamas começam a saltar da esfera, o barulho de metal raspando no concreto e uma manopla faz seu caminho para fora do portal. Outro que veste armadura, mas esta cobre todo seu corpo. Sua face escondida através do elmo. Em uma mão uma montante e noutra um escudo flamejante. Ares, Deus da Guerra. Galan estende uma fruta para ele, mas é rejeitado com um safanão - Quem invoca Ares?

Zeus parecia ter terminado de digerir as informações, literalmente - Mortais tomaram nosso plano e rebelaram contra os deuses. Trajando falsas armaduras e sendo adorados como falsos deuses. Dias sombrios são estes que nos trouxeram, Hypnos, mas minha força irá trazer resolução, e meu raio, iluminação à estes mortais! - Zeus se vira para Ares - Você está no plano dos mortais, meu filho. Temos muito a fazer. Galan, quantos outros estão a vir?

- Tenho alguns outros, meu senhor. Alguns já andam entre nós, como Nyx, Hypnos, Hades, Perséfone, Heracles.

- Traga-me Poseidon. Ele gostará de fazer os humanos aprender a lidar com a revanche dos mares. - Galan faz uma referência e Hypnos entra no outro cômodo para buscar outro animal - E você anjo? O que busca?

Sawyer recolhe o braço e olha para namorada preocupado diante das palavras de Alexis e se recolhem. Johnny não encara dessa vez com felicidade - Nem todo mundo pode esconder o poder. - olhou para o homem gorila - E nem todo mundo aceita um cara assim no seu trabalho ou tem poder para ser super-herói, que não ganha nada se não tem patrocinadores como os Sete. A dupla ali tem uma ONG para ajudar metahumanos assim não entrarem no mundo criminal e conseguirem se encaixar no mundo ainda. Botar eles para brigar com uma gangue põe todo trabalho deles em risco, mais do que eles já tem tentando tirar as pessoas desse mundo. Nem todo mundo é guerreiro. Me avisa quando quiser ir.

- Ai minha garota... - ela também chora e corre até a porta, mas cessa antes e dá passos lentos para trás, engolindo seco. Quando Mari fala sobre a "Maria que tive que esconder", ela parece compreender - Filha... Por favor... Entra aqui comigo. Não tem escuridão aqui dentro então eles não podem nos tocar. Eu sei o que você está passando, vem para cá...

- Seu desejo, é uma ordem. - antes de terminar o "ordem", a dupla já está lá - Basi vive ali naquele prédio. Nome dele é Christopher e a irmã dele Sarah. Basi é o apelido dele. Enfim, te ligo mais tarde sobre o outro job.

Johnny some em pleno ar, deixando a garota no parquinho, que faz maior parte de um bloco entre edifícios e uma escola a duas quadras dali. Aproximando-se da noite já, a garota vê a descrição que Basi havia dito antes: um grupo de três marmanjos de jaquetas brancas e vermelhas, cara de poucos amigos e brincando de lutinha entre si.

Hypnos dá um risada de canto diante das palavras do anjo.

Outro animal é levado como oferenda ao portal, desta vez um cavalo branco. Não deu para evitar para notar neste uma baba de sangue do canto da sua boca, mas desprovida de ferimentos. Galan acariciou o animal antes desse partir no portal. O retorno é uma figura um pouco mais assombrosa que a de Ares e muito menos vívida que a de Zeus. Olhos afundados, pele úmida e uma barba longa que parece a espuma de ondas marítimas. Tem um colar feito da mandíbula de alguma criatura marinha e sua armadura é feita de escamas e ossos. Poseidon!

Poseidon:

Também desnorteado conforme sua chegada inicial, ele lhe é ofertado uma fruta por Galan e faz proveito dela. Entrando num transe antes mesmo de dar suas primeiras palavras - Irmão. Sobrinho. Hypnos... Estes são? - encarou divindades antes de virar para Phanael e Galan, que o passa a informá-lo como fez com Zeus.

Zeus ouve atentamente às palavras de Phanael, mas quem responde é Galan - Outros seres e divindades vão tomar proveito da vinda do grande panteão para se fazerem visíveis, não é menos do que esperado. A todo modo, senhor Zeus, a presença dessas divindades serão relevantes para o enfraquecimento do véu e o crescimento de seus poderes. Depois disso, a fé dividida não será um problema.

Zeus ergue a mão e Galan se silencia - Eu não tenho menos que amor pela Humanidade. Se estes que não desejam ser tachados de deuses, será natural seu distanciamento daqueles ofendidos pela presença de verdadeiras divindades e do conflito. Restauração da fé requer atos, os quais eles vão ter que trazer consigo seu coração e nós, os milagres.

Galan ergue a cabeça, atentando-se a algo - Devemos sair. Estamos sendo observados novamente. Desta vez, não é Mabiri. Devemos nos mover para uma nova localidade, senhor Zeus. Não é o momento. - Galan encarou Phanael - Vai nos acompanhar, anjo Phanael? Temos muito a fazer ainda.

- Você não vai me dizer o que fazer Galan. - Galan abaixa o rosto - ... Mas, tem razão. Os meus poderes estão vindo à mim e preciso analisar a situação deste mundo atual. Tem muito a ser feito.