Mari, mesmo não mais estando envolta em sombras, continua ignorando o que não lhe parecia relevante para curar sua mãe. Sabia que seu descontrole havia lhe tirado o foco de ajudar Maria Helena e, também, se sentia ofendida consigo mesma por ter agido como se não mais houvesse esperança de melhora para o estado de sua mãe. Não podia fazer isso, nem que fosse pro um segundo, nada era mais importante para ela do que a sua mãe e a sua missão de carregar a espada.
Ambas eram sua motivação para continuar vivendo.
- Eu não tenho motivos para confiar em você, então o máximo de chance que estou lhe dando é isso. Logo após Elanne terminar de falar.
- 2... Continuava a contagem.
Segurava firme sua espada, continuando sua ameaça. Mas, agora, podendo olhar melhor para figura de sua mãe, sabia que o que deveria fazer ao final da contagem não era desferir um golpe, mas sim tirar sua mãe daquele lugar e procurar ajuda.
Mesmo não sabendo quem mais poderia ajudar.
Mari, então, sente novamente a espada estremecendo e a segura mais firme, pelo cabo, para que não escapasse novamente.
- A espada... Olha para Enchantress, tentando entender o que estava acontecendo, mas nada parece esclarecer aquela situação. Tenta lembrar do que conseguia sobre a última vez que a espada saiu da bainha e lembrou de um detalhe. Procurou o anjo para ver se aquilo era uma reação a sua presença.
Mas, ele não estava ali.
- Vamos sair daqui, por favor. A espada está reagindo novamente. Fala para qualquer um, enquanto encara Maria Helena com preocupação em sua face.
Mas aquela feiticeira falou algo antes de sair de cena.
- Claudio? O que ele tem haver com o ataque da espada? Encara Claudio.
- O que você fez com a minha espada? Não parecia tão irritada quanto antes. Estava mais confusa.
Enquanto olhava para Claudio, Nightstalker se despede de Mari que nem mesmo olha em seu rosto. Tinha outras preocupações naquele momento. Ainda desconfiada de praticamente todos naquela cena, Mari vê o homem em vestes pretas tocando sua mãe enquanto ainda a carregava e mesmo querendo tirá-la de seus braços naquele momento, não teria tempo e força para isso.
- O-o que? Ela... Ela... Os seus olhos se enchem de lágrimas.
- Eu não sei porque vocês fizeram tudo isso comigo, com a minha mãe ou com a minha espada... muito menos não sei qual de vocês dois curou ela, mas por favor, me ajudem a sair daqui com ela... Eu não consigo só. Mari chorava por tudo enquanto segurava uma das mãos de sua mãe. Por todo estresse que sentira e sentimentos que passara. Sua cabeça não fazia tanto sentido, ainda mais para pedir ajuda aqueles dois que claramente haviam lhe prejudicado de certa forma.
Mas agora toda sua atenção estava em Helena e naquele momento, ver alguma cor retornando ao corpo de sua mãe, havia lhe dado certo alívio. Mas, ela ainda tinha que acordar.
- Eu só conheço o nosso apartamento e minha escola, não sei se ambos são seguros. Responde ao Claudio.
- Mas se essa filial é mais segura e você manda no lugar, acho que é a melhor opção... eu só não consigo ficar parada sem fazer nada olhando para minha mãe nesse estado. Me diga se posso fazer algo pra ajudar, por favor. A garota olha para Elanne sem a raiva de antes e aquilo era estranho, ela sabia, mas tinha que confiar que ao menos aquele seria um caminho de salvar a alma de sua mãe. Mari vai até a mulher e segura em sua mão, firme, implorando para que ela falasse o que Mari poderia fazer para ajudar.
- Off:
A Mari tem duas opções bem ruins na cabeça dela. Ou ela vai com o Claudio e a Mãe e fica dependendo de outra pessoa pra salvar a Maria Helena ou ela tenta de alguma forma entender se ela pode ir também para esse reino com a Elanne e deixa a mãe sozinha com o Claudio.
Como ambas são ruins de certa forma, vou seguir uma ordem de como a Mari vai reagir dependendo do que Elanne falar:
Caso a Mari possa ir junto, ela vai e deixa a mãe com Claudio.
Caso a Mari não possa ir ou a Elanne só ignore o pedido dela, ela vai com o Claudio junto a mãe.