Claude Speedy (Ilusão) escreveu:- Desculpe incomodar, senhor Harman... É que não sei se posso esperar no lobby porque além da Angelina eu tinha de trazer mais uma garota, mas creio que estou confundindo o endereço porque dizem que tenho de trazer para cá ... O senhor pediu duas para essa noite?
Harman abre mais a porta e fica na frente da ilusão e sua expressão foi ficando mais calma, desarmado com a pergunta.
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Harman: - Não, não será necessário, não deve ser aqui. - ele dá um sorriso debochado e fecha a porta.
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Speed adentrava a maior apertamento cobertura que podia imaginar. Já era esperado o prédio usar o andar inteiro para extensão do apartamento, mas não esperava, dado aquele corredor reduzido, ser tão grande. O pé direito para o mezanino (do que se apresentava um duplex), ia para mais seis metros de altura, acima dos cinco que faziam o "primeiro andar" da cobertura.
Imagem de referência.O centro da sala foi ajustado para o encontro qual as garotas estão fazendo parte hoje, com os móveis mais afastados, mas não distonando a aparência do apartamento, pois há espaço suficiente para parecer que deveriam estar ali. De uma forma meio natural, a medida que as garotas foram se organizando no espaço, elas ficaram em um círculo, olhando uma para outra. Quando uma foi aproveitar do espaço (seja pegando uma bebida, ou sentando num sofá), uma delas já puxava a atenção, pois Harman orientou que se mantivessem em pé. O bilionário se aproximou do círculo, juntando as mãos.
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Harman: - Com a chegada da querida Angelina, podemos dar início ao-
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- Isso vai ser uma orgia louca, não é? Já digo que eu não faço anal acima de dezoito centímetros. - uma interrompetou já o bilionário.
- Como se ele tivesse tudo isso.. - outra falou baixinho, mas as garotas riram igual. Harman não parecia afetado pelos comentários, apenas inspirou e retomou o discurso.
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Harman: - Ao início da seleção. Por favor, sentem-se. - as garotas vão se mover para pegar um lugar para sentar, quando se deparam com as cadeiras surgindo atrás delas, o que as deixa desconfortáveis. Claude, como espectador, vê que uma energia rosa foi tomando forma dos objetos antes de Harman terminar de falar - O motivo de estarem aqui não se trata de seu serviço como profissionais do sexo, mas sim por outra qualidade... Alias, de longe uma qualidade se não para esse cenário... Pela sua descartabilidade. Não estou aqui como seu cliente, sim como seu intermediário.
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Enquanto falava, podia-se ouvir o eco do som de uma madeira batendo contra o piso de mármore do chão. Claude acompanha e vê uma senhora idosa corcunda descendo as escadas do mezanino, com a ajuda de uma bengala. A sala toda podia sentir um odor fétido emanando daquela mulher, que parecia um cadáver ambulante. As garotas fizeram menção de se levantar, mas as cadeiras as seguravam no lugar com algum feitiço invisível. A medida que conseguiam ver o rosto cadavérico da senhora, começaram os gritos de desespero.
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Harman: - Vocês não devem conhecer minha amiga como na aparência atual, mas ela faz questão que hoje, eu não trouxe vocês para eu escolher com quem vou ficar, sim com quem ela vai ficar.
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Então, aquela senhora começa a rodiar o círculo, "cheirando" cada uma das garotas, até parando diante uma delas, uma garota bem nova:
Esta aqui...A "mulher" deu dois passos para trás e jogou a coluna para trás, ficando com o tórax na horizontal. Agora dava para ver seu corpo e, de sua boca que abriu lentamente para dar caminho a uma centopéia negra que se debatia para fora do corpo da idosa, que definhava a cada momento que o inseto via a luz do apartamento. Os gritos aumentavam e Harman virou o olhar, não em nojo, mas em um leve "nojo" da situação.
- Não! Espera! - para surpresa de Harman, Angelina se pronunciou, ofegante. Era claro que estava tentando salvar a garota mais nova -
Não a garota! Escolhe eu! Eu... eu sou mais... Mais forte. É! Mais forte! Olha para ela, magricela... É isso mesmo que quer? Harman e a centopéia "trocalham olhares" e, aparentemente, a criatura assente e se vira para a Angelina.