Os Sete Portões

Kobura observa areação do homem com curiosidade, seus olhos quase que fechados se abrem revelando mais de seu azul enquanto focava-se no cangaceiro estudando suas reações. Era como se fosse uma dupla personalidade ou algum feitiço que estivesse dominando ele e a palavra "Rosinha" que ao que parece era alguém que ele tinha muito apreço, talvez uma esposa pelo modo que ele gritava por seu nome.

Um leve sorriso malicioso se via na face de kobura e ele mais uma vez dirige sua palavra ao homem:

-As Múmias...elas provavelmente sabem...Pois parecem que gostam de aprisionar humanos, quem sabe... talvez, Rosinha esteja numa prisão passando fome, sede e sendo muito mal tratada... Por elas... Olhe para cá, veja quantos humanos elas aprisionaram e o estado deplorável que eles se encontram, imagine como não estaria Rosinha de posse deles...Quem sabe podemos ajuda-lo a resgata-la. Os humanos são todos vítimas...nós, humanos...

Ele quase sibilava como uma serpente pronta para dar o bote, provocando o homem para ele se voltar contra seus carcereiros.

Ian olha para o que ocorre e sente-se confuso, pois em alguns instantes poderia ter resolvido a situação sem este conflito, mas agora era tarde e a senhorita furiosa teria que se acertar com o estanho homem de linguagem difícil...

-Que tragédia lamentável. E bem aguarda o resultado da contenda.

-"Ohmmm!", Ju-Long continua meditando, tentando acessar o mundo espiritual do local...

[OFF: teste de Obter Informação CD 10 = Resultado 4, falha /OFF]

Ian percebe que Anamaha está apatica e pelo visto fora de seu estado normal e bem ele pega as duas mãos da moça e diz

-Senhorita!! Anamaha volte a si temos que fazer alguma coisa. Mas pelo visto ela vai precisar de mais do que algumas palavras neste instante.

O monge se senta em meio a confusão, e começa a meditar, a disciplina do rapaz é elogiável, mas não é suficiente para acessar o mundo espiritual, até Sasami não despertou, logo Ju-Long entende o porque, existia um poder bloqueando sua meditação, quem poderia ser? Existiam muitos ali, mas acima da escadaria tinha os quatro sacerdotes ao lado do Faraó, eles claramente tinham poderes mágicos, um deles, “o língua de cobra” usava de seu dom para incitar o nobre Faraó contra o grupo, o que no caso não precisou mentir, todos os insultos foram reais, Ju-Long não sabia se o poder que o estava bloqueando era mesmo dos sacerdotes, mas era certo que algo estava interferindo aqui.

Ian procura consolar Anamaha que sempre estava do lado deles, mas falhou, a garota estava mesmo desolada, o pânico tomou conta dela totalmente, mas ao tocar suas mãos ela sentiu algo diferente nele, ela o olhou de volta, mas não sabia explicar a sensação que teve, ela tirou rapidamente suas mãos das do professor e se levantou, com os olhos cheios de lágrimas. Proferiu baixinho:

- Professor Ian... Este mundo vai acabar e tudo que estiver nele vai morrer.

As mãos do cangaceiro infernal apertam firme o pescoço da garota ela perde o ar por alguns instantes e quando ele a solta ela fica ofegante no chão, sentiu o poder que fluía em Oni, que agora parecia sofrer ao lado dela, os dois estavam aos pés da escadaria, os felinos deram passagem para a luta dos dois, no topo da escadaria estavam o Faraó e seus sacerdotes vendo o combate.
Oni Rivis então volta a atenção para Mehri:

- Você não pode me derrotar, eu sou um Darkstalker, todo ser humano deve se prostar a mim e vocês também, eu sou Jack, eu sou Skurai, eu Sou Sivirino Da Silva e sou Oni RiviS, sou invencível, aquele que tem várias formas e muitos poderes.

Agora Oni emite uma confluência de poderes, sua aura mudava de cor a todo momento. Mas da uma olhada por cima do ombro para Kobura que estava a alguns metros a sua esquerda:

- Não me venha com suas palavras vis, seu larápio, não vai conseguir despertá-lo ele se rendeu a mim, eu domino tudo.

Lá no alto o sacerdote "língua de cobra" parou de rir, ele se mostrou preocupado pelo estado de Oni e incomodado com Kobura, então gritou lá de cima:

- Cale-se Prisioneiro maldito, se não calar sua boca agora irei mandar cortarem sua língua, múmias deem um corretivo nele.

Uma das múmias o chuta no estômago, Kobura é pego de surpresa e perde o ar por alguns segundos, as lanças ainda apontadas para ele.

Status Gerais e Combate:

Tudo parece ter dado errado o cangaceiro pareceu até titubear com as palavras de Kobura mas por um momento a outra personalidade toma conta do homem o que faz Kobura entender a situação, ele logo percebe que o "língua de cobra" parece ser o grande responsável pela maioria das coisas aqui. Ele pensava em muitas opções, inclusive tentar se desvencilhar das múmias, mas não sabia se teria como ou se morreria tentando, mas enquanto pensava decidiu provocar o tal Darkstalke após tomar fôlego ele gargalha escandalosamente:

Ahahahahahahaha "ui...eu sou o macho alfa, mando na porra toda, tenho o pau maior...bla bla bla bla..." Ahahahahahaha. Se você é tudo isso Darkstalker porque ficar a mercê e sob o comando dessas pessoas, se eu fosse tudo isso eu não sera comandado EU COMANDARIA! Sentaria no trono do faraó e arrancava a cabeça dos sacerdotes principalmente do falastrão. Dizia Kobura apontando para o "lingua de Cobra."

-Você se submete a eles como um cachorrinho recebendo ordens mesmo sendo invencível!? Ridículo! Parece que você não é nada disso do que fala... Esse corpo que você possui parece ter mais ambição que você, na verdade o portador real dele a alma verdadeira. Sua falta de ambição me enoja eu com esse poder subjugaria até Dimitri e fazia dele meu bobo da corte! Ahahahahahahaha e você com poder obedece meros sacerdotes, os secretários do secretário do chefe! Ahahahahahahaha. Constrangedor...

-Sabe, eu nunca senti tanta vergonha alheia como estou sentindo agora vendo alguém tão poderoso sendo comandados por pessoas do terceiro escalão. Que vergonha, que vergonha, que vergonha! Como diriam os ingleses:  Shame, shame, shame, shame! Shame! Rosinha, Rosinha, Rosinha, Rosinha, Rosinha! lá lá lá!  ROSINHA! traga o verdadeiro brutamontes de volta! Ahahahahahahaha!

Kobura estava extremamente irritado com a situação, mas ele em si era um cobra e não se permitiria ficar sem lançar seu veneno provocando a outra personalidade para ver se conseguia algum tipo de manipulação.

spectro escreveu:

Ian procura consolar Anamaha que sempre estava do lado deles, mas falhou, a garota estava mesmo desolada, o pânico tomou conta dela totalmente, mas ao tocar suas mãos ela sentiu algo diferente nele, ela o olhou de volta, mas não sabia explicar a sensação que teve, ela tirou rapidamente suas mãos das do professor e se levantou, com os olhos cheios de lágrimas. Proferiu baixinho:

- Professor Ian... Este mundo vai acabar e tudo que estiver nele vai morrer.

Ian Livingstone, arqueólogo, professor, egresso de Eton e sagrado cavaleiro pela Rainha suspirou frente a falta de convicção da moça a sua frente e suspirou, mas toma uma resolução e gentilmente passa a mão no rosto da moça e diz

- O mundo não pode acabar, pois existem coisas boas nele por que valem a pena lutar. Normalmente convido para jantar, pago e faço mais cerimônia, mas medidas drásticas e resoluções extremas. E tasco lhe um beijo e antes que ela diga algo - A luta senhorita... A luta.

Ian discretamente analisa o ambiente vendo se existe algo que possa ajuda-lo ex: Um Lustre que pudesse derrubar em cima das múmias que cercavam Kobura. OBS: A gente tinha um negócio parecido com armaduras mágicas? Como é que era mesmo, faz um tempo que a gente viu

Assim que foi solta pegou algumas pedras do chão e partiu em disparada voando para ganhar distancia.



OFF: 9m pra cima, se der movimento dobrado, e seria melhor ainda movimento x4, mas acho que o sistema só permite movimento normal (9m) se permitir gastei minha ação para realizar o movimento x4.

OFF²: alguém ataca o sacerdote hauhauhau

Após a sua indagação, tudo se escurecera novamente como em uma sensação familiar.

Rosinha foi a última coisa que vira antes de deixar de ser quem já foi, Rosinha foi a última coisa que pensara antes de ser engolido pelas trevas e deixar de ser Sivirino... e agora, Rosinha era a última coisa que escutara antes de novamente ser de Dimitri e de, novamente, querer matar Mehri.

Uma vez Dimitri, agora era Oni. Seus olhos voltaram a fitar a mulher que, naquele momento, decidira fugir em voo.

Oni ergue-se novamente e fica em pé nos degraus da escada.

- Issu, passarinhu. Voí. Ele, então, faz com sua mão direita o símbolo de uma arma, apontando seu dedo indicador junto ao médio na direção de Mehri e erguendo seu dedão como uma forma de mira. - Voí bem, bem arlto... pra quando eu li acertá... Uma energia flui pelo seu corpo e se direciona para sua mão, acumulando-se na ponta dos dedos apontados para a mulher que voava. - ... Vucê caí de uma vez só!!

Ele, então, dispara toda aquela carga de energia contra Mehri. Mesmo com as tentativas de Kobura naquele momento, aquelas palavras ditas e repetidas não pareciam conseguir impedir o seu ataque.

O ambiente em torno de Ju-Long começa a perder o foco enquanto ele tenta acessar a camada do mundo espiritual. Os os sons da algazarra e as palavras jogadas ao ar são aos poucos emudecidas. Sua concentração se destaca, permitindo que ele atingisse o mundo espiritual, isto é, caso as leis deste mundo não interferissem. Algo segura o avanço da consciência de Ju-Long, uma barreira invisível, maleável, uma membrana que separa o mundo material do espiritual, uma membrana que estica conforme o monge força passagem, mas que não cede, impedindo o monge de chegar ao outro mundo. Havia algo ali, algum segredo que estava muito bem protegido. Mas por quem?

Ao retornar sua consciência para seu corpo, Ju-Long abre os olhos e presencia o desenrolar do embate de Mehri contra o campeão do faraó, bem como o desespero de outros e as tentativas de reverterem aquela situação de alguns. E em meio ao caos, ao lado do faraó, um dos seus sacerdotes parecia ser o responsável por tudo. Aquele sacerdote envenenava o faraó com suas palavras traiçoeiras dignas de um língua de cobra.

Mas não era apenas esta força ali presente... o campeão estava sob o controle de alguma entidade, de algum poder. Neste momento Ju-Long teve lembranças do passado, de quando ele mesmo era controlado por outra entidade, por outra força. Seria a mesma força? Temia pela verdade naquele momento.

Ju-Long se levanta, concentrando seu ki. Precisava fazer algo para ajudar Mehri. Confiava em Mehri e nesta confiança depositava suas esperanças.

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[OFF: Neste momento, Ju-Long está tentando invocar sua armadura elemental da confiança no corpo de Mehri. Sabe aqueles momentos em CdZ onde o grupo empresta o cosmo para o Seiya para que ele tivesse energia para continuar lutando contra o boss? Então, algo assim. Me fale se é possível ou não fazer isso. Se não for possível, que a armadura não seja invocada de forma alguma. Eu farei outra ação em resposta depois./OFF]

Kobura fora silenciado pelo sacerdote e as múmias, ele falou mais um pouco, mas era perigoso demais continuar tentando ajudar o grupo e mais importante, a si mesmo, Kobura estava com o “Dom” da vida em sua virtude, mas era sua vida que estava em perigo, agora ou tinha que confiar naqueles que estavam ali, ou armar alguma trairagem a sua maneira, o problema era não poder falar suas palavras enganadoras, o que lhe era uma arma poderosa.

Ian por outro lado tentava armar um plano mais prático, olhou em volta para achar um meio de salvar a Kobura, e também tinha a jovem ao seu lado, ele então decidiu tirá-la do transe primeiro, seus lábios estavam pertos de tocar os dela, num beijo de “príncipe” assim como em histórias antigas de contos de fadas o beijo era libertador, o beijo que salvaria a todos, despertaria a donzela e salvaria o reino de uma "bruxa" má, era isso que poderia acontecer, mas há relatos também que o beijo simboliza a traição, o chamado beijo de Judas, se o beijo seria salvação ou maldição não poderia ser constatado neste momento, pois Ian e Anamaha foram envoltos em uma energia mística, uma energia de fogo, e quando o professor percebeu eles não estavam mais no reino Egípcio, estavam em meio a escuridão, ele e Anamaha.

Em combate, Mehri usa suas potentes asas, ela havia escondido o fato até agora, mas sem nem sequer pestanejar ou analisar a situação ela o fez, usou suas asas, lançou se ao ar, isso não impediu o Khangaceiro de ataca-la, ele mira o golpe, e dispara mentalmente, a bola de energia percorre o ar e acerta a garota em cheio. Ferindo-a consideravelmente, o poder de Oni foi devastador reduzindo bastante  a força vital da menina.


O golpe arremessou Mehri para longe e ela caiu no chão novamente, neste momento Ju-Long acessa seu poder lhe dado de presente por este mundo estranho, ele convoca a confiança em seus aliados, e conjura a armadura de poder em Mehri, isso mostrava que depositava confiança na menina, agora as coisas poderiam mudar, o tornado da confiança poderia surgir e consumir os inimigos.


Mehri é envolta pelo tornado da confiança do monge, o ki da armadura era maleável e tempestuoso como a água, calma em sua totalidade, extremo e feroz se provocada, a armadura envolve a garota e desaparece, formando uma aura protetora em volta dela, um tridente aparece em sua frente fincado no chão.

Ju-Long agora presta atenção na condição de Ian e Anamaha, os dois envoltos em chamas, as mesmas chamas que o professor manifestara em outra ocasião, mas agora ela não se misturava com o gelo, eram chamas puras, era bastante quente para o monge se aproximar.

O Faraó nota as chamas em volta de Ian e se levanta bruscamente de seu trono, os sacerdotes iam tomar alguma providência quando o nobre Faraó levanta sua mão e impede, Ian era o escolhido dos deuses, e o Faraó sabia que não deveria interferir no que quer que seja aquilo.

Na escuridão Anamaha se pergunta onde está, Ian porém já tinha estado ali antes:

- Onde estamos? Ian você...? Onde está todo mundo?

Ela olha em volta mas só tem escuridão, os dois estavam próximos e logo eles veem uma luz forte, em chamas que vão crescendo e tomando forma.

- Seja bem vindo aos recônditos de sua mente professor Ian, finalmente estou recuperando meus poderes, você como hospedeiro é realmente interessante, de fato me trazer de volta a este lugar é excelente, chega de segredos, vou revelar quem eu sou, eu sou aquele que irradia o poder dinâmico puro, eu sou Pyron...

Anamaha cobre os olhos diante da poderosa luz de fogo que surge, ela ouve o nome do ser e treme, e se espanta com quem esta presente, ela se lembra muito bem.

- O que! Não pode ser... Aquela sensação ao tocar as mão de Ian, você é Pyron, o destruidor de mundos? Foi ele que... Foi... Ele quem...

Status Gerais e Combate:

Kobura já vê a garota ficar muito ferida em poucos segundos de batalha, fatalmente ela cairia já. Sem poder falar e cercado por inimigos, Kobura começa a queimar seus neurônios tentando pensar em algo e a Única coisa que vem em sua mente é ativar seu poder. Ele se concentra e a energia começa e envolver eu corpo como uma armadura e um arco surge em suas costas.

Uma luz forte começa a emanar do corpo de kobura e ele tenta sair com suas habilidades furtivas já de armadura ativada com a aura envolvendo seu corpo.

- Oh. Então então finalmente resolve mostrar a cara e nomear-se? E já estava a pensar que eras o resultado de um whisky de má qualidade... É de muito má educação invadir a casa sem convite e a mente de uma pessoa nada mais é que o primeiro quarto de sua casa... Que quer ser ignóbil? Ele olha o desespero da moça e diz - Ele o que? O que ele fez?

Off: Vou ficar no aguardo, mas se ele partir pra cima quero invocar a armadura de sabedoria.

Assim que caiu no chão apenas usou o tridente para atacar o sacerdote que estava faz horas a falar com o faraó.


OFF: Ataque + 26, dano 13

Após sentir aquela energia saindo de seu corpo e indo até Mehri, Oni também sente que algo mais fora junto naquele ataque.

O que estava fazendo ali? Quem eram aquelas pessoas? Quem era Oni?

Sivirino voltara a seu corpo mesmo sem saber quando havia saído e, no meio de toda aquela confusão, somente lembrava dos últimos acontecimentos que ocorreram quando ainda estava na África. Afinal, ele nem mesmo sabia dizer onde estava naquele momento.

Perdido e sem saber muito o que fazer, ele então ergue os braços para representar que não era uma ameaça e, ainda na escada onde estava anteriormente, ele começa a gritar para que todos ali pudessem ouvir.

- Pô favô, arguém pode mi dizê ondi estamos? Eu num lembro como cheguei aqui, só lembro da minha peleja cum Dimitri e... e lembro da Rosinha. Seu olhar ficara triste e logo, apressado, procurara já sem muitas esperanças a figura de Rosinha dentre todas aquelas pessoas.

Mas ela não estava lá.

- Vucês cunhecem ou viram algum desses dois?

Sivirino olhada tanto para o grupo abaixo da escada, quanto para aqueles que estavam nela ou acima. Ele não sabia em quem confiar, mas tinha que tentar tirar o máximo de informações possíveis daquela situação. Ele se sentia triste e angustiado, mas nada disso era mais importante do que continuar seu caminho até sua amada.

Ju-Long não foi rápido o suficiente para projetar sua armadura em Mehri e a proteger, a garota acaba tomando uma poderosa rajada de energia, mas por sorte, sobrevive. Agora ela está envolta no poder da confiança e a maré dos acontecimentos pode mudar. Isto se aquela chama brilhante que envolveu o professor Ian e Anamaha não os consumir antes.

Era uma chama muito forte e o monge não conseguia se aproximar. Talvez se estivesse munido do poder da água da armadura, mas não podia contar com ela, podia contar apenas com Mehri tomar a decisão certa e ela, munida do poder da confiança, avança contra o sacerdote língua de cobra.

Ju-Long a acompanha pelo chão, correndo até a escadaria, na direção do dito campeão com o objetivo de impedi-lo de atacar Mehri, nem que tenha que se jogar na frente do ataque dele. Mehri não podia errar. Não agora.

O campeão parece estar confuso, ora com bravatas contra Mahri, ora procurando por alguém. Era provável que sofria de algum controle mental e lutava contra isso. Ju-Long avançava enquanto tentava se fazer ouvir:

-"Você! Que se proclama Oni Rivis! Este não é você! Quem quer que seja, você está sob controle de alguém! Vamos! Lute! Foque no que é importante para você! Não seja um capacho! Seja você e siga seus desejos! Você procura por Rosinha? Pois bem, lute contra a entidade que o domina e se liberte! Eu te ajudarei a encontrar esta pessoa! Juntos a encontraremos! Seja forte e lute!"

- Oni? Eu num conheço ninguém cum esse nome. Responde ao monge.

A cabeça de Sivirino girava e ele se sentia tonto. Mal conseguia se mexer.

- Pur... favô, me ajudi. Eu priciso incontrar Rosinha... Eu num sei o que acunteceu, mas... Dimitri... Ele deve...

As palavras não saíam do tanto que a ideia vinda a sua cabeça lhe doía.

Anamaha fica um momento sem palavras, então o próprio Pyron resolveu responder as perguntas:

- Entenda que ela está assim porque fui eu que acabei com seu mundo no passado, e aviso que não foi por escolha minha que você se tornou meu hospedeiro, então não me chame de convidado indesejado, na verdade a culpa é sua também, vou lhe contar o que houve.

Eu Pyron sou um viajante do espaço, e há muito tempo viajando a velocidade da luz e sem rumo vim a descobrir a terra, naquela época o Egito estava começando a se destacar como uma potência mundial, Anakiris estava perto de estabelecer o seu reino e começar a expandir território, foi quando minha essência de luz caiu em seu reino, todos achavam que eu era a manifestação do deus sol, devido a minha energia dinâmica, mas meu corpo estava fraco da viagem, de tempos em tempos eu devo dormir para recuperar meus poderes, os moradores desta terra começavam a me adorar, mas Anakiris entendeu que algo havia de errado, minha essência foi armazenada no sol imortal, um objeto que os sacerdotes consideravam sagrado, eu fui aprisionado lá, devido ao pouco poder que tinha devido a viagem não consegui me libertar.

Anakiris então percebeu que seus sacerdotes tramavam contra ele para ficar com o sol imortal, nações vizinhas já estavam notando o Egito e se preparando para atacar, então eu tive de tomar uma decisão, deixei que o Faraó pensasse que estava me usando, mas na verdade eu acabei com todo este reino no passado, teleportei todo este reino para a fronteira de mundos queimando muitos no processo, as múmias são aqueles já sem vida que morreram queimados, os outros são apenas espíritos que ficaram vagando nesta terra, mas ainda tem controle sob suas vidas.
O Sol Imortal ficou escondido aqui e tive de espalhar minha essência para outra região distante, para poder recuperar um pouco de meu poder.

Anamaha agora continua:

- Foi assim que este mundo se perdeu, o Faraó Anakiris perdeu sua memória no processo, se tornou alvo dos sacerdotes e de Demitri que se aproveitaram da situação, vivíamos na terra no Egito, quando nosso reino foi destruído, ele diz teleportado, mas fomos destruídos, quando nosso reino desapareceu o Egito antigo continuou a prosperar e se tornou de fato uma potência mundial, mas não sob o domínio de Anakiris, por isso minha peleja, eu desejo que o Faraó seja liberto e assim sejamos todos libertos deste mundo, indo para o além vida de uma vez por todas, não ficando nesta fronteira, já fui uma moradora da terra e desejamos nosso livramento, hoje no lugar onde existia o reino de Anakiris, o Faraó, não existe mais nada, nada além de areia e deserto sem vida.

- Sim! Depois que dei cabo do Faraó Anakiris e a ambição de seus sacerdotes fui até um local desconhecido até mesmo para vocês humanos, pelo menos na época, para um local que atualmente vocês chamam de américa, fui descansar em um local onde por causa de minha energia que emanava mesmo em meu sono criaram um templo, este templo depois se tornou ruínas, ruínas estas que foram descobertas e invadidas por um grupo de pesquisadores Ingleses, sua equipe Ian, no passado, vocês tocaram e escavaram o que não deviam e então me despertaram, quando acordei bruscamente tive de assumir a forma mais real e forte que havia entre eles, tomei então seu corpo Ian, não tive escolha, já dormia a muitos séculos.
Foi isso que aconteceu, mas agora que estou aqui, ao adquirir o Sol Imortal meus poderes estarão completos e poderei voltar novamente a ativa, acabei conhecendo sobre o Makai neste mundo, um lugar deveras interessante, se assim desejar hospedeiro, posso te livrar deste mundo acabando com tudo como fiz antes, mas desta vez aniquilando a todos, até mesmo o Faraó, o que acha? Vou ter meu Sol Imortal e deixarei seus amigos vivos, mas este povo do Egito antigo já não tem mais salvação, o que me diz?


O tornado que Mehri projetou era magnífico, a onda de água se formou e foi em direção ao sacerdote, ´pegando todos desprevenidos, Oni já não estava mais sob o domínio de Jack, por isso não interceptou o ataque, a energia da confiança percorreu a escada devorando os degraus a sua frente, os sacerdotes não tiveram como se defender de tamanho golpe, mas terá sido prudente atacar o servo do Faraó? Kobura ainda estava sob o domínio dos inimigos e poderia perder a cabeça, o tornado atingiu o sacerdote falastrão, a rajada foi tão forte que derrubou o Faraó de sua cadeira e ainda quase atingiu os outros ali perto.

Como estavam todos acima da escadaria o estrago lá em cima não pôde ser conferido pelo grupo, não dava para ver se o sacerdote estava vivo ou não, Ju-Long se coloca na frente de Oni, que agora era Sivirino, O cangaceiro voltou ao normal, mas a batalha ainda não findara, o faraó apareceu lá no alto gritou algo apontando para Sivirino e Mehri.

Kobura tentava se livrar das algemas, parece que ele estava perto de tal feito, só mais um pouquinho e conseguiria sair dali, debaixo das lanças das múmias. E este pouquinho já tinha sido efetuado, sem que ninguém percebesse conseguiu se livrar das algemas, apenas disfarçando para poder pegar todos desprevenidos. A armadura mágica que estava em formato de aura agora começava a se desfazer do corpo de Mehri.


O controle mental se fora para o cangaceiro, que confuso não sabe o que fazer ali, Mehri ferido ofegava devido a tanto poder que descarregou de uma vez, ela viu o seu adversário confuso, e mais confusão era as coisas que ocorriam ao mesmo tempo, a energia de fogo ainda estava em volta de Ian e Anamaha.

Status Gerais e Combate:

Aproveitando a distração Kobura consegue se desvencilhar das amarras e corre afastando-se das múmias ficando atrás de Ju-Long e Oni e começa a se concentrar também ativando sua armadura mágica.


-Ahahahhahahahahaha! Agora é o fim de todos vocês suas múmias malditas, escravocratas! Também vou arrancar a cabeça desses sacerdotes! Ele vira-se para Oni. -Não fique confuso brutamontes! Essas criaturas controlaram sua mente contra sua vontade, fizeram você de escravo e desapareceram com Rosinha! Só os Deuses sabem o que fizeram com ela... Não há outra alternativa a não ser massacrar todos eles ou deixar pelo menos 1 sacerdote vivo e tortura-lo para ele confessar o que fez com sua amada!

Agora com o novo Brutamontes desperto Kobura volta a lançar seu veneno contra seus inimigos e tenta provocar o homem para ajuda-los contra as múmias e os faraós.

Não entendendo nada do que acontecia ao seu redor, Sivirino vê uma massa de água passando um tanto perto de si e acertando outras pessoas que se encontravam próximas ao que parecia ser um tipo de rei do lugar. O Khan'gaceiro estava atônito e um arrepio subiu-lhe pela espinha.

Olhou ao redor, viu o faraó gritar algo para ele e viu o monge se aproximando. Quem deveria acreditar? Quem deveria seguir e pedir ajuda?

Estava realmente confuso. Sua mente estava dividida entre pensar no que fazer naquela situação e na preocupação com Rosinha já que, para ele, era como se só alguns minutos tivessem passado desde que se encontrou com ela no castelo de Jack.

Sivirino tenta recobrar as forças enquanto ainda esperava que o monge respondesse ao seu pedido de ajuda. Mas, mesmo assim, ainda queria entender melhor qual era o lado certo a se seguir no meio daquela confusão.

- Quar... Quar é seu nome? Olha diretamente para Ju-Long. - Quem são vucês?

Mesmo com as palavras de Kobura, que repentinamente chegou ali perto dos dois, Sivirino ainda queria escutar o monge. Não gostava do jeito que aquele homem que antes estava preso se referia a ele e sentia algo no fundo do peito que o fazia querer terminar algo que ambos haviam começado... mas ele não tinha certeza o que era.