-Uma execução pública!?-faz uma cara de desprezo- O quão atrasados vocês são? Isso não existe mais! Vamos vocês precisam se modernizar...
Ele continuava falando e provocando as múmias enquanto olhava ao redor até que seu olhos caem sobre os três companheiros de grupo que estavam acompanhando do esquisitão que o derrotou e de uma mulher que traduzia tudo para todos, ao que parece eles tinham que passar por um desafio para ter a liberdade...porém, só kobura estava num estado ruim os outros estavam muito bem.
-Que absurdo, eles contra mim eles em colocam esse brutamontes e contra os demais uns capangas fracos...ai fica fácil estarem bem... Resmungava para sí. Kobura então decide chamara atenção para os demais:
-Olha vejam só! Rostos familiares... Já estava com saudades...quer dizer, nem tanto, não faz muito tempo que nos vimos...Mas vamos parar de conversa né, poderia me escolher para me livrarem dessas antipáticas e sem graça? -Dizia ele inclinando a cabeça para as múmias- Nem para conversar elas servem, um tédio a prisão deles.
Kobura cerra os olhos no cangaceiro e mais especificamente na bainha dele, ele olha para o cabo da espada para saber se é a mesma arma que foi oferecida a ele e se o o cangaceiro estava de posse dela. De fato ele trabalhava para Dimitri já que tinha aceitado a espada e provavelmente faria o que lhe foi proposto...trair o grupo. Caso ele perceba que a espada a arma é a mesma ele volta-se para o Faró!
-Vossa...como é o pronome de tratamento para faraós mesmo!?-dizia ele sussurrando para si- Vossa...meu senhor... -inclinava-se em reverência-Tenho algo a pedir... Kobura aponta para Oni Rivis. -Peço uma coisa simples para um alma e criatura inferior como eu se comparado a toda sua grandeza e poder. Creio que não será problema algum para o senhor...Troquem as armas dele... Não creio que alguém tão agraciado pelos deuses como o senhor se oporia a isso...
Kobura abre um sorriso malicioso encarando Oni Rivis aguardando a resposta do Faraó.