Os Sete Portões

Correndo a toda velocidade, não na direção do conflito, mas em torno do mesmo, fazendo um grande círculo a fim de contorná-lo e chegar diretamente em Solaris, Ju-Long presencia o desespero de Anamaha e seu grito por ajuda.

Por alguns instantes o monge fica em dúvida, se deve ir ajudar Mehri ou Ian. O combate se desenrola, muitas situações novas se desenrolam. Os aliados parecem conseguir aguentar mais um pouco, mas Ian não mostra sinais de melhora.

Então Ju-Long toma sua decisão. Mesmo ciente de que talvez não consiga fazer nada para ajudar o aliado, já que medicina nunca foi seu forte, sua personalidade prestativa fala mais alta.

O monge, em um arco mais fechado, começa a mudar de direção, correndo na direção de Ian e Anamaha.

Continuava a repetir seus movimentos atacava e afastava voando, permaneceria assim até chegar a seu limite de regeneração.

OFF: Ataque 15 dano 7

Percebendo que atacar a múmia não estava ajudando, quando poderia ter acabado logo com as múmias pequenas e com o poder de sua armadura se encerrando, KObura afasta-se o máximo que pode das múmias menores, mira contra a mais próxima e dispara.

Ataque: 21

Dano 5

Mehri depois de escapar de Solaris aplica mais um soco, embora sua mão acerta a múmia gigante ela nem liga, o golpe não surtiu efeito e o gigante anda em direção a dupla envolta dos soldados de infantaria, ela voa se afastando de Solaris, Kobura usa seu arco e dispara contra um soldado, a flecha atinge a cabeça da múmia destruindo-a, mesmo com a formação em melhor estratégia o poder do grupo de heróis era mais poderosa.

Ju-Long chega até Ian e Anamaha, agora ele poderia administrar os tratamentos ao professor, o problema era que o monge ainda não sabia o que fazer para administrar este tratamento, (ele não tem a perícia necessária nem o talento),  Ian ainda estava de pé e com a adaga enfincada em seu corpo, (Ian e Ju-long podem interagir em conversa sem gastar turno a partir de agora no que vcs desejarem fazer que não tenha a ver com a luta).

As múmias investem contra Kobura e falham miseravelmente em provocar algum dano, agora estavam na mira do Sivirino, mesmo assim as múmias começam a fechar o cerco para a dupla que fica cada vez mais sem espaço para lutar.

Status Gerais e Combate:

Após a cotovelada bem dada, derrubando mais uma múmia, tudo que Sivirino podia fazer e pensar era em continuar derrubando um por um daqueles seres esquisitos. Aproveitando o giro do corpo em seu último golpe, ele usa o mesmo braço que desferiu a cotovelada para acertar o próximo inimigo com um soco que era "puxado" de trás da sua cabeça e impulsionado com grande firmeza até o rosto do enfaixado.


Sivirino mirava a Múmia L.

Ju-Long não acredita como o professor Ian continua em pé com um ferimento deste nível.

Atendendo ao chamado desesperado por ajuda, o monge correu até Anamaha e Ian, mas, infelizmente, suas capacidades medicinais sempre deixaram a desejar.

-"Er... o que eu faço?", pergunta, sem saber o que fazer, totalmente perdido.

Cara eu estou que nem o Pirata Alma Negra do Chapolin me segurando no "copo" proverbialmente falando.

atacava novamente a mumia.

OFF: nem vou colocar aqui os valores foi bem ridículo a rolagem... Só vou conseguir acertar depois que ela curar toda a vida dela huahauhauhauahauhauh

Kobura Percebe que qe seu poder vai cessar e com isso ele dispara contra a múmia. Seu tiro pega toda a energia de sua armadura, deixando-o mais vulnerável, porém ele sai coberto com uma energia brilhante em direção a Solaris.

-Morra!

Apoio Moral !!! Apoio Moral !!! XD

O golpe do cangaceiro é fatal quebrando o crânio da múmia, outra delas pega sua lança e aponta para Kobura, desferindo um golpe em estocada, a ponta da lança para na defesa da armadura invisível, então nenhum dano é atribuído ao arqueiro.
Anamaha pede ao monge que deitem o professor e assim teriam de arrancar a adaga em seu pescoço, ela iria retirar a faca enquanto o monge teria de pressionar o ferimento de alguma forma, os dois então começaram a trabalhar juntos para poder curar Ian, pelo menos não o deixar morrer até que possam se livrar de toda aquela situação.

Solaris consegue chegar a Sivirino e Kobura, ele entra em meio a multidão de múmias e usa sua poderosa espada para desferir um ataque terrivelmente potente em Sivirino.

- Chegou a hora de eliminar vocês, seus ratos miseráveis, um golpe e estará tudo acabado, hehehehee!!! - Disse Solaris.

Em arco a Lãmina da espada golpeia rasgando o chão que tocou de baixo para cima, o golpe cortou apenas o ar, o cangaceiro rodopiou evitando o ataque e sentiu o vento feito pela espada, o dano daquele golpe seria sério se acertasse, Solaris girou sua arma, estava ali no centro da confusão para por um fim na batalha.

Ju-Long então começa a ajudar Anamaha ao procedimento de cura de Ian, Ian vai se recuperando, Anamaha nem precisou se esforçar tanto, parecia que o ferimento já havia sido estancado pelo seu poder de gelo, parecia que Ian ainda tinha resquícios do poder de Pyron o que ajudou em sua cura, logo o professor estaria de pé, pois já recuperava sua consciência.

Sivirino também foi recebido a facadas de outra múmia, se desviava com maestria fugindo, esquivando de cada golpe, mesmo sem espaço para luta direito Sivirino mostrava maestria em combate.


Mehri simplesmente não conseguiu desferir seu golpe contra Solaris, ele se distrai com a garota vindo pra cima dele, porém uma flecha estava apontada para a múmia gigante, Solaris se espanta com tamanha energia concentrada, o golpe de Kobura é certeiro, acertou o corpo da múmia do abdômen para cima, a luz de energia era linda.


O corpo de Solaris se desintegrou da barriga para cima, a armadura de luz se desfazia de Kobura, as múmias pararam de lutar neste exato momento, pois até mesmo o sarcófago do Faraó começava a se abrir, a prisão onde ele estava se desfez também, sem a influência de Solaris seus olhos foram enxergando a verdade, tudo em volta começou a mudar, para um mundo sem vida e sem cores, as construções se desfazendo em pó e ruínas.

O Faraó despertara, Anamaha ficou feliz e abriu um sorriso, primeiro pela recuperação de Ian, depois pelo retorno do faraó, que agora erguia as mãos fazendo as múmias cessarem o ataque.

Solaris se desfazia por completo, Anakiris o faraó despertou suas memorias antigas, no passado havia sido derrotado pelo poder de Pyron, era um faraó que vivia na terra, um humano como os outros, uma parte da terra presa neste mundo devido ao poder de Pyron, o mesmo poder que tirou Ian de seu tempo e o levou ao futuro.

As memorias do Faraó puderam ser vistas por todos, inclusive o que aconteceu com Ian, nos céus imagens do passado em que todos assistiam, Pyron desceu dos céus na visão, do espaço e caiu na terra nas épocas dos faraós, anakiris e sua esposa Anamaha dominavam no passado, devido ao poder de Pyron, aquele reino deixou de existir na terra e foram para a fronteira do Makai.

Todo este reino está morto, ian anos depois foi acometido em suas escavações pelo poder desperto de Pyron que o usou como receptáculo para recuperar seu poder, foi jogado no futuro. E agora Pyron despertou em busca de um item que estava aqui, o “Sol Imortal”...

Tudo se desfez em poeira...

Depois de algumas horas o grupo estava a beira do rio que não existia mais, estava seco, este mundo estava morrendo aos poucos, logo deixaria de existir, Anamaha se recolheu junto ao Faraó Anakiris para decidir o destino de todos, Kobura, ian, Ju-Long, Mehri e Sivirino estavam em volta de uma fogueira, sentindo o frio que era um grande contraste naquele mundo de agora a pouco de extremo calor. A luta por ali terminou...

O ataque de Kobura é certeiro e pulveriza Solaris. O assassino olha aquilo espantado, pois mesmo o cangaceiro resistiu aquele ataque, mas a Múmia parecia ter algum tipo de desvantagem com aquilo, já que seu arco representava a vida e provavelmente a Múmia era a morte e por isso foi destruída num instante. Incrédulo Kobura olha tudo ao redor modificar e os inimigos desaparecerem. Ele para por um momento e logo gargalha:

-Auahuahuahuahuahuahuahua! Acabou criatura fedorenta! Morra, morra, morra morraaaaaaaaaaaaaa! Auahuahuahuahuahau!

O Assassino ri a ponto de faltar o ar e logo ele vai parando e se recompondo. Ele tinha uma expressão orgulhosa de seu poder. Aquele poder era a luz em meio a suas trevas, como se ele pudesse controlar ambos os elementos. Talvez aquele seu poder fizesse um grande estrago no Dimitri e se combinasse o poder de todos, nem o vampirão resistiria.

-Bem, o que faremos agora?

Sivirino estava no embalo de seus próprios golpes, já mirando na próxima múmia, quando nota a aproximação de Solaris. Não deu muito tempo entre a frase do inimigo e a percepção de que um poderoso ataque vinha em sua direção, sobrando apenas tempo para um rápido.

- Oxe!

E, então, o corpo do guerreiro nordestino agiu como se por conta própria. A grande lâmina passara por muito perto, quase ferindo com o próprio vento deslocado, mas, já tendo desviado desse ataque, Sivirino saíra intacto.

- Ha! Ri surpreso. - Tá rim de matemática o bixin... vai precisá de mai pra tentá me deitá. Sorri enquanto fala, voltando a empolgação de antes do ataque surpresa.

Aproveitando o momento, nada mais justo para o sertanejo que nenhuma lâmina das múmias menores também conseguissem atingir seu corpo. Com pequenos movimentos, aproveitando ao máximo o pouco espaço e o corpo das outras múmias ao redor, Sivirino da Silva parecia inalcançável. O último golpe que lembrava era aquele que lhe separara de seu amor e não era naquele momento que ele iria se deixar atingir mais uma vez.

Em meio a batalha, sua atenção é tirada rapidamente por uma poderosa carga de energia que voa em direção à grande múmia. Parecia um golpe muito poderoso e, por algum motivo, familiar, mas como não sabia porque de achar aquilo, Sivirino apenas torce para que tenha feito bastante estrago no inimigo maior... e aparentemente realmente funcionara.

Tudo parou. Os inimigos estáticos. Sivirino ofegante olhava ao redor. Não sabia se podia confiar realmente no que via ou se era mais uma tática suja daqueles enfaixados.

- Cabô? Cabô essa bobonica ou num acabô? Estava confuso.

Então, dos céus, uma história parecia ser contada a todos e, em meio a toda aquela informação, Sivirino apenas podia pensar em sua luta contra Jack. Em sua amada. Rosinha. Pouco entendera daquilo sobre o faraó, nem ao menos sabia se lhe interessava, sua mente ainda parecia um tanto perturbada.

Ao final de tudo, perante um cenário que refletia o próprio interior de Sivirino, o guerreia se encontrava sentado perto da fogueira. Vazio. Seu olhar parecia brigar contra a areia que era jogada pelo vento frio. Não sabia no que pensar. Muito menos conhecia aquelas pessoas que ali estavam.

Um deles quebrou o Silêncio. Sivirino respirou fundo.

- Eu num sei... Respondeu a Kobura. Estava pensativo. - Priciso incuntrar Jack... Skurai... Sabê o qui acunteceu cum Rosinha.

Ele não tinha esperanças que alguém ali entendesse do que estava falando, mas falou até para reafirmar para si mesmo o que queria.

Sivirino queria ver Rosinha mais uma vez.

O explorador, arqueologo agora recuperado olha em volta e incredulo ainda pode perguntar - Nós vencemos? Acabou? Agora me lembro de tudo como Pyron me usou e bem eu fui jogado anos a frente ... Perdi meus amigos, posição, carreira e o tempo de onde vim... Mas não me arrependo de nada porque testemunhei coisas incriveis e conheci pessoas incriveis. E agora? Agora eu digo que venha o futuro e claro arrumar um modo de sairmos daqui.

Ao fim apenas parou de voar retornando ao chão escondia as asas novamente, procurava por sua jaqueta em meio a destruição, pelo visto acabou da forma bizarra que começou, no entanto deu para ela perceber suas fraquezas e teria que trabalhar nisso, pois pelo visto não tinha uma boa defesa.
Por fim juntou-se aos demais e ficou calada pensando em como fugiria daquele lugar, pois se aquele individuo a encontrasse estaria f%$#@*.



OFF: que pena agora que tinha tirado um numero bom nos dados.

Enquanto Ju-Long seguia as orientações de Anamaha para salvar Ian, não podia deixar de lembrar do seu treinamento no mosteiro: passou por um severo treinamento marcial, mas nunca conheceu a arte da cura, e só agora percebe que nem tudo se resolve com os punhos. Por sorte do destino, Ian estava salvo.

Sua alegria naquele momento apenas aumentou quando notou que Solaris fora derrotado pelo poder de Kobura, -"Então este é o poder das armaduras sagradas...", comentava baixo para si mesmo.

Com o fim do combate e o retorno do Faraó, a verdade começava a aparecer diante de sues olhos. Este mundo vasto e belo se tornou uma casca morta. No seu íntimo, Ju-Long se entristecia, relembrando do seu próprio mundo cujo destino fora o mesmo.

Sentado na fogueira ao lado dos outros, Ju-Long compadece com a história de Ian. -"Acredito que alguns daqui tem uma história semelhante. Também fui tirado da minha terra natal e não tenho como voltar. Não que eu deseje, mas não posso, não enquanto for o guardião da chave dos portais", faz um gesto levantando a manopla de ferro, "Não ouso voltar, pois forças poderosas a cobiçam."

-"O que nos resta fazer? Aguardar com honra o julgamento do Faraó e caminhar em frente, confiantes de triunfarmos no final. Ainda temos muito o que fazer. Outros portais para encontrar."

-"E você, Sivirino, não? Sabemos que estava sendo controlado e eu sei o quanto isso é ruim, acredite em mim. Se não tiver para onde ir, gostaria de se juntar a nós?"


[OFF: @spectro, o portal deste mundo foi aberto? Com ele, são quantos portais abertos até o momento? Só me lembro de outros dois (o primeiro, da Q-Bee e aquele do Saquatch)."/OFF]

- Portais? Pergunta ao monge, sem entender muito do que ele falava e porque eles estavam atrás dessas "coisas".

O Khan'gaceiro se entristece ao ouvir a confirmação do que já suspeitava. Ele havia sido controlado por aquele que lhe tirou a pessoa que mais ama.

- Intão foi isso... eu realmente fui usado por aquele disgramento como uma mula di carga. Respira fundo, tentando se acalmar. Ele olha para o Monge. - Si vucês puderem me ajudá a encontrá o tal de Skurai, eu prometo pelo meu padin Ciço ajudá vucês no que eu pudê...

O nordestino parecia não ter muitas escolhas além de confiar naquele grupo de até então desconhecidos.

Kobura concordava com a afirmação de Ju-Long e ouve as palavras de Sivirino.

-Bom, temos que derrotar o vampirão chefe, ele que está por trás de tudo e todos! Mas antes temos que esperar o que o faraó vai decidir quanto a nós. Acredito que vai nos inocentar e ainda nos dar alguma medalha de honra pelos serviços prestados! hahahahaha, Mais do que merecido!

Encerrava ele corroborando com os demais.

Sivirino ouve aquelas pessoas, principalmente a resposta do monge.

- Intendo... Fica pensativo. - Intão vucês num tão tão difernete de mim. Todo mundo de rabo preso cum esses bixo de satanais... Certo, se fô pra derrubar esses cramunhão, eu derrubo cum vucês.

Ele olha para o céu do local.

- Tonbem quero voltá pra Terra... voltá pro meu lugazin... A imagem do sertão aparece em sua mente junto a brisa que acaricia seu rosto.

O sertão lhe lembra Rosinha.