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    Connor Mcleary

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    Mensagem por Wordspinner Qua Set 30, 2020 8:47 pm

    As luzes vão acendendo na vizinhança. Lá fora. Profanando o escuro da noite ainda mais. O sujeito é pesado. Solido. Emillie não atrapalha, na verdade ela ajuda puxando ele pela manga da jaqueta com um sorriso horrível no rosto. Ela tá assustada. "A gente matou ele?" Você não sabe que participação ela acha que teve, mas está claramente carregando parte da culpa.

    Marco vai meio mancando e meio pulando em um pé só. Ele sempre segue os comandos dos urathas quase sem perceber. "Desculpa... não eu..." O rapaz fala mais coisas também. Provavelmente em espanhol. Ele ouve com atenção o que é dito na primeira língua e sai correndo dali.

    O carro destruído na viga é um testamento a estrutura da casa. A janela que nem arranhou com as batidas da caixa de correio está afundada para dentro com uma enorme teia de arranha feita de rachaduras. O dono do carro, provavelmente tem seguro. Tá ferrado se não tiver. Definitivamente perda total. Os olhares ansiosos de Millie para o cara sangrando no gramado dão a certeza de que é bom segurar ela.

    Uma olhada no celular mostra que a mensagem nem tinha sido terminada ainda. Mas Silvia responde rápido depois do uratha corrigir esse detalhe. "Tem um carro indo. Vão precisar do depoimento de todo mundo pra trancar o caras de vez. Marco tá bem?" Sem emoticons.

    O vizinho mais próximo, dono do carro, sai de roupão para ver a bagunça. De roupão e com uma espingarda. Claro que ele volta busca um cobertor para Millie. Ela é que não gosta disso, mas mal tem tempo de reclamar antes da viatura de policia chegar. Sempre tem uma por perto no bairro. Eles começam a pegar depoimentos. Não tocam em nenhum dos caras e calmamente pedem algum tipo de apoio. Um dos dois policiais no carro, um sargento, pega um bloquinho e faz anotações enquanto o outro grava a cena com a câmera que fica no uniforme.

    Logo outro carro da policia chega com a ambulância e um detetive repete o procedimento de colher depoimentos. Dessa vez de forma oficial e pedindo assinaturas. Eles são ainda mais gentis que os anteriores. A equipe da ambulância não está nem um pouco impressionada. Eles já viram pior e somem dali muito rápido sendo seguidos pelos primeiros policiais. O outro carro garante que vai passar a noite ali. "Vocês podem dormir tranquilos, seu vizinho já chamou o reboque pro acidente. Nos dois vamos passar o resto da noite aqui para garantir que fique tudo bem." O detetive com o cabelo castanho curto, cheiro de colonia e menta, falava com uma voz tranquilizadora. O tipo de voz que não dá vontade de contrariar só para poder continuar na paz que ela traz. O parceiro dele com cheiro de chocolate, suor e tabaco olhava intensamente para a noite. Os braços inchados cruzados no peito. A arma no coldre a mostra.

    Silvia não apareceu e nem se justificou. Mas viu e respondeu qualquer mensagem imediatamente.

    Emillie pegou no sono logo que a ambulância foi embora. Ela nem ouviu a garantias do detetive.
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    Mensagem por Ankou Qua Set 30, 2020 10:54 pm





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    Emillie escreveu: "A gente matou ele?"

    - Não meu doce, eu apaguei ele, se o cara tem coragem de entrar na casa de carro ele podia sabe-se lá fazer mais o que. – Assim que solta o sujeito no gramado do lado do outro todo ferrado ele enlaça o braço em Emillie e tira ela pra longe – Um  murro e uns dentes a menos não mata ninguém cê não tem nada com isso tá bem? – A voz soava carinhosa e ele lhe dava um beijo no topo da cabeça tentando de alguma forma eximir ela da culpa que sentia.

    Jurava que tinha mandado a porcaria da mensagem, ele retifica e assim que recebe a resposta ele reenvia

    - Valeu, sem problemas.
    - Mandei ele pra Pensão da Tia Anne, na cidade velha, é fácil de achar, fica na cinco com a treze do outro lado do campinho, já sabia que ia rolar o protocolo, achei por bem não envolver ele nisso.


    Ele logo agradecia o vizinho prestativo e pegava o cobertor envolvendo Emillie e abraçando, ele podia ser grande e vestir uma boa cara de mau, mas Dover era frio, frio pra diabo e tudo que ele tava vestindo era uma calça jeans, sem sapatos ou meias e de torso desnudo.

    O Carro da polícia chegava logo, ficava se perguntando um tempo por que Silvia não tinha aparecido, mas logo se tocava que ela provavelmente devia estar em ronda ou algo assim em outro lugar, desencanou disso.

    Ele conta toda a história apenas omitindo Marco da situação e dizendo que nunca havia visto os homens e dá a descrição do cara que fugiu. – Alguma gangue hispânica ou algo assim seu guarda, eu não tenho nada haver com isso, pode checar meus antecedentes, não vai achar, pode até procurar meus exames na Griffith, eu não posso nem beber cerveja que tá capaz deles me chutarem do time, eles tavam tentando entrar na casa o cara do carro tava doido na droga ou algo assim.– Ele deixa a expressão séria, mas aquilo ali era completamente verdade, ou pelo menos o que ele pensava como verdade.

    Ao ver a ambulância sair ele também sente um alívio, não porque ele queria o bem dos sujeitos, mas porque o cheiro de sangue era enervante, quando ele se dá conta ele sente Emillie dormindo praticamente de pé com a cabeça recostada nele, ele pega ela no colo e agradece ao guarda, falando um obrigado difícil de escutar não querendo incomodar o sono dela.

    A noite tinha sido difícil, agora a casa tava um gelo por que a calefação já era, mas pelo menos ele tinha alguns bons pares de cobertores e Emillie pra se esquentar, o lado bom, é que ela nem tinha tomado banho, ele confia nos guardas, mas dá mole, e em alguns minutos a escopeta e as munições que tinha na casa tava embalada em saco de lixo e escondida entre as árvores no meio da reserva, num lugar discreto.

    Finalmente ele deitava a cabeça na cama ele se cobria com aqueles diversos cobertores e Emillie junto que ele agarrava igual uma boneca, mas o mais suave possível pra não a acordar.
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    Mensagem por Wordspinner Seg Out 05, 2020 7:09 pm

    Ela cheira a sabonete e shampoo. Cheira a algo doce e etéreo. Os olhos firmes e a postura forte. O corpo em forma exalava a saúde impecável pelos poros. Não era como Millie, mas intoxicante a sua maneira. Silvia vestia uma calça que fingia ser jeans e marcava bem o corpo, uma camisa larga branca e simples que os seios impediam de tocar a barriga, mas marcava bem a curva das costas.

    Debruçada sobre a mesa da cozinha olhando a papelada resultante da prisão dos marginais algumas noites atrás. “Por enquanto eles estão ainda estão na delegacia. Não foram pro Alcatraz porque não tinham passagem nenhuma por nada.” Ela suspira e levanta uma das folhas, uma impressão da foto da prisão de um deles. “Eu não acredito que esse cara aqui nunca teve nenhuma passagem. Sabe o que eu acho? Falsificação boa. Profissional. Acredita que eles são de um grupo Neonazi com raízes na Espanha?” Ela bate a folha na mesa de novo e um segundo depois começa a arrumar as pequenas pilhas de papel. Os seios balançam muito pouco com os movimentos bruscos. “Disse que vieram atrás do Marco, conseguiu arrancar algo dele? A, o pessoal foi bem tranquilo, não foi? Cuidaram bem de vocês? O terceiro não tá identificado, mas eu quero ir atrás dele. Que cê acha?” O rosto sem maquiagem está mortalmente sério. Ela tem uma presa na mira.
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    Mensagem por Ankou Ter Out 06, 2020 12:05 am








    O barulho da descarga era quase tudo que ouvia agora, o corpo sempre funcionava melhor com um litro d’água pela manhã, ele abre a porta e se depara com ela debruçada sobre o balcão da cozinha, nota detalhes, mais detalhes do que gostaria... A vontade era de lamber e morder a orelha dela até sangrar só pra ver a coisa voltar pro lugar, ele pressiona os olhos só pra se colocar no lugar e ter certeza que merda é essa que ele tava pensando.

    A água em cima do fogão já tava fervendo, ele tira a coisa de lá e apaga o fogo pega um saquinho de chá preto. – Chá? – oferece a ela sendo polido, lhe serviria uma xícara se ela quisesse.

    Ele beberica a coisa sem açúcar nenhum, nem parecia ter mais graça – Nazihispânicos? Sério? – a pergunta é retórica, com um tom de chacota. – Eu não sou nenhum Herlock Sholmes, mas os dois caras mais novos, até dá pra engolir que eles não tivessem passagem, mas o cara do carro, sem chance, velho e burro demais, provavelmente drogado demais pra nunca ter sido pego. – não dava pra distinguir nada além de certeza na voz dele. – provavelmente tu tá certa, ou eles tão molhando muito bem a mão de alguém pra fazerem vista grossa.

    Ele beberica o chá de novo e os olhos se atraem como se os peitos dela tivessem algum tipo de imã, ele desvia o que pode do olhar, ele se pergunta mentalmente o que tá acontecendo ele se toca que a coisa é com certeza natural, se fossem próteses elas iam simplesmente “escapulir” dela, ele se foca na imagem de Emillie só pra ver se as coisas se acalmam, olhar pra ela daquele jeito era errado, muito errado.

    Ele vai até a porta da cozinha que dá acesso a área de lazer da casa e se recosta na madeira. – A única coisa que ele disse é que esses caras vem fazendo bully com ele faz tempo, ele deu uma bicuda no loirinho que doeu em mim, antes do outro maluco passar por cima dele. Fora isso é complicado se comunicar com ele, mas eu descobri que ele entende a primeira língua, o foda é entender o que ele fala de volta. – não se sentiu na obrigação de explicar o que era a primeira língua pra ela, achava que ela ter vindo de outra alcateia fazia dela potencialmente mais experiente.

    - Sim o pessoal foi super de boas, vigiaram o buraco a noite toda. – Ele olhava pra onde estavam parte da parede nova que o pessoal do Axel tinha colocado, ainda sem pintar, a janela nova crua sem verniz. - O terceiro carinha é fácil de achar... “Fácil” – ele aspa no ar com uma das mãos – Ele tem uma cara de nóia que dá pra ver de longe, uma tatuagem de uma pistola na cara, não deve ter muitos desses por aí. – ele vira a xícara de chá quente e amargo na boca – Mals se te desapontei, não achei ele digno de ser presa pra mim, deixei o ladrão e galinha ir embora, mas acho que é sempre bom tirar bandido da rua de uma forma ou de outra, mas não sei como eu posso te ajudar exceto pra identificar o candango. – ele dá uma risada de leve com a própria palavra que ele tinha usado pra se referir ao sujeito, se direcionando a pia da cozinha pra lavar a xícara que tinha acabado de usar.

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    Mensagem por Wordspinner Qui Out 08, 2020 12:33 pm

    Ela aceita o chá com um movimento de cabeça. Algo curto e distraído. Quase um reflexo. Ela fica imediatamente irritada quando ele fala sobre estarem molhando a mão de alguém. Mas é fácil ver que ela está puta com a possibilidade e não com ele. O rosto ganha um toque rosado vindo da irritação. Ela toma um gole do chá para ter tempo de voltar a mente a tarefa. "Então Marco tem mais o que falar sobre eles, não tem? Consegue tirar algo dele?" Ela apoia uma mão na mesa, quase uma pancada. "Infelizmente tem um bando de idiotas com pistolas desenhadas na cara. Você viu ele. Tem coisas que você não vai saber dizer, mas vai reconhecer." Ela ouve o pedido de desculpas e coloca um mão gentil no braço de Connor. "Não tava ligando pra eles até os outros dois aparecerem sem ficha. Não sei o que pode ser. De verdade. Mas não to conseguindo dormir pensando nisso. não seja estraga prazeres. Vamo-lá. Vamo limpar um pouco a nossa cidade." A mão no braço se fecha com firmeza e energia. Os olhos cheios de expectativa fixos nos dele.
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    Mensagem por Ankou Qui Out 08, 2020 2:01 pm








    Silvia escreveu:"Então Marco tem mais o que falar sobre eles, não tem? Consegue tirar algo dele?"

    - Provavelmente sim, mais fácil agora que eu consigo me fazer entender de alguma forma, de resto o Google tradutor ajuda. – Ele podia escrever em Espanhol e traduzir pro Inglês, problema resolvido. Via ela parecer irritada, imaginava que era o jeito dela de querer tomar conta das coisas.

    Silvia escreveu:"Infelizmente tem um bando de idiotas com pistolas desenhadas na cara. Você viu ele. Tem coisas que você não vai saber dizer, mas vai reconhecer."

    Não sabia se ela tava querendo ensinar padre a rezar missa, mas não retrucou, porém aquilo mostrava que ela sabia bem mais sobre os urathas do que a maioria dos resto do Sangue do Lobo da alcateia, devia ser mais fácil pra ela podendo se arriscar e recuperar um braço perdido e coisas do tipo. – Não tava ligado que essa de pistola na cara era moda ou marca de gangue entre os nóias, eu vi ele sim, senti até o cheiro de quando ele quase se mijou na frente da porta, mas já era, três dias não tem mais nada lá, ainda mais que o pessoal do Axel que fez os reparos zanzou por ali o tempo todo.

    Silvia escreveu:"De verdade. Mas não to conseguindo dormir pensando nisso. não seja estraga prazeres. Vamo-lá. Vamo limpar um pouco a nossa cidade."

    Nunca tinha negado a ajuda, mas a verdade é que nem sabia por onde começar, criminosos nunca foram o tipo de gente com que ele andava ou tivesse contato. – É eu acho que a gente tem isso em comum, se preocupar demais com coisas da nossa responsabilidade, ou pelo menos o que a gente acha nossa responsabilidade, nesse instante eu to preocupado contigo. – Agora é Connor quem faz um afago gentil sobre a mão dela, se pegou pensando que fazia muito sentido a senhora certinha ter pulado fora da Legião com aquele monte de malucos, mas ainda queria tirar essa história a limpo.

    Ele não demora muito como se ficasse preocupado dela interpretar um sinal de carinho e preocupação como algo amais, ainda mais com os olhares se cruzando daquela forma. – Eu vou por algo decente e a gente vai. – Não que tivesse desnudo nem nada, apenas roupas de dormir e ficar em casa.

    Finalmente pronto e sem ter a menor ideia de por onde começar direito ele retorna mais propriamente vestido – Marco essa hora deve tá em alguma obra do Axel... Então meu carro ou o seu? – dizia pegando em cima da bancada o celular, suas chaves e a carteira de documentos com algum dinheiro dentro.

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    Mensagem por Wordspinner Seg Out 12, 2020 12:26 pm

    Ela aperta a mão de Connor em retribuição sem qualquer constrangimento. "Eu também me preocupo comigo. Mas Marco não vai saber se defender. Se o cara que sobrou eventualmente criar coragem pra uma vingança..." Ela deixa as palavras no ar, mostrando exatamente o que estava tirando seu sono. A mente do uratha começa a passar pelos cenários sem querer. Homens esperando na esquina em um carro filmado saindo assim que Marco passa ou Joe, ou Judas ou até Millie.

    Quando Connor bem vestido do quarto ela faz uma careta "Muito arrumado.". Silvia está na frente de um espelho no corredor. A camisa branca se foi deixando o decote generoso todo a mostra. Ela fecha o zíper de uma jaqueta de couro falso surrada por cima da visão preocupante. "Minha arma secreta." Depois pega o taser que deixou na mesinha e enfia em um dos bolsos. "Seu carro é melhor." Ela diz o acompanhando até a saída. "Primeiro a gente pega um depoimento do Marco? Aposto que ele pode tirar um intervalinho. Seria bom ter os últimos trabalhos dele também, um pode ter sido perto de onde os três patetas conheceram ele." Ela fala pensativa se sentando com cuidado no banco do carona. Imediatamente ela dá uma olhada procurando por algo e parece desapontada, coloca o cinto de segurança e sorri comportada.
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    Mensagem por Ankou Seg Out 12, 2020 5:04 pm








    Sentiu ela apertar a mão, não sabia se ela tava invadindo a bolha pessoal dele de propósito ou simplesmente ela fazia aquilo sem querer, mas a verdade é que não queria dar motivos reais de Emillie sentir ciúmes dela. Não tinha como não olhar de forma maliciosa pra ela, ela provocava aquilo, mas se continha o que podia.

    O pensamento era voltado pras possibilidades, não que Silvia precisasse convencer ele de mais nada, mas ajudava a ele a deduzir caso o sujeito quisesse algo mais daquele caso, pior ele ainda podia arrumar mais companhia pra tentar terminar o serviço.

    Silvia escreveu:"Muito arrumado."

    Definitivamente ele não sabia se vestir como um nóia – Ok. – Ele entra rapidamente pro quarto de novo e pega a jaqueta mais velha que tinha, ainda era de couro, mais velha, mais surrada, mas como todas as outras era manufaturada feita por um primo curtumeiro na roça, já que todas as outras industrializadas não cabiam nele. Acompanhavam uma calça cargo, uma bota e uma camisa branca simples. – Melhor? – a resposta não importava, ele não tinha como se vestir pior que aquilo, ainda mais considerando seu crescimento abrupto suas roupas da adolescência já haviam no mínimo sido todas doadas por que nenhuma cabia mais, então não tinha nada exatamente muito velho ou surrado.

    Silvia escreveu:"Minha arma secreta."

    Não conseguiu esconder um meio sorriso, não sabia se ela falava do decote/peitos ou se era da jaqueta, achou aquilo engraçado, imaginando todas aquelas possibilidades. Junto dela ele se encaminha pra garagem, tira o carro com calma.

    Silvia escreveu:"Primeiro a gente pega um depoimento do Marco? Aposto...

    Não tinha certeza até onde Silvia sabia sobre Marco. – Tu sabe que ele é imigrante ilegal né? A gente tá tentando regularizar a situação dele no país, a real é que não era pra ele estar na casa, pra todos os efeitos legais ele ainda tá na Twin Pine, mas o processo é lento e ele é responsabilidade da alcateia, o trampo com Axel ajuda ele a ganhar credibilidade com o governo, ele trampa de jovem aprendiz então provavelmente na hora do intervalo deve ser a hora que ele sai. Mas do jeito que ele falou que esses caras perseguiam ele me dá a impressão de que a coisa é até anterior dele chegar no país, se quer um chute eu acho que esses caras que tão atravessando essa galera da Espanha pra cá. – Ele dá um sorriso. – Com sorte eu to certo e você ganha uma promoção, ia ser dahora tu virar chefe de polícia não? – O que ele dizia soava amigável, e certamente seria benéfico pra alcateia manter Silvia fora da linha de tiro e com mais influência dentro da corporação.

    Quando ele a percebe procurar algo que não acha ele não se contém e pergunta. – Tá procurando o que? Tem balinha no porta-luvas. – não é forçosamente inquisitivo, mais curioso, a parte central do carro é curiosamente limpa, nem ao menos moedas e afins.

    Ele ruma em direção a construtora de Axel, algo corriqueiro, ele não era exatamente um estranho lá, com sorte acharia Marco lá, ou o local onde eles estavam a fazer obras.

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    Mensagem por Wordspinner Qua Out 14, 2020 10:46 am

    Connor escreveu:Melhor?


    Ela balança a cabeça dizendo que sim. Possivelmente desistindo. Mas quando Connor fala de Marco ela presta atenção. Muita atenção. " Dá Espanha, não. Espanhóis podem entrar aqui legalmente. Qualquer um que tenha direito de entrar na Espanha também pode entrar aqui. Mas talvez de algum lugar feito Porto Rico." Quando Connor fala das balinhas ela abre avidamente o porta luvas e pega um punhado. "Eu adoro balinhas. Axel e a Twin Pine devem resolver a coisa do Marco. Nem é um problema pra mim até emitirem um... deixa pra lá. Mas eu nem quero ser chefe de policia. Além de que ela tá no bolso de alguém. Baaca." A ultima palavra ela diz colocando uma bala na boca e soa meio estranho.

    O caminho até a obre em que a a equipe do Marco tá trabalhando demorou um pouco. Endereço mostrava errado no Maps. Isso depois que o Axel finalmente respondeu com o endereço certo. Lá dá para ver Marco sentado na frente da casa. Pilhas de material meticulosamente empilhados ao seu lado. Tédio estampado no rosto. Um homem grita com ele em inglês "Marcha lenta! Leva as tabuas claras lá para trás." Depois ele repete lentamente e apontando para ele e as tabuas e o lugar. Dá para ouvir de dentro do carro. Silvia parece pronta para seguir um instinto. As mãos abrem a porta e ela está fora do carro antes de ele parar. Mas ela para, cerra os dentes e olha para Connor. O mais baixo honra o mais alto? Um teste? Ou é melhor não envolver a polícia?
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    Mensagem por Ankou Qua Out 14, 2020 3:48 pm








    Silvia escreveu:" Dá Espanha, não...

    - Ah é mesmo, só vão resolver essa treta fim do ano... – Se referia as relações diplomáticas relacionadas ao Brexit. – Porto Rico? Não eles ganham em dólar, mas a real é que pode ser qualquer lugar da América Latina, mas é sempre provável que seja dos mais pobres...

    Silvia escreveu:Mas eu nem quero ser chefe de policia.

    - Porque não? Mais tempo pra você, salário melhor.– Ele olha só um instante pra ela. – Vai me dizer que tu tá na polícia só pra correr atrás de ladrão de galinha na rua? – Ele fala meio de brincadeira, mas não tocaria no assunto dos caras corruptos, aqueles poucos momentos com Silvia ela parecia seriamente afetada por aquele tipo de assunto.

    Chegar até Marco havia sido um saco principalmente por que o aplicativo não ajudava. Ele começa estacionar o carro tranquilamente do outro lado da rua. – Relaxa. – Ele diz pra Silvia, se fosse se estressar com cada sujeito que falasse algo que não gostasse ou cada olhar torto que recebia já teria matado metade da cidade.

    Ele sai do carro e segura no ombro dela como se a guiasse pro outro lado da rua ele passa pelo cara que tinha destratado Marco – Cuidado parça, se seu patrão descobre como tu trata o moleque tu vai morar debaixo da ponte. – Aquilo era um aviso nada amigável, ele não se dirige mais ao sujeito, mas dificilmente deixaria o insulto passar batido ou sair barato.

    MARCO! – ele grita o moleque, alto o bastante pra ele escutar do fundo da construção, quando finalmente ele volta, faz um sinal com a cabeça pra ele seguir pro outro lado da rua, a conversa segue intercalada entre um transeunte e outro, não dava pra deixar eles escutarem a primeira língua.

    - Silvia que pegar o cara que escapou da treta em casa outro dia, ela quer saber da história toda e eu também, se precisar usa o tradutor. – ele saca o celular do bolso e coloca o tradutor de Espanhol pra Inglês, sabia que a tradução sairia ligeiramente quebrada, mas tinha certeza que conseguiria pescar o contexto, tão logo ele estende o celular a Marco pra que ele pudesse escrever.

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    Mensagem por Wordspinner Ter Out 20, 2020 1:56 pm

    Connor escreveu: Vai me dizer que tu tá na polícia só pra correr atrás de ladrão de galinha na rua?

    Ela balança a cabeça que sim. "Exatamente por isso que eu to na policia. É pra estar nas ruas. Ser presente. Fazer a minha parte como uma pessoa, um policial e não um burocrata." Quando Connor fala para ela relaxar a parente dá um passo para o lado. Quando a mão do rahu pesa no seu ombro ela retribui o toque e deixa ele ir na frente com satisfação. Os passos dela em sincronia com os dele.

    O homem com a barriga inchada e braços grossos cheios de pelo. Olha para o grandalhão como se ele tivesse cagado na cerveja dele. "Cê é o Mcleary do Axel, né. Esse garoto não faz nada." Ele mastiga a língua um pouco desviando o olhar. "Inútil da porra." Mais um resmungo que palavras. Depois disso ele volta ao trabalho que estava fazendo entre ter ralhado com Marco e ter sido interrompido. Ele pega um monte de tábuas pesadas equilibradas com precisão.

    Silvia parece muito satisfeita e nada irritada. Como se nem tivesse ficado irritada em primeiro momento. Recostada tranquila no portão. Braços cruzados debaixo dos seios. Pernas apertadas na calça justa. Ela era sexy sem nenhum esforço. Nem parecia estar prestando atenção.

    --

    Marco fica claramente feliz de te ver. Vestido com um colete colorido e um capacete amarelo. Botas que fazem os pés dele parecerem grandes demais. Um sorriso enorme no rosto. Quando Connor fala na primeira língua é como se ele tivesse tomando um banho quente no fim de um dia exaustivo de inverno congelante. Logo ele começa a falar em um espanhol rápido e animado. Mas pega o celular e escreve enquanto fala. Uma frase de cada vez.

    "Bando de cuzão."

    "Cuzudos me seguem do trabalho."

    "Não mais."

    "Gritam que devo foder me a cara."

    "Que sou sujo e impuro"

    "Eles não me achavam na Twin Pine."

    "Eles querem limpar o pais."

    "Putões todos ficam no bairro onde moramos."

    "São todos de lá."

    "Ficam nos cantos."

    "Te atacam perseguem a matar."

    "Uma vez sairam todos de um carro bonito de Parque Hyde."



    Ele continua falando muito o tempo todo. Espanhol e provavelmente com gírias. Ele xinga sem discrição. Mas não parece assustado. A emoção de indignação e revolta dele trás um riso bobo aos lábios de Silvia. As pessoas na rua não se incomodam. As poucas que passam.
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    Mensagem por Ankou Ter Out 20, 2020 6:19 pm








    Silvia escreveu:"Exatamente por isso que eu to na policia. É pra estar nas ruas. Ser presente. Fazer a minha parte como uma pessoa, um policial e não um burocrata."

    O olhar fica momentaneamente surpreso – É, me liguei, é correr pelo certo, mas fazendo o que você gosta. – Ele não toca mais no assunto, mas gosta da postura resoluta dela.

    Braçal escreveu:"Cê é o Mcleary do Axel, né. Esse garoto não faz nada."

    Ele continua olhando pro sujeito com cara de poucos amigos, mas saca que a presença e o tamanho dele como sempre fazem a diferença, um sujeito bronco daqueles de certo só abaixaria a cabeça pra alguém maior do que ele, mas dessa vez ele é um pouco mais compreensivo – Ele não é preguiçoso, muito pelo contrário, ele só não entende porra nenhuma do que a gente fala, ele tá estudando, ele vai chegar lá, pega leve com ele. – esperava que ele entendesse melhor daquela vez, não queria engrossar mais a partir dali. Logo ele fica mais tranquilo quando o sujeito pega as tábuas e se afasta.

    - Ela é gostosana, eu sei, tá foda descolar o olho. – Ele ri do comentário sussurrado que só ele e Marco entenderiam.

    O que se seguia era a voz robotizada do tradutor, e conforme as coisas se desdobravam a expressão de insatisfação de Connor ficava cada vez mais acentuada.

    Connor olha pra Silvia e dá um sorriso malicioso – É parece que pelo menos pra Sargeto você vai agora, dá pra fugir do trabalho burocrático. – A coisa segue com uma risadinha. – Os filhos da puta tão morando no bairro mais granudo da cidade, tão organizados pra fazer merda... Eles agora são dignos de virar presa. – a expressão continuava aparentemente tranquila, mas dava pra ver o olhar queimando de raiva.

    Ele estende a mão de volta pra pegar o celular e coloca a outra mão sobre a cabeça de Marco, ele se abaixa ficando com o rosto na linha do rosto do garoto. – Urum da takus – Aquilo era uma organização dentro do território deles, era hora de resolver o problema, possivelmente até aquelas palavras Silvia entendia.

    Ele se despedia do moleque e entrava no carro, ele se estica e abre a porta do carona pra Silvia. – Acaba que essa porra é um problema maior que eu imaginava, a pisa que eu dei funcionou, mas até quando? Eles tão no encalço do Marco por que ele é imigrante num bairro de rico. Puta que pariu como eu odeio aquele lugar... – dava pra sentir uma frustração real na voz dele.

    Ele não liga o carro, ainda com o celular em mãos ele passa uma mensagem pra Axel.

    Cara acabei de sair da obra, a barreira linguística pra Marco tá sendo um problema aqui, isso tá irritando seus funcionários, melhor colocar ele num ambiente mais “compreensivo”.

    Emote de joínha.

    Ele prossegue digitando, a segunda mensagem vai pra Franco.

    Tá afim de enfiar a porrada em nazista? Very Happy  Very Happy  Very Happy

    Aquela mensagem pra Franco devia ser tipo perguntar se macaco queria banana.

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    Mensagem por Wordspinner Sex Out 23, 2020 6:54 pm

    Marco fica radiante. Como se nunca tivessem falado com ele antes. Aquela pequena interação o deixou extremamente animado. Olhos brilhantes de orgulho. Silvia parecia satisfeita com o que via e parecer satisfeita caia muito bem nela. Marco claramente não era imune ao que via. "Supremacistas normalmente são bem de vida. Pobres normalmente não enfiam na própria cabeça que são a porra da raça superior. Esse tipo de preconceito rola em tudo que é lugar. Piorou um pouco depois da união europeia. Verdade seja dita." Ela parece irritada no fim. Mas logo isso some e ela sobe na caminhonete. "Acho o bairro bom. A casa então. Maravilha." Os minutos seguintes levam todos de volta a casa onde o dia começou. Marco quis ir do lado de fora. Ele gostava do vento.

    Chegando lá Franco estava esperando como disse que estaria.
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    Mensagem por Ankou Sex Out 23, 2020 8:24 pm








    Era bom ver Marco daquele jeito, era um bálsamo pra alma, só pensava no quanto a vida do moleque era difícil, muito mais difícil que a dele na mesma idade, longe dos pais, se é que ele sabia quem eram.

    Ele manteve o sorriso bobo quando percebeu o que Marco também olhava, caso indagado ele provavelmente defletiria o assunto, era uma piada que nunca perdia a graça, ele havia feito ela com a mãe a vida inteira, falar uma língua que os outros não entendem junto de outros que entendem.

    Não esperava que Marco viesse junto, achou que ele ainda teria horas pra cumprir no serviço, mas não se importou.

    - Eu to cagando pro que eles acham ou deixam de achar, mas eles profanaram a minha casa, teriam atropelado o Marco se o cara não tivesse doidão ou sei lá o que, se eu não fosse grande o bastante pra abarcar a Emillie ela taria debaixo daquela porra de carro no meio da sala de casa, eles não tão mortos por que eu tenho um juramento pra seguir... – Dava pra ver a pele ficando vermelha, tava possesso de raiva, a verdade é que nunca havia se sentido tão desrespeitado na vida, o que tira ele do “transe” é a buzina do carro atrás “pedindo” pra ele andar por que o sinal tinha aberto.

    - Nunca gostei daquela casa, não sinto como se fosse minha casa, to tentando levantar grana pra sair de lá desde que eu pisei nela, além de que eu acho ela muito exposta, nosso cheiro tá muito presente, fácil de rastrear, fácil e encontrar... – Por fim havia uma ponta de preocupação nas palavras dele.

    Ele olha por um instante a mensagem positiva de Franco e segue pra casa.

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    Mensagem por Wordspinner Seg Out 26, 2020 4:44 pm

    "Onde quer que você vá seu cheiro vai ficar. Onde quer os outro vão eles vão deixar um rastro." Ela fala em da muita atenção. "Pra um inimigo que saiba o que procurar sua presença é uma fraqueza. Não tem volta nisso. Não tem jeito pra isso. Pra um outro de vocês seus passos são uma trilha de migalhas. Atiçador diz que consegue pegar um rastro de anos. Chuva, sol, neve... não importa." Ela olha da janela para Connor. "Mas é uma boa mudar de casa se você se sente mal. Vocês são perigosos." Não era uma acusação. Era tão factual quanto o céu azul.
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    Mensagem por Ankou Seg Out 26, 2020 6:15 pm








    - O cheiro foi metafórico, não foi bem isso que eu quis dizer, a exposição não é pra aquilo contra o que eu posso lutar, mas sim contra aquilo que eu não posso, a única coisa fora do mundo espiritual que pode tornar sua vida um inferno real são pessoas, naquela casa eu não tenho grades ou muros, nem um ponto de vantagem estratégico, tampouco posso me livrar delas por que apesar delas estarem atacando o povo, eles não tem consciência disso, então eu fico de boas mantenho meu juramento, mesmo engolindo sapo... Até o dia que eu cansar. – as ultimas palavras soavam como uma ameaça ou um aviso, ainda que não fossem pra Silvia, mas ele sabia que do jeito que as coisas eram todo uratha chegava em seu limite, inclusive ele.

    Quando ela menciona o Atiçador ele ri, ele contém a gargalhada, mas por pouco – Olha, se sabe que ele é trol né? Claro que sabe, sabe melhor do que eu, isso é lorota dele, certeza que ele só queria te impressionar. O nariz de todos nós é afiado, é verdade, uns mais do que os outros, alguns mais do que lobos de verdade, depois de algum tempo as coisas simplesmente se desfazem, é mais fácil num lugar ermo em outros lugares não muito, é muito comum eu usar um bastonete de Vick pra amortecer o nariz principalmente quando eu sinto cheiro do esgoto do outro lado da rua, arde pra cacete, mas é melhor que cheiro de bosta. – ele fazia uma careta engraçada de nojo.

    Silvia escreveu: Vocês são perigosos.

    - É isso não tem nem discussão, no entanto não é bem uma escolha... – lá no fundo daquelas palavras havia ressentimento, como se houvesse algo mal resolvido, mas preferiu parar por ali, preferiu o silêncio.

    Ele decidiu defletir o assunto – Olha, não quero ser intrometido não, eu sei que tu e Franco já tiveram um lance, e eu já senti cheiro do Shaw em tu algumas vezes, é privacidade numa alcateia é algo difícil, cês tão de boas né? Tá suave de fazer esse corre atrás dos naziputos com ele? – Só tava se certificando que não ia rolar uma DR no meio daquela perseguição, esperava que não. Sabia a versão de Franco e em que pé as coisas estava na cabeça dele, mas não de Silvia.

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    Mensagem por Wordspinner Qua Out 28, 2020 1:16 am

    "Você é novo demais. Festa é festa. Isso não é festa nenhuma. Vamo dar uma lição nesses Nazis."Ela diz com uma expressão leve e calma. "Isso e nem se mete, bebê." Ela ri alto depois disso.
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    Mensagem por Wordspinner Qua Nov 11, 2020 11:22 pm

    O cheiro da academia tinha se tornado uma amalgama intensa. Era sempre assim, mesmo com os novos produtos de limpeza. Mesmo com ele limpando mais ainda. Ficava pensando em como poderia forçar as pessoas a tomarem banho antes de treinarem. Era com esses pensamentos rodeando a mente que ele vê o primo. O cheiro todo misturado de suor, produtos de limpeza, perfumes, desodorantes, roupas molhadas, meias velhas e só deus sabe o que. Brendan não estava vestido para treinar e esse fato dizia muito.

    Ele estava falando com tio. Sorrisos e gestos tranquilos. Postura calorosa e amigável que ele sempre tem com a família. Mas assim que Connor chega perto o bastante ele deixa claro com um olhar que há algo sério. Ele olha para fora do lugar. Não existe privacidade dentro da academia. O pai de Connor não percebe nada estranho ou finge que não percebe. O velho está enredado em uma aula com um aluno se recuperando de uma lesão. Ele mal dá atenção para o resto. Mas aperta o braço do filho e dá um tapa carinhoso no ombro quando ele chega perto o bastante.

    Brendan não esperou. Foi andando para fora do lugar como se tivesse terminado o que tinha para fazer ali. Ficou encostado esperando ao lado da parede de vidro até Connor chegar. Dessa vez tinha o rosto sério. Não, irritado. Muito. "Primo." A voz era controlada. Como se nada de errado pudesse estar acontecendo em qualquer lugar. Lenta e calma. As palavras rolando para fora devagar. "A gente precisa conversar. " Os olhos dele passam pelo movimento na rua. Os pés mudam de posição na calçada grande. O rosto dos dois acaba virando ao ouvir o sino de uma bicicleta. Era uma manhã abençoadamente quente de primavera depois de uma noite fria e inclemente. "Lina e umas amigas estavam acampando. Voltaram antes do que deviam. Não que tenham me contado. Ficaram um dia na casa de uma delas, os pais dessa tavam viajando. Eu não me meti. Sabe como é? As pessoas merecem segredos. Mas ela não chegou em casa feliz. Ela começou a esconder o caderno dela. Não tava machucada. Mas tava diferente. Ela tá me escondendo alguma coisa... Você vem ou te espero no Espeto?" Ele falava de um restaurante que não era longe dali. Brendan não estava mastigando nada. As mãos balançavam a chave do carro no ar. Os olhos evitavam contato.



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    Mensagem por Ankou Qui Nov 12, 2020 10:58 am








    Aquele monte de cheiros era estranhamente satisfatório, indicavam o que mais Connor apreciava, normalidade, não que a coisa toda fosse de fato agradável, exceto pelo desinfetante com cheiro de pinho que vinha do banheiro.

    Era a última repetição do treinamento, a barra lotada de pesos chegava a envergar ele cumprimenta o parceiro que tava ajudando, um negão que parecia um armário, consideravelmente menor do que ele, mas também forte igual um trator.

    Uma toalhinha seca o corpo e fica pendurada em volta do pescoço enquanto ele se aproxima do primo, o jeito dele se vestir já sinalizava problema, nem se lembrava quando tinha visto ele vestido habitualmente na academia, talvez nunca?

    Um menear de cabeça quase imperceptível responde o olhar de Brendan, ele passa por eles dando um sorriso pro pai e falando pro aluno – Força mermão, vai tá zerado rapidinho! – Incentivo era sempre bom, e fisioterapia era uma merda, uma merda pela qual ele não passava mais, mas ele entendia como aquilo era desestimulante pra um atleta.

    Ele segue o rastro de Brendan até ganharem privacidade, ou o mais próximo, era raro de ver ele pistola com alguma coisa daquele jeito. Ele estende um punho em cumprimento aquele velho e bom soquinho que eles usavam desde que nem tinham pelo no saco. – Diz aí... – Connor fala interessado enquanto acaricia a barba.

    Ele escuta com um semblante paciente. – Tem certeza que ela não brincou com ouija de novo e tá cagada?– cagado era como ele se referia a um obsessor ou qualquer alma penada que por algum motivo se acoplava em alguém. – Ou pode ser só um namoradinho que tretou com ela. – ele fala aquilo quase de zoeira, dá pra ver no olhar dele. Lina não era do tipo descolada pra ter um namoradinho, mas nunca era tarde pra torcer por ela.

    - Deixa eu tomar uma ducha, já chego lá. – ele responde sobre restaurante; é exatamente o que faz, uma ducha gelada regada a sabão de coco, a muda de roupa suja vai pra dentro de uma sacola plástica que por sua vez vai pra mochila que ele sempre carregava, documentos, algum dinheiro, ele se veste com um par de meias limpas, uma calça esportiva e camiseta, ambas com o logo da academia, o figurino de personal se completava com o tênis, não era exatamente o que ele escolheria pra ir num restaurante, mas era aquilo ou ir em casa pra buscar algo mais adequado.

    Ele anda sem pressa aproveitando o sol na pele, tão raro e tão bem vindo em Dover, mas não demora muito mais que uns dez minutos pra chegar no lugar e se encontrar com o primo, ele passa por um garçom e indica a mesa – Uma água com gás e limão espremido, com um T-bone e cozido de vegetais só com água e sal. – Com certeza aquilo nem tava no cardápio, mas era um prato simples demais pra um restaurante ser incapaz de servir, aquela hora ele estaria se enchendo de algum suplemento caro, mas ele ia ter de almoçar de qualquer forma.

    Finalmente ele se senta – Então, me diz aí do alarde, cê não me procurou por que uma adolescente tá fazendo coisa de adolescente né? Tem mais coisa. Ela foi acampar acampar ou esse acampar é passar uns dias na casa da coleguinha? – talvez o primo achasse que o Caminhante poderia ter posto algum cagaço nela, mas não sentia que o totem estaria muito interessado em medo que não fosse genuinamente humano.

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    Connor Mcleary - Página 7 Empty Re: Connor Mcleary

    Mensagem por Wordspinner Ter Nov 24, 2020 12:33 am

    Os dois estão sentados perto da janela. Uma mesa pequena e quadrada. Parecia feita de brinquedo para Connor. O café chega sem eles nem pedirem em um búle fumegante. Brendan recusa, mas sorri agradecendo. Sempre polido. Perfeitamente educado com um toque rural no sotaque. Pedidos são anotados. "É uma coisa que elas fazem a alguns anos. Eu costumava observar de perto. Depois de longe. Elas basicamente brincam de wicca ou algo assim. Nada assustador. Elas ficam na area de camping. Sempre na mesma cabana que elas acham mistica porque é a mais velha e mal reparada." Ele fala olhando para o movimento lá fora. Quase dá para ver as engrenagens girando. Girando. "Coisa boba. Mas deixa ela e as amigas felizes e unidas. É parte do território então está bem patrulhado, os espítiros conhecem a gente. Sabem com quem estão lidando. Mas dessa vez alguma coisa deu errada. Ano passado elas foram quatro vezes e em duas delas levaram o irmão menor da Jill. Eu sei que o garoto não foi o problema e elas enchem o garoto de comida e ele adora as músicas. Mas eu sei que alguma coisa deu errado. Elas voltaram mais cedo e para um lugar sem adultos. Elas estão escondendo alguma coisa e acho que não fizeram nada errado. Acho. Tá me acompanhando?" Os pratos chegam nesse momento e ele sorri e agradece e ajuda o garçom a servir.

    O cheio é bom. Intoxicante. Manteiga e pimenta na carne. Bordas seladas uma casca crocante. O cheiro dos legumes é completamente esquecido sob aquilo. O delicioso sabor da gordura e da carne fazendo a boca encher de água.

    "Claro que eu fui investigar. Entrada da primavera? As cabines estavam cheias. Como todos os anos nessa epoca, um tantinho a menos que o normal pelo frio extra. O que eu descobri? Elas nem deram saída oficialmente. O que isso parece? Adolescentes descuidadas? Talvez, mas se estivesse fugindo de alguém isso se encaixa melhor. Mas quem?" Ele olha para Connor. Interrogações claras como a neve que já tinha toda derretido. "Deu trabalho, mas pequei a lista de todos os hospedes. Nem todo mundo assina o livro então tive que investigar um tanto. Perdi uma longa tarde e uma noite mais longa ainda nisso. Demais? Não sei. Mas ela mentiu para mim quando perguntei se tinha acontecido alguma coisa. Que porra ela não quer me contar?" Ele diz enfiando um pedaço de carne na boca e mastigando com controle e lentidão invejável. Nem mesmo a voz alterada. Mas conhecendo ele é simples notar que tem algo errado com o Elodoth. Não é exatamente isso que ele está dizendo?

    "Já faz uns dias. Eu matutando isso. Correndo os cenários na minha cabeça. Observando ela. Talvez tenha um jeito melhor de fazer isso. Mas não posso quebrar... Ela está guardando um segredo que pra ela é sagrado de alguma forma, sabe? Essas garotas são como a alcateia dela. Isso e eu não vou forçar a Lina a nada. Então eu investiguei mais. Foi um inferno. Como as pessoas faziam isso antes do Google e do Facebook?" Tem uma gravidade intensa na postura do primo. Mas ele permanece calmo. Pelo menos por fora. "Tenho umas suspeitas agora. Talvez uns caminhos, mas sozinho eu posso me exceder. Compreende porque eu to aqui? Eu to pedindo a sua ajuda. Preciso de um pouco mais de luz agora." Os olhos sérios encarando o lua cheia.

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