Connor assim como o primo nega o café de forma cordial, ainda que certamente não causasse a mesma boa impressão vestido de instrutor da academia. Ele avisa que já tinha adiantado o pedido dele, a verdade é que tava morto de fome, as manhãs eram sempre cansativas e cheias de exercício. Ele se põe como bom ouvinte, como era esperado tinha caroço naquele angú – Coisa boba uma porra! – a voz sai baixa pra não chamar atenção. – Essa porra funciona, não exatamente como acreditam que é, mas funciona. – Ele retruca, com um ar de desaprovação, mas ele entendia como funcionava as proteções espirituais de um território, o que faz ele não levar a indignação muito afrente, logo ele meneia em positivo quando o primo pergunta se ele está acompanhando. Ele espera, observa o garçom assentando os pratos na mesa e agradece de maneira polida, sem muitas cerimônias ele começa a comer a carne deliciosa, dava pra ler na expressão dele o quanto a comida estava boa, ele usava os vegetais e a água com limão só pra limpar o paladar e logo cortar outro naco de carne e começar a mastigar, mas ele não deixa de dar atenção a Brendan. Ele ainda gosta da comida, mas a expressão dele fica séria quando Brendan fala que as meninas saíram do lugar sem os procedimentos da papelada. – O que ela não quer te contar eu não sei, mas sei reconhecer cheiro de medo e urgência, talvez melhor do que deveria. – Ter um espírito do medo atrelado a ele por possivelmente o resto da vida ajudava a ter melhor noção do que a maioria das pessoas. Ele joga outro pedaço de carne na boca e mastiga, dessa vez dando muito menos atenção a comida – O Caminhante adora esse tipo de situação, mas acho pouco pra ele ter se importado, mas os pequenos, os carinhas menores que ele conhece, talvez. Mas me deixa ver se eu entendi, você quer invadir a privacidade dela, sem perguntar pra ela ou pras outras meninas o que aconteceu? Ou você não quer perguntar e se meter nisso por que fez uma promessa de não fazer e quer que eu faça pra você? – ele respira fundo, não sabia nem se aquelas perguntas eram saudáveis, e nem se seriam respondidas, Senhores da Tempestade eram mais teimosos que mulas empacadas. – O que cê quiser mano, pode onde, ou melhor por quem a gente começa? – ele não pergunta ou pede condições, só quer saber dos caminhos que o primo achava que deveriam seguir, o que ele havia descoberto sobre as pessoas acampadas lá. |
Connor Mcleary
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- Mensagem nº141
Re: Connor Mcleary
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Re: Connor Mcleary
Ele suspira aliviado. "Não foi uma promessa. Não posso interrogar adolescentes assim cara. Pode ser mais traumático que o que quer que tenha acontecido. Já ouviu eles mentindo na sua cara? Quando você só quer ajudar? Eu preciso respeitar o espaço da minha irmã. Preciso. Mas não posso deixar isso assim. Tem algo muito errado e se alguém fez algo com elas posso não ter a objetividade que deveria. Sacou?" Ele tira um papel do bolso com letras rabiscadas a mão. A caligrafia cuidadosa, mas comum. Letras fundas. Michael Gewanter.
"Dezesseis anos. Time de luta livre. Bonito por fora e podre por dentro. Ele alugou uma das cabanas para uns amigos. Um deles, Charles Green, namora uma das amiguinhas dela. Ele dezesseis e ela treze. Séria um bom motivo para mentirem para mim, não é? São meus primeiros suspeitos de que algo não está certo. Não parece que nada sobrenatural aconteceu." Ele coloca as duas mãos viradas para baixo na mesa. "Tenho mais alguns nomes, mas esse é o que mais parece errado. Possível... pode não ser isso. Elas podem só ter brigado lá. Mas eu senti cheiro dos garotos lá. A cabine foi muito bem limpa. Muito mesmo. Mas não o lado de fora." Ele respira outra vez. Fundo. Os olhos interrogações apontadas para o primo.
"Dezesseis anos. Time de luta livre. Bonito por fora e podre por dentro. Ele alugou uma das cabanas para uns amigos. Um deles, Charles Green, namora uma das amiguinhas dela. Ele dezesseis e ela treze. Séria um bom motivo para mentirem para mim, não é? São meus primeiros suspeitos de que algo não está certo. Não parece que nada sobrenatural aconteceu." Ele coloca as duas mãos viradas para baixo na mesa. "Tenho mais alguns nomes, mas esse é o que mais parece errado. Possível... pode não ser isso. Elas podem só ter brigado lá. Mas eu senti cheiro dos garotos lá. A cabine foi muito bem limpa. Muito mesmo. Mas não o lado de fora." Ele respira outra vez. Fundo. Os olhos interrogações apontadas para o primo.
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- Mensagem nº143
Re: Connor Mcleary
O olhar de Connor é sério pro primo, ele retruca – Fica pior quando tu se dá conta que a sua mãe soube de todas as vezes que você transou na vida, mas lá no fundo a gente sabe disso, desde sempre... – Ele suspira. – Tá bom, vamo fazer do seu jeito então. – Ele estica o corpo e lê o nome no papel. Um das sobrancelhas vai se arqueando conforme o primo vai descrevendo o moleque, era quase ele próprio na época do colegial, mas pelo menos ele era menos babaca com as moças, ou achava que era – Ok o “Chad” pau no cu do colegial, conheci mais de um, provavelmente já tive lá. Pai tem academia, a gente pode chamar ele pra dar um tour, mas sinceramente eu preferia raptar e largar no meio da reserva até ele quebrar... – O sorriso de canto cheio de malícia brota no rosto sem nem menos perceber, a aura de medo opressora cresce em volta, era o tipo de ideia que o Caminhante aprovaria mil vezes. Antes do primo retrucar ele diz reforçando a ideia, mas dá pra sentir a ponta de sarcasmo na voz. – Ok, ok! Do seu jeito. Nada de Sexta Feira 13, mas que seria dahora seria... – dá de ombros. - Então o que cê acha do tour na academia? Se bobiar meu velho até se anima de patrocinar alguma coisa, publicidade é sempre bom, eu to começando fazer uma grana como personal e ensinando uma galera um pouco de autodefesa... – Ele não continua, só espera a resposta do primo pra ver se ele curte a proposta. Na verdade ele tinha uma segunda ideia, mas isso ia envolver muito mais gente... |
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- Mensagem nº144
Re: Connor Mcleary
"A ideia do patrocínio pode ser boa. Eu realmente só quero espremer o cara até sair tudo. Não sei se um tour amigável seria o lugar certo. Você passa do ponto fácil e fica difícil esconder as coisas em um lugar tão público. Mas e se você oferecesse o patrocínio com a condição de se tornar um sparring? Talvez exigir que ele treine lá. Não sei como é mundo da luta aqui em Dover. Nem em lugar nenhum pra dizer a verdade." Ele olha o relógio no pulso impaciente. Se levanta. Frio como inverno agora.
"Bom se lembrar que esse cara pode não ter nada a ver e pode nem ser uma aposta para a academia. Que tal um teste? Eu não posso estar perto. Visível. Vai ter de ser você. Eu te passo os 'faces' das meninas para você estudar. Se você não pegar nada a gente sempre pode tentar subornar algum cara de tecnologia ou algo assim. Vou trabalhar em juntar recursos e me liga se precisar de algo ou tiver algum avanço que seja. Quero estar o mais perto que der. Se eu puder ouvir escondido melhor ainda." Ele coloca as notas na mesa para pagar e seus rosto se transforma do predador frio para um alegre cliente quando ele chama a atenção do garçom para o pagamento.
"Cuidado, provavelmente não é nada perigoso. Mas você tem o mesmo sobrenome da Lina, se o cara tá sujo ele vai te ver chegando a milhas." A voz fria que tinha adotado deixa passar um toque de calor quando demonstra preocupação com o primo e estende a mão para um aperto. Connor sente a mão do primo e esperava algo gelado, mas ela é quente como deveria. Mesmo assim tem algo congelante ali com eles.
Brendan se afasta e parece completamente normal para qualquer um. Não para o primo.
"Bom se lembrar que esse cara pode não ter nada a ver e pode nem ser uma aposta para a academia. Que tal um teste? Eu não posso estar perto. Visível. Vai ter de ser você. Eu te passo os 'faces' das meninas para você estudar. Se você não pegar nada a gente sempre pode tentar subornar algum cara de tecnologia ou algo assim. Vou trabalhar em juntar recursos e me liga se precisar de algo ou tiver algum avanço que seja. Quero estar o mais perto que der. Se eu puder ouvir escondido melhor ainda." Ele coloca as notas na mesa para pagar e seus rosto se transforma do predador frio para um alegre cliente quando ele chama a atenção do garçom para o pagamento.
"Cuidado, provavelmente não é nada perigoso. Mas você tem o mesmo sobrenome da Lina, se o cara tá sujo ele vai te ver chegando a milhas." A voz fria que tinha adotado deixa passar um toque de calor quando demonstra preocupação com o primo e estende a mão para um aperto. Connor sente a mão do primo e esperava algo gelado, mas ela é quente como deveria. Mesmo assim tem algo congelante ali com eles.
Brendan se afasta e parece completamente normal para qualquer um. Não para o primo.
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- Mensagem nº145
Re: Connor Mcleary
- Funciona igual como todo o resto do mundo, indicação, ou o cara é bom pra caralho e acaba chamando atenção, pelo visto esse maluco não tem nenhum dos dois, mas sabe como é sempre tem um nome que pipoca na roda de amigos atrair ele é fácil. - a voz soava calma e tranquila acompanhando o tom de Brendan. O face das meninas ajudaria, não dava a mínima atenção pras amigas da prima, nunca mesmo… Muito jovens, não faziam nada o tipo dele, e ele preferia ficar longe da cadeia. - Isso vai ajudar com certeza, até por que eu quero ver se acho a fuça do outro carinha. - ele diz praticamente finalizando o almoço. Logo ele para, limpa a boca com um guardanapo e vira a bebida – Ainda bem que eu só sou meio caipira, e tenho dois sobrenomes – Ele sorri como se fosse uma piada - Ele não vai me ver chegando, até por que o nome do pai tem mais peso nesse universo, mas se o cara tiver sujo ele vai se cagar todo, isso eu prometo. - a piadola havia ficado pra trás e o sorriso sumido do rosto. Ele aperta a mão do primo, mas se mantém sentado enquanto observa ele partir, pega o celular e abre o Facebook, o dele devia estar pegando mais teia de aranha que outra coisa, só haviam fotos recentes que ele era marcado pelos amigos da academia ou faculdade. Ele futuca indo até o perfil de Line, tentando achar as meninas, talvez o carinha que era namorado de uma delas, só pela curiosidade mesmo. |
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- Mensagem nº146
Re: Connor Mcleary
Connor olha de um perfil para o outro. Eles todos se conhecem na rede. 'São amigos'. Nenhuma das meninas postou qualquer foto nas cabanas. Nem nos anos anteriores. Nenhuma menção que ele pudesse encontrar. Mas não seu suspeito principal. Ele tinha um álbum inteiro com os amigos. Fotos do lugar. Das coisas que levaram, varas de pescar, facas, isqueiro, latinhas de energético, miojo, faixas para proteger os punhos... Um monte de camisinhas e uma garrafa de vodka. Nenhuma garota nas fotos. Nenhuma festa nas fotos. Não podia acessar os comentários. Nem comentar ele mesmo.
As garotas não eram nada demais. Uma delas tinha terminado o namoro com um dos garotos da cabana nos últimos cinco minutos. Brendan não tinha visto isso. Eles estavam conversando quando aconteceu. Um status cheio de atenção masculina. Lina e nenhuma das meninas diz nada na postagem. Nada.
Ele volta ao perfil das meninas uma a uma. Elas são bem diferentes, mas aparecem muito nas fotos umas das outras. Todas mais desajeitadas que a menina que acabou de terminar com o namorado. Ainda mais crianças que adultas em corpos que cresciam sem autorização. Mada de suspeito nas fotos delas. Exceto que não tinham postado nada por um tempo. Exceto uma das meninas chama Ruby, provavelmente tinha pais hippies doidões, ela postou uma imagem escura e azulada com corvos. Alguma coisa escrita em um idioma que parecia rabisco de criança.
Uma mensagem para Asia com o link e quinze minutos depois ele tem uma resposta. Uma resposta e um passo a passo do que ela fez. Começando por checar os perfis dos pais e tentar descobrir suas origens. O que não deu certo e foi seguido de mais de dez outras etapas descritas com detalhes escruciantes de frustração. Até que ela pediu ajuda pro Sebastian que reconheceu o alfabeto e a língua. Algum dialeto morto do oriente médio. A coisa não tinha uma tradução perfeita. Mas "Do zigurate, vestida de fúria negra e glória prateada, eu sou a Justiça"
As garotas não eram nada demais. Uma delas tinha terminado o namoro com um dos garotos da cabana nos últimos cinco minutos. Brendan não tinha visto isso. Eles estavam conversando quando aconteceu. Um status cheio de atenção masculina. Lina e nenhuma das meninas diz nada na postagem. Nada.
Ele volta ao perfil das meninas uma a uma. Elas são bem diferentes, mas aparecem muito nas fotos umas das outras. Todas mais desajeitadas que a menina que acabou de terminar com o namorado. Ainda mais crianças que adultas em corpos que cresciam sem autorização. Mada de suspeito nas fotos delas. Exceto que não tinham postado nada por um tempo. Exceto uma das meninas chama Ruby, provavelmente tinha pais hippies doidões, ela postou uma imagem escura e azulada com corvos. Alguma coisa escrita em um idioma que parecia rabisco de criança.
Uma mensagem para Asia com o link e quinze minutos depois ele tem uma resposta. Uma resposta e um passo a passo do que ela fez. Começando por checar os perfis dos pais e tentar descobrir suas origens. O que não deu certo e foi seguido de mais de dez outras etapas descritas com detalhes escruciantes de frustração. Até que ela pediu ajuda pro Sebastian que reconheceu o alfabeto e a língua. Algum dialeto morto do oriente médio. A coisa não tinha uma tradução perfeita. Mas "Do zigurate, vestida de fúria negra e glória prateada, eu sou a Justiça"
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- Mensagem nº147
Re: Connor Mcleary
Largado na cadeira ele suspira, um bico no rosto se forma sem ao menos perceber, genuinamente entediado enquanto o dedo escorregava pela tela do celular, de um lado pro outro, ele olha a foto com camisinhas e garrafa de vodka – Eu nunca cheguei a esse nível de babaquice… - sussurra pra ele mesmo, pura autoafirmação. Era impossível não se comparar ao moleque, era como se fosse o carinha que tivesse usando a coroa dele, só que anos depois, dá até um saudosismo do colégio, ele lembra dos amigos, amigos que ele tinha dilacerado e comido, lembra do gosto, um fantasma sempre constante, o pudim no mostruário quase embrulha o estômago. Ele olha o perfil de Line mais uma vez, tenta se imaginar casado com ela, tendo filhos por livre e espontânea pressão do vô, o pensamento é tão horrível quanto ele achava que seria. A mente vagueia por pensamentos mais interessantes, queria estar afundado em Emillie aquele instante, cada dia que passava ele se sentia mais acostumado e à vontade de acordar ao lado dela, não era o caso daquela manhã infelizmente, a mente vai mais longe ainda e para em Bella, o coração se divide na hora com o desejo de abraçar ela e colar todos os pedaços quebrados, de livrar ela da tristeza e ele também, o desejo por algo que ele sabe que nunca vai ter, uma vida normal. O olho bate no término de namoro da amiga da prima com o cara, quase como se fosse um aviso pra ele – Sério… - frustração na voz sussurrada, uma sacanagem ou maldade do destino? Já havia um tempo que parou de acreditar em coincidências. Ele agradece a Asia e a Sebastian por intermédio dela. Ele googleia o que diabos é um “zigurate” pra coisa toda fazer sentido, Catuca alguma coisa na mente, tenta lembrar de alguma deusa atrelada a alguma coisa mesopotâmica, Ishtar vem na cabeça, mas não tinha nada haver fúria ou glória prateada, logo ele começa a digitar pro primo. Eu sei que pai não entende lhufas e nem se importa, mas a gente sabe que Lina é diferente, espero que ela não esteja fazendo merda e que essa coisa seja só uma guria retardada querendo pagar de inteligentona. Ele envia o link pro primo e logo depois a tradução, talvez ele tenha alguma resposta, talvez ver corvos azulados fosse uma surpresa ruim, mas dava sentido pra mensagem que havia enviado, esperava que a prima não tivesse cometido nenhuma violação. Ele se levanta, era hora de contatar o alvo, talvez ensinar ele a ser gente, talvez com sorte ele fosse uma boa adição aos moleques, ele muda o sobrenome do Facebook pra Kurylenko, Connor Kurylenko, real, honesto só não tava acostumado a usar o segundo sobrenome, mas não importava, um pequeno sacrifício, mas q ue definitivamente causava mais impacto no círculo dos lutadores que Mcleary. “Um amigo me mandou uma letra que um tal de Michael Gewanter era uma boa aposta, que tá pronto pra treinar pesado, e um dia ser campeão, mas que tá na escola, alguém conhece?” - é o que ele solta nas redes, grupo da academia, da faculdade, antigo grupo do colégio, tinha certeza que algum peixe ia cair na rede. |
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- Mensagem nº148
Re: Connor Mcleary
A mensagem do primo vem bem rápido. "Não foi ela que postou. Mas tem alguma coisa muito familiar nessas letras. Tirando o que está óbvio na mensagem. Lina ainda não sabe onde as histórias terminam e a verdade começa. Essas meninas adoram corvos. Lina diz que sonha com eles. Mas a preocupação é genuína. Mas você entende que eu não posso investigar isso, não é? Não queria lhe passar esse peso a mais. Eu vou compensar depois."
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As horas passam e lentamente as mensagens vão chegando. Connor as responde conforme o dia vai passando. Antes do fim do dia ele tá no sofá da sala assistindo tv com Millie, Marco e os outros. Marco fez quesadillas, o real motivo de estarem ali. Como a comunicação é complicada com Marco ele acabou fazendo quatro versões do prato. Para todos os gostos. As fatias foram sumindo e o jogo continuava. Rugby, um campeonato da Australia bem assistido em Dover. Millie estava com a boca suja e se abanando, ela tinha adorado a de pimenta, mas não estava se aguentando. Abria a boca e pedia para Connor soprar. Francis estava cochilando na poltrona e Shaw roubou Joe pouco depois do por do sol. Foram os dois a uma festa. Judas estava ali também conversando com Axel e jogando pong de cerveja com Marco. Silvia tinha passado ali e saiu assim que o celular tocou com um chamado urgente.
A mensagem de Gewanter é uma surpresa. Connor já tinha recebido o contato dele, mas estava pensando na melhor aproximação. Millie o impede de ler a mensagem "Tá queimando. Me ajuda. EU NÃO SEI O QUE FAZER!" Millie consegue passar todo seu desespero sem levantar a voz. Os olhos bem abertos. Os dedinhos aflitos segurando o rosto dele. O cheiro inebriante. Marco aparece com um copo de leite gelado. Connor sabe que ele bateu pela espuma e sabe que tem baunilha ali pelo cheiro. Marco fica ali só o suficiente para ela pegar o copo e ele piscar para Connor. Depois diz algo em espanhol e volta pro pong.
"Fala aí!
Soube que tá me procurando
Tó aqui
Manda letra Kurylovisky! TMJ!!"
Depois alguns emojis de braço forte e smile de óculos escuros.
Millie bebe fazendo barulho. Deixando escorrer de um lado da boca. Pingando na camisa frouxa que ela usava ali, rosa com um kirby. Ela pega o olhar dele com o dela. Sorri. Nada doce. Nada gentil. Algo cheio de malicia.
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As horas passam e lentamente as mensagens vão chegando. Connor as responde conforme o dia vai passando. Antes do fim do dia ele tá no sofá da sala assistindo tv com Millie, Marco e os outros. Marco fez quesadillas, o real motivo de estarem ali. Como a comunicação é complicada com Marco ele acabou fazendo quatro versões do prato. Para todos os gostos. As fatias foram sumindo e o jogo continuava. Rugby, um campeonato da Australia bem assistido em Dover. Millie estava com a boca suja e se abanando, ela tinha adorado a de pimenta, mas não estava se aguentando. Abria a boca e pedia para Connor soprar. Francis estava cochilando na poltrona e Shaw roubou Joe pouco depois do por do sol. Foram os dois a uma festa. Judas estava ali também conversando com Axel e jogando pong de cerveja com Marco. Silvia tinha passado ali e saiu assim que o celular tocou com um chamado urgente.
A mensagem de Gewanter é uma surpresa. Connor já tinha recebido o contato dele, mas estava pensando na melhor aproximação. Millie o impede de ler a mensagem "Tá queimando. Me ajuda. EU NÃO SEI O QUE FAZER!" Millie consegue passar todo seu desespero sem levantar a voz. Os olhos bem abertos. Os dedinhos aflitos segurando o rosto dele. O cheiro inebriante. Marco aparece com um copo de leite gelado. Connor sabe que ele bateu pela espuma e sabe que tem baunilha ali pelo cheiro. Marco fica ali só o suficiente para ela pegar o copo e ele piscar para Connor. Depois diz algo em espanhol e volta pro pong.
"Fala aí!
Soube que tá me procurando
Tó aqui
Manda letra Kurylovisky! TMJ!!"
Depois alguns emojis de braço forte e smile de óculos escuros.
Millie bebe fazendo barulho. Deixando escorrer de um lado da boca. Pingando na camisa frouxa que ela usava ali, rosa com um kirby. Ela pega o olhar dele com o dela. Sorri. Nada doce. Nada gentil. Algo cheio de malicia.
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- Mensagem nº149
Re: Connor Mcleary
Ele envia as mensagens assim que termina de comprar um chiclete sem açúcar e começa a mascar, cheiro e sabor forte de canela na boca. – Ele aproveita o dia pra fazer alguma network entre os lutadores que conhecia, no final a ideia soava boa, talvez o pai tivesse interessado em agenciar alguns lutadores, não seria nenhuma novidade pro velho, talvez ele mesmo conseguisse algum cascalho com isso, não importava se Michael ia embarcar na jogada ou não, mas podia. Ele ainda não gostava da casa, talvez só por que no fundo quisesse mais independẽncia, mas Emillie tornava tudo muito mais suportável. Ele fala o nome de cada um dos jogadores, conhecia todos de cor e salteado, até pontos fortes e fracos de cada um deles, os melhores corredores, algumas horas ele até previa as jogadas, talvez melhor até que o narrador, outras era até chato ouvir ele falar entusiasmado, era a hora errada de dar uma aula de Rugby, mas ele nem percebia com a animação. A comida boa, ele se atém as de frango, carne sempre era mais atrativo, elogia a culinária de Marco na primeira língua, o treco devia soar como um xingamento pra Emillie, Judas e Sylvia, mas ele jurava que toda vez que o moleque escutava a língua ele parecia sorrir, e é exatamente o que Connor faz, sorri, feliz, satisfeito, visivelmente em paz, cercado de amigos deixando as preocupações irem pra longe um pouquinho. A surpresa da mensagem era boa, ele lê e sorri, mas não responde de imediato, ele puxa o corpo dela pra cima do colo dele, sopra a boca de Emillie que parecia até uma criança, vendo que aquilo não ia ajudar muito, ele “pesca” uma pedra de gelo no refrigerante a deixando entre os dentes e cola os lábios dele nos dela deixando o gelo rolar pra dentro da boca. Ele faz um joínha com as mãos pra Marco quando ele entrega o copo de leite, com certeza ia aliviar mais que as outras medidas tomadas e a baunilha cheirosa era um bônus.
Ele passa o nome e endereço da academia pra daí três dias, mesmo que tivesse certeza que o moleque já deveria conhecer.
A mensagem de resposta é rápida e objetiva, a atenção se dividia demais entre o que devia fazer e Emillie que tinha o leite escorrendo pelo canto da boca e parte da camisa,e por consequência se remexia reflexivamente sobre o colo dele. Casa cheia demais, ainda assim ele a beija lambendo o leite do rosto no processo, a mão corre pela camisa e retira o excesso de líquido deixando só uma manchinha no lugar , nem parecia excitado, mas Emillie tava sentada em cima de algo que dizia o contrário. Ele sabia fingir bem em não deixar a linguagem corporal lhe trair, mas algumas coisas eram impossíveis. Já tinha esquecido o jogo, o olhar nem desviava mais em direção a TV mesmo com o narrador se esguelando quando um dos times tinha marcado um chute, ele espreme o corpo dela contra o dele mais ainda. - Quarto? - Um sussurro de uma única palavra. |
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- Mensagem nº150
Re: Connor Mcleary
A resposta do garoto demora. Demora pelo menos os dois segundos que Millie precisa para sorrir uma resposta positiva. Depois disso, quem se importa? Ela pega uma ultima fatia antes de subirem e corre na frente. Quando Connor entra no quarto ela está no banheiro. As cortinas ainda não estão fechadas. Ele ouve a água. Ela ligou o chuveiro. Só por alguns segundos. A porta abre logo depois de o rahu fechar tudo acender as velas que ela insistiu em trazer para poder ver. O cheiro dela é mais forte que o das velas de qualquer forma.
A luz do banheiro faz ela parecer uma silhueta escura por um instante. No seguinte a luz se apaga e a roupa dela é claramente diferente do que era antes. Um quepe azul, o brasão dourado definitivamente errado, não um, mas dois pares de algemas. Ela está rindo enquanto tenta se manter séria. Séria e sexy...
--
Connor sente o suor dela caindo no rosto. O quepe perdido em algum lugar. O cheiro. O gosto. É extasiante. As unhas arranhando os seus ombros. O cabelo de Millie subindo e descendo emoldurando seu rosto em uma sombra suave. As algemas eram pesadas nos seus punhos, mas ele tinha que fazer força para não arrancá-las sem querer. Ela se move sem parar. Sem falar. Perdida demais nas próprias sensações. A respiração rápida. Os olhos fechados. O rosto vermelho. A boca torcida em algo que poderia ser dor. Os dentes aparecem logo depois, uma parte dos lábios presa neles.
As duas mãos seguram o rosto dele no fim. Forte demais para ser confortável. Ela para bruscamente um pouco depois de ele ter terminado. Ele sente o corpo dela relaxar todo de uma vez. Braços e pernas tremendo. Ela se aninha como se ele fosse um grande travesseiro.
A luz do banheiro faz ela parecer uma silhueta escura por um instante. No seguinte a luz se apaga e a roupa dela é claramente diferente do que era antes. Um quepe azul, o brasão dourado definitivamente errado, não um, mas dois pares de algemas. Ela está rindo enquanto tenta se manter séria. Séria e sexy...
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Connor sente o suor dela caindo no rosto. O quepe perdido em algum lugar. O cheiro. O gosto. É extasiante. As unhas arranhando os seus ombros. O cabelo de Millie subindo e descendo emoldurando seu rosto em uma sombra suave. As algemas eram pesadas nos seus punhos, mas ele tinha que fazer força para não arrancá-las sem querer. Ela se move sem parar. Sem falar. Perdida demais nas próprias sensações. A respiração rápida. Os olhos fechados. O rosto vermelho. A boca torcida em algo que poderia ser dor. Os dentes aparecem logo depois, uma parte dos lábios presa neles.
As duas mãos seguram o rosto dele no fim. Forte demais para ser confortável. Ela para bruscamente um pouco depois de ele ter terminado. Ele sente o corpo dela relaxar todo de uma vez. Braços e pernas tremendo. Ela se aninha como se ele fosse um grande travesseiro.
- Ankou
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- Mensagem nº151
Re: Connor Mcleary
O celular fica esquecido na mesinha de canto da sala, ele olha pros lados e tem certeza que todo mundo sabe o que els tão indo fazer, mas ele tem a sutileza de esperar alguns segundos pra não passar com a berinjela a toda sala afora, os sentidos aguçados e o cheiro forte e inebriante dela faz com que ele saiba exatamente onde ela está e quase exatament eu que ela está fazendo. Ele vê a roupa de sex shop e sorri – Parece que eu sou o cara mau hoje. - era uma posição que ele não estava acostumado, mas ele não retruca, na verdade tudo perde um pouco de sentido quando ela chega perto, vira tudo desejo e prazer. – Dessa vez é sobre agradar ela, tudo pra deixar ela o mais feliz que pode, ele segura mais na cama do que se apoia na algema que ele tem certeza que vai desmontar a qualquer segundo, o ritmo acelerado, suor e as carícias fazem o rosto dele ficar vidrado o tempo todo, os dentes cerrados, quando ele sento o coração dela acelerar ele devolve e empurra de volta, ele tem certeza que vai explodir pelo menos umas três vezes antes dela, o truque é antigo, ele fecha os olhos e ocupa a mente com as piores e mais broxantes coisas que vem na cabeça, Brendan casando com uma das primas, o vô Daniel e a vó que ele nunca conheceu fazendo sexo, até a bunda branca, fedorenta e peluda do Franco. Quando finalmente ele sente que ela está pra chegar lá ele se permite embarcar, o corpo todo treme junto de um urro contido, mais de um na verdade, a guarda da cama estala conforme ele pressiona pra não destruir as algemas e força o corpo pra frente, até que todo o barulho por fim são duas respirações ofegantes. A mão grande e os dedos longos não encontram nenhuma dificuldade pra retirar as algemas pelo pino de segurança, ele a abraça e a puxa pra cima de forma lenta e manhosa, aproveita cada centímetro dela que desliza sobre ele, por fim ele a beija de forma carinhosa. - Eu não ligaria de fazer isso todo dia de manhã sabia? - ele afasta o rosto e o tom de voz volta ao normal. - Menos as algemas, eu tenho certeza que elas não sobreviveriam a um segundo rolê. - o som da risada é abafado pelo rosto dela e mais beijos. Ele se estica e pega um jornal, com um classificado circulado em vermelho ele diz antes dela ler – Um AP com garagem na Cidade Velha, fica na divisa dos nossos territórios, é o mais perto que eu provavelmente vou morar perto da minha família de novo – dá pra ver nostalgia ou saudade no olhar dele, não dá pra definir bem – Eu sei que são cinco quarteirões mais longe do seu trampo e que cê vai ter que encarar busão nas manhãs que tiver mais cansada, mas eu quero muito que tu venha comigo. - Ele solta o jornal na frente dela ao mesmo tempo que parece ansioso por uma resposta. |
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- Mensagem nº152
Re: Connor Mcleary
Millie rola de cima dele e se senta. "Hunnnnnn... Cê tá querendo me pedir em casamento?" Ela tapa os olhos dele com as mãos. "Nada disso. Nada disso. Não não não. Eu não faço isso. Não mesmo." Ela tira as mãos. Depois segura o rosto dele com muito carinho. "Minha casa é um bagunça bebê e eu não vou mudar isso. Se quiser arrumar tudo sozinho, tudo bem. Eu tenho minhas coisas e a minha rotina. Mas..." Ela sorri algo doce e dourado feito mel. "Eu ia adorar acordar com o seu ronco todo dia de manhã." A voz era mais doce ainda e a risada alta no final era uma música única.
Ela pega as algemas. "Não quebra os meus brinquedos. Eu me diverti bastante." Ela cai deitada outra vez, ao lado dele. "Tem uma outra coisa. Eu vou fazer o exame amanhã... eu to... atrasada..." A voz dela agora é insegura. Instável. Hesitante.
Dá para sentir o cheiro do medo.
Ela pega as algemas. "Não quebra os meus brinquedos. Eu me diverti bastante." Ela cai deitada outra vez, ao lado dele. "Tem uma outra coisa. Eu vou fazer o exame amanhã... eu to... atrasada..." A voz dela agora é insegura. Instável. Hesitante.
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- Ankou
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- Mensagem nº153
Re: Connor Mcleary
Um sorriso sem mostrar os dentes brota, pura felicidade e relaxamento – Cê quer ser pedida em casamento? - o sorriso se abre mais ainda – A gente não faz isso, a gente só sabe quando é certo. - ele devolve um carinho no rosto dela, a voz é calma séria e sem qualquer dúvida. - Chá comigo, eu sou o louco da arrumação mesmo. - o quarto impecável, com os troféus todos enfileirados, sem um traço de poeira. Ele a puxa e a abraça de volta, lhe beija o topo da cabeça e cheira os cabelos, enquanto ela fala dos brinquedos e ri, logo sente ela cair deitada do lado e sente a hesitação dela passar pra ele. É impossível não gelar quando ela fala da possível gravidez, não pela criança, mas tudo de errado que poderia acontecer lhe vem a cabeça, puros batendo a porta, violência, a gangue nazista, complicações da gravidez e mesmo assim a felicidade e o sentimento de estar fazendo o certo é maior que tudo. O silêncio que ele deixa é certamente enervante, o olhar marejado, ele toca a barriga dela com a mão espalmada cobrindo quase a barriga inteira, ainda assim o toque mais carinhoso que ele já deu nela como se a barriga fosse feita de vidro e fosse a coisa mais preciosa do mundo. - Sem exame, vou pedir pra mãe levar a gente na velha parteira, ela vai saber, vai saber tudo. - ele mesmo tinha curiosidade de saber como ela era, já havia ouvido falar dela tantas vezes, mas nunca tinha colocado o olho sobre a mulher. - Além do que eu acho que ela vai gostar de saber, ela vai me dar um sermão chato, mas eu nem ligo. - ele sorri dessa vez um sorriso travesso, mas se aproxima dela com todo carinho que ele pode oferecer – Eu te amo. - Não tem nenhuma dúvida na voz dele. Ela sabe exatamente o que ele quer quando ele puxa ela pra baixo dele pra uma segunda rodada, dessa vez carinhosa e nada frenética, sem fantasias e sem algemas… – Tudo termina debaixo do chuveiro com água quente correndo pelo corpo, seguido de um banho animado, tava todo orgulhoso, ser pai seria incrível, mesmo ele sabendo de tudo que ele deveria abrir mão quando acontecesse. Tudo parecia ter sido surreal, como se a ficha não tivesse caído ainda, ele só parece ter voltado ao centro quando deixa ela se enxugando no banheiro e fazendo todas aquelas coisas de mulher que ela sempre fazia, como passar hidratante e outros trecos que ele não fazia a menor ideia do que eram. Ele coloca qualquer coisa casual no corpo e vai em busca do telefone, ele nem olha a resposta do Gewanter de início e manda mensagem pra mãe.
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- Mensagem nº154
Re: Connor Mcleary
Connor escreveu:Sem exame, vou pedir pra mãe levar a gente na velha parteira, ela vai saber, vai saber tudo
Ela ri. Não, ela gargalha. "Claro que não bobão. Eu vou fazer o exame a aí eu vou nessa sua moça aí com você." Ela bagunça os cabelos dele com os dedos e depois aperta e puxa e encosta o rosto dele no dela. Eu te amo, ele diz. Ela não diz nada. Mas cada movimento é feito de ternura e afeto.
--
A mãe não responde rápido o suficiente. Mas as mensagens de Gewanter estão esperando.
"HAHA
Gostei disso carinha. Vamo sim. Não tenho medo de nada.
Onde e quando?
Só falar e eu to lá."
Millie está dormindo como se estivesse morta. Completamente exausta.
O telefone toca. Ash. "Você só pode estar absolutamente louco. Que porcaria é essa? Como você consegue não levar nada do que eu falo a sério?" A voz dela é cheia de irritação. Mas ela não grita. Fala rápido e controlada. Cheia de tensão.
- Ankou
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- Mensagem nº155
Re: Connor Mcleary
- Ah claro por que a gente filhos há milênios e agora a gente tem que ir numa máquina pra escanear o bebê – o tom é chacota pura, a respiração forte acaricia a pele dela, ele aproxima o rosto da barriga dela e dá um beijo logo acima do umbigo – Tá bom se vão escanear meu bebê eu tenho que estar lá pelo menos... – Connor sai do quarto dando uma última olhada da porta pra Emillie na cama, ver ela feliz, segura e amada aquecia o coração dele como nenhuma outra coisa já havia feito antes, ele se move pros fundos da casa passando pelo pessoal finalmente olhando o celular no caminho. Ele lê a mensagem e a risada começa com um chiado até virar uma explosão – Não tem medo! - balbucia quase sem ar e logo continua rindo, para e olha pro telefone e lê a mensagem toda de novo e explode numa gargalhada pela segunda vez como se aquilo fosse uma piada pronta.
Ele termina de se sentar na mesa à beira da piscina quando escuta o telefone tocar com o número da mãe piscando na tela, ele atende todo feliz com um sorriso no rosto, que morre conforme as palavras dela soam do outro lado da linha – Também te amo mãe... - ele tenta não perder o humor, mas fica nítido que não era assim que ele esperava que a mãe fosse levar a notícia – O que você quer dizer? Eu levei a sério, parei de perseguir velhas histórias, tô tocando minha vida, correndo pelo certo! - há uma pontada de convicção nas palavras, ele lembra do vô querendo que o Brendan arrumasse uma companheira, e era mais que certo ele ter avançado os passos. Ele se adianta em direção a saída da casa, precisava chegar na farmácia, não queria esperar a porra do exame convencional, achava que aqueles rápidos de farmácia iam resolver a questão do sim ou não pelo menos. |
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- Mensagem nº156
Re: Connor Mcleary
Silêncio do outro lado. A respiração dela mostra o choque. Dá para ouvir os dentes rangendo. Algo pior está vindo "Eu... me desculpa filho. Mas eu não quero ver nada daquilo de novo. Das coisas que eu vejo nos sonhos. Não quero ver você devorando meus netos. Eu não consigo esquecer a lua não deixa. Eu perdi tanto Connor. Perdi demais e não quero que essa loucura me leve mais nada." O remorso e a contrição na voz da mãe. "Eu preciso descansar agora. Eu vou aí depois." Ela desliga abruptamente o telefone.
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A farmácia não é perto mas a caminhada foi agradável sem o frio congelante que o inverno tinha. Connor volta para encontrar tudo como estava. bagunçado. Francis ainda dormindo na poltrona. Era um dia confortável. Preguiçoso. Millie ainda estava dormindo satisfeita e cansada. Mas ela o ouve deitar na cama. Claro que ela faria o teste de farmácia se isso ia deixar ele feliz.
Ela volta do banheiro e entrega o palito na mão dele. Ela nem fica acordada para ver o resultado. Em segundos ela dorme de novo.
Lá está ele com o palito numa mão e a resposta do Gewanter na outra.
"Feito. Estarei lá. Pronto pra arrebentar."
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A farmácia não é perto mas a caminhada foi agradável sem o frio congelante que o inverno tinha. Connor volta para encontrar tudo como estava. bagunçado. Francis ainda dormindo na poltrona. Era um dia confortável. Preguiçoso. Millie ainda estava dormindo satisfeita e cansada. Mas ela o ouve deitar na cama. Claro que ela faria o teste de farmácia se isso ia deixar ele feliz.
Ela volta do banheiro e entrega o palito na mão dele. Ela nem fica acordada para ver o resultado. Em segundos ela dorme de novo.
Lá está ele com o palito numa mão e a resposta do Gewanter na outra.
"Feito. Estarei lá. Pronto pra arrebentar."
- Ankou
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- Mensagem nº157
Re: Connor Mcleary
A mãe desliga mais rápido do que ele tem tempo pra responder qualquer coisa, ele se perguntava como ela era capaz de caçar daquele jeito, sempre com tanto medo e tanta paranoia, era de se esperar alguma paranoia em qualquer uratha na verdade, mas naquele ponto era doentio demais. Ainda assim ele manda uma mensagem parcialmente tranquilizadora.
Uma bosta de promessa vazia, todo mundo sabia disso, mas a verdade é quem não sabia o que fazer, ou o que dizer pra melhorar a agonia da mãe. – Ele se ajeita na cama olhando pro palito, ele não sabe se a cor que tava era positivo ou negativo, ele tinha que olha na caixinha que devia ter ficado em algum lugar do banheiro, tava com preguiça de levantar e com sono, Emillie deitada quase largada por cima dele era reconfortante demais pra sair… Ele passa os próximos dias fazendo network, procurando por lutadores, ninguém de nota, ele avisa o pai sobre o pequeno evento, fala pra ele não hesitar se achar um cara bom que pode ser uma promessa, e convidar os olheiros que ele conhece.
Agora era só esperar a hora do show. |
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- Mensagem nº158
Re: Connor Mcleary
Millie levou o bastão embora quando acordou. Também não falou com ele. O celular desligado deixou o uratha nervoso. Irritado. Puto pra caralho. Quando Silvia chamou ele pra algo urgente. Assunto sério. Nada seguro pra se falar no telefone. Ele não tinha escolha. Precisava ir. Passou na floricultura e na casa de Millie. Nada.
Silvia o esperava em frente a um carro da policia. Estava em um dos galpões abandonados no velho estaleiro. Uma droga de lugar fedido. "Coisa com parente..." Ela diz assim que ele para o carro. Ela não espera, já se põe em movimento. A arma na mão manda um alerta. Os passos apressados. Droga. Ela não devia ir assim. Mas era rápida e tinha vantagem.
Ela chuta a porta fazendo um barulho enorme. Connor estava quase com as mãos nela para impedir essa burrada. Mas não deu tempo. As duas portas se abrem rangendo e guinchando. O que ele vê é inesperado e chocante. Cheiro de sangue. Fumaça. Um grito feminino lá de dentro. O cheiro de Millie no ar. O galpão escuro tingido com a cor do fogo.
--
O pai o responde sobre o evento. Ele vai gostar de por um pouco de suor no chão. Logo ele está procurando também. Envolvido até o fim. A mãe manda uma mensagem mais tarde. Ela estará realizando rituais. Pede para falar com ele no dia da luta. Como se a luta fosse importante para ele. Ela disse que via muitas coisas com ele. Os seus sonhos estavam terrivelmente confusos com a coroa por perto.
No dia seguinte Brendan confirma não vai estar lá. Vai aproveitar para procurar nas casas dos suspeitos. Assim que terminar vai correr para ver a luta. Lina ainda não está normal. Mas ele não percebeu nada errado. Nem interrogando os espíritos.
Bran pede para levar Yui. Ela gostava de lutas. Tinha medo. Mas adorava. Assim que Connor responde permitindo ele avisa que Arys, Jason e Ilona estão loucos para acompanhar.
A lista de lutadores aumenta. Nomes desconhecidos. Ninguém de nota. Talvez alguém bom. Mas ninguém conhecido.
--
O coração de Connor dispara. Seus olhos lutando para se acostumar a luz. Ele passa por Silvia sem perceber a empurrando para trás. A garganta travada. Os pés escorregando na poeira. Os sentidos afiados pela adrenalina. Millie. Era ela mesmo. Impossível de confundir. Sangue fresco.
Ela... sorri. "Chegaram cedo demais." Ela ri alto. "Bem vindo papai." As carnes na frente dela em uma mesa improvisada. Joe e Marco riem alto da cara de Connor. "Eu ainda não chamei mais ninguém pra manter o segredo. Me perdoa?" A voz dela é doce demais para quem quase fez o coração dele explodir. Ainda dava para sentir no pescoço os batimentos apressados.
Silvia o esperava em frente a um carro da policia. Estava em um dos galpões abandonados no velho estaleiro. Uma droga de lugar fedido. "Coisa com parente..." Ela diz assim que ele para o carro. Ela não espera, já se põe em movimento. A arma na mão manda um alerta. Os passos apressados. Droga. Ela não devia ir assim. Mas era rápida e tinha vantagem.
Ela chuta a porta fazendo um barulho enorme. Connor estava quase com as mãos nela para impedir essa burrada. Mas não deu tempo. As duas portas se abrem rangendo e guinchando. O que ele vê é inesperado e chocante. Cheiro de sangue. Fumaça. Um grito feminino lá de dentro. O cheiro de Millie no ar. O galpão escuro tingido com a cor do fogo.
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O pai o responde sobre o evento. Ele vai gostar de por um pouco de suor no chão. Logo ele está procurando também. Envolvido até o fim. A mãe manda uma mensagem mais tarde. Ela estará realizando rituais. Pede para falar com ele no dia da luta. Como se a luta fosse importante para ele. Ela disse que via muitas coisas com ele. Os seus sonhos estavam terrivelmente confusos com a coroa por perto.
No dia seguinte Brendan confirma não vai estar lá. Vai aproveitar para procurar nas casas dos suspeitos. Assim que terminar vai correr para ver a luta. Lina ainda não está normal. Mas ele não percebeu nada errado. Nem interrogando os espíritos.
Bran pede para levar Yui. Ela gostava de lutas. Tinha medo. Mas adorava. Assim que Connor responde permitindo ele avisa que Arys, Jason e Ilona estão loucos para acompanhar.
A lista de lutadores aumenta. Nomes desconhecidos. Ninguém de nota. Talvez alguém bom. Mas ninguém conhecido.
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O coração de Connor dispara. Seus olhos lutando para se acostumar a luz. Ele passa por Silvia sem perceber a empurrando para trás. A garganta travada. Os pés escorregando na poeira. Os sentidos afiados pela adrenalina. Millie. Era ela mesmo. Impossível de confundir. Sangue fresco.
Ela... sorri. "Chegaram cedo demais." Ela ri alto. "Bem vindo papai." As carnes na frente dela em uma mesa improvisada. Joe e Marco riem alto da cara de Connor. "Eu ainda não chamei mais ninguém pra manter o segredo. Me perdoa?" A voz dela é doce demais para quem quase fez o coração dele explodir. Ainda dava para sentir no pescoço os batimentos apressados.
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- Mensagem nº159
Re: Connor Mcleary
Um dia de merda, Emillie em lugar nenhum, a porra do palito tinha sumido, ela com certeza tinha levado embora, o pior era não saber se era por que ela tinha medo da gravidez, ou se ela ainda tinha alguma dúvida do quantoe le qeirua aquilo. É verdade que ele preferia ter um pouco mais de grana, mas quem não preferiria? Queria uma fonte de renda estável, era o melhor a se fazer. Ele segue com Silvia, tem certeza de que aquilo é uma ideia ruim, da última vez ele arregaçou seis caras, foi tudo muito horrível, e parte do trabalho ainda caiu sobre o Franky. O cheiro de fumaça, sangue misturados ao de Emillie mais ao jeito com que Silvia invade o lugar joga ele a pino, e ele vê exatamente o que ele deseja ver, Marco e Joe dois traidores rindo debochados do quão idiota ele foi, Emillie clamada po agmlrua coisa espiritual, que em breve iria devorar a criança dele na barriga dela, sobre a mesa tripas e carne crua, coisas desfiguradas, as paredes negras e carbonizadas, o chão pura poça de sangue, o bastante pra cobrir o solado do tênis. Dá pra ver o braço gigantesco se transformando, a face puro desespero, incapaz de compreender a situação, algo nada bonito de se ver, o plano era muito simples, rasgar todos eles, sem dor e o mais rápido possível, pelo menos teria a dignidade de fazer com que eles morressem rápido. Ele segura o braço monstruoso forçando a transformação de volta, dá pra ver a luta interna, ele repete o tempo todo pra ele que aquilo não era verdade, não podia ser verdade, ainda estava na cama dormindo e tudo aquilo era um pesadelo de merda, ou ele tinha enlouquecido de vez. Ele bate de costas na parede e escorrega lentamente até se sentar no chão, as mãos cobrem o rosto, ele pisca algumas vezes no escuro que as próprias mãos dele forneciam, ele olha de novo pra frente e vê tudo normal, provavelmente não o semblante dos participantes. - Vocês são loucos, querem me matar do coração? - não existe vontade de lutar nele, nem uma repreensão verdadeira, dá pra ver ele pálido como se tivesse visto um fantasma, ele se senta e bebe qualquer ao alcance, os braços puxam Emillie pra perto, a cabeça se apoia no ombro dela. Eventualmente a cor dele melhora, ele pede desculpas pelo susto, e dá pra ver até alguma felicidade brotar no rosto dele pelo filho, o orgulho na voz, mas havia preocupação no fundo do olhar, o tempo todo… – - Ok rapeize! Não preciso lembrar que é um esquenta, não é pra arrancar o dente do amiguinho! - o sorriso brota sem ele querer e logo ele organiza o pessoal, faz uma tiragem de peso primeiro, pega os contatos e cumprimenta formalmente cada um deles, depois organiza os lutas, acena pro pai e pros amigos deles, olheiros e expectadores. Bran e Yui eram uma grata surpresa, infelizmente ou felizmente pra ela dessa vez não ia ter sangue, as lutas protegidas por capacetes e luvas de boxe, mas um golpe ou outro entra cheio, dá pra ouvir o tecido da luva estralar sobre a pele. Connor fica de juiz o tempo todo, as regras eram simples iguais a de MMA, sem dedo no olho, chute no saco, respeitar a submissão e os desígnios do juiz. - Mandou bem moleque, mas sempre tem espaço pra melhorar. - o resultado da luta dele era indiferente, estava apenas sendo polido, se aproximando devagar, mas ele o cumprimenta com um punho cerrado e logo ajuda ele a retirar as luvas. - Vou manter contato a gente se fala, se quiser aparecer aqui na academia to quase todo dia aqui.Me bate um fio e a gente marca. - ele fala rápido, tinha mais lutadores pra atender, mas ele deixa o rapazinho livre pra ficar por ali e assistir o resto das lutas. |
- Wordspinner
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- Mensagem nº160
Re: Connor Mcleary
As lutas não são muito especiais. O tempo todo Bran analisa as lutas e comenta sobre os estilos com a magrela da Yui. Gewanter foi surpresa. Mais rápido e forte do que Connor esperava. O muleque conseguia levar porrada também. O rahu esperava alguém cheio de si e arrogante. Mas ele demonstrou espirito esportivo e até ajudou outros atletas. Até quando perdeu o garoto mostrou muito mais graça do que o esperado. "E aí gigante, não vai entrar?" Os olhos dele brilhavam de admiração. Era impossível negar que ele estava orgulhoso de estar ali. Feliz por participar. Foi curioso ver Bran o cumprimentar pela boa luta e oferecer pequenas correções. Foi curioso Bran ter escolhido logo ele para abordar. Eles sabiam de alguma coisa? Era por isso que o parente estava ali?
O desafio do garoto não foi o único. Logo até o pai de Connor se juntava ao coro. Todos queriam que ele lutasse.
--
Quando Connor chega na casa de sua mãe ele guarda o telefone no bolso. Até aquele momento estava com o primo no telefone. Ele ia precisar de mais um tempo. Ele tinha subestimado o fato de que o rapaz não morava sozinho e precisou esperar outra chance. Estava de tocaia.
O quarto dos fundos perto da estufa. Era lá que a mão estava. Ele sabe pelo cheiro da tinta. Sua mãe fazia seus próprios pigmentos com flores e sementes. Mas ele conhecia o cheiro. Era estranho ver as paredes de vidro do lugar cobertas. Cobertas por dentro. A voz dela o incentiva a entrar. A visão da mãe é algo nostálgico. Suja de tinta usando um macacão velho. O cabelo preso em um coque acima da cabeça. Os pés descalços na terra. Ela demora para se virar. Ela sempre demora a descolar os olhos de uma pintura.
Exatamente como na infância. Porém dessa vez seu sorriso luta contra uma tristeza muito maior que a alegria de vê-lo. Ela abre os braços o convidando para um abraço. Mas os olhos de Connor absorvem o que há em volta. As cenas de morte e sangue. O próprio rosto pintado tantas vezes. O pelo negro cheio de marcas, sua alcateia mutilada aos seus pés. Ele mesmo encolhido em um canto rasgando a própria pele com as garras, o rosto de Axel mastigado ao seu lado e sua boca cheia de sangue. O sorriso caridoso de Millie, as mãos dela tentando acalmar o lobo negro enorme que avança sobre ela sem a menor hesitação. As imagens continuam, umas se sobrepondo as outras. Elas fecham todas as paredes. Todas.
"Vem filho. Eu to com saudade."
O desafio do garoto não foi o único. Logo até o pai de Connor se juntava ao coro. Todos queriam que ele lutasse.
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Quando Connor chega na casa de sua mãe ele guarda o telefone no bolso. Até aquele momento estava com o primo no telefone. Ele ia precisar de mais um tempo. Ele tinha subestimado o fato de que o rapaz não morava sozinho e precisou esperar outra chance. Estava de tocaia.
O quarto dos fundos perto da estufa. Era lá que a mão estava. Ele sabe pelo cheiro da tinta. Sua mãe fazia seus próprios pigmentos com flores e sementes. Mas ele conhecia o cheiro. Era estranho ver as paredes de vidro do lugar cobertas. Cobertas por dentro. A voz dela o incentiva a entrar. A visão da mãe é algo nostálgico. Suja de tinta usando um macacão velho. O cabelo preso em um coque acima da cabeça. Os pés descalços na terra. Ela demora para se virar. Ela sempre demora a descolar os olhos de uma pintura.
Exatamente como na infância. Porém dessa vez seu sorriso luta contra uma tristeza muito maior que a alegria de vê-lo. Ela abre os braços o convidando para um abraço. Mas os olhos de Connor absorvem o que há em volta. As cenas de morte e sangue. O próprio rosto pintado tantas vezes. O pelo negro cheio de marcas, sua alcateia mutilada aos seus pés. Ele mesmo encolhido em um canto rasgando a própria pele com as garras, o rosto de Axel mastigado ao seu lado e sua boca cheia de sangue. O sorriso caridoso de Millie, as mãos dela tentando acalmar o lobo negro enorme que avança sobre ela sem a menor hesitação. As imagens continuam, umas se sobrepondo as outras. Elas fecham todas as paredes. Todas.
"Vem filho. Eu to com saudade."