SEGUNDO DIA DO TORNEIOQUERELLONÁlef regateou habilmente com o meistre e conseguiu aumentar o valor para uma estrela de cobre, oito vinténs, e em pouco mais de duas horas o garoto voltou com três dos marujos do Sabre da Sapiência, Eliash, Erock e Mortin.
- Spoiler:
- Aqui estamos, capitão! É aqui que devemos ficar de guarda? Pode ficar descansado, meistre, ninguém vai perturbar a senhora!Querellon sabia que os três eram bastante capazes de manter o que diziam, a não ser que houvesse algo que ele não previra.
NOITE DO SEGUNDO DIAARN -Boa noite Sor Woody. Fico feliz que esteja bem - diz analisando-o de forma amigável
-Sabe nem tudo na nossa vida é ouro e troféus. Sua honestidade e amizade me tem mais valor - diz colocando uma mão em seu ombro mostrando franqueza.
Então olha para a armadura e comenta.
-A primeira coisa que vejo quando olho para uma peça dessa é que ela tem muita história, isso geralmente é esquecida pela maioria do povo. Mas cada marca dessa - pegando onde sua lança amassou e se despedaçou - conta muito mais do que palavras. Ela te salvou de vários ferimentos. Não tenho intenção de vê-lo ferido pode ficar com sua armadura. Ela vale muito mais do que o resgate.
Vai até o cavalo avalia e faz um afago já no cansado cavalo de guerra.
-Que tipo de cavaleiro eu seria em separar dois velhos amigos e companheiros de batalhas assim? O guerreiro não me perdoaria Sor. Woody. - diz já de forma feliz por perceber que sete havia construído esse momento.
-Eu sempre soube que sete guia todos os nossos caminhos e nos decidimos o que fazer com esses caminhos. Em vez de me pagar com algo tão caro para o senhor se junte a nós. Se jurar me defender eu juro prover suas necessidades da melhor forma possível. Junte-se a mim, me proteja que seus inimigos serão meus inimigos também. Sor. Woody então o que me diz?- faz a proposta.
Sor Woody ficou profundamente impressionado com a atitude de Sor Arn e ajoelhou-se perante ele como se ele fosse um verdadeiro nobre e proferiu as palavras:
- Pela minha honra, perante os Sete, eu juro servi-lo e protegê-lo como seu homem, Sor Arn Solares!Quando Sor Arn dirigiu-se à cozinha, encontrou Scarlet e sua ajudante Pirine fazendo o melhor que podiam.
-Sobre o sabor você sabe mais do que eu quando que fica algo gostoso, mas lembre-se de não demorar tanto pois quem tem fome tem pressa. Meu conselho é que nem tão rápido e nem tão demorado se me permite opinar em seu ofício. Irei compensar nos ingredientes - diz isso dando um dragão de ouro.
Scarlet pegou a moeda de ouro e disse:
- Usarei alguns ingredientes de nossa despensa e amanhã comprarei mais para reabastecer nosso estoque, sor. Acho que em meia hora já poderei começar aa servir.Fiel à sua palavra, Scarlet logo estava enchendo recipientes com boas doses de sopa, talvez não tão boa quanto ela seria capaz com mais tempo, mas os populares da plebe que tinham esperado por tanto tempo não pareceram notar a diferença de qualidade e comeram com satisfação. A sopa foi consumida em um par de horas e alguns dos plebeus até procuraram Sor Arn para agradecê-lo.
-Isso é questão de tempo minha senhora. Mas não entendo o que você esperava dos nobres? Sejamos realistas nesse primeiro momento quem somos? Se me permite falar se minha senhora intermediar poderia surgir nomes. As mulheres de Dorne são conhecidas pela sua audácia e beleza nenhum grande nobre resiste a essa combinação. - fala em tom respeitoso e falando um pouco da verdade. É provável que a única chance que tenha de sair com um bom casamento dali era ganhando o torneio.
Lady Yessenya falou no mesmo tom petulante de antes:
- Se tem alguma sugestão a fazer, então faça, Sor Arn. Eu considerarei se sua ideias tem valor ou não!TERCEIRO DIA DO TORNEIOEYVONAo tomar o desjejum no acampamento, Eyvon entreouviu os servos falando sobre ele. Seus episódios de acordar gritando não passavam despercebido, e embora ele não comentasse sobre seus pesadelos, isso não impedia os falatórios.
Ao caminhar para fora do acampamento, passar pelo festival e entrar na cidade, Eyvon mostrou que tinha aprendido a lição e manteve atenção em sua bolsa de moedas. Ele até chegou a ver alguns dos pretensos punguistas se afastando dele quando percebiam seu nível de alerta.
Porto Real era extremamente diferente de tudo que ele já vira em Dorne, e cada rua da capital parecia plena de história e significado, e os moradores portorrealenses exibiam um orgulho altivo sobre todos os estrangeiros que circulavam pela cidade por ocasião do torneio. Eyvon não aparentava tanto ser um dornês, mas era claramente um forasteiro para os citadinos da capital.
As ruas eram largas, mas mesmo assim estavam superlotadas, e Eyvon precisava desviar de transeuntes, cavalos e carroças a todo momento. A maioria das alamedas, com prédios grandiosos e imponentes, eram sujas e fedorentas, com um odor nauseabundo que espalhava-se por toda parte e vinha de todos os cantos.
Enquanto avançava pelo Caminho do Rei, Eyvon percebeu que uma dupla de mantos dourados, os patrulheiros da cidade, o seguiam com olhar desconfiado, principalmente para a espada que levava à cintura. Embora houvesse outros cavaleiros, soldados e mercenários armados pela cidade, a maioria deles fazia parte do cortejo de algum nobre ou mercador, e aqueles que andavam sozinhos como Eyvon eram alvo de vigilância ostensiva. Eles o seguiram durante bastante tempo, mas não o abordaram, e em algum momento resolveram deixá-lo ir.
Ao passar pela Rua das Irmãs, exatamente no meio do caminho entre as Colinas de Visenya e Rhaenys, Eyvon pôde divisar à distância o Grande Septo de Baelor de um lado e o Fosso dos Dragões no outro, com o Salão da Guilda dos Alquimistas por trás dele, mais abaixo.
Andando durante horas, deleitando seus olhos nas inúmeras atrações de Porto Real, Eyvon logo chegou aos arredores dos portões da Fortaleza Vermelha, e pôde contemplar o enorme complexo de torres e castelos que dominava a Colinaa de Aegon. Ali havia um batalhão de mantos dourados montava guarda, e estes rapidamente barraram-lhe a passagem, indagando bruscamente:
- Quem é você e onde pensa que vai? QUERELLONQuerellon acompanhou Lady Yessenya e suas damas, escoltados pelo jovem Callahan, usando suas vestes de homem de ferro.
Ao chegar ao setor das arquibancadas, o cortejo foi barrado pelos mantos dourados, que indagaram:
- Quem são vocês? A arquibancada é para os nobres!- Ei, Miklis, é aquela nobre dornesa de ontem! Os meistres confirmaram a credencial dela.O soldado Miklis não se deu por vencido e apontou para Querellon:
- E quanto a ele? Com certeza não é um nobre!Yessenya respondeu num tom aristocrático:
- Ele é meu meistre e está me acompanhando. Deixem-nos passar!Miklis redarguiu:
- Ele não parece um meistre...Yessenya disse de forma cortante:
- E você não parece ser inteligente! Mas talvez nós dois estejamos enganados. Quer que eu pergunte ao intendente-chefe?Com resmungos, o patrulheiro deixou que Yessenya passasse junto com todos os seus acompanhaantes.
Ao sentarem-se na arquibancada, Querellon percebeu que seu grupo ocupava um dos cantos mais extremos dos assentos, separados por pouca distância dos nobres das Terras da Tempestade. Eles eram muito mais numerosos do que os dorneses; na verdade, não parecia haver nenhum nobre dornês além de Yesssenya. Ninguém olhava para eles com simpatia ou mesmo imparcialmente; todos pareciam ter um misto de medo e desprezo pela casa dornesa.
Agora que os duelos de justa começavam, as oportunidades de interação diminuíam, mas de qualquer modo Lady Yessenya não parecia disposta a tentar qualquer abordagem.
ARN, QUERELLON, YESSENYA & CALLAHANDurante as justas, os muitos cavaleiros da Campina se sobressaíam aos olhos do público, bem como os cavaleiros das Terras da Tempestade e das Terras da Coroa. Havia relativamente poucos cavaleiros do Vale de Arryn, das Terras do Ocidente e dos Rios, mas ainda assim eram mais numerosos que os representantes do Norte; praticamente não havia cavaleiros das Ilhas de Ferro e de Dorne, e nenhum nobre dessas regiões além dos Dayne.
Querellon e Yessenya viram quando Lorde Beric Dondarrion derrubou um cavaleiro jurado da casa Penrose quebrando apenas uma lança. Apesar de estarem na arquibancada, o ângulo deixou-lhes apenas entrever o escudeiro de Dondarrion, presumivelmente Eric Dayne.
- Spoiler:
Após muitas lutas, convocaram Sor Valio Sand para enfrentar Sor Frank Kleyn.
- MECÂNICA:
Ataque Sor Valio
El Cabron efetuou 5 lançamento(s) de dados
2 , 5 , 1 , 2 , 1 = 10 = falha
Lutar 5 (Lanças 2)
Alexyus efetuou 7 lançamento(s) de dados
1 , 2 , 1 , 2 , 2 , 2 , 5 = 13 = sucesso x1
Defesa Sor Valio, dificuldade 9
El Cabron efetuou 5 lançamento(s) de dados
6 , 5 , 3 , 4 , 2 = 15
Dano 6x1
VA 8 - 6 = não causou dano
A armadura de Sor Frank era visivelmente de melhor qualidade que a velha indumentária de Sor Valio, e até o cavalo do cavaleiro da Tempestade estava blindado em contraste com o cavalo de guerra humilde do cavaleiro andante.
Ao sinal do intendente, eles partiram, e o cavalo de Kleyn desenvolveu uma grande velocidade a despeito do peso que carregava. Sand tentou igualar o ritmo para equiparar o movimento no momento do choque.
A lança de Kleyn espatifou-se contra o escudo e o braço de Sor Valio, ao passo que a lança de Sand errou o alvo e sequer atingiu o escudo de Sor Frank. O cavaleiro andante manteve-se montado após o impacto, mas ao chegar ao final da pista, ele levantou o braço, sinalizando uma desistência. O intendente foi até ele para confirmar e depois anunciou a vitória de Sor Frank.
Pouco mais tarde, foi a vez de Sor Arn enfrentar Sor Hans Hubert, mais um cavaleiro pesadamente armado.
- MECÂNICA:
1 Passagem:
Sor Arn Solares - Lidar com animais 4 =16, Cavalgar 1=+1, Sangue Roinar=+2, Maestria de Escudos=+4, Sagrado=+5 nas defesas e +5 em lidar com animais passivo NESTE TURNO.
Sor Hans Hubert - Luta 5 (Lanças 2), Lidar com Animais 3 (Cavalgar 2B), Passivo 14, VA 10, Dano 7 (Lidar com animais 3 + Lança 3 + Investida 1)
Ataque de Arn
Postura=-2. Ataque imprudente -5/ TOTAL:26
Acerto:25 = Sucesso x3
Defesa de Sor Hans
Lidar com animais 3 (Cavalgar 2B), dificuldade 15
6 , 2 , 4 , 5 , 2 = 15
Dano: 10x3 = 30
30 - VA 10 = 20 de dano
Sor Hans aceita uma lesão para não morrer
Ataque de Hans
Lutar 5 (Lanças 2):
1 , 4 , 4 , 1 , 3 , 6 , 1 = 18 = falha
2 Passagem:
Sor Arn Solares - Lidar com animais 4 =16, Cavalgar 1=+1, Sangue Roinar=+2, Maestria de Escudos=+4
Defesa de Arn TOTAL: 23
Sor Hans Hubert - Luta 5 -1D (Lanças 2), Lidar com Animais 3-1D (Cavalgar 2B), Passivo 10, VA 10, Dano 6 (Lidar com animais 2 + Lança 3 + Investida 1)
Ataque de Arn
6 , 5 , 2 , 5 , 6 , 2 = Acerto:22 = sucesso x3 = ACERTO CRÍTICO
Defesa de Sor Hans, dificuldade 15
3 , 6 , 5 , 3 = 11 = queda = +1nível de dano
CRÍTICOx2: Acerto Poderoso: seu ataque deixa o oponente abalado. Aumente o dano básico da arma em +4 para este ataque.
Lidar com animais 4 + Lança 3+4 +1 Investida = 12
Dano: 12x4 = 48
Sor Hans aceita segunda lesão para não morrer
A primeira passagem foi feita rapidamente, com a ponta da lança de Sor Hans apenas raspando o escudo de Arn, enquanto a arma de Solares explodiu no escudo e na couraça do oponente, que não obstante conseguiu segurar-se na sela.
Na segunda investida, Sor Arn direcionou sua lança com precisão, e dessa vez Sor Hans não resistiu e despencou de cima de seu cavalo em direção ao chão poeirento. A vitória de Sor Arn Solares foi decretada pelo arauto, e a multidão gritou vivas em saudação ao cavaleiro dornês.
Outros cavaleiros ainda fizeram suas lutas, mas o interesse dos Dayne já tinha se esgotado. Com a proclamação do encerramento dos eventos do dia, Lady Yessenya apressou-se a sair da arquibancada e voltar para o acampamento.
NOITE DO TERCEIRO DIADe volta ao acampamento, os Dayne e seus aliados preparavam-se para a noite quando uma menina vestida em andrajos chegou à procura de Sor Arn. Os soldados de guarda confirmaram que ela não estava armada e a levaram até a tenda de Solares.
- Spoiler:
- Tenho uma mensagem para Sor Arn Solares. É o senhor? Me mandaram dizer essas palavras: Desista do torneio ou vai se arrepender. Posso ir agora, sor?