- difícil dissociar a covardia do ato de guerrear, é bom saber que algumas coisas nunca mudam. - Digo de forma tranquila, como se aquilo não me surpreendesse.
Caminho com os meus colegas arautos, enquanto seguimos adelino até o local onde ele nos apresenta as pessoas que estão ali para saciar a nossa fome.
Fome...ao ver aquelas pessoas eu sinto meu estômago embrulhar, a vontade é pular e comer com abandono, minha boca chega a salivar, mas eu me controlo...fecho meus olhos...
Respiro fundo. " 1 "
Respiro fundo. " 2 "
Respiro fundo. " 3 "
Enfim eu abro meus olhos novamente e caminho a passos lentos e contidos até a moça morena.
Não a escolhia por nenhum motivo específico, apenas por ela estar ali e meus pés me levarem até ela.
Eu tocou sua mão com uma calma contida, e rompo a corda que a prendia ao resto do grupo com facilidade.
E então coloco uma mão no ombro da menina e aproximo minha boca de seu ouvido e sussurro.
- Calma, está tudo bem. - digo em um tom tranquilo e suave, apesar do meu interior estar fervendo de fome.
A mulher obviamente estava nervosa, estando no estado em que estava, ela tremia e chorava e quando ela percebeu que eu a havia soltado do grupo tomou um susto, minhas palavras faziam pouco para acalma-la, mas ainda amarrada, amordaçada e vendada, ela estava completamente indefesa.
- Venha comigo, vamos te tirar daqui. - Eu digo no mesmo tom calmo e até mesmo um pouco gentil.
Eu pego gentilmente em seu braço e a guio para longe das pessoas para um dos vestiários e após passarmos, fecho a porta atrás de mim.
Uma vez lá dentro eu volto a falar.
- Eu sinto muito que você esteja nessa situação, sei que você não merece, eu não a conheço, mas você deve ser uma boa pessoa e por isso eu te garanto que você não vai sofrer, você na verdade vai se sentir tão bem quanto jamais se sentiu. - Eu digo com calma e gentileza.
Vejo que a mulher tentava falar algo e então eu com leveza, apesar do meu corpo estar tremendo de fome, como um viciado tentando se conter diante do próximo tiro, removo a mordaça.
- Por favor, você não precisa fazer isso, eu não vi o rosto de vocês, prometo que não vou a polícia, só me liberte, ninguém precisa saber. - ela dizia com desespero em sua voz.
Eu balanço a cabeça negativamente com tristeza e faço uma pausa antes de responder.
- Me desculpe, eu não tenho escolha quanto a isso, não é pessoal.
Enquanto a mulher ouvia minha voz ela sentia as cordas que prendiam suas mãos se soltarem e instintivamente ela leva as mãos já soltas até a venda para removê-la.
Ela então vê um homem negro a sua frente completamente nu e com o corpo coberto de cicatrizes primeiramente ela grita assustada, o medo de ser estuprada toma conta de sua mente e em seguida ela sente nojo do homem a sua frente, o medo a impedindo de esconder o nojo que sentia.
Eu vejo nos olhos da moça o nojo que ela tinha por mim e a conclusão lógica ao me ver pelado a sua frente.
Eu levanto minhas mãos e digo em tom apaziguador - Não é isso que você está pensando, não se preocupe, tudo vai acabar rápido e indolor, eu queria poder fazer mais por você, mas não posso.
Nesse momento eu me aproximo e a pego pela cintura, ela tenta resistir mas eu sou muito mais forte que ela, abro minhas presas e digo baixinho.
- Obrigado meu Deus por me prover mais uma refeição.
E então eu cravo minhas presas e começo a tomar a vitae daquela menina, ela geme sentindo o prazer do beijo e aos poucos para de chorar, sendo tomada pelo Extasy daquela sensação.
Eu fico ali tomando por mais algum tempo até que não há mais nenhuma gota a ser tomada.
Deixo o corpo da mulher deitada em cima de um banco do vestiário, e olho para ela uma última vez.
Seu rosto estava com um sorriso de prazer no rostos, os olhos estavam inchados pelo choro, mas era uma expressão de paz.
Eu sorrio para ela e fecho seus olhos.
- Que esta alma encontre paz e felicidade do outro lado.
Vou tomar um banho e depois escolho um jeans rasgado nos joelhos, um cinto bege, uma camiseta branca simples e uma jaqueta de couro preto que já havia visto dias melhores, em seguida aguardo os meus companheiros terminarem de comer.