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    Sankar & Lorra- Melroc/ Makavalli Killuminati

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    Sankar & Lorra- Melroc/ Makavalli Killuminati - Página 10 Empty Re: Sankar & Lorra- Melroc/ Makavalli Killuminati

    Mensagem por Melroc Ter Ago 23, 2016 4:48 pm

    Sankar não esperava aquela reação do soldado, não acreditava que estava sendo esperado no Tor. Parecia que Dorne inteira estava os aguardando. Ele iria corrigir o soldado, pois sua acompanhante era sua rainha, mas voltou atrás ao pensar que aquilo seria desnecessário. Estava cansado e fedorento da viajem, tudo que queria era um bom banho para tirar o sal do mar e a areia do deserto.

    No caminho para o Tor, Sankar se sentia aliviado pois sua missão estava quase comprida. Havia firmado um falso acordo com o Velho Leão e conseguira tirar sua rainha do fundo de seu covil. E ainda por cima ganhara renome, já que venceu um Guarda Real em combate singular no caminho. Ele tenta confortar Lorra - Aguente firme minha senhora, já estamos chegando. No Tor poderemos ter nosso descanso merecido.

    Quando aquela delicada dornesa o interpela, o Nassam devolve a reverência – Estamos cansados e sujos da viajem, mas não vou usar a hospitalidade do Tor sem antes me apresentar ao meu anfitrião. – Sankar estava seguro em Dorne, mas sua chegada precisava ser avisada para os Príncipes Martell. Olhou para a pequena dragão, barriguda e cheia de dificuldades – Lady Lorra, peço que deixe as frivolidades para depois e vá descansar. Explicarei sua condição para Lorde Jordayne, com toda a certeza ele irá entender. – Sankar esperava convencer  sua senhora, mas esperou que Lorra tomasse sua decisão antes de acompanhar a Dornesa do Tor.
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    Mensagem por Makaveli Killuminati Qua Ago 24, 2016 10:34 am

    Sir Sankar parecia ter alguma paixão pelas batalhas, era a mensagem que passava falando daquela maneira apaixonada sobre a cavalaria dornesa, era nítido o orgulho que sentia. Muito comum aos dorneses sentirem orgulho as coisas boas que suas terras provia, e não tinham atenção à lamentações e infertilidade de seus solos. As areias de Dorne eram uma de suas forças, tal como o frio do Norte. Ali, Sankar já aparentava estar muito mais a vontade, e Lorra só o escutava, deixando um sorriso responder a explicação dada pelo dornês.

    O sorriso se perde quando os dois são finalmente abordados pelos cavaleiros. O feitio militar poderia ser observado neles, que exigia resposta rápida. A jovem Targaryen deixa para Sir Sankar cuidar da situação, e assim ele o faz. Os dois cavaleiros demonstraram respeito ao descobrirem a figura do nobre dornês, como mandava a tradição. E não demorou até levá-los para o interior das muralhas de Tor. O caminho ainda fora árduo, mas faltava pouco, o quê motivava Lorra, carregando seu bebê na barriga e desejando em pensamento que ele ou ela fosse paciente. - Aqui começa o início da nossa vitória, Sir Sankar... - Os cabelos platinados da Targaryen dançavam ao vento, e seus olhos brilhavam observando Tor se engrandecendo aos poucos a cada metro que ficava mais próxima do castelo.

    _____________________

    As duas mulheres esfregavam panos molhados nos rostos e membros de Lorra, praticamente improvisando um banho para deixá-la mais confortável, um cuidado pertinente para sua situação. Após, levaram algum tempo dando alguns reparos na vestimenta de Lorra enquanto esperavam naquele local. A jovem mulher parecia seguir os passos da mais velha, observando como ela fazia e a imitando para um dia atingir seu nível. Os cuidados que Lorra tivera provavelmente era cortesia de Tor para seu convidado nobre, Sir Sankar.

    Momentos depois, a figura imponente da delicada mulher desce as escadas. Aquela era o esteriótipo de uma dornesa em pessoa, sua aparência levava todos os traços trazidos pelos Roinares. As reverências são feitas, como de costume. A jovem Targaryen não deixa de notar que Sir Sankar e a própria mulher estava preocupados com sua condição, talvez da mulher fosse apenas respeito, mas Lorra se incomodava em ser tratada com tantos mimos, e não era agora grávida que começaria a se acostumar com isso.

    - Agradeço a preocupação. Mas a noite será longa, terei tempo para descansar depois... - Lorra fita Sir Sankar e a mulher, tentando não transparecer suas dificuldades. A jovem Targaryen conhecia Dorne o suficiente para saber que qualquer sinal de força era bem vindo por aquele povo, e assim ela os agradaria. - Diga a Lorde Jordayne que Sir Sankar, e eu, estamos dispostos... - Lorra falava de maneira concisa, tomando a frente da situação antes que alguém tentasse insistir em colocá-la numa cama.
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    Mensagem por Pallando Ter Ago 30, 2016 10:29 am

    - Como quiser.- Sorri a dornesa ao receber a resposta de Lorra, virando as costas para a dupla logo em seguida.- Acompanhem-me.- Seguiu a passos lentos para longe dos portões, dando tempo para Sankar e Lorra darem quaisquer instruções que desejassem aos serviçais que a partir dali tratariam de guardar seus pertences.

    Seguindo com a escolha feita, ambos acompanharam a dornesa Tor adentro com destino ao local onde o Senhor da Casa Jordayne aguardava resposta. Por dentro, os muros expandiam-se nas duas direções e cercavam o solo árido onde vagavam soldados e lacaios atarefados, e mais uma vez o ardente sol e ao clima castigador fizeram-se sentir na dupla, que já se readaptava rapidamente.
    Livraram-se dos raios do sol ao prosseguirem pelo corredor de pilares e a elegantemente simples abóboda cor azeitona que antecediam o hall de entrada para a estrutura principal, onde dois soldados os receberam com breves reverencias, mesmo que provavelmente não soubessem de quem se tratava.

    Uma vez dentro do local, não foi necessário que fossem além, pois Trebor Jordayne descia as escadas a frente no momento da chegada dos dois. Um homem robusto de pele mais escura, ondulados cabelos negros escorrendo pelos ombros e penteados para trás, com barba grisalha por fazer e um forte olhar negro marcado pelo cansaço.

    Ao vê-lo, a dornesa imediatamente reverenciou-o com leveza no movimento.

    - Meu Senhor, trago Sir Sankar Nassam da Casa Nassam e sua acompanhante.

    Por alguns breves instantes Lord Jordayne permaneceu estático alguns degraus antes do fim da escadaria, analisando seus visitantes com calma e naturalidade, sem deixar transparecer a curiosidade que certamente tinha em saber o que os trazia ao seu lar.

    - Muito bem, Lyla. Agora aguarde aqui.- Dispensou-a com a voz rouca, aproximando-se de Sankar e Lorra com a tipica postura elegante de um bom nobre, lembrando em muito a Oberyn nos trejeitos, diferenciando-se apenas por ter mais firmeza no movimento.- Sir Sankar...se tivesse me avisado de sua visita eu os teria recebido nos portões. De qualquer maneira, seja bem-vindo ao Tor.- Voltou-se para Lorra, dessa vez sem esconder estar intrigado.- Não a conheço ainda Milady, mas a recebo com as mesmas boas-vindas.

    Após dar cumprimenta-los, Trebor Jordayne seguiu pela direita da escadaria, sinalizando para que a dupla o acompanhasse, e adentrou uma cômoda sala com janela alta para o pátio que dividia a o prédio onde estavam em dois. Lá havia uma mesa antiga, por trás da qual Lord Jordayne sentou-se em sua cadeira de costas para a janela, e quatro outros assentos espalhados pelo local, além de prateleiras vazias e um criado sob o qual haviam cálices, mas ainda nenhum vinho.

    - Perdoem meu despreparo para recebe-los.- Disse por cortesia, mesmo que não parecesse preocupar-se por isso, enquanto esperava os visitantes sentarem-se.- Não preciso ser um grande observador para perceber que tiveram uma jornada desgastante até aqui, então não os chatearei com perguntas idiotas, só o importante. Qual a razão da visita? Existe algo mais em que a Casa Jordayne possa ajuda-los?
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    Mensagem por Melroc Ter Ago 30, 2016 4:48 pm

    A decisão de Lorra não surpreende o Dornês, a Targaryen já provara seu valor durante sua empreitada. Enfrentou um calabouço, uma viajem pelo mar,uma travessia pelo deserto e ainda por cima grávida. A Determinação e a Fúria de um dragão ela com certeza tinha, agora mostrava seu lado Martell: Insubmissa, Não Curvada, Não Quebrada.

    Quando a pequena dragão bate o pé e recusa-se a ter melhores cuidados, preferindo se apresentar ao senhor do Tor, Sankar apenas acena à dornêsa, que mais tarde se mostrou se chamar Lyla, para continuar.

    Sankar faz uma referência a Lorde Trebor assim que foi apresentado por Lyla e se apressou em explicar o inconveniente de sua presença a seu anfitrião. - Obrigado por sua hospitalidade Lorde Trebor, mas o senhor não tinha como saber que eu viria, eu não tinha a intenção de lhe incomodar, foi o destino que nos trouxe. – Assim que lorde Jordayne demonstrou interesse por Lorra, Sankar a apresentou – Esta é Lady Lorra, minha protegida. – Não quis entrar em detalhes naquele momento, apenas demonstrar que ela lhe era importante sem precisar mentir para o lorde.

    Acompanhou o Lorde do Tor até onde parecia ser sua sala de despachos e reuniões. Ajudou Lorra a sentar em uma das cadeiras disponíveis para então sentar-se a seu lado. Agora que estavam sozinhos, decidiu contar-lhe sua demanda:

    - Como disse antes, não tínhamos o Tor como destino. Estávamos viajando por mar de Porto Real com destino a Lançasolar, mas fomos perseguidos por possíveis piratas. Nosso capitão achou melhor nos deixar na costa, nas proximidades de sua morada, e não sermos alvo dos saqueadores.

    Falar sem ter algo para beber começava a deixar o Nassam desconfortável e a secura de sua garganta já o incomodava - Viemos a sua morada em busca de conforto e auxílio, como pode perceber, Lady Lorra está grávida e sua criança logo nascerá. Não está em condições de atravessar o deserto e precisa de cuidados urgente –  A palavra urgente saiu mais forte de sua boca e tinha a intenção clara de alcançar a grávida a seu lado. Demonstrando que não iria ceder à mais uma recusa dela em receber cuidados. – Temo que uma parteira e uma Septa sejam necessárias.

    Sankar continua sua explicação, mas agora tinha a intenção de dar continuidade a sua missão - Tinhamos a intenção de nos reunir com os Príncipes Martell em Lançasolar. Eles estão nos aguardando e por causa de nosso desvio de rota, estamos impossibilitados de encontrá-los. Agradeço se o senhor me permitir usar seus corvos para avisá-los de nosso paradeiro. – Então Sankar lembrou–se que não tinha apenas um corvo a mandar, ele dera a sua palavra ao capitão Waymar e pretendia cumpri-la – Também gostaria de avisar nosso benfeitor em Porto Real, ele espera uma mensagem minha, além de mandar um corvo para os Portões do Inferno, quero que minha casa saiba que já estou em Dorne. - Também não esquecera de casa e ansiava por notícias.

    Apesar de não desconfiar da lealdade da Casa Jordayne, Sankar ainda tinha uma missão de seus Príncipes a cumprir e só revelaria a verdadeira natureza de Lorra Targaryen se seus príncipes o permitirem. Lorde Trebor Jordayne não era conhecido por sua ignorância, era uma questão de tempo até que ele desconfiasse de uma possível ligação entre sua protegida, a criança e os Príncipes Martell.
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    Mensagem por Makaveli Killuminati Sáb Set 03, 2016 9:14 pm

    - Obrigada. - A jovem Targaryen agradecia as duas dornesas que cuidavam dela, deixando o seu característico sorriso como recompensa pelos cuidados oferecidos. Logo depois segue os passos de Lord Jordayne e Sir Sankar, que estava poucos passos a sua frente. Os dois nobres trocaram algumas palavras durante o trajeto até a espaçosa sala que reservava para conversarem mais a vontade, e durante a caminhada Sir Sankar a apresenta. Lorra apenas respondia com seu sorriso, outra vez. Sorrir para Lorra já não era mais sinônimo de felicidade, era sua ferramenta para agradar as pessoas, uma vez que gostavam de seu sorriso, poucos conseguiam identificar quando a felicidade se mistura com ele.

    Os três adentraram a sala. Lorra se aconchega em um dos sofás com o auxilio de seu atencioso aliado. A jovem de cabelos platinados decide então ouvir o diálogo que os dois homens teriam, se ocupando em observar as riquezas que Lord Jordayne naquela sala, além da arquitetura dornesa que tanto sentia falta também. Sankar não disfarçou em chamar sua atenção indiretamente, foi quando Lorra, distraída, volta sua atenção ao guerreiro dornês que se assentava ao seu lado. Jovem que era, Lorra atende seu pedido com um semblante de submissão. Estava cansada, já havia feito muito esforço até ali para continuar com teimosia.

    Após todos os pedidos de Sir Sankar, e um possível acato de Lord Jordayne diante de todos eles, Lorra se vê incumbida de distrair Lord Jordayne enquanto todos os pedidos de Sankar fossem providenciados, e o fazia antes de Lord Jordayne perguntar sobre o bebê que carregava. - Então... - A jovem de cabelos platinados começa assim que o primeiro sinal de silêncio revela-se na sala. - Quais são as últimas notícias das Terras da Tempestade e Campina? - Lorra pergunta enquanto acompanhava as movimentações na sala com seus olhos violeta.
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    Mensagem por Pallando Sex Set 09, 2016 10:16 am

    O Senhor da Casa Jordayne assentia positivamente ao ouvir cada solicitação de Sankar, evitando responder com palavras e mantendo a inexpressividade que tinha desde que havia se sentado na cadeira. Era um homem difícil de se decifrar, se acreditava ou não no que ouvia(ou se não dava a minima) realmente era um mistério. Mesmo assim, era eficientemente rápido ao tomar suas decisões, e não vacilou ao falar após ouvir todos os pedidos.

    - Tudo será providenciado, Sir Sankar. Meu lar é sua morada por quanto tempo precisar.- Disse sem rodeios enquanto levantava-se repentinamente da cadeira. Fez questão de dar uma resposta separada para uma pedido em especial, dirigindo-se diretamente a Lorra.- Lady Lorra...será cuidada como se a criança que carrega fosse um herdeiro de minha Casa.- Disse sem formalidades.

    Apressou-se em bater palmas em chamado a subordinados ou até a própria Lyla, que ainda os aguardava onde a haviam deixado. Nesse momento, o da espera pelo auxilio, houve um silêncio que prometia prolongar-se de maneira desagradável, até Lorra agir.

    - Ah, sim..- Não fez esforço para esconder o sorriso que surgia em seus lábios.- As crianças da Campina e da Terra da Tempestade...creio que já saibam que o caos instalou-se no território após as mortes de Renly e Stannis...pois bem, o nome que ganha mais força desde então é o de Daemon Lannister...outro Lannister. Esses animais de pelo amarelo estão por toda parte, são como uma maldita peste que se espalha de maneira incontrolável.- Pausou antes que deixasse transparecer raiva em sua voz. E aquela fora a primeira vez que viram Trebor Jordayne minimamente alterado.- As forças da Campina estão dispersas em sua maioria. O vazio deixado por Stannis na Terra da Tempestade abriu as portas para uma corja de mimados vagabundos tentarem ocupar seu lugar...e a única coisa que ouço é sobre um Lannister lutando pela Campina. Posso lhe assegurar que as coisas não estão bem em lugar algum...

    Logo Lyla chegou, surgindo pelo canto da porta como se espiasse a situação antes de interromper seu senhor. Logo atrás dela dois servos aguardavam para caso fossem necessários. Quando Lorde Trebor notou-a próxima do lado de fora da sala, deu alguns passos em sua direção com uma expressão pensativa, como se tentasse lembrar-se do que diria a ela ou estivesse hesitante em faze-lo.

    - Lyla...guie Sir Sankar e Lady Lorra até seus respectivos aposentos e certifique-se de que haja uma parteira e uma septa disponíveis.- Caminhou para mais perto da porta, quase deixando a sala, e virou-se para seus convidados mais uma vez.- Depois, providencie para que Sir Sankar possa enviar suas mensagens. A partir de então deverá obedece-lo, sendo responsável por providenciar tudo que nossos convidados precisarem.- Reverenciou-os pela primeira vez, dando-lhes tempo de fazer quaisquer perguntas ou pedidos que ainda tivessem.- Irei me retirar por agora, deixando-lhes temporariamente sob os cuidados de minha subordinada. Não hesitem em me procurar, pois logo os convidarei para um jantar. Até breve, Sir Sankar, Lady Lorra.

    Com isso, Trebor deixou-os caminhando a passos lentos. Lyla aguardou até que seu mestre houvesse deixado o local e aproveitou a oportunidade para passar ordens aos dois servos próximos, e só depois posicionou-se de frente para Sankar e Lorra, com os braços para trás e o queixo erguido para uma breve reverencia.

    - Mais uma vez, peço que sigam-me. Vou guia-los para onde os cálices não sejam usados apenas para enfeitar a sala.- Brincou com um sorriso de canto de boca, referindo-se a distração de seu senhor por não oferecer-lhes nada.

    Se e quando ambos estivessem de acordo, Lyla voltaria a liderar o caminho que tomariam. Deixariam a sala e seguiriam pelo pátio que antes fora visto pela janela às costas do assento de Trebor. Uma calçada contornava o centro com chão de pedras, e em cada lado se encontravam entradas/saídas para o interior do prédio. E apesar da textura ríspida e a cor areia dificultarem bastante a visualização, poderiam notar a pena do brasão da Casa Jordayne marcado em um preto apagado no chão de pedra. Ao que tudo indicava, Lorde Trebor não tinha grande cuidado com os detalhes mais "estéticos" de sua posse e não permitia que esforços fossem gastos na manutenção do que não fosse essencialmente necessário.

    Poucos minutos atravessando salas e seguindo por corredores depois, sempre mantendo-se no primeiro piso, deixaram a estrutura principal para seguir curto caminho até uma de suas "ramificações". Um edifício com largura de no minimo 20 metros visto de frente, com estrutura de entrada baseada em uma pequena varanda com o teto, parte do segundo e último andar, apoiado por cinco pilares, semelhantes aos encontrados anteriormente, proporcionalmente distantes um do outro. Duas janelas com sanefas de madeira davam visão de dois dos cômodos no interior, e entre elas a entrada principal, com dois soldados guardando-a.
    Lyla parou pouco depois de atravessarem a porta e já se encontrarem frente ao começo da escada principal, que cinco degraus depois do inicio se dividia em duas escadas que levavam ao segundo piso. A dornesa virou-se para os convidados, erguendo levemente os braços em apresentação ao local.

    - Este lugar já não era utilizado há um bom tempo. É extremamente seguro, mesmo que não haja razão para tal, mas penso que seu maior beneficio, além do conforto, é a proximidade com o lugar onde as ordens são dadas.- Pausou, dando-lhes tempo para julgarem o local. Um detalhe em especial, na superfície do teto sobre suas cabeças, era digno de destaque em relação a "simplicidade" de todo o resto; uma figura caricata em baixo relevo do que talvez representasse uma celebração, com três figuras que aos conhecedores pareciam ser Daeron, o Bom, pela coroa e trajes, Daenerys e um Príncipe de Dorne, Maron Martell. Lyla então voltou a sorrir e continuou.- Ao subir as escadas, o grande quarto logo à frente lhe pertence Sir Sankar, se assim o quiser...Milady, pessoalmente pedi que fosse alocada em um dos quartos no primeiro andar, mas basta dizer uma palavra para que seus pertences sejam levados para onde desejar.

    Lyla os ouviria e se não ordenassem o contrário, os guiaria até seus respectivos aposentos e , após certificar-se de que as duas mulheres que limparam Lorra estivessem a sua disposição, providenciaria para que Sankar enviasse suas mensagens.
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    Mensagem por Makaveli Killuminati Ter Set 13, 2016 2:49 pm

    Renly e Stannis mortos, Lorra recebia a notícia com certo prazer que tentou disfarçar, mas saber que a Campina estava prestes a ser tomada por um Lannister fora como um soco no estômago, agora a praga Lannister estava quase batendo na porta de Dorne, e isso não era agradável. - Um Lannister avançando sobre a Campina... Isso não é bom. - Lorra comentava enquanto roçava o dedo indicador nos lábios, pensativa. Talvez fosse uma oportunidade dos Martell iniciar uma guerra preventiva contra os Lannister.

    Não demorou para que Lyla, a subordinada de Lord Jordayne, os guiassem para seus cômodos com o respaldo do senhor da casa. - Não se preocupe, já estão sendo bastante gentis com a gente. - Lorra comenta sobre a colocação de Lyla também em tom descontraído, a seguindo de perto. Entusiasmada com a figura que remetia a casa Targaryen, Lorra rejeita ir para o primeiro andar, a última grande dificuldade foi subir os degraus da escada que levava ao quarto, mas logo descansaria, então fizera com o vigor que lhe restou de todos os últimos meses. No descanso teria tempo para pensar em suas convulsões e todos os sintomas provenientes de sua gestação. - Esse local está perfeito, vou ficar por aqui, mais próxima de Sir Sankar. - A jovem de cabelos platinados fitava Lyla com um sorriso sincero, agradecendo a hospitalidade. - Obrigada. - A Targaryen faz uma referência com a mão e direciona o olhar para Sir Sankar. - Até logo, Sir Sankar. - Depois de despedir-se dos dois, adentra seu aposento e começa a cuidar de si mesma, preparando-se para um merecido descanso depois de tanto tempo.

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    Mensagem por Melroc Qui Set 15, 2016 4:24 pm

    O Herdeiro dos Portões do Inferno levantou-se junto com Lorde Trebor e agradece ao Senhor Jordayne quando este lhe garante providenciar seus pedidos. Seu anfitrião parecia perdido em seus próprios pensamentos, Sankar tinha a impressão que Lorde Trebor estava distraído ou que algo o preocupava, mas decidiu não questioná-lo naquele momento. O Senhor do Tor responde a duvida de Lorra sobre a situação na Campina e nas Terras da Tempestade. O Nassam é surpreendido ao descobrir que a Campina luta ao lado das Terras Ocidentais e ainda por cima liderados por Daemon Lannister.

    - Daemon Lannister, um senhor da guerra da Campina? O mesmo Lannister acusado de matar Lorde Renly Baratheon? – Sankar tentava entender os acontecimentos que geraram o caos nas terras ao norte – Então Renly foi morto em uma conspiração Lannister! – Fazia o comentário esperando uma afirmativa ou negativa de Lorde Trebor.

    Na cabeça de Sankar, Renly Baratheon tinha o suporte da Campina para a sua pretensão ao trono. Daemon Lannister mata Renly, forçando a Campina a se aliar as Terras Ocidentais, mas pelo jeito nem tudo funcionou, pois há rebeldia na Campina. Provavelmente os Tyrell estejam contra o conspirador Lannister, havia muitas perguntas a serem feitas e Sankar realmente esperava aquele convite para jantar. Sankar limitou-se a agradecer mais uma vez e a indicar que ainda gostaria de falar sobre aquele assunto mais tarde. – Mais uma vez agradeço a hospitalidade e estaremos esperando ansiosos para o jantar com Vossa Senhoria.

    Sankar Nassam gostou da proposta de Lyla, principalmente sua garganta que estava seca e um bom cálice de vinho viria bem. Aproveitou para saber mais sobre Lorde Trebor enquanto Lyla os guiava pelo Tor até seus aposentos – Lyla, seu senhor parece perdido em seus pensamentos, algo mais o preocupa?

    Os corredores e salões do Tor faziam Sankar lembrar do Salão dos Portões do Inferno, sua casa era muito menor que esse castelo magnífico, mas a arquitetura, os afrescos, a tapeçaria os jardins e até mesmo a disposição dos móveis faziam o dornês se sentir em casa, uma sensação que não sentia a muito tempo.

    Quanto as acomodações, Sankar demonstrou sua satisfação – O lugar está ótimo milady – Estava admirando o teto daquele salão - Mas além de um bom vinho e dos corvos para minhas mensagens, me traga agua, pois preciso de um bom banho. – Sankar trajava sua veste de viagem, uma roupa velha e suja, mas leve que o protegia do sol escaldante do deserto, além de um turbante enrolado na cabeça. - Se possível traga-me uma roupa mais confortável, pois em minha viagem deixei todos os meus pertences para trás.

    Sankar agradece Lyla e a deixa tomar seus afazeres e em seguida acompanha Lady Lorra até seus aposentos, ajudando–a a subir as escadas. Faz uma reverência para sua senhora e se despede – Até mais tarde milady.

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    Mensagem por Pallando Sex Set 23, 2016 10:57 pm

    Lorra Targaryen

    O quarto que aguardava a Targaryen parecia planejado para buscar quaisquer lembranças que viessem à mente da jovem com a palavra "casa". Não por ser parecido com os quartos em que vivia antes das desgraças de Porto Real, mas por ser o mais próximo disso que apreciava após tanto tempo longe de Dorne. Suas paredes eram de um confortante dourado leve e o comodo era realmente grande, ao menos meia-sala de comprimento maior do que a sala onde havia reunido-se com o Lorde Jordayne anteriormente, à direita havia uma cama de casal coberta por tecido vermelho e ao lado dela um móvel escurecido que também servia para apoio, enquanto à esquerda um guarda-roupas inconvenientemente localizava-se o quarto todo de distancia da cama.
    Uma grande janela recebeu Lorra com uma brisa suave e o balançar de suas cortinas de seda avermelhada, quase escondendo a cadeira de lado, e a escrivaninha dois passos para a esquerda da janela chamou-lhe a atenção pelo espelho que comportava, dando-lhe uma bela visão lateral de si mesma. De certa forma um quarto extravagante demais, mas com aquela inegável atmosfera leve, simplista, onde o excesso de detalhes dava lugar ao charmoso aspecto de amplitude.

    Os pertences da jovem, os que já não haviam sido cuidadosamente guardados no guarda-roupas, encontravam-se ao lados da cama sobre o criado de apoio, uma vez que havia rejeitado a proposta de ser movida para o primeiro andar. Subir as escadas em sua atual condição realmente não fora algo fácil como deveria, mas não seria uma escada a matar a criança que resistira a prisão, ao mar e ao deserto, e muito menos a sua protetora. Agora faltava pouco, muito pouco para que finalmente estivesse de volta à Lançassolar e para que a criança nascesse, e então poderia planejar seus próximos passos.
    Além de ter a clara certeza de que seus pertences estavam ali, e após fazer a analise natural do quarto, um item sobre a escrivaninha com o espelho ao lado da janela lhe cativou. Uma pequena caixa negra, não negra por coloração natural, mas sim chamuscada como se tivesse sido vitima do mais intenso fogo, aparentemente feita do mais puro ferro e decorada apenas pela fechadura que indicava sua lacração. Era facilmente discernível naquele ambiente, pois era a única coisa no quarto que permanecia com um tom pesado mesmo sob a luz do sol que parecia estar prestes a se pôr.

    - Milady.- A voz rouca requiriu sua atenção com um irritante tom distante. Se tratava de uma senhora pouco cabelo branco e um lenço amarrado na cabeça, que baixou a cabeça para Lorra assim que tornou-se alvo de seus olhos.- Estou aqui para servi-la.

    As palavras da velha serva marcaram o fim dos acontecimentos relevantes para Lorra naquele fim de tarde. Conseguiu, após incontáveis dias, ter um banho decente e recuperar boa parte de suas energias, sendo brevemente incomodada pelo enjoo ou mal estar só por algumas vezes durante esse tempo. Alimentou-se, claro, mesmo que ainda pudesse ser convidada juntamente a Sankar para jantarem com os Jordayne, afinal não podia esperar ou contar com tal convite, e obteve tudo aquilo que requisitou. A senhora que a servia sempre que chamada era irritantemente cautelosa, como um cão que tem medo de dormir por não saber se a casa de seu dono será ou não invadida, mas sempre mostrava-se prestativa e vez ou outra até espontaneamente gentil.

    Quase ao fim da noite, quando certa de que nenhum convite chegaria, Lorra encontrava-se em seu quarto trajando roupas escolhidas por ela mesma, suas ou não, e a velha senhora acabara de dar uma passo para dentro do quarto trazendo uma bandeja, uma refeição que como havia acabado de dizer esperava ser do agrado da jovem. Ao pôr seus olhos na porta, reparou em uma segunda pessoa que até então não se pronunciara.

    - Lady Lorra, posso tomar um pouco de seu tempo? Caso não esteja indisposta, claro.- Perguntou o Lorde Jordayne, que assim como a velha serva, agora extremamente nervosa, aguardava a permissão da Targeryen.
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    Mensagem por Pallando Sáb Set 24, 2016 6:28 pm

    Sankar Nassam

    O brilho nos olhos do Loder Jodayne dava à Sankar a resposta que não veio com palavras, e a suspeita de ambos era razão de preocupação para o Herdeiro dos Portões do Inferno. Não que a opinião de Trebor servisse para fortalecer a teoria sobre a conspiração Lannister, pois o Senhor de Tor parecia nutrir uma "indiferença" especial para com os leões, mas com certeza as informações que obtivera davam razão para que a ideia fosse verdadeira. "Até as sombras de Tor o preocupam, Sir Sankar" fora a resposta de Lyla, sem dar certeza de que falava com seriedade ou se o fazia por brincadeira, deixando no ar a impressão de que nem mesmo ela compreendia bem seu senhor.

    De qualquer maneira, atitudes a respeito do Lannister na Campina seriam deixadas para depois. Acompanhados por Lyla nas escadas até o próximo andar onde o merecido descanso os esperava, Sankar e Lorra despediram-se por hora e seguiram para seus respectivos quartos, com a subordinada dos Jordayne seguindo com Sankar após a despedida.

    No quarto rapidamente preparado para recebe-lo, Sankar encontrou seus pertences próximos a um baú liso de ferro ao lado esquerdo da cama, alguns objetos dentro do baú, outros sobre ele e o restante escorados ao lado. Um fino tecido acinzentado tornava a cama de casal chamativa pelo conforto que aparentava ter e na cabeceira o emblema dourado dos Jordayne se destacava da madeira escura. Era um aposento grande demais para acomodar uma só pessoa, mas não era estranho para membros de grandes Casas, possuía as paredes de cor amarelada, um dourado leve, e um antigo guarda-roupas de madeira com contornos fortes se encontrava ao canto, posicionado na parede de frente para a porta ao lado de uma janela fechada por cortinas transparentes, somente a alguns passos da cama de casal à esquerda.
    Para o agrado de Sankar, havia uma escrivaninha próxima a porta, de costas para o guarda-roupas, onde conseguiria escrever desde cartas até suas mensagens para serem enviadas pelos corvos. Ali teve tempo de escrever quaisquer que fossem suas mensagens antes que Lyla retornasse com um sorriso no rosto, melhores vestes apoiadas em uma mão e um bom vinho dornes na outra, acompanhada por uma mulher que somente trazia o cálice.

    Passou todo o período de transição da tarde para a noite tratando de seus assuntos mais urgentes. Teve tempo para um banho revigorante e para livrar-se daquelas roupas velhas e sujas, antes ou depois de enviar com sucesso os corvos com suas mensagens para onde quisesse, conseguiu aproveitar do vinho e obviamente teve direito a refeições, mesmo que soubesse do provável convite para jantar dos Jordayne. Falta de apetite não seria um problema para o dornes que passara por tão difíceis tempos.

    Agora, etapa da noite ideal para receber o convite para jantar, Sankar encontrava-se em seu quarto. Poderia lhe vir a mente a ideia de procurar por Lorra, afinal desde sua despedida no corredor não conseguira mais vê-la, quaisquer tentativas haviam resultado em desencontros, mas até onde sabia a Targaryen se encontrava no banho no momento, além de que provavelmente seria ele a acompanha-la até o local do jantar.

    - Sir, trago-lhe uma mensagem.- Chamava-o a voz grossa do lado de fora de seu quarto, seguida por duas leves batidas na madeira. Sankar não tardou em dar resposta ao que provavelmente era o mensageiro do jantar, e assim que deu permissão para entrada, o homem de cabeça lisa abriu a porta e reverenciou o Nassam quase que ao mesmo tempo.- Trago uma uma mensagem do meu senhor, Lorde Trebor Jordayne. Ele o convida a jantar em particular, para que possam conversar.
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    Mensagem por Makaveli Killuminati Ter Set 27, 2016 4:27 am

    O dourado fosco e claro, clássico em Dorne, como sentira falta de todo o ambiente árido que por sua vez era elegante e aconchegante no seu interior. Talvez o tempo que ficou fora fez com que a nostalgia de suas lembranças fizessem ainda melhor do quê realmente era, mas não tinha como racionalizar sobre aquilo, apenas aproveitava cada segundo, tocando em tudo que podia no quarto separado para ela. A brisa penetra por entre a janela e lhe toca o rosto, Lorra fecha os olhos e sente o ar acariciando seu rosto como se fosse uma mão macia de uma mãe que nunca teve, e em seguida a Targaryen acaricia a própria barriga enquanto se observava no espelho. Agora, a única preocupação e temor era que tipo de mãe ela seria, pois não tinha experiência nenhuma, e nem preparação para aquilo. Desejava que a sorte estivesse ao seu lado e que as histórias sobre o tal "instinto materno" fossem verdade, caso contrário sua criança poderia passar por mal bocados. A presença do objeto chamuscado chama a atenção de Lorra, e quando estava prestes a tocá-lo, se assusta com presença abrupta da senhora em sua porta, deixando sua curiosidade para mais tarde.

    A vontade de Lorra era dispensá-la, mas não sabia como isso soaria a senhora que fora enviada para servi-la. Então apenas sorriu, permitindo que a senhora se aproximasse, o quê ela fez com certo temor. Percebendo o tamanho do cuidado que a serva idosa tinha consigo, Lorra, durante o banho e enquanto a senhora idosa a ensaboava tentava uma aproximação mais casual, não queria que aquela relação fosse de "senhora e serva" até o fim do dia, a Targaryen não estava acostumada e nem gostava de tal situação. - Então... Qual é seu nome? - Assim começou Lorra, estendendo sua mão até um sabão que estava sob a mesa de canto ao lado da banheira, se ensaboando e facilitando o trabalho da senhora idosa. A jovem de cabelos platinados se focava principalmente nos próprios cabelos e partes íntimas, deixando as partes mais fáceis e acessíveis para a senhora idosa. E durante o banho, Lorra conversou com a senhora, mesmo que ela fosse tímida. Lorra contou sobre os costumes em Porto Real, falou sobre algumas especiarias estranhas, falou sobre o mar e seus monstros marinhos, e quando sentia alguma abertura perguntava mais sobre a senhora que a servia e sua família, como era sua vida, se tinha filhos. Lorra queria que a senhora idosa não se sentisse apenas como uma serva, pois de alguma forma ela era muito mais do quê isso para alguém, inclusive para Lorra, já que via seus aliados e pessoas neutras desta forma.

    Com a aproximação sendo conquistada aos poucos, e com algumas ações gentis da senhora idosa sobre ela, Lorra então volta sua curiosidade a caixa preta que compunha a decoração do quarto. - A decoração do quarto é quase toda monocromática em cores douradas... Essa caixa destoa do resto. - Lorra nesse momento já estava limpa após o banho revigorante, trajava uma roupa preta com tecido fino e macio que havia encontrado no guarda roupa, estava de pé em frente a caixa ao qual indagava a senhora idosa sobre. A jovem de cabelos platinados vira-se para a senhora idosa, agora segurando a caixa chamuscada em sua mão, com um sorriso convidativo e curioso, enquanto as tranças feitas em seus cabelos esvoaçavam e se aconchegavam na silhueta de seu pescoço e caindo sobre os seios. - Você sabe o quê é isso? - Lorra perguntava, se aproximando da senhora idosa e levando a caixa até ela.

    Instantes depois, já durante a noite, Lorra observava as estrelas pela janela de seu aposento, o céu escuro não era o suficiente para esconder toda a vastidão da areia de Dorne, e o cenário durante a noite era ainda mais lindo, uma preferência pessoal da Targaryen, que tinha uma natureza mais noturna. A presença da senhora idosa, ao qual se chamava Elsa (inventei pra compor a cena), agora estava acompanhada de Lorde Jordayne. Visivelmente Elsa ficava mais temerosa ao lado de seu senhor, e Lorra não conseguiu ficar sem agir de maneira que amenizasse a insegurança de Elsa. - Claro que não me importo, Lorde Jordayne... Elsa trouxe uma bandeja enorme de refeição, da pra dividir entre nós quatro facilmente. - Lorra fazia menção a sua criança, se aproximando de Elsa e ajudando a servir a mesa que ficava ao canto do quarto. - Sentem-se, não vou dar conta disso tudo sozinha. - Lorra finalizava convidando Elsa e Lorde Jordayne para o banquete, não se importando com a diferença da classe que os dois tinham entre si. - Elsa, dessa vez é uma ordem. - Lorra fala de forma jocosa com a senhora idosa, incitando a tratar como serva pela primeira vez durante a tarde, já que não aceitaria que Elsa rejeitasse o pedido após ter trabalhado duro durante todo aquele dia para cuidar de Lorra e seu bebê. - Lorde Jordayne... - Agora, com tom mais suave, Lorra esperava que Lorde Jordayne não rejeitasse sua oferta também, e ali poderiam conversar.

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    Mensagem por Melroc Sáb Out 01, 2016 6:08 pm

    Sankar entra em seus aposentos e após fazer um reconhecimento rápido pelo quarto, abriu o bau de metal onde suas coisas estavam acomodadas e encontra sua caixa de metal que o acompanha desde Summerhall. Pensava que já estava na hora de saber o que ela guardava, talvez o ferreiro do Tor possa abri-lo sem danificar seu conteúdo. Ele deixa a caixa sobre a cama e se senta de frente a escrivaninha para escrever suas mensagens. A primeira mensagem foi escrita para seu Senhor Oberyn em Lança Solar:

    “Para Lorde Oberyn Martell,

    Fomos impossibilitados de seguir para Lançasolar. Estamos bem acomodados no Tor, mas não há possibilidade de seguir viagem no momento. Lady Lorra está grávida e prestes a dar a luz. Aguardo instruções.

    Obrigado.
    Lorde Sankar Nassam”

    A segunda mensagem seria para seu benfeitor em Porto Real. O Lorde Nassam deu sua palavra ao capitão, seu desejo era que o Nascido do Ferro estivesse morto, mas tinha que cumprir sua palavra e avisar Tasoor:

    “A serpente está em casa. A demanda de ferro foi cumprida.
    CN”


    Pensou em escrever em código, para o caso de qualquer interceptação do inimigo. Acreditava que Tasoor entenderia sua mensagem. Como não queria ser facilmente reconhecido, assinou como CN ,Coração Negro, seu acunho nos tempos de mercenário em Essos.

    Já o terceiro corvo será enviado para o Salão dos Portões do Inferno, Sankar queria notícias e avisar que estava perto de casa. Mandou uma mensagem para seu velho pai, Lorde Salazar Nassam:

    “Meu Pai,

    Voltei da missão dada por nossos senhores e estou bem. Tomei estadia no Tor, mas impedido de sair por força de meus serviços.
    Aguardo notícias de casa.

    Sankar “


    Após escrever suas mensagens, usou seu sinete nas cartas para Lançasolar e Portão do Inferno, a fim de legitimar o que escrevera. Tinha acabado de enrolar suas mensagens quando Lyla chegou. Pegou o cálice e apontou-o para o vinho, assim que encheram, tomou tudo em um único  gole. Aquele vinho seco e cítrico com certeza era um legítimo Dornes fez Sankar sair revigorado. Assim que termina, entrega as mensagens para Lyla.

    Ele aproveita a presença da senescal de Lorde Jordayne e lhe pede mais um favor: - Gostaria que me levasse até o seu mestre ferreiro, preciso dos serviços dele. Se ele estiver disponível. – Ele pensava na caixa de metal de Summerhall que se encontrava lacrada. – Mas antes irei tomar meu banho. – Pegou a garrafa de vinho e as novas vestes que a dornesa trouxera e foi se aprontar, não se esquecendo de agradecer sua gentileza.

    Tomou todo o vinho ainda na banheira, e comeu pouco, mais frutas, peixes e pães, coisas rápidas que podia comer sem ter que se sentar e preparar um prato. Foi até a janela observar o exterior, o vento seco e quente do deserto , mesmo misturado com a brisa salgada do mar o fazia lembrar de casa, à alguns dias de cavalgada para o sudoeste, atravessando o Deserto de Dorne.

    Aproveitou o resto da tarde para dormir e só acordou com o bater da porta. Como já estava esperando o convite de Lorde Trebor, apenas colocou suas botas e seguiu o serviçal para o jantar.
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    Mensagem por Pallando Ter Out 04, 2016 9:46 am

    Lorra Targaryen

    O Senhor da Casa Jordayne não pareceu, ao menos não expressivamente, indignado com o convite de Lorra para que sua ajudante durante todo o dia os acompanhasse. Houve apenas um ligeiro cerrar de olhos a principio, talvez pela surpresa, mas não hesitou em entrar o quarto em aceitação ao convite, mesmo que sem sequer olhar para Elsa ao atravessar a porta.
    Elsa, por outro lado, pareceu congelar com o convite da Targaryen. Sua respiração parou e seu olhar travou na jovem, quase parecendo repreende-la, e só voltou a si depois do belo "susto" do qual foi vitima quando Trebor passou do seu lado.

    Elsa apressou-se em servir a mesa, um tanto sem jeito por receber ajuda da jovem Targaryen, mas nada disse e evitou encarar seu senhor, que usou do cansaço como desculpa para não ajuda-las com a pequena mesa. Assentos foram providenciados com urgência pela serva e em alguns minutos, quando tudo estava devidamente colocado, os três sentaram-se.

    Não foi surpresa quando o clima "desconfortável" se estabeleceu, a menos ao ver de Lorra, visto que Elsa parecia ter dificuldade até para engolir na presença do Lorde e Trebor era simplesmente indiferente para com tudo.

    A refeição seguiu em seu primeiros minutos sem comentários ou intenções de conversação por parte de Trebor, que também mal tocava na comida. Ao que tudo indicava o único possível obstaculo contra o silêncio absoluto seria Lorra, já que a única coisa que seus companheiros de refeição tinham em comum era que moravam no Tor, mas não foi assim.
    Em determinado momento, o Lorde Jordayne abandonou os pensamentos que o haviam distraído até então e repentinamente encarou Lorra com firmeza. O brilho no olhar dava à usual expressão cansada de seus olhos um aspecto forte de experiência, um olhar direto que parecia treinado para ver através de mentiras.

    - Você. Você é a Targaryen de Porto Real?- Lançou a pergunta sem rodeios e de maneira também repentina, em alto e bom som, sustentando a pressão com o olhar "opressivo".

    Se as histórias já teriam chego até ali ou se alguém tratara de avisar especificamente Trebor a esse respeito, Lorra não sabia. De qualquer maneira, não parecia haver razões além de simples discrição para esconder seu nome de Trebor, mesmo com aquela abordagem.
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    Mensagem por Pallando Qua Out 05, 2016 9:24 pm

    Sankar Nassam

    Sem dúvidas a respeito de quem estava do outro lado da porta, Sankar tratou de aprontar-se rapidamente e aceitou o convite que já era esperado. O serviçal liderou o caminho pelas escadas e para fora da estrutura que abrigava as acomodações da dupla vinda de Porto Real, sempre disposto e ágil para responder à quaisquer perguntas ou exigências do Nassam.

    Lorra, se já não estivesse esperando-o para o jantar, com certeza não demoraria a juntar-se à ele. Era a conclusão mais lógica a que Sankar conseguia chegar quando alguma dúvida a respeito da Targaryen lhe incomodava. Sua única verdadeira preocupação de fato era o desaparecimento de sua caixa de Summerhall do qual se deu conta mais cedo, quando procurou por ela no quarto que lhe fora preparado e não havia obtido sucesso em encontra-la. Perdida? Se sim, pelo próprio dornes ou pelos lacaios que responsabilizaram-se por seus pertences? Talvez roubada, e nesse caso a fúria seria justificada e a exigência por sua recuperação obviamente seria priorizada por todos aqueles que serviam a Casa Jordayne. Lyla, responsabilizada por seu senhor de servir o herdeiro Nassam, deixou claro que não pouparia esforços e havia prometido-lhe que reaveria a caixa.

    Talvez se levada diretamente à Trebor(isso imaginando que o Lorde já não houvesse sido informado do ocorrido) a questão da caixa desaparecida ganhasse maior empenho por parte de seus servos.

    O Dornes foi guiado de volta por todo o caminho que fizera mais cedo até o comodo de entrada onde antes fora recebido pelo Senhor de Tor, mas dessa vez subiu pela escadaria, felizmente evitando a "sala de reuniões" de Trebor. No segundo piso, tapete de cor forte e indistinguível devido à natural escuridão da noite cobria o chão por toda a extensão dos corredores, haviam algumas pinturas na parede com o mesmo estilo caricato da figura da "celebração dos três" que admirara antes, ao mesmo tempo que as várias velas naturalmente davam ao lugar como um todo uma aparência mais "honrosa".

    Quando chegaram a porta dupla, o serviçal adiantou-se mais alguns passos para garantir que Sankar tivesse a porta aberta a sua frente quando se aproximasse. Dentro da enorme sala de jantar, havia uma lareira ardia do outro lado da sala paralelamente à porta onde estava Sankar e entre eles a extensa mesa de madeira acomodava Trebor na ponta esquerda. Sankar obviamente poderia sentar-se onde quisesse, visto que haviam três cadeiras ao longo de cada lado da mesa e uma outra vaga na ponta.

    - Sir Sankar.- Disse Trebor levantando-se em saudação.- Venha, sente-se onde desejar. Creio que seremos apenas nós dois dessa vez, pois há algo que gostaria de conversar a respeito e uma noticia, não tão recente, de seu interesse.- Comentou com calmo, sem parecer se importar com a surpresa que com certeza a afirmação causaria em Sankar. Foi lento e silencioso ao sentar-se novamente e aguardou o Nassam sentar-se para continuar com uma explicação.- Fui atualizado com informações que me induziram a acreditar que seria melhor reduzir o número de pessoas nessa conversa. Não que eu já não houvesse considerado faze-lo antes, afinal, com todo respeito... Não sei se posso confiar totalmente em sua protegida.

    Antes que continuasse, uma porta menor atrás do assento de Trebor abriu-se e subordinados com bandejas aguardaram permissão para servir a mesa. E enquanto serviam Sankar pôde analisar a sala de jantar e sentir o clima leve do lugar, onde só palavras e o som do fogo na lareira interrompiam o agradável silêncio. A lareira era única fonte de iluminação para a grande sala, mas cumpria sua função com eficiência.

    Quando tudo estava servido, Trebor pareceu disposto a comer antes de prosseguir com a conversa ou talvez, como já fizera antes, usava ao máximo o tempo para pensar no que diria, mas desistiu para não correr o risco de irritar seu convidado.

    - Essa tarde alguns homens foram capturados nas proximidades de Tor. Não dorneses, vestes simples e sem uma moeda sequer, mas curiosamente portavam boas lâminas. Espadas simples de ferro, mas forjadas não há muito tempo e com certeza não condizentes com a condição de seus portadores.- Pausou após o começo em tom baixo, fazendo com que Sankar tivesse de prestar ainda mais atenção se quisesse ouvi-lo. Encarava o herdeiro Nassam com a mesma calma de sempre, claramente esperando algo das reações de Sankar.- Algo me leva a pensar que estivessem buscando por ti, Sir Sankar. Talvez eu não saiba o porquê, e digo isso sem intenção de ofende-lo, mas acho que você e sua protegida vieram à Dorne trazendo a confusão que já se alastrou pelo resto de Westeros.

    Não viu necessidade de formular as perguntas e parou por ali, esperando que as dúvidas fossem naturalmente esclarecidas com o decorrer do diálogo. Ainda havia uma noticia para dar.
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    Mensagem por Shady Dope Sáb Out 08, 2016 7:56 pm

    Elsa estava tão tensa que o ar quase se tornara sólido, era perceptível que a distância entre Lorde Jordayne e Elsa era enorme, embora ambos circulassem pelos mesmos cantos em possivelmente durante toda uma vida. Não demorou até os três sentarem-se em seus lugares e começassem a ingerir a comida, era possível ouvir o som do outro mastigando a comida enquanto faziam o mesmo, poucas trocas de olhares ocorria, embora Lorra ainda fizesse menção em tentar começar algum assunto banal para quebrar o clima tenso.

    Em certo momento, quando percebeu que Lorde Jordayne não estava ali para papear, embora dissesse que tinha algo, Lorra começava a conversar sobre assunto variado com Elsa, que respondia timidamente. O olhar de Lorde Jordayne estava fixado em Lorra, que percebia com a silhueta do rosto do dornês no canto de seus olhos. Algo estava acontecendo, e Lorde Jordayne soltou uma pergunta pretensiosa. A conversa entre Elsa e Lorra é interrompida de forma abrupta, deixando o clima ainda mais tenso. Lorra que manejava os talheres cortando a carne, parava imediatamente, cerrando seus punhos na haste dos talheres, que usaria como arma caso viesse ser necessário.

    O meio em que Lorde Jordayne fizera sua pergunta não fora de quem estivesse feliz ou excitado em ter sua Rainha legítima em sua frente, o quê até então tinha acontecido com Lorra, e isso trazia desconfiança. Porém, Lorra não era ingênua em acreditar que não havia possibilidade nenhuma dos dorneses já saberem do quê ocorreu em Porto Real, então mentir não seria uma boa opção após a hospitalidade cedida em Tor.

    - Sim... Meu nome é Lorra Targaryen, a Cara Cortada, a Víbora Platinada, a Inquebrantável, Lady dos Sete Reinos e o Elo Entre a Neve e a Areia. - A jovem de cabelos platinados citava os títulos que sua história, sangue e conquistas pessoais lhe pertencia por mérito e direito. Sua postura era a mais imponente que sua barriga de grávida permitia sustentar. Em sua voz um tom forte e sem temor, pois julgava necessário para mostrar força diante do dornes. Nunca fizera tanta pressão na haste de uma faca como fazia com o talher que estava em sua mão, pois não sabia qual seria a reação de Lorde Jordayne.
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    Mensagem por Melroc Dom Out 09, 2016 5:05 pm

    Quando descobre que sua caixa não está entre seus pertences, Sankar deixa muito claro sua insatisfação para Lyla. No momento que ela entra no quarto junto com uma serviçal Sankar vai em direção das duas e furioso dá um tapa no jarro que Lyla carregava jogando-o longe – Roubaram os meus pertences, era sua responsabilidade cuidar deles! Era uma caixa de metal lacrada e antiga, ela é importante para mim e A QUERO DE VOLTA! Você tem até amanhã para recuperá-la, intacta e lacrada ou eu a acusarei de roubou. Acho que sabe qual é a pena para ladrões?  – Estava furioso a ponto de querer esganar a Dornesa ali mesmo – Agora vá, avise seu senhor do roubo e mande me trazer mais vinho! - Sankar acreditava que para aquela caixa estar lacrada, deveria conter algum artefato importante dos tempos áureos da dinastia Targaryen. Ele pretendia dar de presente à Lorra, quando fosse conveniente.

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    -

    Ao chegar á presença de Lorde Trebor, escolheu a cadeira mais próxima do Senhor do Tor. Sankar não questionou seu anfitrião apenas esperou pacientemente os serviçais os-servirem, queria saber o porquê da desconfiança em Lorra. O silêncio às vezes era o melhor a fazer e ouviu o restante das preocupações de Trebor Jordayne enquanto comia.

    Levantou o corpo para a comida descer melhor, limpou seus dentes com a lingua e deu um grande gole de seu vinho para engolir o ultimo naco de comida, fez tudo de forma lenta e sem demonstração de pressa, estava formulando uma estratégia em sua mente antes de iniciar seu diálogo:

    - O que o faz pensar que eu trouxe confusão? Posso muito bem ter trazido a solução! – esperou mais um instante, queria ver a reação de Trebor ao continuar - Lorde Trebor, eu sou um filho fiel de Dorne, tudo que fiz, foi sob o consentimento de nossos Príncipes. – Deu enfasse ao  “nossos Príncipes ” para mostrar ao Lorde do Tor que questiná-lo seria questinar os Martell. – Dessa forma, não acredito que eles queiram trazer confusão para o senhor!

    Lorde Sankar não iria impor sua autoridade sobre seu anfitrião, pois ainda era um emissário de Dorne, com autorização dada diretamente pelo Príncipe Oberyn Martell, mas queria deixar claro que os dois eram vassalos do mesmo senhor e como tal, deviam obediencia aos Príncipes de Dorne – A lealdade dos Jordayne é lendária e conhecida por todos os Sete Reinos, os Martell serão sempre agradecidos por isso. Nunca lhes trariam problemas, apenas honra. – Lorde Trebor poderia não saber, mas a presença de Lorra traria grande honra a sua casa, pois era uma Targaryen e ainda por cima poderia ser uma Princesa de Dorne.

    A informação de que estrangeiros desconhecidos estavam rondando o Tor chamou a atenção do Nassam – Diga-me Lorde Jordayne, quem são os estrangeiros? Já os interrogou? Se possível, eu gostaria de falar com eles. – Se Trebor desconfiava de Lorra, iria investigar. Sankar queria saber quem sussurrava contra os dois e por que.
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    Mensagem por Pallando Sex Out 14, 2016 7:33 pm

    Lorra Targaryen

    Trebor Jordayne ouvia a jovem apresentar-se por meio de vários títulos sem esboçar reação, como quem simplesmente ouve aquilo que já sabia, nada novo. Se assim fosse, sua pergunta tinha o único intuito de exterminar por completo quaisquer dúvidas a esse respeito, mesmo que o Senhor de Tor não parecesse ser o tipo de homem que precisa de tanta certeza para agir.

    Elsa, que antes já encontrava dificuldades em sentir-se minimamente confortável com a situação, agora fixava o olhar perdido para baixo, ainda digerindo as informações e possivelmente tentando encontrar alguma razão sobrenatural que explicasse a noite que vivenciava. Como um peixe se debatendo d'água, simplesmente sentia que não deveria estar ali.

    Lorra segurava a haste dos talheres com força, tensão, nervosismo que só era amplificado pela calma e demora de Trebor em dar uma resposta, seja ela verbal ou física. Obviamente estava atenta aos movimentos do Lorde Jordayne, mas este não parecia ter intenção alguma de lhe atacar ou ameaçar.

    Ele relaxou a face, deixando a toda aquela seriedade com que fizera a pergunta se desmanchar lentamente, e suspirou, quase que dando a impressão de alivio ou talvez, se não fosse imaginar demais, desapontamento. Naquele momento, Lorra teve a impressão de que uma outra fonte de iluminação começara a contracenar com a luz da lua do lado de fora, abaixo do nível que estavam no segundo andar, mas não teve tempo de analisar sem que Trebor voltasse a exigir sua atenção.

    - Não perguntarei sobre as razões que pensou ter para esconder isso de mim.- Começou sem dizer algo que fosse realmente útil para ajudar Lorra a relaxar, mas mantinha a serenidade habitual.- De repente a visita do herdeiro dos Portões do Inferno à Porto Real ganhou um sentido mais interessante, quando ouvi falar que ofereceu-se para lutar pela vida da mais valiosa prisioneira dos Lannisters. Víbora Platinada.- Repetiu ao fim como se pensasse a respeito, quase correndo o risco de fazer mais uma longa pausa que àquela altura só irritaria a jovem.

    Lorra, atenta como estava, não deixou de sentir-se incomodada com breves momentos em que Trebor evitou encara-la nos olhos, o que era estranho vindo do mesmo homem direto e eficiente com quem conversara mais cedo. A raiva involuntária ao falar dos Lannisters também não estava mais lá.

    - Não gosto de prolongar-me além do necessário, como bem deve saber. Não sinto-me ofendido, compreendo a priorização da segurança. Mas, sabendo que o Príncipe provavelmente enviou Sankar somente para livra-la, tenho que perguntar de quem é o filho que carregas.- Prosseguiu com calma e cruzou os braços, mais uma vez parecendo pronto para receber uma resposta que já conhecia.- Também compreenderei se preferir manter esse segredo por enquanto.
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    Mensagem por Pallando Sáb Out 15, 2016 11:19 pm

    Sankar Nassam

    O jantar à luz da lareira prosseguia como a desculpa que era para que o Senhor de Tor e o Herdeiro dos Portões do Inferno conversassem. Sankar se expressou de maneira estratégica, sem pressa ou incerteza, que com certeza seriam encaradas como fraqueza por seu aliado, rejeitando a ideia de ser aquele que traz o caos e lembrando o Jordayne dos Príncipes a quem serviam.

    Trebor, ao contrário de Sankar, parecia ter deixado a refeição completamente de lado após provar alguns pedaços, ocupando as mãos com o cálice próximo a boca, mas bebendo pouco. Seu único foco ali era caminho que o diálogo tomava, talvez sendo esta a razão para não haver comida ou vinho na sala onde estivera com Sankar e Lorra para as primeiras apresentações mais cedo.
    Não desviou os olhos de Sankar enquanto o ouvia, paciente e visivelmente interessado em cada frase proferida por seu convidado. Seu comportamento talvez pudesse ser visto como "desproporcional" à seriedade dos tópicos que a conversa poderia abranger, pois era o tipo de homem que conseguia falar sobre guerras, morte e desgraça como se fossem futilidades do dia a dia. Sua expressão e postura continuavam imutáveis com as palavras de Sankar, exceto por alguma desconfiança no olhar.

    - Sem dúvidas, Sir Sankar. Uma das poucas certezas que os anos não me tiraram é a lealdade, o elo conquistado pela troca de serviços por alguma recompensa. Por isso sei que nossos Príncipes jamais recompensariam meus serviços com problemas...- Respondeu com concordância, uma certa gentileza no tom da voz, mas não parou nisso.- ...Ao menos não intencionalmente.- Encerrou com mais firmeza, justificando a desconfiança que havia em seu olhar já há algum tempo.

    Alguns momentos depois o Lorde baixou os olhos, parecendo distante ou indiferente por alguns instantes, então tomou um belo e longo gole do vinho que havia em seu cálice e o pousou sobre a mesa, chegando a tossir um pouco depois. Voltou a olhar para Sankar, agora menos firme do que antes, e continuou tranquilo ao descobrir do interesse de Sankar nos estrangeiros capturados, o que era natural.

    - Infelizmente ainda não sei de onde são, mas não creio que importe. Estrangeiros são estrangeiros, toda a classe mercenária lacaia fora de Dorne se enquadra nessa categoria. Saber qual o objetivo deles sim, isso possui algum valor.- Pausou e terminou com o pouco vinho que restava em seu cálice, aproveitando o tempo para talvez pensar melhor na resposta que daria ao pedido de Sankar, mas outra consideração lhe veio à mente.- À proposito, fui informado do incidente com uma peça de seus pertences. Saiba que para mim é uma questão de honra como anfitrião que isso se resolva antes do nascer do sol de amanhã, do contrário todos os envolvidos terão as duas mãos arrancadas, para termos certeza de que o larápio jamais voltará a roubar.- E a julgar pela pessoa que aparentava ser, Trebor Jordayne realmente deveria sentir-se pessoalmente atingido pela falha inadmissível de seus servos.- Quanto aos novos prisioneiros, pode com certeza falar com eles. Se tiver interesse, podemos ir vê-los juntos ainda essa noite.

    A ideia pareceu abrir o apetite de Trebor, ou talvez falar tanto o tivesse feito, mas fato era que o Lorde Jordayne voltou a comer após o comentário. Com certeza ainda tinha o que falar com Sankar, mas, como naturalmente era de se esperar e apesar de direto, não parecia ter pressa para encerrar a conversa. Trebor não dava um passo antes da hora que lhe cabia.
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    Mensagem por Melroc Ter Out 18, 2016 4:10 pm

    As palavras de lorde Trebor mostraram ao Herdeiro dos Portões o que ele realmente pensava sobre lealdade e era bastante pragmático em sua opinião. Não fez qualquer menssão ao dever de seus antepaçados ou a preceitos religiosos que normalmente regem as ações de muitos em Westeros. Isso irritava Sankar que achava ser perigoso ter a seu lado alguém que não demonstrava suas próprias motivações. Descidiu então não compartilhar a verdade que trazia, iria esperar a resposta de Oberyn antes de dizer qualquer revelação ao senhor do Tor.

    Com um sorriso no rosto, Sankar não quis se prolongar no assunto e concordava com o Senhor dos Jordayne. - Sim meu Lorde, nisto nos dois concordamos! - Sankar desconfiava que Lorde Trebor sabia de sua missão em Porto Real, mas não daria Lorra Targaryen de bandeja para alguém que ele ainda não confiáva. Eram tempos confusos e mesmo um vassalo de Dorne, como os Jordayne, poderia mudar de lado com a simples promessa da recompensa certa.

    O Nassam deu razão ao cometário de Lorde Trebor, Mercenário era Mercenário, seja em Westeros ou nos confins do Mar Dothraki. O que realmente interessava era o que buscavam. O cometário posterior de seu anfitrião sobre o roubo de seu pertence e a possível desonra por isso ter acontecido em sua casa, fez Sankar imaginar se os mercenários estariam alí em busca exatamente de sua caixa de metal, afinal foi de um mercenário da campina que Sankar Nassam retirou aquele pertence em uma escaramuça na escuridão de Summerhall. - Sei que Lyla fará de tudo para encontrar o que me foi roubado e não deixará que tal desonra fique impune - Faz o cometário, demonstrando que acreditava nas palavras de Trebor de que haverá punissão para aplacar a honra.

    - Com toda certeza, meu lorde! Será uma hora acompanhá-lo nesta inevitável diligência. - Sankar fica satisfeito em ser convidado para o interrogatório dos prisioneiros, principalmente se tiver tortura, um pouco de sangue e grito alheio sempre lhe fazia bem e parecia que Lorde Trebor compartilhava do mesmo por causa de sua disposição em continuar a jantar.

    Em meio a goles de vinho, carne destrinchada e frutas engolidas, Sankar questiona seu anftrião mais uma vez sobre a Guerra civil nas terras do Norte - Quais são os planos dos Lordes de Dorne na Guerra Civil das Terras da Tempestade? Se há o caos instalado, talvez seja hora de intervir e retomar as Marcas de Dorne que são nossas por direito! - Tinha um motivo para aquelas terras terem aquele nome, elas pertenciam a Dorne. Sankar acreditava que poderia ser o momento para retomá-las já que não havia ordem no reino ao norte nem na Campina que também parecia tumultuada. - Diga-me Lorde Trebor, o que realmente está acontecendo na Campina? um Lannister como Senhor Guerreiro na terra dos fazendeiros me parece uma ideia um pouco absurda. Os Tyrell concordam com esse ocidental traiçoeiro ? - Sankar Nassam não nutria simpatia pelo povo daquele reino, mas queria ter uma ideia do que acontecia na Campina e no que ela poderia influenciar no caminho de Lorra ao Trono de Ferro.
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    Mensagem por Pallando Dom Out 23, 2016 5:17 pm

    Sankar Nassam

    Com o compromisso para depois do jantar confirmado, ambos continuaram a apreciar a refeição com mais vontade, com Trebor parecendo até apressado para encerrar logo aquele capítulo da noite. Sankar, por sua vez, não tinha pressa e aproveitou o momento para tocar em outro assunto, um que lhe interessava desde a breve conversa da recepção.

    O Lorde encarou Sankar com calma enquanto ainda comia, analisando-o. Talvez duvidasse de que o herdeiros dos Portões do Inferno realmente não soubesse nada à respeito daquilo que perguntava, mas não sentia-se incomodado em voltar a falar sobre o que acontecia com seus "vizinhos".

    - Imagine que por algum tempo pensei que estivéssemos tão desorganizados quanto nossos inimigos. Muitos Lordes já manifestaram interesse em uma "abordagem mais direta" em relação às terras vizinhas, eu incluso, mas até então nada foi feito.- Parou de comer e pôs-se a encher mais uma vez o cálice, claramente decepcionado com seus próprios relatos.- Nenhuma resposta ou ação concreta veio dos Príncipes também. Tenho esperanças de que estejam esperando por algo ou alguém.- Encarou Sankar por um breve momento, mais uma vez em busca de algum vacilo na expressão do aliado. Sabia que ele e sua protegida lhe escondiam algo, isso era claro.

    Com o cálice em suas mãos mais uma vez vazio, Trebor levantou-se repentinamente e esticou discretamente o corpo, tossindo no movimento. Estava cansado de ficar ali, mas não iria a lugar algum enquanto seu convidado não se mostrasse pronto para abandonar a sala de jantar junto dele.
    Seu animo diminuiu quando ouviu o nome Lannister em meio a pergunta sobre a Campina, demonstrando mais uma vez seu descontentamento com a situação na terra dos malditos Tyrell. Mas, como já de costume, não deixou de ser o mais prestativo que lhe era possível em sua resposta.

    - Daemon "The Peacemaker" Lannister não passa de um desprezível filho mimado de algum velho com sangue nobre. Tem certa fama, isso sempre teve, mas dúvido que metade do que dizem sobre ele seja verdade.- E lá estava ele, o desprezo para com o nome Lannister, bem acompanhado pela expressão rabugenta no rosto do anfitrião.- Inicialmente, provavelmente devido a essa fama, lhe foi confiado o comando de uma tropa da Campina. Mas isso já foi há tempos, pois agora ele comanda pelo menos um quarto das forças Tyrell e de seus aliados, mais que o suficiente para eliminar os últimos daqueles que consideram rebeldes, cair na graça dos camponeses e aí...- Parou, deixando o fim da frase no ar. Analisou seu convidado e aliado mais uma vez.- O que acha que farão depois, Sir Sankar? Com o "Rei do Norte" ainda de pé e com Porto Real governada por um bastardo, para onde pensa que as forças da Campina se voltarão depois?- Perguntou com a certeza de que Sankar entendera o que queria dizer. E a resposta do herdeiros dos Portões do Inferno teria caráter definitivo na imagem que Trebor fazia dele.
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