HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Meliel abriu as portas e deu de cara com uma cozinha pouco usada, mas que não aparentava estar de todo abandonada. Todavia, não parecia que ela tinha sido para preparar o banquete no salão de baile, o que em si é bem suspeito. Ela fez bem em não tocar na comida.

O local possuía duas portas duplas: a que acabou de passar e outra mais ao lado, que deveria ser do corredor anterior que se vê na entrada do hall. No local ainda há uma possível dispensa à esquerda, dois grandes fogões e alguma lenha e carvão, ambos aparentando terem sido um pouco remexidos. Mas os fogões estavam apagados. Uma outra uma escada menor seguia para o andar de cima, obviamente para uso dos empregados.

E agora? O que devia ela fazer?

1) Investigar melhor o local; remexer os armários.

2) Olhar a despensa; xeretar o que eles estão estocando ali.

3) Abrir os fogões e acendê-los; acender os fogões poderia iluminar o lugar um pouco e o fogo poderia ser útil.

4) Ir ao andar de cima; subir pela escada até o piso superior aproveitando-se da passagem pouco usada.

Embora Colleen tenha encontrado pontos em que pudesse escalar por fora da casa até o segundo andar, a mesma resolve não meter-se sozinha na aventura e retornou para junto dos companheiros.

Assim que adentrou, ela viu o mago e o monge pacifista levando o elfo, que virava a cabeça para quase todos os lados de forma desconfiada, com toda certeza procurando mais minotauros. Atlas dis-lhe que levarão o mago élfico para a estalagem, onde poderão tentar curar a sua loucura com remédios mais confiáveis e ai sim todos poderão ter respostas seguras dele.

Sem dar mais esclarecimentos, os dois saem levando o elfo até um dos cavalos, em que Atlas monta com ele e Theodor o outro. Os três seguem de volta para a estalagem.

O monge e o mago wu jen irão vigiar o elfo insano e isso era melhor do que tê-lo os atrapalhando. A mulher foi ter então com o caçador, que agia concentrado, já sabendo do plano de seus dois colegas que se foram.

Elendil estava frustado por não ter encontrado as armas do grupo e dá-se a procurar algum mecanismo oculto no pequeno armário. Ele bate nas paredes até encontrar um som oco. Com um pouco mais de investigação ele abre uma placa solta com a adaga, encontrando um pequeno e apertado túnel escavado. Colleen assistia atenta.

O buraco tinha espaço o suficiente para alguém magro e sem grandes adornos arrastar-se; o grande Haldor ou Meliel com suas asas não poderiam passar por ali. Ele era escuro e seguia sem ser visível um fim.

E agora? O que eles dois deveriam fazer?

1) Entrar no buraco; arrastar-se pelo buraco escuro até achar as armas.

2) Pedir ajuda ao seu companheiro animal; instigar Corax a entrar no buraco, e achar os seus pertences.

3) Subir para o andar superior; usar as escadas e seguir para cima e investigar os quartos no próximo andar.

4) Ir achar Meliel; melhor reunirem-se agora que são menos pessoas e não tem mais que se preocupar com o elfo doido.

Elendil fica feliz em encontrar o túnel e olha para Colleen, fazendo um sinal de positivo com a cabeça - Vou entrar.

O elfo se ajeita e escorrega para dentro do túnel apertado.

Voldrinn não gostou quando o mordomo decrépito levou seu machado de família, mas podia entender pelo menos naquele momento porque o mesmo fez o que fez, mas depois de tudo estava muito tentando a pega-lo novamente, mas o serviçal havia sumido. Espaços pequenos podiam ser sua área de ação e ainda mais que enxergava no escuro, mas o elfo havia sido mais rápido, por sua vez não ficaria desarmado ali então procurou algo que pudesse improvisar como arma como alguma escultura de metal ou se tudo falhasse quebraria alguma cadeira e usaria a perna da mesma como uma clava improvisada.

- Humph o elfo não é uma boa escolha para entrar num lugar escuro. - Diz acendendo seu cachimbo.

Colleen assistiu quando seu colega adentrou no buraco, sumindo de vista e a deixando-a na companhia do covo Corax e com o colega eänico, que começava a preparar seu fumo num cachimbo.


Calmo, Voldrim acendeu seu cachimbo e enquanto dava baforadas procurou o que poderia usar como arma improvisada.

Vasos de cerâmica com plantas murchas eram visíveis aqui e ali, um quadro ou dois, na pequena sala do combate anterior um pequeno castiçal metálico descansava derrubado por sobre uma mesinha ao lado de uma das poltronas. De volta ao hall, os olhos do anão recaíram nas grades de madeira da escadaria; grossas como eram poderiam dar um bom porrete, se ele pudesse arrancar alguma para usar.

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Elendil arrastou-se. O caminho era apertado e ele tinha certeza se fosse alguém maior ou com armadura pesada não poderia passar a não ser por obra de magia.

O ambiente ficou totalmente escuro e, após sufocantes minutos, o patrulheiro encontrou o fim. Ele saiu e ergue-se num ambiente totalmente escuro, com assoalho de madeira e o odor de mofo e de coisas velhas, mas também metal fraco no ar e de terra. Não via um palmo.

Voldrinn, o guerreiro anão, observou e pegou o castiçal se algo viesse não estaria de mãos abanando para recebe-lo.

Em OFF::

- Vou dar um tempo pra ele, mas não muito - Diz Voldrinn aproximando-se do buraco e olhando para dentro para ver se consegue ver algo.

Apesar de sua visão ser boa com baixa intensidade de luz, aquela escuridão não agradava Elendil. Ele se abaixa e retira um Bastão Solar de sua mochila.

O elfo ativa o bastão para que pudesse enxergar o aposento em que estava.

Voldrinn voltou logo munido do castiçal da sala de visitas, na boca dava tapas soltando pequenas baforadas, apreciando o sabor da fumaça da erva.

A fumaça do cachimbo subia fazendo Corax grasnar para o mestre anão.

Ao lado, Colleen punha o seu peso de um pé a outro, vigilante.

Elendil demorava.

Meliel também não voltava.
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O patrulheiro iluminou a área: um quarto não muito grande, as paredes eram de madeira sólida e o piso um assoalho de madeira, como no resto da casa, uma pequena escada subia dentro da parede à esquerda logo a frente. Mas, o que lhe chamou a atenção foram os ganchos a direita. Onde vários pertences incluindo todas as suas armas estavam.

Haviam mais coisa, todas remexidas e dependuradas sem muito cuidado.

- Humph. - Resmunga Voldrinn. - Só falta essa agora todo mundo some a moça magrela some, o elfo magrela também some. - O anão olha impaciente para o buraco e caracteristicamente como todo o anão - EI ELFO! ESTÁ VIVO AÍ? - grita a beira do buraco.[/color]

Primeiro Elendil vai até os ganchos a sua direita e pega suas armas. Estava aliviado de tê-las de volta. Depois vasculha o que mais estava pendurado naqueles ganchos da parede. Mais tarde, procura com cuidado algo de valor em meio as outras coisas dependuradas.

Assim como Elendil, ponho-me a procurar algo que possa ser util ou de valor entre os itens. Verifico também se há entre as coisas alguma pista sobre o mistério que ronda a casa.

Meliel olhou ao redor da cozinha, os fogões, as duas portas e a escada de serventes que subia.

O que ela devia fazer?

1) Investigar melhor o local; remexer os armários.

2) Olhar a despensa; xeretar o que eles estão estocando ali.

3) Abrir os fogões e acendê-los; acender os fogões poderia iluminar o lugar um pouco e o fogo poderia ser útil.

4) Ir ao andar de cima; subir pela escada até o piso superior aproveitando-se da passagem pouco usada.

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Voldrinn ao retornar dá de cara apenas com o corvo reclamando da sua fumaça e os ruídos de Colleen arrastando-se pelo túnel. Restava-lhe esperar ou ir atrás de Meliel, em que ele se lembrou que ela havia seguido pelo corredor do hall e adentrado pela porta lateral para o que deveria ser um grande salão.
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Logo, Elendil ouviu sons atrás de si e a mão correu depressa a sua faca, mas uma olhada de esguelha revelou que algum dos colegas estava saindo do buraco também. Não poderia ser o anão, pois a armadura não permitiria, então só podia ser Colleen.

Colleen saiu do outro lado, num quarto modesto, mas que as uns 9m haviam degraus asquerda que iam por dentro da parede à esquerda. Do outro lado, à direita, uma luz criava sombras estranhas enquanto o seu colega ranger remexia um amontoado de coisas de penduradas.

A moça viu o machado do anão em meio a luz que emanava através dos ombros e braços do elfo; ele devia estar usando um bastão solar, talvez. Ela rumou até ele e começou a investigar também.

O ranger metia as mãos nos bolsos de uma casaca, que talvez tivesse pertencido a um sacerdote ou mago, o elfo doido? Não havia como saber, pois a roupa era por demais comum e sem detalhes de ter sido manufaturado por um artesão élfico.

O patrulheiro retirou um frasco de cerâmica da casaca, mas não dava para saber o seu conteúdo sem um exame. Alguns destes itens possuíam contingente vaporoso que envolvia a respiração de que os aspira-se, para o bem ou para o mal.

Collen encontrou o pesado machado de família do colega anão e as facas do grupo. Não havendo mais nada do que uns agasalhos usados ali.

Alguém já havia feito a limpa nos pertences dos aventureiros, mas deixará aquele frasco.

Que descuido... ou não.

Vendo que jamais passaria no buraco devido a sua armadurada e compacta, porém robusta forma Volgrinn, o impaciente anão decide bisbilhotar na despensa e ver o que pode estar ali. - Corvo dos infernos dê um tempo - resmunga o anão em meio de outras palavras inteligíveis.

Entrego as facas do grupo de volta para eles e o machado para anão, aproveito para verificar se a estranha luz está mesmo vindo de algum bastão de luz que ele carrega. Se não for isso, vou investigar melhor as sombras e a origem da luz.

Meliel observou bem a cozinha. O que devia fazer ali? Era apenas uma cozinha.Será que tinha alguma especie de armadilha guardada? Até aquele momento não tinha encontrado nenhuma, fato que estava a botando em serias duvidas sobre o fato de ter alguma coisa ali ou não.

Com o seu Halberd apoiado no ombro ela foi andando até a passagem dos servos e começou a subir a escada.

Após vasculhar os pertences, Elendil resolve guardar o frasco de cerâmica em sua mochila para investigar o seu conteúdo mais tarde.

Sempre atento ao seu redor, o patrulheiro procura mais alguma passagem secreta no aposento.

OFF:

Meliel descansou suas asas e subiu os degraus com sua halberd em punho. Não demorou, após duas voltas ela encontrou com uma porta não muito resistente. Ela não resistiu quando a "aggelus" pôs força a abrindo.

O segundo andar se apresentou em corredores, com várias portas, mas a escada que levava ao hall era visível.

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Voldrinn fumava seu cachimbo e segurava o castiçal com a mão livre. Corax mantinha uma distância respeitosa da fumaça do anão, mas ainda grasnava, chamando a sua atenção de forma irritante.

Será que aquele bicho emplumado tinha ficado ali apenas para irritá-lo?

A ave grasnou contra ele novamente.

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Elendil resolve tatear as paredes pela sala, mas não encontra mais nada além dos ganchos de pendurar. Colleen apanha as fcas de seus colegas e o machado do mestre anão, para em seguida seguir junto ao elfo. Ela se aproxima do seu amigo elfo para enxergar por sobre seus ombros, respondendo a própria curiosidade de que seu amigo realmente trazia um bastão luminoso.

Na sala ficava o minimo túnel por onde vieram e a escada à esquerda, dentro da parede.

Me volto para o corvo para ver o que ele quer me sinalizar afinal havia estudado que certos animais podem possuir um certo grau de inteligência ainda mais quando são pertencentes a um arcano. - Certo. Emplumado o que é que você quer me mostrar afinal? -

Vejo o que há dentro do túnel e se é possível rastejar por ele. "Elendil, ilumine um pouco aqui, por favor", peço ao elfo, afim de enxergar melhor.

Elendil se aproxima de Collenn e ilumina a entrada do túnel conforme sua amiga arcana pedia.

- Esse é o túnel por onde viemos. Voldrinn deve estar do outro lado nos esperando. - O elfo sabia como a escuridão podia ser desorientadora, principalmente para quem não tinha o costume de se esgueirar nos ermos.

- Você quer devolver o machado para o Anão? - Elendil imaginava o anão resmungando e soltando seus palavrões por não conseguir passar por um túnel tão estreito.

- Diga-lhe que aqui há uma escada que sobe e quero investiga-la. Se você quiser vir comigo, espero o seu retorno.

Meliel observava os corredores e a escada que levava de volta para o anda de baixo e o hall enquanto se decidia aonde investigar a seguir.

O que fazer?

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Voldrinn impertigou a ave, irritado. A mesma saiu voando por sua cabeça, quase o acertando, mas ela deu de encontro contra algo, no pleno ar, invisível atrás do guerreiro e a sua altura, caindo numa confusão de penas e grasnos por sobre o assoalho de madeira.

Ao mesmo tempo, um ruido alto de madeira rangendo de forma gritante ecoou do buraco por onde os seus colegas haviam desaparecido.

O que fazer?

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Elendil explicava a Colleen as direções corretas em meio a confusão de ombras que a luz do seu bastão propiciava.

Terminado, ele deixou com ela o dever de devolver os pertences ao grupo, uma tarefa um pouco ingrata, uma vez que seria difícil levar o machado consigo por aquele caminho apertado.

O elfo deixou a amiga, subindo com cuidado os degraus. Quando pisou em certo degrau, UM RUÍDO MUITO ALTO ECOOU PELAS PAREDES ACORDANDO OS SENTIDOS DE QUALQUER UM QUE ESTIVESSE POR ALI PERTO.

E agora? Ele deveria prosseguir? O que fazer?

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Para Collen o mais fácil seria: seguir pelas escadas com o elfo, ou então amarrar uma corda ou laço com as mangas de um dos casacos velhos e prender a arma a cinta enquanto se arrastava de volta.

Um barulho MUITO ALTO ECOOU DA MADEIRA DA ESCADA QUE O ELFO SUBIA COM CUIDADO, o que assustou os sentidos dela, mas foi só isso.

O que fazer?