HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

- Não acho uma boa ideia o clerigo ficar para trás, quem vai nos curar? Ninguem mais aqui tem os dons divinos do adorador de Tauron. Ele tem que vir conosco - responde ela ao elfo.

OFF: Assim que o grupo se decidir por uma formação adequada para adentrar na mata eu sigo com a aventura. Quanto a cura, a barda pode fazer isso, mesmo com o limite de usos da habilidade dela.

Resolvido so seus planos, o grupo se separou, cada qual seguindo o seu destino.

Mesmo após a ida do bárbaro-clérigo, para cuidar da maga desfalecida devido a uma perigosa picada no pescoço (mas que felizmente apenas parecia tê-lá posto numa espécie de sono, ou coma), na companhia Orog, que havia se tornado o tanker do grupo, mas já aguentara muitos ferimentos naquele dia, Elendil, Meliel, Volgrinn e Yaxkin não pestanejaram, ou voltariam trás em sua decisão de dividir o grupo. Eles levaram dois cavalos, assim como a bagagem de talheres de prata da barda, pois o barulho não os permitiria serem furtivos. Dois cavalos ficaram nos estábulos, aguardando o retorno da nova formação da equipe.

Eles estava certos de que assim cumpririam as tarefas mais rapidamente, mesmo que fosse menos seguro e aumentasse os riscos de forma significativa. No entanto, o grupo estava bem equilibrado, em força e magia, apesar de que possuir algum especialista ali ajudaria mais, mas essa pessoa fora levada as presas para a estalagem mais próxima, aonde deveriam se encontrar com Kss e Trent bem mais tarde.

Assim, a nova formação da party seguiu floresta adentro.

Ali, tendo Elendil como ranger, foi o suficiente para seguir o rastro do druida, deixado dias atrás. Tomará que continuasse assim. O mestre patrulheiro encontrou rastros de pegadas de uro a partir da zona de combate, onde o grupo de Kss e Trent havia trucidado seis cultistas. Mesmo passado tanto tempo, o rastro parecia fácil de seguir. Estranho, ele não ter mascarado a sua passagem, o veneno poderia tê-lo afetado tanto assim é uma possibilidade não descartável.

DESAFIO: O líder que guia o grupo na caçada deve rolar um teste de Rastreio/Sobrevivência, CD 18, falha e um encontro deverá ser rolado com 1D20: 1-10, não haverá encontros, 11-18 um encontro aleatório, 19-20 ocorrerá um encontro programado. Para que ocorra uma nova tentativa para reencontrar os rastros levara mais uma hora e um novo teste de Rastreio/Sobrevivência. Sucesso e o grupo segue diretamente pela trilha.

CORAX, ELENDIL, MELIEL, VOLGRINN, YAXKIN

O grupo seguiu as orientações do mestre patrulheiro enquanto ele ia redescobrindo a trilha, mas já se haviam passados alguns dias e as chances de erro estavam contra a party.

O grupo adentrou numa clareira com vegetação rasteira por todos os lados. Morbidamente, enumeros ossos partidos de humanoides se encontravam entre as vinhas e as folhas.

Logo a frente, um túmulo modesto, obviamente montado ali por quem trafegava pela mata, sendo formado por um pequeno junto de varas para recobrir das intempéries do clima e, sob isso, um conjunto de armas organizado em forma modesta: escudo de legionário, armadura de peito feminino, elmo da legião, lança e gladio descansavam ali recobertos por mato de sabe-se-lá quanto tempo. Uma pedra rústica lapidava algumas palavras ao pé do pequeno monte. O grupo não sabia o que dizia pois ninguém compreendia aquele idioma. Porém, pelos anúncios e declarações de Tapista que circundavam por Petrinnya nesse época, era óbvio idioma daquele reino dos minotauros.


Descansando ao lado, o esqueleto quase limpo pela voracidade dos animais, revelava algum tipo antigo legionário, agora apenas os ossos enquanto a vegetação o reivindicava, com vinhas e folhagens o segurando ao solo. Os poucos trajes e peças de metal que lhe sobravam denotavam tratar-se de um legionário também. Quem ele era? Por que permanece aqui? Qual a sua relação com o esse modesto túmulo. Perguntas perdidas no tempo.

O grupo não viu muito mais e estava prestes a sair dali, assim que Elendil retomasse o rumo da trilha do homem-urso que seguiam. No entanto, o som de galhas verdes sendo partidas os surpreende e quando a party se volta pode avistar com espanto a ossada do antigo legionário tapistiano se erguendo com sua longa lança em punho. Uma voz sobrenatural acerca o grupo, aterrorizando o fundo de suas almas e acercando-lhes de calafrios sobrenaturais:

- Ego tibi non vita, sed mors non dimittam dilectum meum.

As palavras do legionário esquelético não faziam sentido, pois estavam em língua tapistiana.

E agora? O que fariam?

1) Atacar, pohha! - Descreva a sua jogada de ataque. [Role iniciativa.]

2) Paz! Somos da paz, irmão! - Dialogar [Role testes sociais muito bons, todo mundo pode escolher, CD18, qualquer ataque anula o sucesso de qualquer membro da party.]

3) Fugir, pohha! - Nós não somos pagos para isso. [Faça uma ação de deslocamento total no sentido inverso.]

4) Atravessar, pohha! - Todo mundo segue Elendil pelo caminho que ele conseguir encontrar. [O elfo tenta encontrar o rastro desesperadamente e o grupo foge por ali, CD 15, falha e o bando pode se perder na mata.]

- Por favor, digam que alguém sabe falar Tapistano! – O elfo falava baixo para seus companheiros de grupo.

Preparava um encantamento com calma, queria saber da presença de magia no local. - detektera magi.

OFF:

- Falar oque??? Sou um anão entendo de mineração, cerveja e estudei como abater várias criaturas, mas falar com elas não estava no escopo - Responde Volgrinn

- Não sei falar essa língua ai não. Por isso eu falei que era bom o clerigo ter vindo conosco, ele que adora o deus dos minotauros e saberia falar a língua desse criatura ai - A erinyes para por um momento e olha para a barda - A felina ai não sabe a língua desse morto vivo não?

Talvez se usasse telepatia na criatura.

(telepatia) - Olhe para mim, criatura. Não me reconhece? Um mal reconhece o outro, essa lança sua pode até com sorte me matar, mas os meus mestres não vão gostar nada disso. Irritar os meus mestres é uma coisa que você não quer, então porquê não nos deixa seguir em frente? É o melhor pra você.

CORAX, ELENDIL, MELIEL, VOLGRINN, YAXKIN


Secretamente, enquanto seus colegas discutiam nervosos, Meliel usa um dos seus dons para efetuar uma ameaça dissimulada, sem que os demais soubessem, esperando que o guerreiro morto-vivo ainda tivesse a inteligencia para discernir as coisas.

Como se entende-se alguma coisa, o esqueleto move-se para diante do túmulo, pondo-se de prontidão de costas a este e a frente da party.

Ele não faz nenhum outro movimento, mas a sensação de calafrio sobre todos e os movimentos do guerreiro ósseo indicavam que os vigilava atentamente.

Nem um ruído de pássaro é ouvido.

Ele não se movia.

Há apenas os sons das folhas.

Morto-vivo: Imune à veneno, sono, paralisia, atordoamento, doenças,efeito de morte,efeitos necromânticos, efeitos que afetem a mente,e quaisquer efeitos que exijam testes de Fortitude,a menos que funcionem em objetos.Ele não é sujeito à ataques decisivos,dano por contusão,dano por habilidade,dreno de energia.Energia negativa recupera os pontos de vida dele,e nunca tem o risco de morte por dano massivo.

- Beeeem, vamos seguir em frente, antes que o nosso amigo esqueleto mude de ideia - Disse ela começando a andar e parando um pouco mais a frente - Vamos, nós temos um druida pra pegar.

- Sério? Ok não vou ficar catando problemas, mas ... Certo vamos dar o fora. - Diz Voldrinn não querendo problemas nesta hora.

- Concordo - Elendil falava baixo enquanto andava para trás, para se afastar do morto-vivo.

Depois tenta reencontrar a trilha do Homem urso.

CORAX, ELENDIL, MELIEL, VOLGRINN, YAXKIN

OFF: Meliel recebe 50 XP por salvaguardar o grupo de uma luta desnecessária.

Deixando o legionário tapistiano esquelético para trás, Elendil retoma a trilha e desta vez apanha um rastro forte, apesar do tempo que havia se passado antes deles vieram para tal tarefa.

O grupo segue o mestre elfico firme nos rastros, um sempre dando apoio ao outro. Já havia bem mais de uma hora que haviam deixado a mansão, a propriedade dos Farnwell deve ter ficado para trás, o que significava que estavam em terreno selvagem agora. Não que Allihanna já não tivesse reivindicado aquelas terras antes.

O rastro começava a ficar repetitivo, o druida chamado Bearur passou várias vezes por esse mesmo trajeto. Ele não havia ido embora das proximidades, por quê?

Ambos prosseguiram, logo, avistaram um homem sentado sobre uma rocha com musgo. Ele era peludo e saudável de uma forma robusta e fofa, bem peludo também. Ele falou-lhes alto.

- Eu posso sentir o seu cheiro, sabiam? O cheiro de quem se afastou da mãe natureza. Mostrem-se, disse-lhes uma voz feral grossa em tom de um rosnado ursino, contudo, sem mostrar a sua face, mas estava próximo.

Ele os havia encontrado primeiro? mas como soube? Será que sempre esteve vigiando as redondezas todos esses dias?

Elendil fica de prontidão com seu arco, esperava que a atitude de Yaxkin fosse o suficiente para não ativar a ira insana do Druída Urso.

- hm... tem que tem um nariz bem potente pra sentir o meu cheiro, mas é isso ai mesmo que a mulher-gato falou, viemos para pedir a sua ajuda - Disse a Erinyes andando e se aproximando do homem sentado no troco.

Volgrinn Smirnoff, o anão se ofende com tal frase e como todo anão que se preza faz isso constar.

Fedorento uma ova! Mas se nos viu ou sentiu tens o dom então dou minha mão a palmatória, mas como foi dito viemos conversar.

CORAX, ELENDIL, MELIEL, YAXKIN, VOLGRINN

Muito receoso dos rumos da conversa, Elendil preparou o seu arco.

Bearur não se mostrou.

Após ouvir as palavras de todos e o gesto de autoproteção do elfo com ares de patrulheiro, o druida mal esbouçou uma reação, mas respondeu em tom como se desconfiasse de algo mais.

Ainda escondido disse-lhes:

Bearur: - Digam logo o que querem, sei que não vieram aqui realizar os preceitos da deusa, e só isso já é o bastante para não perder o meu tempo com vós, que carregam o cheiro de gente conhecida.
- Digam, o que querem?

E agora? O que fazer?

1) Falar sobre Kss e Trent e sobre as provas encontradas; tentar convencer o druida a ajudar-vos.

2) Falar sobre Lisianthus; tentar convencer ao druida que a ranger é uma ameaça real e que deve ser parada antes que cometa alguma atrocidade.

3) Falar sobre o veneno que corre dentro de suas veias; negociar para que o druida aceita ser tratado para retirar o veneno do seu sistema. [Obs.: A poção entregue por Kss não serve para curar ou como antidoto.]

4) Atacar o druida e pô-lo para baixo; ele está totalmente alucinado pela poção, nada o convencerá, melhor detê-lo e ucurar o envenenamento. [Obs.: Será difícil.]

- Viemos pedir sua ajuda. Uma amiga sua está perdida. - o elfo imaginava que falando da amiga ranger, abaixaria a guarda do Druída - Lisianthus vaga pelos ermos sem rumo, enganada por um estado ilusório malígno. Mesmo uma Ranger do Deus dos Monstros não merece ter sua visão manipulada.

Elendil imaginava se o Druida também não estaria envenenado. Seu comportamento não parecia transparecer qualquer fúria ou insanidade. Corax sentia a tensão no ar e começa a ficar agitado no ombro do patrulheiro. - Calma Corax! - o Elfo acalmava seu amigo emplumado - Não haverá combate, não de nossa parte. - Ainda estava receoso com a inatividade do Druída.

- É ela tá com um veneno que tinha lá na casa que faz ter alucinações. Transformando amigos em inimigos. Tinha uma especie de culto na casa, com pessoas alteradas com uma especie de fluido alquimico. Existe alguma coisa realmente feia naquela casa e sua amiga está exposta a isso - Diz ela voando e aterrissando perto do druida - E então vai nos ajudar ou não?