HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Sigo para o andar de cima, a procura da figura que vimos de fora da casa.

Uma vez que Colleen se foi, Elendil tentou a porta indicada pelo mordomo. Haldor permaneceu aonde estava e nada fez além de observar o lugar.

Lá dentro, o patrulheiro se deparou com um sujeito cabisbaixo sentado numas poltrona cara de couro de dois espaços. A sala tem 4,5m de comprimento até o homem, por 6m de largura. Não havia nenhuma outra entrada ou saída dali além da porta por qual ambos passaram.

A pouca iluminação no local, advindo de uma janela com vidral atras dele, mas pode-se notar que que o manto é verde, semi-novo, o homem é magro, alto, apesar de estar sentado.

Na sala há ainda uma mesa de café, duas cadeiras adicionais e uma mesa para manter um castiçal, apagado. Ele murmura algo para si mesmo. Parece triste.

Ele levanta a cabeça de repente, de forma assustada, gritando em uma língua similar ao silvestre, que Elendil pode entender, e sacudindo ameaçadoramente uma varinha, que estalava o ar com eletricidade, em sua direção.

Homem Triste: Monstro de chifres! Cadê minha mãe?!!, como se ordenasse-lhe a revelar o paradeiro da sua matrona. Elendil nada entendeu, exceto até ver a ameça, mas o raio que escapa da varinha passa quase inofensivo por ele, pela porta aberta, indo em direção a Haldor, que estava distraído até o momento no hall, não tendo como se esquivar.O bárbaro devoto recebe um choque que o deixa arrepiado e os seus pelos chamuscados.

Dano elétrico: -4pv

ORDEM NA RODADA:
1º - Haldor
2º - Elendil/Homem Triste

Alheia a tudo isso, Colleen subiu atentamente as escadas para o andar de cima, em busca da pessoa que avistaram antes.


Ela chegou ao topo, passando por um quadro de um senhor serio em trajes nobres, com rosto de espanto, que parecia seguir-lhes com os olhos; perturbador. No topo, havia uma curva seguindo até acabar num corredor morto, mas antes do fim, dois outros corredores se apresentavam.

E agora? Que rumo a heroína deve tomar?

1) Seguir em frente; perambular pelo corredor visualizando mais daqueles inúmeros quadros que lhe transmitiam uma sensação estranha de estar sob vigília.

2) Tomar o corredor da esquerda e experimentar uma das portas: há duas à esquerda, uma enorme a direita e uma menor ao fim do corredor.

3) Voltar; melhor não seguir sozinha, talvez deva chamar os outros.

'Essa maldita casa realmente parece assombrada', penso com uma atitude ranzinza. 'Não é boa ideia perambular aqui sozinha'.

Desço novamente as escadas, atrás dos outros do grupo.

Elendil usa sua habilidade magica para tentar confundir a mente do inimigo. Fala uma palavra mágica e o gesto apropriado para a magia. No momento seguinte corre na direção do seu inimigo.

OFF:

Haldor busca cobertura em um canto do quarto onde o homem não possa acertá-lo, murmura uma prece a Tauron pedindo força (força do touro) e se prepara para agarrar o homem triste, caso esse corra atrás dele.

De onde está, Haldor grita: -Você está louco? Eu não sou um monstro e não faço ideia de quem seja sua mãe.

Haldor foi rápido em reagir, jogou-se contra a cobertura segura da parede longe da porta, murmurando uma prece por força a sua deidade.

Lá dentro, Elendil aproveitou a distração do sujeito para jogar-se a sua frente, mesmo sobre o perigo de se tornar alvo dos raios elétricos. Porém, com um gesto ele o paralisa. Tornando a sala momentaneamente quita para o servo de Tauron do lado de fora que não ouviu mais barulho do sujeito que antes o ameaçava.

E nisso, Colleen ia calmamente chegando, descendo pelas escadas. Quando ela notou o seu companheiro guerreiro encostado atrás da parede do lado de fora da sala apontada antes pelo mordomo. Ela não tinha ideia do que estava acontecendo.

Observo desconfiada o que está havendo. Assim que perceber que está havendo um combate preparo minha besta.

Precavida, Colleen acobertou-se nas escadas e preparou uma seta na sua besta de mão, pois ela era a única do grupo que não havia entregue as suas armas.

Ninguém a havia notado ali.

Lentamente tento identificar quem está atacando o grupo e assim que consigo fazer isso atiro uma seta em direção ao adversário.

Elendil se joga contra o portador da varinha elétrica e tenta imobilizá-lo.

Elendil deu um mata leão poderoso por sobre o encapuzado com a varinha, que ficou sem reação quando o encanto de pasmar sobre ele foi desfeito pela manobra, mas já era tarde para escapar. A varinha elétrica caiu no chão e apagou-se.

Por sua vez, Haldor olhou de onde estava, tendo confirmação que havia perdido uma oportunidade de provar a sua coragem para si e para o seu deus, escondendo-se ao invés de ser salvo pelo elfo. Se ele ficava contente pela salvaguarda do colega, ou com raiva de sigo mesmo, cabia apenas a ele decidir.

CONTUDO, subitamente uma seta cravou-se do lado dos seus olhos, teria sido mais ameaçador se não estivesse usando seu fiel elmo. Apesar de prejudicar a sua visão, ele aprendeu a respeitar o seu uso contra armas sutis como aquela.

Reagindo rapidamente, ele viu Colleen, ainda com a besta de mão, a cara ficando cada vez mais vermelha, indo do seu tom bronzeado costumeiro a um pimentão num segundo. O que ela estava sentido naquele momento deveria ser vergonha ou inferioridade dada a sua falha? Talvez ele perguntasse a ela, depois dela lhe dar uma boa explicação.

E agora? O que fazer?

1) Entrar na sala; finalmente, entrar na sala indicada pelo mordomo e verificá-la.

2) Falar alto e com raiva; abrir uma discussão acalorada no grupo.

3) Repensar os seus passos; relembrar o que Kss e Drent lhes contaram e tentar encontrar se há uma ligação com o que acabou de acontecer.

4) Matar o encapuzado; esse sujeito doido já deu muitos problemas.

O jovem monge, Atlas, havia decidido se aventurar, por este motivo estava ali junto aquele grupo de desconhecidos. Conforme foi aconselhado, seguiu para a sala, sentou-se ao chão de pernas cruzadas e esperou que o mordomo voltasse com o tão prometido chá gelado. Aproveitou a folga para descansar os pés e meditar, acima de tudo, o importante era estar em paz e equilíbrio consigo mesmo.

Meliel que tinha ficado quieta e calada até a aquele momento, se aproveitou da oportunidade dada por Elendil a ela. Correu rapidamente e pegou a varinha do chão. Seu traje não tinha bolsos, mas colocou o objeto dentro da sua meia 3/4 pra guardar.

- Sem mais gracinhas agora - disse ela ao homem imobilizado.

A sua vontade era de mata-lo naquele momento, mas tinha que manter a sua pose de anja pros outros. Não estava em posição de queimar aliados naquele momento.

- Agora acalme-se homem, ninguém aqui sabe de sua mãe. Muito menos o clérigo que você atacou. atacar um clérigo do deus da força sem motivo não é nem um pouco sensato - O Elfo continua a segurar o homem - Agora, com calma, me diga o que aconteceu e talvez eu te proteja da ira de Haldor.

Junto de Atlas o garoto aguardava seu chá gelado chegar muito pacientemente.

Quando o elfo fala em sofrer a furia do clerigo, Meliel tem que fazer um esforço pra esconder o sorriso que quase foi estampado na sua face. A sua vontade era de dizer vá em frente pra Haldor, mas fazer tal coisa poderia pegar mal pra ela. Tinha que manter as aparências.

- Você já pensaram em ele estar sob a influencia de alguma magia? Me permite tentar acalmar ele? - diz ela pronta para usar habilidade de encantar sobre o homem.

Em dado momento, o capuz do homem pendeu-se, revelando que era um elfo típico lennoriano aos olhos de Elendil. Os demais membros do grupo identificarão-lo como elfo pelos traços comuns da raça, mas sem distinguir a sua nacionalidade.

O elfo falava aos berros, babando e gritando contra o clérigo de Tauron, apesar de ser o patrulheiro a mantê-lo bem firme em seu aperto.

- Esse minotauros, esse monstros, estão todos de conluio com a Aliança Negra! Primeiro a minha amada irmã, depois a minha mãe! E a culpa é desses monstros de chifres!, verberou o homem esquálido de forma veemente e alucinada, apontando Haldor como um minotauro, apesar da evidência do contrário.



O problema permanecia. O que fazer com aquele elfo perturbado?

1) Encantá-lo; usar de vossos recursos próprios para tentar reparar, ou controlar, a mente do homem com magia.

2) Usar a granada branda; relembrando o que Kss e Drent lhes contaram, usar adequadamente uma das preciosas granadas de efeito moral.

3) Amarrar o sujeito; deixar o elfo bem preso e seguir adiante na masmorra ou esperar o mordomo no mesmo lugar.

4) Matar o encapuzado; esse sujeito doido já deu muitos problemas.

Meliel cruza os braços e só ouve o homem falando. Em determinado momento ela boceja entendiada com a choradeira do elfo. Minotauros fizeram isso, minotauros fizeram aquilo, blablablá. Queria dá um belo de um tiro de arco no peito dele, mas aparências eram tudo.

Não tinha mais paciência por isso mesmo se aproximou do elfo e pós a mão na sua testa pronunciando as seguinte palavras magicas:

- Youll 'turn sociam studeo.

Spoiler:

Meliel é mais rápida do que os demais, ela nunca foi de ter paciência ou boa vontade, mas não era preciso que os demais soubessem. Para tudo, ela estava lançando um encanto, e não usando um de seus poderes demoníacos sobre o elfo. Ninguém ali tinha motivos para desconfiar da aggeluz.

O homem élfico tem a sua visão tomada por Meliel, passando a prestar-lhe a atenção que antes era dirigida ao clérigo de Tauron (que era visto como um minotauro por ele), mas de resto não houvera mais mudanças.

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