Capítulo 1: As Sombras da Floresta

No Salão de Ilmeth

Assim que Randal e o Espada se enxergam, eles vão um ao encontro do outro e se cumprimentam educadamente:

- Fico feliz em encontra-lo aqui, caro Lorde Randal, diz o espada, fazendo um cumprimento formal

- A honra é toda minha, caro espada do arco, diz Randal.

Em seguida se abraçam e começam a conversar.

Herr nota que o espada do vale do arco veste um peitoral de aço unico, que possuia um simbolo bem estampado. Esta armadura tinha um ar de sobrenatural, ela chamava muito a atenção. Apesar de ser antiga, possuía uma aparencia elegante e que por mais guerras que passassem, sempre continuaria intacta. Herr tinha a impressão de que se um ogro martelasse aquela armadura durante um dia inteiro, mesmo assim, ela ficaria intacta. Por cima desta, um manto azul, grosso e que o mantinha aquecido, cobrindo uma espada longa tão rica e detalhada que com certeza deveria dar pena de usar. O ultimo detalhe era a mascara, que cobria todo o rosto do Espada. Esta possuia detalhes em preto e azul escuro.

Aurion nota que Randal usa roupas grossas mas nobres, de cor azul marinho e com o símbolo do seu vale. Usa tambem peles de animais sobre o corpo, que parece ser de um urso pardo. Tem aproximadamente 40 anos, pele tingida por longas batalhas e porte atletico. Seu cabelos são longos e castanhos, possui uma barba na mesma tonalidade e traz uma espada de beleza impar na cintura.

Nota-se 3 grupos, de 20 a 30 homens, reunidos do lado de fora do salão. O salão é de madeira com pedra, e possui cerca de 30 por 30 metros em formato redondo. Há dois guardas do lado de fora, portanto armaduras médias, espadas longas e escudos. A feição deles é típica do povo dos vales, cabelos, olhos e barbas castanhos. Ao se aproximar, um deles (o mais velho) estende as mãos e dizendo para esperar. Após 10 minutos, saem do salão Lorde Azimir da Pena, Lorde Merenor Martelo de Guerra e Alto Conselheiro Haresk Malorn, acompanhados de seus guarda costas pessoais.

Azimir, ao passar pelo lorde Randal e pela Espada de Vale do Arco, cumprimenta-os discretamente e segue adiante. Seu guarda costas é um anão robusto com armadura completa, escudo e machado anão. Este possui uma barba larga e vermelha, e não possui um rosto muito amigável. Em seguida um dos com cerca de 30 homens o segue.

Merenor também sai, um sujeito de estatura alta com cabelo cacheado negro e barba soberba. Faz um aceno ao dois lordes e segue adiante, juntamente com seu guarda costas. Este é um humano que possui uma armadura completa, com uma espada bastarda na cintura e um arco nas costas. Um grupo de 20 homens o segue.

E por último, sai Haresk, um homem de estatura mediana, portando um corselete de couro, espada presa a cintura. Possui cabelos negros encaracolados, sem barba nem bigode. Seu guarda costas é um meio orc de cor acinzentada, com muitas cicatrizes e com os dentes superiores saindo por fora dos lábios. Possui uma armadura média, com várias placas de metal cobrindo o tórax e uma enorme espada as costas.

Após os três lordes saírem, o guarda do salão faz sinal para os lordes entrarem, mas com apenas um guarda costas.

Aurion
- Vamos Aurion, acompanhe-me la dentro. Coloque-se sempre atras de mim, e não responda se não for questionado. Peça para os demais milicianos nos aguardarem aqui fora, de forma a não fazer tumulto, diz a Espada Azul.

Herr
- Chegou a hora! Herr, fique a postos atras de mim. Você sera meu guarda costas, portanto, fique atento. Não fale nada se não for ordenado para tal, diz Randal com expressão séria.

Spoiler:

Adentrando ao salão, nota-se várias mesas longas de madeira para 10-15 pessoas, com muita comida (comida simples, de fazendeiro). Essas mesas possuem alguns grupos de pessoas com vestimentas simples, conversando e comendo. Ao final do salão, sentado em um trono de pedra, esta Ilmeth, um homem de ~40 anos, robusto, de cabelos e barbas grisalhos, vestindo uma brunea que parece ter passado por muitas batalhas. Em um dos braços de seu trono esta escorada uma espada de ótima qualidade.

Ao seu lado, senta-se em uma poltrona de pedra a sua mulher, de 40 e poucos anos, loira, bonita e com um vestido simples mas que não diminui a sua imponência e nobreza.
E de pé ao lado direito de Lorde Ilmeth esta o seu guarda costas. Este possui barba e cabelos loiros longos, com tranças. Porta um machado e seus escudos estão presos as suas costas. Suas feições são vermelhas, vê-se que ele não é dessas terras. Seu olhar esta atento a tudo.

Ilmeth possui um olhar penetrante, e esta atento a tudo. Sua feição transparece cansaço. Abre um sorriso ao ver os dois lordes:

- Randal e Espada de Vale do Arco! Não pensei sinceramente que vocês viriam. Mas me agrada muito a presença de vocês aqui. Fiquem a vontade em meu Vale, vocês notarao que há um enorme acampamento fora da cidade. Sugiro que vocês se acomodem por la, pois sinceramente acho que todos as nossas estalagens estão lotadas. A festa festa iniciara amanha, com competições (espada, arco e lança de cavalo) pela manha e durante a tarde e pelo resto da noite uma longa festa com direito a melhor comida do vale, muitos litros de vinho, muita carne. Este salão sera aberto e caso queiram conversar com outras pessoas, lordes, representantes, fiquem a vontade. Caso necessitem de algo, fale com Moneth, minha esposa.

Aurion ainda com sangue da criatura impregnado em seu corpo e por toda sua armadura segue sempre atras do Espada azul, fazendo o máximo de silencio possível e sem abrir a boca e nem toca na comida, mesmo que seja oferecida pelos criados.

Quando eles entram no salão em retira o helmo em forma de cabeça de cavalo e no lugar de olhos tem estrelas, poem em baixo do braço e observa à todos, mesmo que tenha que ficar virando a cabeça devido a sua falta de visão no olho direito.

Aurion chama bastante atenção devido a sua armadura vermelha, seu escudo banhando em sangue com enormes cravos e uma espada longa na sua cintura e um arco longo bastante reforçado, um homem comum não conseguiria se quer puxar o fio do arco que ele nas costas e também carrega um cinto poções de várias cores diferentes e uma capa vermelha ensanguentada das batalhas antigas.
Ele tem cabelos negros, mas em um corte militar algo que não o diferencia muito dos outros milicianos, no olho direito ele carrega uma cicatriz com cerca de quatro dedos e o olho totalmente branco, as vezes pode assustar um pouco, mas ele já está acostumado a deixa-lo fechado e o olho bom é de um castanho escuro algo bem comum. ele é um jovem homem com aproximadamente 25 à 30 anos e com cerca de 1,83 à 1,87.

Herr se estranha por não sentir fome nem ao menos cançaço, ele adimitia que a batalha forá dificil mais não se sentia nem um pouco esgotado.Herr ao reparar em se mesmo sente vergonha por estar machucado e banhado de sangue, aquele homem bonito que era, de cabelos loiros de olhos azuis e robustos,fosse mal visto por todos.Ele se dirige a Randal e diz:

-Desculpe incomoda-lo senhor mais não quero que tenham uma ideia errada de como sou...então onde posso banhar-me e lavar minha armadura?

Randal olha Herr dos pés a cabeça.

- Agora não é a hora. Espere para fazer isso mais tarde. Entenda que não posso ficar desprotegido.

Herr aquele garoto robusto de armadura prateada, loiro e de olhos azuis,portador de um belo arco cor de ouro como seus cabelos, estava apenas ao lado de Randal esperando um possível ataque ou uma possível ordem de quem agora era seu mestre, seu protegido

- Agradecido pela recepção, Grande Lorde Ilmeth. Esperaremos poder contar com seus conselhos durante o festival, diz o Espada Azul.

- Alteza, estarei me dirigindo ao acampamento. Caso necessite de ajuda para qualquer coisa, conte conosco. Com sua liçenca, diz Randal, fazendo um cumprimento educado e dirigindo-se a saida do salão. Seu cumprimento é feito pelo Espada tambem, que se retira do salão em seguida.

Do lado de fora do salão, todos os milicianos aguardam seus lordes. Ao sairem, juntamente com os seus guarda-costas, eles se colocam em posição para acompanhá-los. Randal e o Espada andam juntos, conversando sobre diversas coisas. Desde o ataque aterrador dos Worgs, passando pelos contratempos no caminho, ate as estrategias de defesa atualmente utilizadas pelos dois vales.

- Nosso Vale possui uma posição estrategica devido a estrada, estamos focando em mante-la segura para que os comerciantes não desviem este caminho e deixem de passar em nosso Vale. Você sabe o quanto valorizamos nosso comercio, diz o Espada para Randal.

- Estou, devagar mas de forma sólida, assumindo o poder em meu Vale. Os anos de domínio Zhentarin deixaram marcas profundas no povoado, e alguns ainda me consideram estranho por la. Mas o tempo mostrara minhas boas intenções, diz Randal ao Espada.

E conversam sobre diversos outros assuntos, que são ouvidos apenas pelos seus guarda costas, Herr e Aurion. Estes estão atras de seus Lordes, acompanhando-os.

Spoiler:

Os dois se dirigem para o acampamento mencionado por Ilmeth. Já do lado de fora da cidade, os dois se despedem, entram nas carruagens e ordenam que os coxeiros se dirijam ao acampamento. Apos uns 20 minutos, eles chegam ao local destinado aos visitantes.

O acampamento esta agitado e tumultuado. Homens e mulheres passam por todo lado, uns carregando comida, outros madeira e material para montar acampamento, outros ainda levam água e vinho. Pode-se ver todo tipo de gente, desde senhores, guerreiros, anões esporadicamente um elfos. O tempo esta relativamente frio, mas nada que uma boa pele de lobo não resolva. Os acampamentos dos dois vales ficarão proximos um do outro. Assim que as duas comitivas pararem no local de acampar, os dois Lordes ordenarão aos soldados que montem acampamento. Os acampamentos serão montados com várias tendas e barracas. Os milianos ficarão a postos pelo acampamento, e uma quantidade maior ficara no barracão dos lordes.

No final da tarde os acampamentos ficarão prontos, e os dois lordes liberarão os guarda costas para descansarem um pouco, pois a viagem não foi fácil. Já neste momento pode-se ver a chegada da noite com várias fogueiras e os integrantes de cada grupo comendo, cantando e festejando em diversos locais. Poucos milicianos participam, já que estes fazem um rodízio para a vigília, mas muitos nobres e aldeões vieram.

Spoiler:

Herr se aproxima de Randal e pergunta:

-Senhor o que exatamente é o encontro dos escudos?

Aurion aproveita esse tempo de folga para conhecer melhor à cidade, ele chama alguns milicianos que não estão nos próximos turnos de guardas de preferencia Sauro, Tongo e o Batedor se os outros dois estiverem bem para isso, eles montam os cavalos e vão até a cidade em busca de uma boa taverna com boa comida e bebida.

Randal olha para Herr de sua mesa dentro do seu barracão, com dois milicianos armados com lanças na frente e atras do local, onde estava lendo um livro grosso.

- Jovem, o encontro dos escudos celebra a união dos vales e a colheita que se aproxima. É uma epoca de união entre os povos, onde ocorrem várias competições de espada, lanças, arqueirismo, magia...e é quando os representantes discutem e conversam sobre os assuntos mais pertinentes dos vales. Assuntos como a defesa das fronteiras contra Sembia, proteção contra os Drows de Cormantor atenção as estradas dominadas pelos Zhentarin são abordadas entre os lordes dos vales, diz Randal calmamente, já sem sua armadura.

- Sera uma dezena cheia, mas você não ira competir, pois preciso do seu arco e flecha atentos ao meu lado. Por isso, aproveite agora e vá tomar uma cerveja, comer uma carne, foder uma mulher, pois nos outros dias certamente você tera que ficar de guarda o tempo inteiro.

- Nossos homens estão assando uma bela carne de porco ai na frente, sinto o cheiro daqui...aproveite e coma rapaz. Agora, pro favor, me de licença que precisarei enviar uns corvos, diz Randal, dirigindo-se a gaiola ao seu lado, onde ha tres corvos nela.

Herr ri da explicação e dos concelhos de seu mestre e diz:

-Vou sair sim, mais para comprar umas flechas.

Após a noite de folga e da bebedeira, Aurion dorme pesadamente, mas é acordado pelo Espada com uma voz que não lhe agrada muito.
Aurion passa as mãos nos olhos tentando espantar o sono, pensa em questionar, mas prefere saber do que se trata lá fora.
Aurion procura ser o mais ágil possível, para não deixa o Espada esperando por muito tempo, ele molha o seu rosto, poem um pouco de vinho na boca chacoalha, gargareja e cospe, chama um dos milicianos para lhe ajudar a vestir a armadura, afivela os cintos, calça as botas e recolhe o resto do equipamento e vai ao encontro do Espada Azul e Lorde Randal

A noite passada forá um dia duro,varias lutas, Herr se deitou e caiu no sono,fora acordado as 6h da manha, agora ele se via se aprontando rapidamente para ir de encontro a Randal seu mestre

Randal, ao lado do Espada Azul, toma a palavra:

- Herr e você, aponta para Aurion. Estamos em uma situação muito delicada. Lorde Ulath, de Vale Profundo, foi assassinada ontem a noite. Os detalhes e as circunstancias do assassinato ainda não foram esclarecidos. Nos iremos agora no castelo de Ilmeth, que cedeu um de seus comodos para que o conselheiro do Vale Profuno e o seu filho se sintam mais seguros por hora, diz ele, com uma expressão seria no rosto.

Ao que o Espada Azul toma a palavra:

- Iremos a cavalo e somente nós quatro. Levar mais milicianos poderia deixar a situação pior, dar impressões erradas. Peguem seus cavalos e fiquem atentos. Resistam a provocações e ameaças, mas não deixem de sacar suas armas se for necessário. Alias, deixem suas armas aqui. Levar armas nesta situação poderia causar um conflito diplomatico maior ainda. E não tentem me fazer mudar de idéia, ninguem na cidade esta usando armas, por que nos, que não tivemos nada a ver com este incidente levaríamos? diz o espada.

- Alias, este é Aurion, sargento da milicia de Vale do Arco e você deve ser Herr, a ruína dos orcs certo? diz o Espada Azul.

- Vamos! diz Randal, montando no seu cavalo. Em seguida, o Espada monta em um cavalo tambem e ambos seguem a cidade.

Aurion escuta pacientemente o que os Lordes tem a dizer, ele pensa um momento e diz:
- Tudo bem Senhor, mas o que lhe faz pensar que os senhores não serão os próximos... Permita-me levar um escudo, se não quiser que eu leve este, eu posso levar outro apenas para sua proteção.

Enquanto fala, ele desafivelava o cinto da espada, retirava o arco das costas junto com as aljavas de flechas e se necessário o escudo.

Herr olha para Aurion e diz para Randal.

-Concordo, deixe-me levar apenas meu arco e 2 flechas, será suficiente, se acontecer uma carnificina

Aurion olha para Herr, enverga as sobrancelhas e fala:

- Me desculpe... Herr, não é?! Mas acho que o você me entendeu mal, não desejo fazer nenhuma carnificina e até acho difícil algo do tipo acontecer em um lugar como aquele e o escudo servirá para defender e para que não julguem que somos descuidados...