Kheltu, O Guardião dos Mortos

O último dos inimigos teimava em não cair. Suas defesas eram boas e bloqueavam a maioria dos ataques que vinham contra ele. Agora quatro estavam cercando a criatura, ele não poderia resistir por muito mais tempo... Pelo menos era isso que Kheltu esperava, pois todos eles estavam gravemente feridos. Tirando, é claro, a figura misteriosa, que permanecia intacta. Ela despertava uma curiosidade natural no Guardião, imaginando quem poderia ser, mas o momento não era hora de isso. Sendo assim, Kheltu mais uma vez tenta acertar o morto-vivo através de suas placas de aço.

Spoiler:

- Se todos aqueles corpos que estavam na cratera começarem a se erguer para nos combater, não sei se daremos conta - diz Kheltu.

Após tanto combate, os braços de Kheltu se movimentavam automaticamente para atacar seus oponentes.

ATAQUE:

Kheltu novamente tenta acertar a criatura profana, embora seus sentidos estivessem mais preocupados em olhar a volta para ver quem era o responsável por erguer os mortos.

ATAQUES:

Seus braços doíam e seu corpo estava gravemente machucado e desgastado, mas Kheltu não desistiria de lutar. Ele continua desferindo golpes contra os zumbis, mas ao mesmo tempo sem abrir mão de sua defesa.

4ª e 5ª rodadas:

Kheltu se anima com os erros dos adversários e volta a atacá-los.

Rodadas sexta e sétima:

Kheltu se senta em algum lugar. Seus braços doíam, sua cabeça latejava e seu corpo estremecia de cansaço. Ele ainda não sabe como conseguiu resistir a todos aqueles golpes... O pior era que sua magia divina não funcionava ali, portanto ele não poderia fechar seus ferimentos. Kheltu queria se afastar daquele local o mais rápido que pudesse, mas antes ele tinha que agradecer à figura misteriosa.
- Obrigado pela ajuda, se você não tivesse aparecido não sei se teríamos vencido - pondera. Apenas a seguir ele observa a mão do sujeito, uma mão muito parecida com a dos zumbis. A cara de Kheltu imediatamente se retrai de desgosto. - Quem é você? Qual o seu nome? - Não havia nada que Kheltu desprezava mais do que os mortos-vivos... Os mortos devem ser deixados em paz, foi uma das primeiras lições que aprendera na doutrina de Kelemvor.

Kheltu ouve a conversa entre os dois e não pôde deixar de perguntar:
- Vocês sabiam que tinha alguém nos seguindo e não disseram nada? Ele poderia ser inimigo, e caso fosse, esta batalha que acabamos de vencer estaria perdida.

A seguir o clérigo tenta se recordar do que aquele ser misterioso se parecia.

TESTE:

- Ele é um Avantesma - Kheltu explica para os outros, relembrando do aprendizado que teve na igreja do Juiz dos Condenados. - Um morto-vivo que busca vingança contra àquele que o matou tempo atrás. Ele não irá desistir de seu objetivo pessoal até tê-lo cumprido, e provavelmente passará por cima de qualquer um que interfira em seu caminho. Os Zentharim devem ter algo a ver com isto...

Kheltu já estava preparado para sair dali, embora seu corpo continuasse doendo devido aos vários ferimentos que sofrera.

- Nós ainda não descobrimos o responsável por estar erguendo esses zumbis - argumenta Kheltu. - Se não fizermos isso, os mortos-vivos não pararão de surgir e de atormentar a floresta e a seus arredores. Tem certeza que vocês querem partir e dar esta missão como concluída?

- De qualquer forma, estamos todos muito desgastados para continuar seguindo em frente. Teremos que procurar algum lugar para descansar, e depois podemos ir atrás da árvore falante - Assim que chegassem no abrigo, Kheltu usaria suas magias de cura para tratar dos ferimentos que os três tinham adquirido ao longo do dia.