Grupo 1 - Delvar/Shmul e Toshiharu/Gaijin

Toshiharu embora evitasse demonstrar ficara um pouco embaraçado pelo olhar da nobre dama toma um gole generoso da bebida ofertada (suponho que seja saquê) e se arruma com certa desenvoltura ele devolve o olhar e bem respeitosamente ele dá inicio a seu relato, sucinto, porém honesto.

- Meu nome é Hatoyama Toshiharu é uma honra conhece-los meus fortuitos e infortúnios talvez possam entedia-los, mas se querem saber a meu respeito devo conta-los... - e assim o samurai conta suas aventuras e seus feitos como fez para entrar nas graças de seu lorde e de como sua relíquia sagrada (o selo de Asano) foi roubado por bandidos estrangeiros que foram localizados nestas terras e de como ele e mais seis colegas foram encarregados de recuperarem o artefato roubado e de como infelizmente foram derrotados por servos demoníacos (oni's) que serviam aos bandidos e seus empregadores e de como ele, Tashiharu foi deixado vivo com marcas para levar o recado ofensivo aos pés de seu senhor...

- E assim não posso voltar para casa... Não assim... Não de mãos vazias. Vou recuperar o artefato e leva-lo para casa e recuperar a honra. Não só a minha, mas de meus companheiros mortos. - Ele conclui.

Delvar adorava comida, principalmente carne de porco. Aquela, apesar de temperos pouco comuns para ele estava maravilhoso. Quando foi sua vez ele deu um breve relato de suas experiências:
- Eu consegui espantar alguns kobolds que emboscaram a mim e meus irmãos, certa vez. Você ainda não era nascida, Elisie. Eles guinchavam palavras ameaçadoras como: "nós roer suas rótulas, anão gorducho". Quando derrubei o líder deles com meu machado os outros se cagaram e fugiram.

Entre um gole de saquê e outro ele continuou contado outras três situações de risco: 2 Gnolls em um combate armado no qual Elisie estava, uma briga de bar com um meio-orc e dois humanos em outra, além dos bandidos do Clã da Serpente.
- Apesar deu ter cabelos brancos, eu sou até que jovem para um anão. - Ele sorriu - Eu e Elisie tivemos treinamento militar com um de meus irmãos, além de sermos agraciados com a ajuda da Deusa Fenrir.

Apesar de perceber os olhares de Lady Shimazu para Toshiharu nenhuma reação esboçou. Lembrou apenas da anã que havia se engraçado com ele. Delvar pretendia visitar Beghila num futuro próximo.

A fala de Toshiharu é ouvida atentamente por todos, especialmente por Lady Shimazu, que permanece fitando intensamente o samurai. Ao final de seu relato, um murmúrio percorre as bocas dos outros ling-xaoenses presentes na ceia, comentários sobre sua atuação e a importância da relíquia sagrada.

Com um leve sinal da mão Lady Shimazu pede a palavra, e o silencio impera no recinto. Ela fala dominando impecavelmente a língua Comum, ao contrario do próprio embaixador.
- Sinto muito pelo ocorrido, Hatoyama-san... Eu me lembro do senhor, em uma das raras vezes em que estive na fortaleza de meu pai, o Daimyo Shimazu. Fui chamada da capital justamente pelo ocorrido do roubo do selo de Asano, e pude acompanhar a distancia quando meu pai confiou a missão a você e a seu grupo – diz, e em seus olhos Toshiharu ve compaixão – Fico triste de ver o que os malfeitores fizeram com o senhor.

Um silencio desconfortável preenche a atmosfera da sala, e então Delvar decide animar o ambiente contando suas historias. As palavras grosseiras, em conjunto com o álcool da bebida, fazem com que todos relaxem, divertindo enormemente todos os presentes. Elisie, que sem saber do poder do saque já tinha tomado vários copos, e complementa as narrativas com a fala já meio arrastada.
- Osshh gnoolllshh num eraun nadam, nada... Fediam mijo de cachorro molhado... Tiio Deuvar meteeu u machado na cachollaa de umm, e eu enfiei minhhhaa ixppada no raboo de outro... hic. Demmoorou uma semana pra xair o xeirroo – diz, caindo pra trás com as pernas para cima, provocando a risada dos orientais.

Aquele ambiente descontraído faz com que Delvar se lembre da atendente anã que ele tinha salvado de manhã, Beghila, porém um acontecimento iria interromper seu devaneio.

A porta da sala se abre repentinamente, e na porta se apoia um guarda de Ling-Xao, que tem a mão sobre o peito, segurando o sangramento de uma ferida feita por uma espada.
- Embaixador, estamos sendo atacados!

Um olhar de gratidão silenciosa marca o semblante castigado do samurai que reconhecera a bondade recebida agradece respeitosamente. Ele escuta as histórias de Delvar o que o distraem um pouco, mas isso durou pouco até que a atmosfera é quebrada pelo repentino ataque...

Mesmo com sua perna marcada pela lesão imposta pelos malfeitores Toshiharu levanta-se rápido - Protejam Lady Shimazu, tirem ela daqui. - E pega suas armas.

As palavras de Toshiharu ecoaram pela cabeça de Delvar... agora ele tinha uma missão.

“Por que eu fui beber tanto? Ahhh, que se dane, o que me faltar em mira vai me sobrar em bravura” pensou o anão.

Postou-se de pé, não tão rápido quando o samurai, pois a bebida e a armadura lhe pesavam, sacou seu machado e escudo e fez uma prece à Fenrir – “Fenrir, guie minhas ações!” (Conjurou a magia Orientação)

Quando tomou a direção de onde estava o guarda ferido ele instruiu – Elisie, vou averiguar o que esta acontecendo. Fique aqui com Lady Shimazu.

A noticia do ataque trazida pelo guarda assusta os convidados e põe em alerta os aventureiros. Toshiharu rapidamente se apodera de sua arma, e ao seu comando Vojta, Tainsa e Sybel formam uma barreira de proteção para Lady Shimazu e o embaixador. Quase em pânico, o restante dos orientais se aglomeram próximo deles, em busca de segurança.

Delvar o anão, um pouco mais lentamente que Toshiharu, também se prepara para a batalha. Inicialmente entra em comunhão com Fenrir, sentindo sua presença benéfica, e então ele vai para próximo de Elisie, que estava caída no chão e totalmente bêbada. Depois de dar uns tapas fortes em sua face a ponto de deixar suas bochechas vermelhas, as palavras de ordem fazem com que a guerreira se recupere parcialmente.

Toshiharu e Delvar deixam o salão e entram no corredor. Sons de batalha e a imagem das sombras que se desenhavam nas paredes de papel mostram que estava ocorrendo um combate no jardim interno. Ambos avançam rapidamente, e podem ver que ao centro, sobre uma ponte ornamental, estão lutando 3 membros da guarda contra 5 homens encapuzados, sendo um armado com uma besta e um outro que era usuário de magias arcanas. Já haviam dois homens da guarda caídos ao chão, e os outros tentavam conter os inimigos a qualquer custo.

O mago então começa a movimentar as mãos e entoar palavras arcanas, e depois de um gesto em direção dos defensores, os mesmos vão ao chão desacordados.
- Estão apenas dormindo, matem todos eles, não temos tempo a perder! Que merda, Guillen, não era para ter errado com sua besta! O guarda que escapou já deve ter soado o alarme e temos pouco tempo... Procurem por Lady Shimazu, uma oriental de cabelos brancos e olhos vermelhos, e acabem com ela! – diz o mago, gesticulando para os outros entrarem na residencia.

Delvar se movimenta resoluto em direção a ponte na tentativa de impedir que os guardas sejam assassinados. Procura chamar a atenção dos inimigos para si.

- A vilania de vocês não triunfará na presença de um servo de Fenrir. EU SOU A MARRETA CONDUZIDA POR FENRIR E VOU REDUZI-LOS AO PÓ! FUJA POR SUA VIDA, BRUXO, OU VOCÊ SERÁ O PRIMEIRO! -(Conjurou Causar Medo) o anão exaltava sua fala e brandia seu machado a fim de intimidar a todos, principalmente o Conjurador.

Toshiharu encara os inimigos que estão vindo e como se os convivas não entendessem o que havia dito ele diz - Deve haver uma saída secundária tirem ela daqui e nós seguramos os invasores - E se prepara para o inevitável combate.

Depois de certificar-se de que Lady Shimazu havia saído por uma saída lateral, o oriental volta sua atenção para o campo de batalha, e ve que o anão já havia se lançado ao ataque, sendo o seu aparecimento tão repentino, que pegou de surpresa os invasores. O anão avança e através de sua ligação com Fenrir, se torna aos olhos do conjurador maior e amedrontador, os olhos vermelhos por sede de sangue, adquirindo uma forma bestial. O inimigo da um grito atemorizado e foge o mais rápido que pode do local, deixando seus comparsas sem entender o que aconteceu.

OFF: Surpresa, Orientação (carregado). Iniciativa: Delvar, Toshiharu, lutadores, Guillen(homem da besta).

Delvar volta sua atenção para um dos invasores e sua fala grave e gestual  fazem com que se sinta intimidado. Toshiharu se põe ao lado do anão e aguarda a chegada do primeiro inimigo, a mão firme no punho da espada em posição de espera.

OFF: Intimidação (um alvo apenas), Toshiharu (segurando ação)

Um dos bandidos avança empunhando sua espada contra Toshiharu, e num rápido golpe o samurai trespassa o inimigo com sua katana, matando-o instantaneamente. O anão, por sua vez, consegue se desviar por muito pouco do primeiro golpe, graças a sua intimidação feita anteriormente, mas o segundo atacante o acerta em cheio, a lamina de sua espada trespassando sua armadura e ferindo-o enormemente. E mal consegue se recuperar do ataque, o sibilo de uma seta vem como um raio, e a haste finca cravada em sua perna, causando grande dor, a ponto de quase perder sua consciência.

OFF: 10 dano total, Delvar a 0 pv.  Apenas movimento ou ação standard por rodada. Acao standard provoca 1 de dano.

Delvar estava no limiar de sua inconsciência, quase caindo. O ferimento em seu peito jorrava sangue quente e sujava toda sua vestimenta, a espada do vilão abriu um buraco por entre as costelas. Já o virote quase quebrou o osso de sua perna. A dor era excruciante.

O anão recua com um passo, e em seguida sua perna fraqueja e ele acaba ajoelhando com esta perna no chão. Aquela fração de segundos era a unica oportunidade para pedir outra intervenção de Fenrir.(Passo de 1,5m para não tomar oportunidade?)

- Esse desafio vai me superar? Eu digo que não! Estes ferimentos não irão me derrubar. FENRIR, CICATRIZA MINHAS FERIDAS, me de a graça de voltar ao combate! (Converteu Auxilio Divino em Curar Ferimentos Leves)

Ok vou ajuda o anão e atacar o inimigo próximo dele.

Delvar, apesar da grande dor, invoca a cura de sua deusa. Fenrir, ao ver a necessidade de seu fervoroso súdito, o toca, fazendo fechar os ferimentos sofridos na batalha. O próprio anão se surpreende com a dádiva recebida, mas logo recupera sua concentração e volta sua atenção para a batalha.

OFF: Delvar cura 9 pontos.

Toshiharu, vendo os apuros passados pelo colega, decide protege-lo. Assume uma posição de espera, aguardando tal qual um crocodilo a aproximação de sua presa. Logo que o inimigo se aproxima para atacar, o samurai desfere o ataque, que acerta o ar. A abertura na posição de Toshiharu é aproveitada pelo segundo inimigo, cujo golpe atinge o torso do oriental, que fica com a visão turvada, de tanta dor.

Delvar observa preocupado o companheiro, desviando por pouco uma seta, que crava na beirada da ponte. A situação estava ficando complicada, no entanto ele percebe a presença de uma pequena luz que surge em frente de um dos atacantes, uma luz rápida que darteia pela frente e pelos lados, girando rápido e bem rápido por sua cabeça. O inimigo tenta acompanhar o movimento e afastar a luz com sua mão, mas sem efeito. Ao final é possível ver que ele esta tonto, dando passinhos para um lado e para o outro para recuperar seu equilíbrio.
- Chegou a cavalaria aérea, tu-tu-tu-tuuuu – grita a luzinha, revelando ser Moonbeam – Caraca, Toshi, os malvados te acertaram legal, hein?

O anão sente uma leve cotovelada em seu flanco direito. Não era preciso nem se virar para ver quem era.
- Hic, você não acha que ia ficar com toda a diversão pra voce, não é, barrilzinho... – diz Elisie, com os olhos entreabertos e um sorriso maligno no rosto.

Delvar se anima com a chegada de seus companheiros e ri alto. O campo de batalha um de seus lugares preferidos.

Retruca Elisie - eu sabia que você não me obedeceria... só não achava que você viria tão depressa.

Delvar se sentia agraciado com a força divina que fechava seus ferimentos e fazia pequenas cocegas em seu corpo. Se sentia em sintonia com Fenrir.

Os dois capangas que estava próximos atacavam brutalmente Toshiharu. O anão resolve que outra magia deve ser lançada devido a oportunidade.

Delvar se posta quase ao lado do Samurai deixando Elisie para trás, e juntando suas mãos desajeitadamente por causa dos equipamentos ele invoca novamente os poderes de Fenrir. - Vocês vão arder. Fenrir, que meus inimigos sintam o fogo de sua forja! (Toma uma posição apropriada para Conjurar a magia Mãos Flamejantes, atingindo apenas os inimigos)

- Não é isso que vai por me abaixo. - Retruca Toshiharu juntando as palavras certas e tentando ignorar a dor ele aperta o cabo da espada e ataca o inimigo que se foi distraído pela intervenção dos aliados.

OFF: Iniciativa: Delvar, Toshiharu, Elisie, Moonbeam, lutadores, Guillen(homem da besta).

Delvar recita uma prece a Fenrir para lançar em seus inimigos o fogo da forja, que sai de suas mãos em um cone de chamas. Dois deles afastam-se para o lado, mas um dos bandidos é atingido em cheio, seu corpo como se fosse uma grande fogueira. Ele se lança ao lago, mas os ferimentos que recebeu foram mortais.

Toshiharu aproveita o momento para desferir um golpe sobre o inimigo que estava distraído, sua katana cortando a garganta num sibilo mortal.

Chamuscado pelo fogo, o homem que portava a besta ve que sua missão estava perdida e decide fugir, porém Elisie estava com sede de sangue. Ela corre atrás do fugitivo, e sem nenhum escrúpulo o atravessa com a espada pelas costas. “É o segundo que mato deste jeito, e ainda no mesmo dia... Não vai pegar bem no meu currículo...”, comenta fazendo graça.

Moonbeam aproveita o momento de tranquilidade para estapear os rostos dos guardas que haviam sido postos para dormir através da magia. Estes, depois de informados sobre o ocorrido, correm para agradecer os heróis.
- Muito obrigado a todos vocês! Estariamos mortos se não fosse a ajuda dos senhore – diz um deles, com lagrimas nos olhos – Somos eternamente gratos!

Toshiharu limpa a arma com floreio nem um pano que carrega para esta finalidade e avalia o cenário de devastação e embora soubesse que iria haver um ataque não apreciava o desperdício de vidas, mas no momento estava contente que ainda estava de pé.


- Estamos todos gratos. Afinal não fizemos tudo sozinhos os que caíram também nos auxiliaram nos dando o precioso tempo de reagrupar os que sobreviveram também tem minha gratidão e os mortos se foram com honra. -

Procura apagar qualquer foco de fogo que possa ter ficado como resultado da magia, a fim de não destruir o belo jardim.

- Este foi um ótimo combate! Se alguém estiver muito ferido eu posso aliviar um pouco sua dor. Infelizmente me sinto cansado e distante de Fenrir, não conseguindo fazer mais extravagancias magicas. (Resumindo, resta uma magia de nível 0 - Detectar Magia que pode ser convertida em Cura Mínima)

Posteriormente ele pergunta da Lady. - Quem ficou guardando ela? Pra onde foi levada?

- Bem podemos verificar ela foi levada pelos demais pela porta de trás - Diz em resposta e prontamente manca para direção.

A resposta de Toshiharu ao agradecimento dos guardas é muito bem recebida, que se ajoelham mostrando certa reverencia. Os pequenos focos de incêndio causados pelo fogo de Fenrir são rapidamente apagados pelo prestativo anão, que então pergunta pela Lady Shimazu.

Sua dúvida também incomoda a Toshiharu, que junto com os outros retornam para o salão onde estavam concentrados antes do ataque. O local se encontrava vazio, a porta de trás do salão ainda aberta. A mesma dava num corredor, e ao final dele tinha uma escadaria.

Seguindo o provável caminho tomado por Lady Shimazu, Delvar, Toshiharu e companhia vão até o primeiro andar. Havia sangue nas paredes do corredor.
- Hmm, parece que havia mais de um grupo de atacantes por aqui – comenta Elisie, sacando sua espada.

Eles viram a esquina, e encontram quatro corpos. Pelas vestimentas eram todos invasores.

Andando um pouco mais, entram numa sala, onde encontram os convidados, Lady Shimazu, o embaixador e o restante dos aventureiros, sãos e salvos. Somente o meio-orc Vojta se encontrava ferido, “apenas arranhão”, comenta com voz grave.

Tainsa se apoia sobre sua besta, fazendo um sinal de positivo.
- Foi boa a ideia de nos separarmos, caso contrario a nossa protegida estaria em maus lençóis... – diz, e aponta para o embaixador, que guardava sua katana – se bem que o oriental ali também sabe lutar.

O embaixador Zhuo se aproxima e se curva ligeiramente para os heróis, fazendo uma rápida reverencia.
- Os senhores e senhoras trabalharam bem, cumpriram com papel de protetores. Honraram palavra de chefe da guarda Estele, e honraram a vocês mesmos.

Lady Shimazu também se aproxima para agradecer.
- Obrigada pelo esforço e coragem, não poderia pedir por melhores protetores – diz, e suspira – A importância do roubo do selo de Asano vai ficando cada vez mais clara, e receio que esta não será a ultima vez que vou precisar de sua proteção. Porem ao lado de vocês eu já me sinto mais segura.

- Alegra-me que Lady Shimazu e todos os outros estejam relativamente bem, mas o selo ... o selo deve ser recuperado, mas as pistas são escassas. - Diz Toshiharu.