Grupo 1 - Delvar/Shmul e Toshiharu/Gaijin

- Por Fenrir! Quantos livros! Não imaginava que existiam tantos tipos de livros. - observava boquiaberto.

- Ainda não desvendamos a segunda parte dessa "charada". Subir no ponto mais alto e gritar o quê? - coçava a barba.

- Mestre Toshiharu, tem ideia do tipo de livro ou do nome a ser gritado? Seria "Asano"? - olhava o "Ling Xiano" aguardando uma resposta.

Magias Memorizadas:
Nível 0:
Detectar Magia
Orientação
Orientação

Nível 1:
Causar Medo
Benção
Mãos flamejantes

Após entrarem em acordo, o grupo então vai em direção da Grande Biblioteca de União. Na entrada eles se identificam, e após passarem por um corredor eles chegam até o hall central, onde veem a grande quantidade de livros existentes, divididos pelos andares.



Haviam poucos transeuntes pelo local, e o silencio era quase total.
- Impressionante! Imagino que podemos encontrar qualquer coisa aqui! – comenta Moonbeam, sendo logo recebido por inúmeros pedidos de silencio por parte dos outros usuários.

O grupo inicia a busca indo em direção da ala referente a obras pertencentes a cultura de Ling-Xao. Alguns dos livros eram traduzidos, outros eram na língua oriental. Haviam também compêndios e artigos diversos sobre o povo e os costumes. Todos procuravam qualquer obra que se referisse a Asano, procurando por horas, ate que finalmente Elisie, depois de dar um grito, traz correndo um livro, escrito na capa: “O Selo de Asano”.

Ela sorri como se tivesse sido a campeã de um torneio, abraçando o livro como se fosse um troféu.
- Mereço um premio, não mereço? Quero ir para uma taverna encher a cara, já que esta procura me deu ate dor-de-cabeça – diz, e então abre o livro.

Para a surpresa de todos, as paginas estão todas em branco.

Vojta bate no ombro de Elisie, dando uma estrondosa risada.
- Elisie trazer livro que tem toda a sabedoria de Elisie: nada! Snort, snort!

A guerreira bate com o livro na cabeça de Vojta.
- Ah, não, alvo de piada de meio-orc é demais! – reclama.

- Bom trabalho, magricela! - Comemorou junto dela não se importando o silêncio que o local exigia.

- Estranho! Será que precisamos subir no tal lugar alto e chamar ou gritar alguma palavra ou nome? - Delvar pega o livro da mão de Elisie.

- Se permitirem, posso verificar se este livro possui algum tipo de magia - pensava em pedir a intervenção de Fenrir para Detectar vestígios de magia no livro.

Toshiharu se aproxima e curioso olha o livro mais de perto e vê se há irregularidades na encadernação e também por mais estranho que seja se o mesmo possui cheiro de limão...

OFF:

Após uma confusão com os guardas da biblioteca devido ao alto barulho provocado pelos heróis, Delvar lança uma prece para Fenrir para identificar traços mágicos no livro, mas para sua decepção não encontra nada.

Toshiharu então se aproxima para examinar a obra, e para espanto dos colegas começa a cheirar o volume. Moonbeam da uma risada aguda. “Livro de receitas tem cheiro?”, diz sarcasticamente o fada.

Sem se importar com as piadas, o oriental percebe vestígios de um odor suave de limão, embaçado pelos anos. Rapidamente ele aproxima uma das folhas de uma vela, e ao esquentar, a seguinte palavra se revela: “Laeroth Aradove”

Hmm interessante. Mas o que quer dizer isso Laeroth Aradove? Diz Toshiharu vendo as palavras reveladas.

- Impressionante, mester Toshiharu - observava a manobra espantado.

- Depois dizem que meu povo é quem tem costumes peculiares na área da escrita, escrevendo runas em pedras... - Procurava conversar baixo, dessa vez.

- Seria o nome da pessoa que devemos gritas aos quatro ventos no alto? Ponto mais alto da biblioteca? - começou a rir baixo imaginando a confusão que armaria caso começasse a gritar na biblioteca - ou o ponto mais alto de União?

O gnomo Tainsa se apoia em uma das estantes, pensativo.
- Pela sonoridade me parece élfico... Agora se é o nome de uma pessoa ou de um lugar, difícil saber.

Vojta cruza os braços e limpa a garganta antes de falar, barulho horrendo que ecoa pelo salão da biblioteca.
- Não importa. Nós gritar aqui, ou na montanha mais alta... Ditado orc diz que tentar não faz mal a ninguém, a menos que voce morra tentando.

Elisie da uma risadinha de escarnio.
- Talvez vamos morrer mesmo numa prisão, presos por ficar gritando dentro de uma biblioteca. Vai la barrilzinho, que eu fico esperando aqui embaixo mesmo.

O grupo vai para o ponto mais alto da biblioteca, no ultimo andar, arrastando Elisie que se debate como uma louca. Os berros poderosos de Delvar ecoam por todo o salão, fazendo ribombar os sons como se fossem trovão. Logo os bibliotecários chamam a guarda da cidade, que começam a subir as escadas apressadamente.

Ao chegarem onde estão os heróis, o bibliotecário-chefe, um homem franzino de óculos redondos, grita:
- Mas que estapafúrdia confusão os senhores e senhoritas estão executando na Grande Biblioteca de União! Do jeito que estão gritando, parece que vão invocar o próprio Duque Infernal!

Mal acabou de falar, entre os heróis e o bibliotecário surge uma fumaça vermelha e negra mal-cheirosa, que explode levando os vapores para os lados. O bibliotecário da um grito de mulher e salta abraçando o pescoço de um dos guardas.



No dissipar da névoa, é possível ver a forma de um elfo de cabelos e olhos amarelos, as mãos crepitantes de energias elétricas.
- Quem ousa invocar o grande Laeroth Aradove!!??? – exclama.

Toshiharu arrega-la os olhos como se não acreditasse no que via. - De onde ele veio? Que magia é essa? Queremos saber sobre o selo de Asano! Diz convicto.

Delvar saca apenas o escudo e se posta a frente de Elisie.

- Eu ouso! Me chamo Delvar PowderKeg, servo fervoroso da Deusa Fenrir e viemos como representantes do clã Shimazu para cumprir a ultima parte de um tal trato. Infelizmente o selo foi roubado. - Delvar se segurou para não ser irônico com o "Grande" Laeroth e não fazer nenhuma piada, pois precisavam da ajuda dele.

O aparecimento repentino do elfo causa surpresa entre os heróis, que se colocam em posição de defesa ao mesmo tempo que disparam uma série de perguntas. Laeroth afasta as ultimas nuvens de fumaça com um simples gesto da mão e olha ao redor.
- Vejo que estou em uma biblioteca... De que mundo? – pergunta, intrigado.

Já mais calmo, o bibliotecário-chefe solta o pescoço do guarda e responde, “Ora, esta é a Grande Biblioteca de União, de Dominus.”

O poderoso mago leva a mão ao queixo, pensativo.
- Dominus, Dominus... Ah sim, do planeta Phantasya – diz, e se volta para os heróis – Voces disseram algo sobre o selo de Asano e clã Shimazu, não foi? O selo foi roubado?

Lady Shimazu se adianta e faz uma reverencia a Laeroth. A oriental se apressa em explicar as circunstancias em que ocorreu o triste evento, e o mago elfo acompanha a fala acenando com a cabeça. Ao final ele diz para todos:
- Sim, estou me lembrando. Por muitas décadas o clã Shimazu zelou pelo selo de Asano, e por fim cumpriram o trato. Que sejam honrados os senhores, as senhoritas e todos seus descendentes. Agora Laeroth Aradove sabe do ocorrido, e tomara providencias!

Laeroth examina o grupo de heróis com olhar perscrutador, e balança a cabeça positivamente.
- Voces devem servir... Inicialmente, devemos procurar por uma boa taberna, pois pelo que me lembro, Dominus tem uma das melhores cervejas de todos os planos!

FIM DA TEMPORADA 1

Off:

Ouviu com estranheza Laeroth falar de outros mundos, mas concordou animado quando disse sobre a cerveja da região – Sim! Vamos beber! Esse monte de livros me deixou com sede.

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Durante o mês que ficou parado Delvar frequentou bastante a estalagem de Kiror Duskhood, a forja de Adriaan, o templo de Fenrir, e procurou manter os companheiros de aventura próximos dele e de Elisie.

Na estalagem de Kiror ele dormia, estreitava o laço de amizade com Kiror, fazia cerveja e outros pequenos serviços para Kiror e cortejava Breghila, apesar dos protestos de Elisie. (Vou rolar a perícia “Ofícios: Cerveja”). Delvar pretende utilizar a cozinha da estalagem para o preparo e caso a cerveja fique boa ele vai presentear Kiror. (Não tenho ideia de qual seria o gasto naquela época para se fazer uma cerveja, sei que hoje é relativamente barato e demora 1 dia para fazer e mais 2 ou 3 semanas para fermentar).

Na forja de Adriaan, procurou ajuda-lo em seus serviços de ferreiro para poder aprimorar seus conhecimentos como Armeiro, e se Adriaan permitir fará uma ou duas armas. (Vou rolar a perícia “Ofícios: Armeiro” para criar uma arma “comum” CD 12, no caso um Martelo de Guerra. Gasto de 1/3 do valor do item, no caso 12po. Em caso de sucesso, multiplico o valor do dado pela CD de criar a arma e converto esse resultado em peças de prata. Quando o valor alcançar o preço de mercado da arma em peças de prata [120pp]. Faço uma rolagem para cada semana. Caso consiga um valor baixo ou muito alto existem consequências. Se as ferramentas de Adriaan forem obra-prima eu recebo +2 no teste.) Verificou se Adriaan tinha uma armadura que melhor protegesse Delvar em seus combates vindouros (Comprar Loriga Segmentada: 250po, CA+6, Des+1, Penal-6, 17,5kg), (Vender Brunea: 50po uma nova).

No templo da Deusa Fenrir, fez uma contribuição de 20 moedas de ouro (maldito dizimo) e orou alguns dias. Ofereceu seus serviços para o templo e utilizou a estrutura para criar seus pergaminhos. (8 Pergaminhos com custo de 25po/cada: 2x Curar ferimentos leves, 1x Arma Mágica, 1x Compreender Idiomas, 1x Escudo da Fé, 1x Invocar Criaturas 1, 1x Névoa Obscureceste, 1x Santuário.) (Custo de 200po e aproximadamente 2 dias para escrevê-los).

Com os companheiros de aventura, estreitou laços de amizade e treinou suas habilidades combativas e mágicas. Como dito anteriormente, procurou mantê-los por perto, pois esperava uma retaliação por parte do Clã da Serpente.

Outros itens a serem adquiridos:
2bastão solar [2po/cada]
Ferramenta Obra Prima [50po caso o anão consiga carregar com facilidade. No livro diz que pesa apenas 0,5kg]
Panela de ferro [5pp - 5kg]
Espelho [10po - 0,25kg]

Dúvida: Vai utilizar alguma regra para acessar os pergaminhos no meio do combate?

Precisarei atualizar novamente a Ficha.

Toshiharu passou o tempo tomando decisões importantes para si ele até relacionou-se com os demais companheiros de grupo, mas ficou em reclusão grande parte do tempo imerso em seus pensamentos, mas a vergonha da falha o atormentava a cada momento ele lembra dos seis companheiros que a acompanhavam...
Masahiro, aquele grande e gordo saco de bom humor que podia colocar qualquer um que estivesse deprimido para cima novamente bastando contar histórias do distrito vermelho e suas bebedeiras...
Kojiro e sua virtude onde todos os outros tentavam levá-lo para as diversões como o distrito das luzes vermelhas, mas ele fiel a missão apenas negava.
Takashi e sua prudência sempre fazendo planos e imaginando as melhores maneiras de atacar um verdadeiro estrategista.
Nobunaga e seu pessimismo onde sempre achava que tudo iria dar errado, porém um guerreiro em luta.
Ashioki e sua fé ele sempre estava orando para os deuses e um otimista.
Arai um líder, experiente de incontáveis batalhas e mesmo assim derrotado
Em seus sonhos, ou melhor, pesadelos ele via e revia a derrota a humilhação e o arrependimento.
Tashiharu depois de recluso decidiu falar com Lady Shimazu e questionar o que dele seria feito, pois o fracasso era um resultado e estava disposto a entregar a vida pelo erro em seppuku se assim fosse o desejo de seu lorde, mas em seu intimo queria rever a nobre e talvez ter a chance de poder redimir-se e recuperar o objeto

TEMPORADA 2

Um mês se passou para os nossos queridos heróis, Delvar, Toshiharu e companhia. Cada qual gastou seu tempo em suas próprias atividades, se aprimorando, conhecendo novas pessoas e trabalhando. Neste período o grupo teve algumas perdas, com o fada Moonbeam decidindo continuar pela sua viagem por Dominus, dizendo que agora que seu amigo Toshiharu já tinha bons companheiros, não precisava mais de suas dicas, sejam elas amorosas ou não. “Se algum dia precisarem por mim, deixem uma mensagem lá em Green Hills, junto com minha tia Judith... Ela faz uma deliciosa torta de amoras, experimentem qualquer dia desses”, disse antes de partir. Outra companheira que se foi, esta em direção de Ling-Xao, foi a filha do Daymio, Lady Shimazu. Embora a razão principal dita por ela fosse a de que sua tarefa já tinha sido cumprida, Toshiharu sabia que o real motivo era a investigação sobre o possível traidor presente nas fileiras de seu pai.

Aos que restaram, havia a grande expectativa por notícias do arquimago Laeroth, que disse estar ocupado se inteirando das novidades. Quando finalmente chegou a mensagem de que Laeroth queria se encontrar com os heróis, ouve jubilo por parte de todos. O ponto de encontro marcado pelo elfo foi a casa da famosa aventureira Loene, localizada na área nobre da cidade.

Porém é na estalagem de Kiror, “a raposa esperta”, que os aventureiros combinaram de se encontrar. Delvar, Toshiharu e Elisie chegam ao mesmo tempo, e veem que sentados a uma mesa estão o meio-orc Vojta, o gnomo Tainsa e a halfling Sybel.
Tainsa ergue o caneco com cerveja, a espuma extravasando pelos lados, e fala em voz alta:
- Delvar, Toshiharu, Elisie! Há quanto tempo! Já passou da hora de voltarmos a ativa, hein, companheiros! Quais as novidades?

O samurai manca até onde possa ser visto e ouvido por todos.

- Tive um período de contemplação. Contemplei minhas falhas e meus sucessos, ponderei se ainda valia a pena continuar e se eu podia continuar e no fim tive uma visita que mudou tudo e bem estou aqui para continuar a missão recuperar o selo e honra. E vocês?

- Muitas atividades, companheiros, mas infelizmente nenhum combate real. Veja, Tainsa, esse martelo de guerra que eu mesmo forjei. - Delvar estava sorridente, com arma e armadura novas e bem polidas.

- E vocês, como passaram esse tempo? - sentou-se junto a parte do grupo que estava na mesa.

A estalagem “Raposa Esperta” estava começando a ficar cheia com os habituais fregueses que apareciam para almoçar. Beghila, vestida como atendente, estava atarefada, e prestando atenção ao olhar atento de seu pai, limitou-se apenas a piscar o olho para Delvar e continuar a servir as mesas.

Tainsa e os outros ouvem os relatos de Toshiharu, Delvar e Elisie, e abrem lugar para que os três se sentem. Enquanto observa o martelo de guerra forjado pelo anão, Tainsa diz:
- Bem, todos nós tivemos nossos afazeres... Lembram do Byron, o antigo chefe do grupo? Pois é, encontrei com ele, e parece que já não guarda rancor da gente. Formou outro grupo de aventureiros, mas não disse nada em que negocio ele estava metido...

Vojta, o meio-orc, grunhe e bate o caneco na mesa, satisfeito.
- Vojta estar feliz! Byron gente boa, feliz saber Byron conseguir outro grupo!

Sybel segura seu caneco para evitar que caia da mesa devido a animação do meio-orc.
- Byron podia nos meter em fria de vez em quando, mas sempre foi honesto conosco. Disto não posso reclamar... – diz, bebericando sua cerveja – Quanto a mim, aproveitei para viajar para a minha cidade natal. Parece que o povo das sombras esta cada vez mais integrado ao dia-a-dia de Parm, espero que a parceria prospere. Aprendi alguns truques novos, mal espero nossa próxima aventura!

Durante a conversa toda, Elisie se manteve em silencio, pensativa.

Tainsa, sempre atento, observa a guerreira de canto de olho. Ele se volta para Toshiharu e Delvar.
- Bem, assim que terminarmos de comer, podemos sair. Querem passar em algum lugar antes de ir a casa de Loene?