- Ents? Árvores antigas e poderosas? Que coisa mais maravilhosa de se ouvir – ela mostrou seu mais inocente e sonhador sorriso – adoraria conhecer uma. E elas estão por aqui? Como que reconhecemos uma dessas? Por que interesse nesses seres tão nobres?
Simimar da um leve riso. “Meileen... E por que não? Ents são seres extremamente ligados a natureza, e nós elfos temos também esta ligação... Nada mais natural que procuremos por eles. O detalhe é que estas Grandes Arvores são algo ainda mais especial, e ouvimos rumores que duas delas se encontram nesta região, que deve ser algum tipo de ponto focal das linhas naturais de nosso mundo...”
- Perdoe-me por me apresentar assim a um elfo dessas terras. Não conhecia mesmo essa história. Foi por isso que riu de mim? Agora faz sentido eu nunca ter visto um elfo antes. Por que os elfos escolheriam se isolar dos humanos? Eu não entendo isso.
“Somos uma raça antiga e sabia, mas não temos a ganancia pelo poder que as raças mais jovens tem... Queremos um mundo melhor, onde a natureza reine sabia, sabemos melhor disso do que qualquer outro. Ouve uma época em que ate acreditamos nos humanos, e estes passaram a frequentar nossas terras, porém sua ganancia se espalhou como uma doença entre nós. Sabiamente nosso rei fechou as portas, para conter esse mal!”
- Esse é meu melhor amigo, Amaruk, um excelente caçador. Perdoe-me meu amigo, você se feriu por minha culpa – falou ao lobo e o beijou – logo ficará bom
O calor e o vigor do lobo passava confiança para a elfa, que via como seu companheiro prestava atenção aos seus arredores. “Não foi nada, sou forte, Meileen. Não confio nele”, diz mentalmente.
– por que eles fariam isso? Esconder conhecimento? O senhor os conheceu, saberia me dizer um motivo... o senhor... me diga que não é verdade...
O mago leva as mãos as temporas. “É difícil para mim falar sobre isto... Seus pais eram a favor da antiga rainha, que foi exilada... E por diferenças politicas decidiram fugir de Lennorien, levando informações importantes. Me doi falar, mas isto é traição.”
direito de voltar à Lennorien? Mas... se meus pais eram traidores, isso não faz de mim uma pária? Como seria bem vista? Além do fato de eu ter crescido entre humanos... tenho mais deles em mim do que de um elfo. E se zombarem de mim?
“Sim, tem razão, existem certas coisas que pesarão contra voce, ainda mais por ser também uma paria... Porem... Se puder nos ajudar, faremos o possível para que seja recebida como uma heroína, alguém que fugiu do espectro dos seus pais e tornou-se legitima cidadã de Lennorien.”
– eu não sei se devo, senhor Simimar. E devo muito a esses humanos, sou guarda e patrulheira dessa região. Isso deixou meu coração dividido – ela pousou suas mãos no peito – que difícil questão... mas... mas eu quero ajudar o senhor e o nosso rei. Como posso fazê-lo?
Simimar entrelaça os dedos das mãos, parecia satisfeito. “Mostre que você é minha conterrânea, confie em seus sangue! Nos diga onde encontrar as Grandes Arvores e nos leve ate elas! Uma delas se encontra na Cidadela Subterranea, que agora se encontra dominada por uma grande tribo de kobolds, liderada por uma cleriga humana de Mitz. A outra se encontra nesta mesma floresta, mas meus goblins não estão conseguindo acha-la... Talvez voce saiba de algo que possa tornar possível meu contato com elas!”