Capítulo 1 - O Templo de Mystra

Turok e Alexander descobriram o seguinte acerca do templo de Mystra:
"O novo templo foi construído realmente rápido. Eles não economizaram no uso de magia para erguê-lo, isto é certo. Mas eu suponho que isso é o que nós deveríamos esperar dos clérigos de Mystra, não é mesmo?"


Já Clegorian e Endud se colocaram a caminho do local que o ferreiro apontara. O Salão da Antiga Pedra era o maior edifício da cidade, de proporções palacianas. A casa tinha todas as características de uma velha riqueza e de um grande senso de etiqueta. Ela foi construída com pedras de ferrugem enegrecidas e gárgulas enfeitavam as paredes externas. Dois guardas guardavam os portões de entrada.
"O que vocês desejam?", um deles pergunta para os recém-chegados.

"O Lorde está demasiadamente ocupado atendendo os Magos Vermelhos, os mensageiros do rei e outros visitantes de sua mais alta estima", responde o guarda. "Se quiser, servo de Tempus, deixe sua mensagem que entregaremos ao Lorde Barba Vermelha."

O guarda responde de modo connciso sobre quem forjara sua armadura, sem demonstrar interesse em continuar essa conversa informal. Clegorian não fica sabendo de nenhuma movimentação estranha ao redor da mansão, nem com os guardas precavidos e nem com a população local que andava em volta da sede de poder de Wheloon. O guarda ouve o pedido do servo de Tempus e diz que ele passaria o recado para o Lorde Barba Vermelha, e afirma que o mais provável é que uma audiência tivesse que ser marcada para daqui uns dias, pois a agenda do governante estava cheia.

O Druida tenta arrumar o melhor sorriso para agradecer pela informação e depois chama Alexander.

Eles não devem falar muito mais que isso. Vamos até o templo?

O ladino ouve a pergunta do companheiro e pensa um pouco.

-Não acho uma boa ideia. Não completamente. Essa missão é, em parte, de infiltração, e quanto menos suspeitarem sobre nosso interesse no templo, melhor. Eu preferia que nenhum de nós fosse reconhecível pelos frequentadores do templo quando decidirmos entrar de vez, e, me desculpe mas você é muito, muito reconhecível. Vamos nos reunir aos outros, e eu e Endud podemos ir para o templo. Tenho certeza que terão mais...dificuldade em gravar nossos rostos.

O ladino pega a aba do chapéu e faz um cumprimento dizendo isso.

Turok olha e apenas consente.

- Acho que já perdemos tempo demais, vamos ver o que tem nesse templo, qualquer coisa nós vamos lá - Diz para seu amigo.

- Vamos... - Vai em direção ao grupo.

O grupo todo se reúne em frente a estalagem Vigíla do Wyvern, e o sol alto do meio-dia despontava no horizonte sem nuvens. Durante a caminhada de cada um pela cidade, eles puderam presenciar o barulho de rodas de vagões, os resmungos dos operários e a gritaria que vinha das docas. Ficava evidente que o comércio era forte e movimentado em Wheloon.

Alexander chega acompanhado de Turok e se dirige aos outros dois companheiros.

-Vamos, vamos. Vamos entrar e pedir nosso almoço. Temos coisas a discutir que são melhor faladas em privado...

Turok apenas olha para os companheiros e adentra com Alexander.

- O pior foi que eu ouvi o mesmo... Magos vermelhos.... - Fica calado pensativo por alguns instantes.

- Mas eu acho que deveríamos invadir logo esse templo pra saber o que está acontecendo, já perdemos temo demais, e está na cara que o tal Barba Vermelha está envolvido nisso tudo - Opina.

Magos Vermelhos, hã? O que quer que seja, não é coisa boa. Eles não costumam trazer bondade e fofura com eles.

-Não acha uma ideia melhor que conheçamos o templo antes? Eu e você, Endud, podemos entrar disfarçados e conhecer a arquitetura do templo como possível, assim já teremos uma noção d eodne ir quando formos invadir.

Após o grupo ter preenchido seus estômagos com a refeição servida pelas bonitas garçonetes da Vigília, eles resolvem todos partir a procura do templo. Como eles vieram a descobrir, o templo de Mystra fora construído bem ao norte da cidade, e foi fácil chegar até ele.


Um caminho pavimentado ascendia gradualmente uma baixa colina em direção a um penhasco escarpado, atrás do qual corria o Rio Wyvern. O caminho conduzia a uma proteção plana da muralha caiada do templo construída exatamente no penhasco. À esquerda das portas permanecia em pé uma larga e estilizada estátua de uma mulher. Uma construção pequena de pedra e desunida de todo o resto encontrava-se ao sul do templo.

Ao chegarem ao fim do caminho pavimentado, eles puderam observar melhor a estátua. A mulher vestia uma tiara que sustentava um disco largo e plano sobre o qual foi pintado um círculo de sete estrelas azuis, com uma névoa vermelha fluindo no seu centro. Talvez Clegorian reconhecesse o símbolo {Teste de Conhecimento Religião} e pudesse dar alguma explicação. Logo à frente encontrava-se a porta dupla que os levariam para o interior da muralha. As portas estavam abertas, e através delas era possível notar um movimento de pessoas no pátio seguinte.

O Gnomo segue o grupo, mas desta vez era o último da fila, não queria ser notado e nem chamar atenção, talvez precisasse de usar uma de suas magias para se passar despercebido no local.

- leRoy, que tal a gente passar despercebido enquanto eles são recebidos? - Pergunta para seu fiel amigo.

Enbub olhava com curiosidade todo o templo em busca de algo que ele achasse atípico

Alexander seguia bem atrás do grupo, junto a Endud. Ele olha para o gnomo e sorri.

-É uma excelente ideia. Disfarces ou furtividade? Ambos?