Capítulo 2: Negócios Ilícitos

Apossyn havia se sacrificado para salvar o grupo, agora estava frente a frente com o monstro vendo Kheltu conjurar armas monstruosas e apavorantes para ter uma chance com a quimera que enfrentavam, mas quando dá por si vê que todos fugiram... Estava apenas os três ali no campo de batalha em um triângulo de destinos incertos separando a vida e a morte.
Por um momento acreditou que Kelemvor estivesse brincando ali com sua balança, mas afasta seus impertinentes pensamentos.

A raiva tomou conta de seu corpo. Em seus olhos refletia o caminhar dos prissioneiros fugindo enquanto mantinha sua flecha mirada o tempo inteiro contra o inimigo.

- Kheltu, estamos sós!! Vamos!!! Não teremos chance com este monstro!

Apossyn odiava fugir. Havia aprendido que covardes não tinham lei, eram meras sombras que vagavam atrapalhando os poucos corajosos. Tinha asco da ideia, mas confiou demais em quem não deveria, em quem não conhecia.

"Quem salvei? Um anão louco e um bando de covardes!? Onde está a honra aqui? Estes... malditos! Se forem culpados eu mesma aplicarei a justiça... mas por Silvanus isto é errado! Raios infernais!"

Sua razão e seus ensinamentos tinham sido postos a prova. Já tivera que fugir antes de batalhas, mas nunca fora abandonada por quem defendia como fora agora. Quando fugira antes fora após lutar ardualmente e ver seus companheiros abatidos pelas criaturas que enfrentavam.

As palavras de Alenvor repercutiram em sua mente:

"Harpista não teme a morte, ele teme fugir! Seja a harpista que luta mesmo que a vida seja perdida. A vida se vai, mas a honra prevalece"

Foi então que viu o sacrífio de um nobre anão. Apossyn julgava a todos covardes, mas fora um anão quem os salvou sacrificando sua vida para livrá-los do perigo da Quimera.
Ela olhou a cena com masi sentimentos que podia carregar: Raiva? Orgulho? Compaixão? Pesar? Não sabia, mas sabia que a batalha para eles tinha chego ao final.

Abaixou seus olhos, enquanto guardava a flecha e o arco em suas costas, orando baixinho para que Silvanus protegesse a honra do nobre anão...

Colocou a mão no ombro de Kheltu, para dar-lhe acalanto. Sabia que ele e Barundar eram colegas ou algo semelhante... O silêncio falou mais que qualquer coisa.

Ela seguiu para onde estavam os outros. Poderia usar de suas habilidades para ajudá-los com os equipamentos, mas antes algumas perguntas.

Encostando-se em uma arvore ela diz, olhando para cada um presente ali:

- E então, se são inocentes porque foram pressos?

Sua pergunta soara como se nada nos últimos instantes tivesse acontecido e aguardava a resposta.

Kheltu se sente impotente quando o Barundar-guepardo corre para longe, com a quimera em seu encalço. Ele sente o braço da Apossyn tocar seu ombro, e diz sem muita convicção:
- Ele vai ficar bem...

Kheltu segue os passos de sua companheira de viagem até alcançar os outros.

A velha observava tudo próxima a uma árvore, ela era um a inútil naquele momento, e isso a feria demais, quando se tem certa idade as pessoas tentam se esforçar para serem úteis, pois sua força antiga para trabalhos e outros serviços não era a mesma, ela colocava a mão em seu ombro e sua cara de dor era latente, a ferida feita pelo carniçal foi o pior ferimento que ela já sentiu.

DO outro Lado Barundar foi se sacrificar. A velha em forma de kobold tinha um expressão triste. Ela ouve a moça indagar o grupo com uma pergunta que ela ja tinha feito antes e a velha já tinha respondido, a velha pronuncia uma palavra de comando e começa a volytar a sua forma normal. Ela ergue os olhos para a moça e responde:


-Eu já lhe disse, fomos traídos por um arqueiro infiltrado no nosso grupo de busca...

A velha faz uma expressão de dor e encosta numa árvote apertando seu ombro e ontinua:

-O arqueiro caiu em combate e quando o analisamos percebemos que ele estava realmente morto...

A velha interompe sua fala e avisa ao grupo:

-Vamos andando, segui a estrada atrás daqueles malditos cavalos que estão com nossas roupas e equipamentos.

A velha então desencosta da árvore e segue o caminho ebquanto continua a explicar Apossyn. Fuxo pousa no outro ombro da velha e olha sua mestra falar:

-...Bem, descobrimos que aquele Drow manco o qual esqueci o nome estava juntando mortos vivos dentro de uma antigo templo, acançamos eles que estava acompanhado de outros dois que se cobriam completamente com capas pretas, ele deu um sinal e dois ogros vestindo armaduras dos Zatherins vieram contra nós, derrubamos os dois e eles aproveitaram-se fugiram.

Fomos o único grupo de aventureiros que retornou das buscas e quando fomos falar com os senhores eu decidi revelar que Volstag, a cria do inferno tentou me subornar em troca de informações de essembras de seus lordes e principalmente de Lord Imlet, eu em recusei e ele me entregou uma barra de ouro, eu tentei devolver mas ele não aceitou então decidi utilizar ela como prova da tentativa de suborno e na frente de todos os Lords fui desmascarar Volstag mas ele ja tinah tudo planejando e pensou em todas as possibilidades.

Foi aí que o maldito arqueiro traidor entrou com um saco onde estava a cabeça de Lord Ulath e disse que nós tinhamos tentando mata-lo e que nós tinhamos matado Lord Ulath. Os lords acabaram acreditando nele e em Volstag e nos culparam nos mandando a forca lá n Vale profundo. Quanto a barra de ouro Volstag veio ate a cela e me disse que eu estava muito encrencada pois a barra de ouro foi forjada por Drows e disse que minha fama de assassina de Drows que adquiri durante esses anos tinha sido contestada. A patir daí aconteceu isso agora...

A velha fazia uma expressão de dor pelo ferimento e vergonha pela humilhação sofrida durante todo o trajeto.

- Um momento...

Antes da velha começar a falar, Kheltu lançou a sua magia zona da verdade, criando uma área em que nenhuma mentira passaria batida. O guardião confiava neles pelo fato de parecerem serem amigos de Barundar, mas mesmo assim queria ter certeza absoluta de suas inocências, sem falar que a Apossyn estivera receosa em libertá-los momentos antes por não ter nenhuma prova de que eles não eram os culpados.

- Acabei de criar uma magia que os impedirá de mentir. Queremos ouvir tudo que vocês tiverem que falar, a mais pura verdade dos fatos. - Kheltu escutava atentamente o relato da velha, e depois de terminado disse: - Por favor senhora, tente se lembrar dos nomes, o nome do drow e do arqueiro, os nomes são importantes caso queiramos depor contra eles. - Ao mesmo tempo ele se vira para os outros. - Alguém tem algo a acrescentar?

Apossyn vê mais uma criatura se transformar em outra na sua frente. A lagartixa agora era novamente a humana de idade que ela vira a todo instante pressa enquanto perseguia a caravana. Sua vontade de desviar o olhar para aquela monstruosa transformação não foi maior que sua força de vontade de descobrir a verdade mantendo-se na postura. A Ira que sentira ainda ardia em seus olhos, mas sua voz era tão doce quanto o veneno mais letal.

Podia ser uma harpista, mas antes era uma mulher.

Quando ouve Kheltu realizar mais uma de suas conjurações, é possível ver um sorriso oculto em seus lábios.

"Kheltu tem apenas se mostrado melhor e mais capaz do que eu podia supor que seria..."

Seus pensamentos são inevitáveis, mas quando a velha senhora começa a falar Apossyn amordaça-os e se concentra em cada palavra ou expressão. Quase sente dó da ferida que a mulher sentia, se não fosse pela raiva desperta pela covardia deles provavelmente estaria ajudando-a.

Ao final, complementa a pergunta de Kheltu:

- Concordo com ele, precisamos de nomes principalmente se forem de fato inocentes. Você me falou sobre Volstag, o que mais sabe sobre ele além de terem traído sua confiança? Possuem alguma pista ou ideia de como encontrar este arqueiro que comentou?

Ela caminhava lentamente, mais lento ainda que a senhora ferida, de olhos e ouvidos atentos em todos do grupo de uma tal forma que poderia ver-se suas orelhas pontiagudas mexer de acordo com os ruídos que se fazia atrás dela.

Ela prega seus olhos azuis em Lacov e pergunta:

- Não tem nada a acrescentar na história de sua companheira?

Ela o encara com uma expressão meiga e simpática, mas seus olhos ardentes a denunciava.


Ela aguardava a resposta para saber se os ajudaria ou não com seus equipamentos.

Aurion toma a palavra:

- Aquele patife se chama Herr e ele veio do Vale da Adaga se não me engano. Ele apareceu nos acusando, deve estar mancomunado com Vorstag tambem. Nós caímos em uma armadilha, essa é a verdade. Nós tivemos muita dificuldade naquela masmorra elfa...alem dos drows, havia uma penca de mortos vivos. Isso é tudo o que eu sei, mas vou ate o final para descobrir o miserável que armou isso para nós, bem como restaurar a honra de meu nome!

Andariel complementa:

-O drow que econtramos é um Drow manco, ele pode ser "O coxo"...

Apossyn olha para Aurion e, por um momento, agradeceu de ouvir uma resposta de imediato. Agora seus olhos azuis o encaravam enquanto ele dizia o que estava acontecendo. Lembrou-se da magia de Kheltu e a agradeceu nomente. Podia confiar... Foi quando a velha doente complementou a frase do aparente guerreiro. Seus olhos passaram de Aurion para ela, depois voltou para o homem:

- Certo, agora só me resta ouvir a resposta de Lacov. A verdade de todos me importa, afinal todos estamos no mesmo covil de cobras.

A elfa volta a olhar para Lacov, mas agora sua ira estava amenizada e começou a trançar seu cabelo enquanto aguardava a resposta. Algumas vezes parava na metade e a desmontava. Kheltu fora o única que a vira fazendo isso...

"Certo, parece que... posso acreditar neles. Mas não está oficial que trilharemos juntos esta missão e aprendi que coisas subentendidas não significam nada. Preciso oficializar isto e ajudá-los com os equipamentos. Se formos atacados assim agora, certamente não teremos muito o que fazer com todos nestas condições. Certo, acalme-se Apossyn. Aguarde para dar o próximo passo..."

Seus pensamentos finalmente recuperaram a voz após a raiva ter amenizado.

Lacov agia naturalmente, mas estava preocupado com a magia do homem, antes de falar teria que medir bem suas palavras para que não o comprometesse, talvez seria melhor responder com perguntas, seria melhor pra ele, pro grupo e pra Mirian, mas ficava mais difícil de pensar com a elfa o apressando.

- A velha e Aurion falam a verdade... Posso acrescentar com minhas habilidades, porém, fico mais seguro com os equipamentos que os cavalos levaram... E afinal de contas... Por que devemos confiar em vocês?... Tem algo obscuro nesse interesse repentino em nos ajudar?... Lacov revidava as perguntas com outras perguntas, todos ali parecia que teriam que falar a verdade, nunca se sabe quando podres começariam a aparecer.

Apossyn mantendo-se encarando Lacov disse simplesmente respondendo sua pergunta:

- Deve confiar em nós porque eu mesma quase fui para outro plano tentando recuperar a chave da cela que os queimava...

Com uma pausa e uma leve inclinada de cabeça ela continua:

- Vocês ainda são culpados pela morte do Lorde e, quando as guardas souberem que escaparam, serão perseguidos até serem pressos ou mortos novamente e eu estou aqui tentando ajudá-los... Alguma dúvida ainda sobre o porque deve confiar em nós?

Seus olhos eram simples, não mais ardentes de ira como antes, no entanto eram agitados e impaciêntes:

- Disse que poderia "acrescentar com suas habilidades" o que quis dizer exatamente? Onde as habilidades entraram nesta história de seus companheiros?

A elfa caminhava quase parando acompanhando os passos da velha. Mesmo concentrada nas expressões que Lacov fazia ela ainda estava atenta ao seu redor, como marcas no chão que pisava ou galhos quebrados ao seu redor. Talvez, os cavalos com os equipamentos tivessem passado por ali...

Teste:

A velha olha para Fuxo e fala:

-Fuxo vá a frente e alto, pode ser que você consiga ver alguma coisa...

O corvo ergue Vôo a frente.

Spoiler:

A velha sorri e então apressa o passo e ireção ao local apontado por fuxo.

"Que elfa insistente..." Pensa Lacov enquanto formulava sua resposta.

- Bom, se você for confiável como diz, é provável que tenha a chance de conhecer minhas habilidades futuramente... O ladino não esconde um riso de canto de boca, mas já tira o riso da cara quando percebe que sua frase havia ficado um tanto quanto estranha caso outros a interpretasse da maneira errada.

- Hmmm, éé... Isso não foi uma cantada... Esquece. O ladino havia ficado um tanto envergonhado e se distancia um pouco do grupo, adentrando na floresta atrás de seus equipamentos, o corvo parecia ter achado a carroça.

A esta altura Kheltu já havia retirado seu caderno da mochila e fazia anotações de tudo que ouvira naquele dia. Ele não deixaria passar nenhum detalhe, pois qualquer pedaço de informação poderia ser útil a um julgamento futuro. Pelo menos ninguém mentira em seus relatos, disso ele tinha certeza devido a magia que conjurara. Quando o pôr-do-sol chegasse ele rezaria ao seu deus pedindo por sorte, tanto para eles quanto para Barundar. O guardião segue quieto na maior parte da viagem, ele não era muito de falar e tinha muitas coisas para pensar a respeito. No momento certo, ele daria a sua opinião sobre o que fazer.

Andariel tem cerca de 1,55 metros de altura e pesa 65 quilos está um pouco acima do peso, cabelos grisalhos olhos negros, vestida com um vestido negro e por cima um manto roxo. Sempre anda apoiada em um cajado.

Ela fica feliz em ter encontrado seu equipamento, aquilo era um alivio, agora não se sentia mais inútil, se tivesse ele em mãos poderia tentar ajudar Barundar, mas o pior era sua situação, ela já tinha mais de 60 primaveras e passado dias de viagem sem dormir estava exausta ainda por cima estava doente, a ferida criada pela mordida do carniçal não sarava e só piorava, assim como sua febre eterna que a deixava mais fragilizada ela busca um local para dormir muito cansada.


-Não sei como va...mos revezar essa vigilância, mas eu queri...a pedir para não ter um turno meu de vigia, eu estou exausta e a idade pesa demais nessas horas, preciso de um bom descaço...ates disso...alguém tem algum material para cobrir essa minha ferida?

Fuxo voa até proximo ao grupo e se porpoe a ajudar:

-Fuxo vigiaaaaaaaaaaaaaa, vigiaaaaaaaaaaa no lugar de Andariellllll, Fuxo quer ajudarrrrr, ajudarrrrr e fuxo grita alto quando ve perigooooo, perigooooo.

Descrição do Personagem

Um homem branco de estatura média, corpo definido, porém não musculoso, magro, cabelo negro que passa um pouco do ombro, a barba é da mesma cor, seus olhos são castanhos, está com o semblante sério na maioria das vezes, o que não significa que não tenha humor. Veste uma armadura leve e uma capa preta, carrega no lado esquerdo da cintura um Sabre, na coxa direita uma adaga e nas costas uma besta.

Spoiler:

Imagem do Personagem:

Spoiler:

Lacov rapidamente pega todos seus equipamentos de volta, e ali mesmo, no lado da carroça já começava a por sua armadura, capa, e se equipa com suas armas, seu cansaço o atrapalhava no processo, mas era revigorante obter seus instrumentos de trabalho novamente.

Quando termina, ele agarra sua mochila e se encosta numa árvore sentado no chão, esperava os demais a terminarem de se aprontar enquanto vasculhava seus itens procurando pela moeda que havia recebido tempos atrás, era melhor procurar pela moeda enquanto estava ali do que sentir a falta da mesma mais a frente.