HERANÇA MALDITA: SHOW TIME

ERYNIEL

Jarbas ouve e caminha pela loja recolhendo o pedido. Estranhamente ele parecia ser o único ali, sem funcionários, pelo menos visíveis até o momento. Logo, ele trás as encomendas e recolhe da aventureira o custo, anotando os dados numa nota. Ele olha para Eryniel de novo e diz.

- Isso que faço são meras formalidades que o Estado me exige, pois impostos são impostos afinal. Não se preocupe, mão manteria meu negócio se não soubesse ficar calado. E...
tenho meus meios de driblar certas intervenções arcanas ou do clero do estado, ele explica quanto para sossega-la.

OFF: Eryniel recebe 2 adagas balanceadas de arremesso, 3 estrepes de cor escura e um bastão de fumaça, num custo total de 22 T.O e 3 TP.

- Agora, quanto ao que recomendo, eu tenho de comentar que muitos serviços hoje me dia depende de um bom conjurador, mas que no entanto muitas casas aqui na capital conta com o bom serviço do nobre povo élfico, resistentes a encantamento. Assim, se alguém pensar em adormecer os guardas com magia vai te ruma dessagrável surpresa de orelhas pontudas o aguardando. Porém, essa mesma competente guarda não é tão resistente quanto a certos itens alquímicos dos goblins, queeeee infelizmente eu não tenho contato algum. E isso termina o nosso negócio. Bom dia e até mais ver, ele diz terminado tudo abruptamente e empurrando a aventureira como se quisesse expulsa-lá da loja, pondo-a para fora, mas com toda a educação.

Nisso, quando Eryniel já se encontrava do lado de fora, possivelmente aborrecida. Ela ouve Jarbas gritar.

- Por favor, não se esqueça de depositar uma doação ao "deus menor goblin dos alquimio impossíveis" na caixa no final da rua. Isso te trará sorte, diz ele em alto e poderoso tom.

Ali próximo, Millidanaraus estudava pensativo o sinete enquanto se recostava ao lado do cavalo, sem demonstrar nenhuma preocupação, como se já tivesse passa-se por aquilo várias vezes.

1) Chutar a porta e xingar Jarbas pela má educação.

2) Concluir tudo e tomar a carruagem para a estalagem.

3) Ir conferir a tal caixa no final da rua.

4) Perguntar qualquer coisa a Millidanaraus

Orog chegou muito perto da morte... talvez isso tenha atinado algo em sua mente que lhe fizera pensar mais que o normal. Olhou para o Anão com sua visão já turva e acenou com a cabeça para que ele entendesse que aquele deveria ser a manobra derradeira do combate. Eram dois, aqueles que já lutaram juntos por outros motivos, mas que agora estavam ali novamente defendendo suas vidas. O orc começou a esbravejar para chamar atenção do Troll enquanto corria para cima do adversário fazendo um arco da sua posição inicial até a lateral do monstro, colocando-o em uma posição contrária ao anão. Queria deixar as costas do monstro livre para um ataque do companheiro e forçar o inimigo a acompanhar seu movimento com sua visão.

- OROG AINDA NÃO CAIU, IMBECIL!!! EU LUTAR ATÉ SEM A MINHA CABEÇA NO LUGAR, TENTAR ARRANCAR A CABEÇA DE OROG ANTES QUE OROG ARRANQUE A SUA !!! Suas cordas vocais estavam no máximo que podia para que a atenção do adversário não lhe fosse tirada do seu corpo.

Quando se aproximou, chutou areia nos olhos do inimigo e aproveitou a força exercita do membro inferior para girar a espada e mirar o seu possível algoz.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN







Numa espetacular reviravolta final, Org arrebenta o troll ao meio com um golpe de esmagamento que espatifa a criatura contra o solo, espichando um icor verde transparente e areia para todos os lados, órgãos e pedaços do humanoide saltando pelas brechas da armadura.

Há um mero momento de silencio na arena imperial... quando então a multidão irrompe em aplausos e glórias. Coisas são atiradas a arena, mas não são desagradáveis, mas honrarias aos vencedores de tão dura batalha. Anão e orc são brindados com muitos urras, cornetas, aplausos e moedas.

De onde estava, imóvel, Elendil podia ouvir e ver o céu azul e límpido, ciente de que, graças a força do orc, o trio viveria até a próxima luta, apesar de não gostar do sujeito.

Escravos e funcionários adentram na arena e começam a limpeza, o troll não estava morto, apesar do estrago absurdo. Ele é um famoso gladiador, mas a turba da plateia não sabia o diferenciar de qualquer outro troll, a maioria nem sequer havia visto qualquer outro troll. Assim, mesmo quando é derrotado, ele retornava à arena, as vezes com outro elmo e outro nome, ou só usava o nome de troll mesmo.

Logo a bocarra do coliseu engole o quarteto, cada qual para o seu destino, deixando a luz de Azguer do lado de fora.

O trio é conduzido, Elendil é carregado numa maca. O grupo é despido de suas armas e levados até a ala de tratamento. Ali um druida escravizado chamado Gama’Kami pagava pena também.

DESAFIO: O jogador do personagem druida deve decidir como distribuir adequadamente a sua cura ou qualquer outra forma de tratamento que disponha, do contrário pode acabar ficando inútil e sendo castigado.

1) Curar o elfo (0 pvs, 34 de dano);

2) Curar o orc (4 pvs, 48 de dano);

3) Curar o anão (32 pvs, 7 de dano);

4) Curar o troll esmagado (dano até o talo, mas regenerando 5 pvs por rodada).

Tratamentos:

* Role Curar CD15 para fazer um curativo, sanando 1d6 pvs; um personagem inconsciente que recupere 1 pv fica automaticamente estável.

* Fazer um diagnóstico rolando Curar CD 15 ou Conhecimento Medicina para determinar complicações no paciente, como ossos quebrados, infecções ou doenças.

* Usar sua magia para recuperar pvs, mas não cura doenças nem recoloca ossos ou restaura amputações.

* Utilizar um bálsamo da reserva: há 4.

* Fazer outra coisa que ache mais adequada: talento ou requisitar um item ou material junto aos outros escravos que trabalham ali.

OROG

O orc rompe em um grito eufórico de vitória diante do sangue inimigo derramado e logo cai sentado na arena, tentando não desacordar. Estava feliz pelo feito.

- He... he... Troll fraco.

Se deita nas areias quentes até ser levado à sala de tratamento.


Gama'Kami

O velho druida vê os lutadores entrando onde ele era responsável pelo tratamento dos feridos e logo sabia que tinha que demonstrar ser útil para algo. Foi rapidamente para aqueles que mais necessitavam. O Elfo e o Troll, mas como o monstro verde tinha sua habilidade regenerativa, tinha que estabilizar o estado do mais magrelo.

- Calma, meu jovem, seus ferimentos já vão melhorar. Da uma rápida olhada no corpo do paciente procurando os pontos atingidos e logo faz um curativo nesses locais.

Durante o procedimento, fala alto para alguém lhe ajudar.

- Preciso que alguém me traga linhas e agulhas para eu costurar a barriga do grandão ali quando terminar o tratamento desse.

Você sabe mesmo o que está fazendo? Diz Volgrinn ao druida olhando e vendo e depois questiona Você precisa de algo que possamos fazer?

Gama'Kami

- Mas é claro, meu jovem. Posso ser velho e não estar com muitos materiais a disposição,
mas logo vou terminar com esse aqui e atendo vocês... ou se não eles vêm fazer o que fazem com quem é inútil.

Gama fala sorrindo com o Anão enquanto trata o elfo.

- Só tentem não morrer antes dos meus cuidados, minha vida está dependendo da de vocês, bravos lutadores.


Orog

O orc apenas fica quieto em seu canto, resmungando de dor.

Elendil estava machucado, sentia imensa dores pelo corpo. Com certeza fora pego com vontade pelo troll, não é para menos também, ser desarmado duas vezes deixaria qualquer um nervoso. Sabia que o que fez quase custou sua vida, teve sorte de Orog continuar de pé e ser tão bruto, caso contrário não estaria vivo agora. Enquanto continha seus gemidos de dor, apenas pensava que isso poderia não ter acontecido, se tivesse atacado e dado fim ao monstro. Não cometerá esse erro novamente.

— Obrigada! Respondi com uma expressão nada feliz em minha face. Afinal, um minotauro educado era suspeito, eu já deveria ter imaginado. Mas logo o ouvia gritar lá de dentro.

— Millidanaraus, espere-me aqui, por favor. Imediatamente fui investigar a tal caixa no fim da rua.

ERYNIEL

Quando finalmente percebe a presença da sua contratante temporária, o cocheiro apenas acena com a cabeça.

A ladina segue rua abaixo, por pouco mais de cem metros, culminando numa bifurcação de ruas de bloco largas, onde, no meio, logo abaixo de um poste de iluminação, junto onde as paredes de dois prédios antigos se uniam, descansava um caixote de madeira maciço grudado ao chão e a construção, próximo a um bueiro.

Observando mais de perto a elfa detecta um pequeno bloco de folha escurecidas pelo rigor das enterperies, junto a um pedaço de carvão, de um dos lados do caixote, que possuía uma boca fina acima. Abaixo d bolca estava escrito em linguagem comum à faca, outro objeto cortante. Diz:  

"A ti que veio atrás de ajuda divina, escreva a sua prece e receberá uma previsão de aconselhamento, que, se decidir seguir, irá resultar numa benção."

ELENDIL, OROG, VOLGRINN







Gama’Kami examnou primeiramente o elfo descobrindo mordidas fétidas, mas não eram de uma infecção, pois tratavam-se de ferimentos muito recentes, provavelmente obtidos nesta última luta na arena. Olhando com atenção, o druida percebe que são mordidas, mordidas da dentição de um troll, e estavam imundas por algum tipo de sujeira ou veneno simples. Foi muito bom ele ter examinado antes de fazer o tratamento senão poderia ter deixado isso passar e a morte do sujeito seria horrível quando a infecção se alastrasse. Agora ele está atento ao mesmo tipo de ferida quanto aos demais também. Então, o druida limpa as feridas do elfo e em seguida as trata para então fecha-las.

OFF: Elendil teve a sua ferida infecciosa limpa e tratada, não ficará doente, recuperou 4pvs e já está podendo se mover, mas terá de repousar nos próximos dias para se recuperar, uma vez que a o seu bônus de Constituição é zero, ele irá recuperar 1pv por dia.

Pronto, o elfo estava seguro.

Olhando para o troll, a situação do mesmo não parecia ter se alterado: uma criatura esmagada, se estivesse regerando mesmo não havia como notar. O estrago feito pelo orc foi enorme e mesmo o poder de regeneração possui seus limites. Se fosse qualquer outra criatura com certeza estaria morto.

Volgrinn prestava atenção, querendo ser útil, mas o druida apenas desejava no momento que não morressem em suas mãos. Logo, o anão vê o homem limpar as marcas de mordida no corpo do elfo e se recorda que também havia sido terrivelmente mordido pelo troll. O ferimento ardia muito como se já estivesse inflamado, apesar de ter sido um momento atrás apenas.

DESAFIO: O jogador do personagem druida deve decidir como distribuir adequadamente a sua cura ou qualquer outra forma de tratamento que disponha, do contrário pode acabar ficando inútil e sendo castigado.

1) Curar o orc (4 pvs, 48 de dano);

2) Curar o anão (32 pvs, 7 de dano);

3) Curar o troll esmagado (dano até o talo, mas regenerando 5 pvs por rodada).

Tratamentos:

* Role Curar CD15 para fazer um curativo, sanando 1d6 pvs; um personagem inconsciente que recupere 1 pv fica automaticamente estável.

* Fazer um diagnóstico rolando Curar CD 15 ou Conhecimento Medicina para determinar complicações no paciente, como ossos quebrados, infecções ou doenças.

* Usar sua magia para recuperar pvs, mas não cura doenças nem recoloca ossos ou restaura amputações.

* Utilizar um bálsamo da reserva: há 4.

* Fazer outra coisa que ache mais adequada: talento ou requisitar um item ou material junto aos outros escravos que trabalham ali.

Bom vou ver se consigo me remendar então pego um desse bálsamos. Com licença. Diz o anão tentando ficar estável.

Ao longo do percurso me perguntava o que encontraria de interessante nessa tal caixa no fim da rua. E ao ver apenas um caixote de madeira vandalizado, confesso que foi decepcionante.

Esperava ter encontrado um goblin inventor maluco, mas realmente era uma caixote, que pelos dizeres, era para preces. Pela cor das folhas sobre ele, qualquer um podia deduzir que estava abandonado. Mas afinal, que faria preces para um deus goblin, claro, além dos próprios goblins.

Já que estava ali, resolvi escrever algo, só para não dizer que perdi tempo.

Que meu compromisso de insinuar e alforria seja bem sucedida.

Assim que depositei a folha no caixote retornei até a carruagem.

ERYNIEL

Eryniel estava bem desapontada e, assim, escreveu qualquer coisa e após depositar o papel no caixote deu meia volta para retornar a carruagem. Quando então escutou uma baque fundo, como se o papel tivesse caído como uma pedra dentro de um balde de lata vazio, mas não podia ser isso.

O espanto levou apenas um instante, quando uma voz esganiçada e masculina começou a sair do bueiro e falava... COM ELA.

- Puta merda, agora eu vou ter de ensinar uma vadia burra a rezar! Ou cadela tu não quer a porra de uma alforria nenhuma! Tu tá aqui pra outras paradas. Então, vê se escreve as parada certa que tu quê nesse papel de bunda e quem sabe eu te abençoo, disse a voz misteriosa com timbre de cafetão de uma zona esquecida de Lennorien.

Assim que era surpreendida pelo estrondo, voltava-me para o caixote, e antes que pudesse me aproximar dela para averiguar o ocorrido uma voz estridente saia do bueiro.

Olhei de soslaio para o bueiro e ouvi os dizeres de alguém agressivo e nem um pouco educado. Levei a mão ao rosto e respirei profundamente.

— Não, você não precisa me ensinar nada... Até mesmo duvido que tenhas capacidade para ensinar algo. E sinceramente, não confio em nenhum tipo de bênção vinda de um goblin, ainda mais um que mora em um bueiro. Já perdi tempo demais, com sua licença. Virei-me e voltei para meu caminho rumo a carruagem.

ERYNIEL

- Orvelethron!, foi o xingamento que chamou a atenção da ladina no próximo momento m que dava meia volta, o que foi surpreendente, não pelo seu conteúdo, mas por ter vindo em língua élfica. O mero momento de evitação foi o suficiente para ele encabeçar outras coisas em elfico, na verdade, coisas que tinham mais a ter com o trabalho que ela estava se preparando a executar.

- "Gostou dessa. A melhor é que os guardas minotauros dormem à noite enquanto os elfos assumem a vigília. Eles fazem assim por causa da resistência dos elfos as famosas magias de encantamento. Outra coisa, enquanto os minotauros são muito resistentes a certas poções, mas não a magia, os elfos de constituição mais delicada são mais fáceis de fazer deitar", informou a ela em elfico.

A ladina já estava com um pé em seu caminho. Ela pode realmente deixar aquele boeiro falando sozinho. No entanto, aquela voz sabia de algumas coisas... e sabia as palavras de mais baixo calão das ruelas de Lennorien.

Parei e ouvi atentamente...

— Ai, ai... Você não disse nada que o Jarbas já não tivesse insinuado. Disse ao me virar.

— Okay, você tem exatos trinta segundos da minha atenção. Teria algo de interessante para compartilhar? Se for algo valioso, os contratantes podem pagar bem. Sorri de canto de boca e aguardei uma resposta.

ERYNIEL

- Tu precisas de uma das boas bençãos do Deus Menor do Alquimio para derrubar qualquer orelhudo que não dorme de noite ou com qualquer tipo de magia. Agora, falando dos grandões, todos os brutamontes aqui adoram lutar e morrer numa boa luta para eles é a glória. Evite isso. Umas duas  bençãos diferentes vão atrasar aquelas massas de músculos se eles virem atrás de ti, explicou de forma figurada a voz no bueiro.

- O deus menor viu tua  bolsa quando tu gastou as moedas aqui na rua. Se tu doar umas 90 peças douradinhas o bondoso deus te abençoará com os dons de amaldiçoar os vossos inimigos, uma vez cada, com: a maldição da cegueira, a maldição da lentidão, a maldição do enjoo maldito e ainda um brinde surpresa, denotou, novamente em forma figurativa, mas o preço se mostrava claro.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN







Volgrinn apanha um dos bálsamos pelas costas do druida que os atendia, que estava distraído observando a vagarosa regeneração do troll, que mais parecia uma papa viva. O anão poderia usar o medicamento sem o consultar novamente ou aguardar que o examina-se primeiro a procura de outros problemas.

Ali ao lado, já tratado, Elendil já estava consciente e repousava, mas poderia conversar se o mineiro resolve-se iniciar um dialogo com ele.

Orog se mostrava um dos mais gravemente feridos depois do patrulheiro, aguardando tratamento. Ele não havia sido mordido na luta como o elfo e o anão, então as suas feridas não traziam o fedor do halito do troll.

1) Curar-se - [Usa um dos bálsamos sem consultar o médico.]

2) Esperar - [Aguarda pacientemente o prognóstico do médico.]

3) Aproveitar-se que não há guardas na sala - [Usar de sua liberdade da forma que quiser.]

4) Dar um fim no troll - [Bolar uma forma de dar cabo de vez do troll.]

Ao ouvir o que aquele misterioso ser, certamente um goblin megalomaníaco, tinha a dizer e o preço por tal "bênção", apenas considerei ir embora. Afinal, negociar um alto valor com quem tenta-lhe convencer que pode vender o que não tem é muita ingenuidade.

— Agradeço a oferta, mas é muito ouro para uma bênção e eu não tenho muita fé em uma entidade goblínica. Agradeço pelo seu tempo. Adeus. Sem mais delongas segui até a carruagem.

OFF: Se o Nimaru não postar até a meia-noite de sexta, eu irei atualizar finalizando as escolhas do personagem dele e terminando a cena da enfermaria do anfiteatro.