Nabooru se interpõe entre Lady Amy e Tarik ousando segurar a mão dela em seu intuito de bater no homem.
Lady Amy volta seu olhar em fúria para Nabooru, tentando soltar sua mão, mas ao notar a cara de mau do elfo, decide que era hora de se controlar, voltando novamente a sua postura de nobre arrogante.
Em seguida o elfo clérigo propõe dar continuidade as buscas, porém apenas ele e Argus fariam parte do grupo responsável. O caçador concorda.
- Eu estou indo salvar sua filha... Se algo acontecer com a minha companheira você ira se ver comigo... Eu não sou clérigo, nem sacerdote... Muito pelo contrário... Assim como estou arriscando minha vida pra salvar sua filha... Você vai arriscar a sua se necessária para protegê-la...
O velho fica amedrontado com as frases objetivas daquele homem ameaçador, e rapidamente concorda. A nobre olha para aquele senhor e faz pouco caso.
- A única proteção que este traste pode me dar é se jogar em frente de uma espada. Pelo menos isto vai me dar tempo de correr – zomba a ruiva metida, jogando os cabelos elegantemente para trás.
Após isso ele se aproxima de Lady Amy, a segura pela cintura e dá um longo beijo em seus lábios.
- Eu já volto... Não saia da casa e não arrume confusão...
Lady Amy fica toda molhadinha com o beijo, e ansiosa por mais. Ela engole um suspiro denunciador, no entanto.
- Isso, volte logo e inteiro... Ainda tenho uma promessa de jogo para pagar... – diz, com um sorriso safado nos lábios.
NRPG: Argus – Rastrear: 2
Argus e Nabooru então partem em busca da filha perdida do velho, Yvete. O fato do elfo ter expulsado os carniçais dali indicava que não seria muito bom segui-los, pois além da possibilidade de reencontra-los, poderiam estar indo para um local totalmente irrelevante, já que ao serem afetados pelo poder divino, eles apenas correm como baratas, não importando para onde.
Argus examina as pistas, e decide seguir por uma trilha mais ao norte. Infelizmente era apenas uma trilha de animais, e os dois agora se encontravam perdidos em meio a floresta assombrada.
Porém não demora muito, até que eles começam a ouvir uma voz cantarolando uma melodia élfica. Nabooru consegue reconhecer as palavras, mas a música era desconhecida para ele. Era uma melodia destinada as crianças, no entanto, parecia ser bem repetitiva e por que não dizer, irritante.
Argus e Nabooru se escondem, e pela trilha surge uma jovem elfa, magra e baixa, de cabelos róseos, carregando uma cesta com ervas.
Ela anda saltitando, e subitamente para. Olha para os lados e diz:
- Caramba, onde será que esta este lugar do mal que os bichinhos da natureza estavam falando? Sons estranhos na mata, que ficam repetindo, repetindo, repetindo... Mas não estou ouvindo nada... Eita, parece que nem quando eu estava com a Mika, no dia em que os bichinhos reclamaram dos orcs. Mas que porra, quando é que eles vão aprender que sempre, sempre, sempre na floresta, acontece alguma coisa? Meu, não estamos mais numa época que era só eles, comendo, transando e dormindo... Ah, ta, só por que eu sou uma druida tenho que ver estas merdas ai... Até parece que eu souzinha vou dar conta disto ai...