Lady Amy olha para Argus e esboça um sorriso de satisfação ao ouvir sua resposta. Já tinha se acostumado na companhia daquele homem alto e forte, e a possibilidade de te-lo por perto a deixava excitada. E ela tem quase um orgasmo quando Nabooru, sua rival, declina de sua oferta. Caminho livre para ter Argus somente para ela.
- Muito bem Argus, preciso voltar ao castelo para me deixar apresentavel, e neste interim voce pode se familiarizar com o trabalho da guarda da minha família – diz para o caçador, e então faz a sua melhor expressão de pesar para Nabooru – Ah, verdade? Sim, tem um templo de Mitz, mas que pena que não poderá ficar conosco. Aposto que no templo andam precisando de alguém que faça a faxina em troca de comida e abrigo, não ira se arrepender... Vamos Argus, temos que voltar para a vida chata da nobreza...
NRPG: Vou continuar com esse mesmo tópico, e dividir a postagem para Argus e Nabooru.
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ARGUS
A carruagem leva Argus e Lady Amy pelas ruas da cidade de Averin, que tinha suas ruas todas cobertas de pedras e bem arborizada. As casas eram todas de arquitetura moderna, feitas com materiais caros e provavelmente utilizando de muita mão-de-obra na sua feitura. As mulheres usavam vestidos bufantes, as jovens carregando sombrinhas para não se queimarem com o sol do meio-dia, e os homens vestidos elegantemente, alguns deles usando monóculos e cartolas.
O castelo da família Brookland era realmente uma obra de arte, com suas altas torres recheadas de bandeiras ondulando com as brisas, as estatuas de homens e mulheres nus talhadas no mais fino mármore adornando as laterais, os grandes vitrais multicoloridos refletindo a luz do sol em varias tonalidades.
Lady Amy interrompeu o boquete no pau de Argus, limpou a cara lambuzada de sêmen e apontou para o castelo.
- De todos os condados e baronatos de Avalon, Brookland é o mais prospero! Fique ao meu lado, e terá sempre do bom e do melhor!
A carruagem da uma guinada e entra pelo portão principal, passando por um caminho sinuoso que subia em direção do cume do monte em que se encontrava o castelo. Ao chegarem lá, desceram Lady Amy e Argus, apenas para serem recebidos pelas lanças afiadas da guarda dos Brookland.
A jovem ruiva ficou possessa, batendo o pé e gesticulando muito.
- Que porra é essa!? Voces perderam o juízo? Querem perder seus empregos e serem mandados para lutar contra Karzek??!!! Eu sou Lady Amy, seus putos!
- São ordens do Conde, Lady Amy. Você será levada aos seus aposentos, enquanto seu acompanhante ira para uma audiência com o Lorde Brookland – diz o chefe da guarda.
Mesmo com todas as suas ameaças e xingamentos, Lady Amy não pode evitar que as ordens de seu pai fossem cumpridas. Argus então é levado para o salão de audiência, onde ele se encontra com o Conde Arcturus Brookland. Tratava-se de um homem impressionante, vestido com armadura, que tinha uma expressão forte em seu rosto, daqueles que eram presentes em homens que tinham o costume de liderar.
- Então você é o responsável pelo desaparecimento de minha filha? – pergunta o conde. Sua voz era grave e firme – Pense bem em sua resposta, sua vida depende disso.
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NABOORU
Nabooru caminha pelas ruas da cidade de Averin, que tinha suas ruas todas cobertas de pedras e bem arborizada. As casas eram todas de arquitetura moderna, feitas com materiais caros e provavelmente utilizando de muita mão-de-obra na sua feitura. As mulheres usavam vestidos bufantes, as jovens carregando sombrinhas para não se queimarem com o sol do meio-dia, e os homens vestidos elegantemente, alguns deles usando monóculos e cartolas.
As vestimentas dos desertos de Al-Kamal chamavam a atenção das pessoas, que muitas vezes paravam para observar o elfo, fazendo cochichos entre eles. Porém nenhum deles faltou com o respeito, e eram bem solícitos, indicando o caminho para o templo de Mitz.
Ao se aproximar do local, Nabooru pode ver que Mitz era uma divindade bem cultuada naquele reino, pois o templo era de uma beleza impressionante, algo jamais visto pelo elfo em sua terra natal. Era bem alto, fazendo o clérigo se sentir pequeno diante daquela obra arquitetônica, com grandes colunas sustentando o teto em forma de triangulo. Uma grande escadaria levava ate o piso elevado, que estava com bastante devotos orando e pedindo a benção para a energia luminosa.
Porém em meio a multidão, parecia que uma confusão estava se formando... Um grupo de religiosos vestindo o manto religioso do culto de Mitz levava a força para fora uma mulher pálida de cabelos loiros claros com pontas pintadas de azul e vermelho, que usava roupas bem curtas e indecentes. Ela esperneava e xingava, areia caindo de um saco em sua mão.
- Seus putos, cuzões cagados! Eu tenho meus direitos, meus direitos! Por acaso não se pode vender a areia sagrada de Mitz, no templo de Mitz? Qual melhor oportunidade, para se ter a areia que estava debaixo de seus pés, quando pisou pela primeira vez em Rabiah!? Como? Não existe Rabiah por aqui? Tanto faz, então é o nome do reino com areias que vocês tem por esses lados!