Hunter Hayes

om aquele tipo de informação, paria que Hunter conseguia visualizar o quanto a situação era bem complicada e haviam graves consequências em jogo. Alec então sorveu mais um pouco do conteúdo da xícara de forma lenta como se estivesse tentando se acalmar para então começar a falar.

- Sabemos que no momento um nome está rodando no mundo de arte junto com outros nomes mas, há algo ligado ao nome: Vladmir Serguei. E esse nome está ligado a compra e venda de arte junto com outros nomes, mas Vladmir Serguei aparece incomumente de inusitada ou talvez não mais que outros nomes. Ele é um dos nossos mas não está sobre meu controle, mas suspeitamos de ligações com outros clãs dentro e fora do nosso grupo e isso é arriscado... Não sabemos se ele é algum representante líder ou qualquer outra coisa...

Jace percebe que o tipo de explicação dada pelo regente era vaga e precisava contextualizar melhor, por mais que isso fosse deixar Alex bem descontente, não era hora de meias palavras.

- Nosso grupo é dividido em clãs e digamos que exista na cidade um grupo chamado de “independentes”, composto por membros sem regras e sem se submeter a uma liderança como Alec... e sendo assim, fazem o que querem sem se preocupar se serão vistos ou pegos por outras pessoas em meio aos seus atos, o que torna tudo muito difícil para todos nós... ou você acha que eu trabalho na polícia porque realmente gosto? – Alec havia franzido o cenho depois que ouviu aquelas palavras que em um pequeno reflexo desapercebido de olhos humanos fez a xícara de café se quebrar em vários pedacinhos em suas mãos de tamanha a raiva que era ser obrigado a quebrar a tradição da máscara para um humano que não pertencesse ao grupo dos acordos. Ainda bem que ela já estava vazia quando isso aconteceu, ou o vampiro teria suas roupas sujas de café até o fim da noite.

Aquela atitude de Alec fez Jace engolir seco um pouco, mas já que a “merda” estava feita, não era a hora de esconder nada. Alec nem se moveu da cadeira com o ocorrido e Jace falou mais uma vez:

- O plano é o seguinte...Vai haver uma grande exposição de arte envolvendo um público bastante grande. Precisamos de olhos lá dentro que sejam neutros para dizer se vê alguma coisa suspeita, já que esses olhos entrarão com uma escuta e uma câmera escondida. A situação vai ser bem complicada pois a escuta poderá ser captada em algum momento por alguém, então teremos que disfarçar você bem como um Ghoul... está disposto a isso?

E a proposta havia sido lançada... como Hunter reagiria?

s vampiros estavam claramente manipulando Hunter mas como o rapaz não conhecia a maioria das coisas relativas àquele mundo e aparentemente ambos vampiros não iriam explicar o que seria se tornar um ghoul.

Jace: - Seu trabalho disfarçado seria um espião a paisana, mas seu disfarce terá que ser perfeito. – Após dizer isso, ele se levanta, olha para Alec e vai até uma mesa atrás de Hunter do outro lado da sala, onde encontra-se um pequeno freezer, lá ele tira uma garrafa de vinho e prepara 3 taças. Ele parecia preparar as taças bem lentamente e de onde Hunter estava, ele não poderia ver como Jace estava preparando tudo, mas ouviu o barulho da garrafa de vinho tinto sendo aberta, do conteúdo sendo despejado em taças, mas não viu quando misturado com o conteúdo da taça que seria de Hunter, outra coisa também foi adicionada.

Alec: - Mandaremos o convite para o evento com data e horário marcado para seu escritório, mas a partir de hoje, você está sob nossos olhares. O evento está programado para daqui uma semana. Hoje, amanhã e depois de amanhã nos encontraremos em outros lugares para tratar de mais detalhes da sua missão e lhe passaremos mais informações. Por hoje, vamos brindar à nossa aliança e você poderá partir para o seu jantar agradável...- havia um certo desprazer em sua voz ao pronunciar aquela última palavra.

Jace voltou para onde Hunter e Alec estavam, entregou uma taça para cada um deles e ficou com uma e disse logo em seguida:

Jace: - Então, brindemos!?- e ergueu a sua taça. Alec ergueu a dele logo em seguida e ambos aguardavam Hunter.

OFF: você pode rolar dados se quiser para se testar sobre o conteúdo da sua taça ou se vai acreditar em ambos ou não. A escolha é sua ^^. Caso role, sua dificuldade seria 7.

Hunter havia desconfiado do conteúdo da taça, porém o que havia em grande parte era vinho apesar de haver um tempero de algo a mais sim.

Quando Jace e Alec viram a estranheza do rapaz olhando para eles, Jace se virou e disse:

- Não reconhece mais o cheiro de uma garrafa de vinho ou não é de uma marca que você goste? – e apontou para aquela mesa onde viu mesmo uma garrafa de vinho e era relativamente um vinho com um bom preço.


- Você não costume wine and dine com seus clientes? Recusar uma taça de vinho depois de um contrato selado entre nós é uma ofensa, sabia disso ou você por acaso quer ser pago em dinheiro pelo que estamos pedindo a você? – disse Alec franzindo um pouco o cenho.

- Nós falamos sobre a sua função e o seu disfarce. Os resto precisamos receber os convites e nos falaremos e treinaremos você para isso nos próximos 3 dias.. que detalhes você acha que faltaram? – pergunta Jace driblando um pouco a situação.

comentário deixou Jace bem descontente, sem falar em Alec, que se fosse antigamente, ele já teria tomado outro tipo de atitude bem pior do que a que sabia que Jace tomaria. Então Jace disse:

- Se sabe que está lidando com “criaturas” como você mesmo diz, você deveria entender melhor do que ninguém que, sozinho aqui você não tem proteção e Clairy não está aqui para te acobertar ou te ajudar.  Se quisermos te estripar aqui, você já estaria morto long ago... então, se aceita o trabalho, terá que seguir nossos termos e beber o vinho...

Se Alec não estivesse ao lado de Jace e colocado a mão sobre o braço do amigo, Jace teria pulado em Hunter e mostrado muito bem o poder se suas presas tão temidas naquela cidade, mas Alec estava lá, para tentar manter a solução o mais profissional possível. E então foi a vez de Alec falar:

- Você não deve fazer ideia, mas podemos força-lo simplesmente a beber o conteúdo dessa taça, mas estamos conversando racionalmente e explicamos para você o que precisa fazer, se disfarçar para esse tipo de trabalho e quanto mais humano você cheirar, mas arriscado de falhar então o que estamos apresentado a você é a chance de poder ganhar algum tipo de poder e nos ser útil... Seu nariz pode ser muito bom mas isso não vai ajuda-lo.. nem agora e nem nunca... – Alec mantinha o seu tom sério e seco como de costume, mas não pôde deixar de mostrar um pouquinho o tamanho de suas presas bem pronunciadas naquele momento. E depois do breve momento de exibicionismo por puro capricho, Alec continuou mais um pouco:

- Você tem duas escolhas a fazer meu jovem... beba e ganhe automaticamente nossa proteção e alguns bons poderes de brinde ou forçamos ou você ou quem sabe apagamos a sua memória de forma a você não lembrar quem é você e nem quem é Clairy... o que acha?

Jace rangia suas presas em sinal de raiva naquele momento enquanto ambos aguardavam a decisão...

urante todo aquele discurso, houve momentos em que Jace queria se levantar e pular em cima de Hunter e acabar logo com aquele discursinho barato de quem acha que está entendendo a gravidade da situação e do que estava sendo proposto para ele mas, as olhadas de Alec para ele o mantiveram quieto apenas ouvindo tudo o que o outro dizia.

Ao mesmo tempo que Jace se sentia daquela forma, Alec também não parecia lá muito “contente” com a forma e as palavras escolhidas pelo humano que não conhecia da missa a metade. A situação ali pediu muita cautela e por mais que ele quisesse valer do seu poder e força, tinha q ser prudente afinal aquela era uma boa chance e não podia desperdiçar só pelo fato daquele humano falar demais e sabendo de uma coisa aqui e ali já se julgava o conhecedor de tudo.

Depois de finalmente ambos verem que Hunter bebeu o conteúdo da taça em um gole só, um leve sorriso de canto de boca se instaurou nos dois.

Hunter sentiria no seu corpo um calor vindo de algo sobrenatural e ao mesmo tempo que ele sentiria aquecido, ele sentiria uma dorzinha bem chata em seu interior que chegava a lhe dar falta de ar e palpitação. No começo doeu pouco mas a dor aumentaria um pouco mais justamente por conta de sensações avassaladores, como se de repente ele tivesse se tornado um super-homem e aquilo causaria dor em vários níveis e poderia durar horas, pois para cada um é diferente...

E então, Jace voltou a falar em meio tempo em que Hunter tinha aquelas sensações:

- Você acha que entende o nosso mundo com uma ou outra coisa que você sabe, mas agora fazendo parte desse mundo, você vai ver que não sabe de nada... o primeiro que você tem que saber agora é que você é nosso. Estaremos de olho em você.. não vai poder não cumprir nossas regras ou será punido como tal por isso, ainda mais que o sangue que estava misturado com essa taça era simplesmente... – e quando ele ia revelar de quem era o sangue, Alec o interrompeu e disse:

- Chega... a primeira coisa agora que você deve saber é que você daqui pra frente será como um de nós e será tratado como tal. Vai ter que treinar para poder conseguir entender as habilidades que acaba de ganhar. Vai precisar beber periodicamente um pouco mais de sangue do seu doador por pelo menos mais 2x para que o laço de vocês seja criado, assim você saberá o que ele pensa e ele saberá o que você pensa pois assim surge a confiança entre os vampiros e seus servos. Isso se chama laço de sangue e isso vai fazer nada mais e nada menos do que você viva para protege-lo e cuidar dele, sem falar que daqui para frente, o seu tempo de envelhecimento será bem mais lento. Algum dia seu mestre poderá pensar em transformá-lo se assim você for merecedor. Não quebre a máscara. Ninguém pode saber o que você é agora e a quem serve... essa é a regra primordial dos vampiros. A quebra da máscara pode ser punida de diversas maneiras e uma delas é a morte final, esteja ciente disso. Nem sua namorada bruxa poderá saber de algo, por mais que ela possa sentir isso... você entendeu?

O quão Hunter iria sentir tudo e lidar com isso, só ele saberia dizer e também como ele lidaria com isso...

ealmente as palavras de Hunter tinham sido bem duras e provavelmente tenha simplesmente sido por culpa do efeito daquele sangue em seu organismo, o deixando bem mais confiante e cheio de si. Talvez aquelas sejam características daquele de quem o sangue era ou talvez seja apenas um reflexo natural do seu eu interior surgindo de forma natural como se agora não houvessem mais amarras e nem convenções sociais que fizessem com que ele falasse de outra forma. E então ele simplesmente falou tudo aquilo e a reação de Alec e Jace não foram das melhores.

O primeiro a falar em resposta aos comentários de Hunter foi Jace:

- Servir é apenas uma condição natural dentro de uma sociedade, pois desde o momento que se trabalha para uma pessoa e se é pago por isso você está servindo alguém de qualquer forma. Só se é livre do sistema quando se é forte o bastante para criar o seu próprio e se manter nele porém entre nós isso não é possível. Nos organizamos em uma sociedade que não assassina ninguém. Isso é terminantemente proibido entre todos os membros então se contente em continuar vivo e ser útil pois é só o que você pode fazer por hora. - as feições de Jace começavam a se alterar um pouco como se algumas pequenas veias criassem um pouco de saliência na testa e seus caninos dessem ligeiramente a impressão de estarem maiores e mais salientes em sua boca principalmente enquanto falava.

Ao contrário do amigo, Alec era um pouco mais contido na escolha de palavras. Ele era meticuloso e mais político, o que sua posição demandava mesmo que fosse, mas desde antes ele já tinha os seus cuidados e foi muito bem treinado pelos seus antecessores. Ele coloca então uma mão no ombronde Jace que estava quase pronto a pular no pescoço de Hunter e então diz:

- Viver e morrer não é mais uma decisão que cabe a você. Esperamos que viva e que entenda que nem todos somos assassinos. Como humanos, comemos para sobreviver e apenas o necessário. Somos organizados e temos regras a seguir e a partir de agora, envelhecer e morrer não faz mais parte dos planos. Você não vai mais passar por isso é o que esperamos que entenda é que aquele que matou Maria não tem nada a ver conosco.- e então Jace aproveitou a deixa educada de Alec, que havia de qualquer forma sido tão fria e quanto a dele própria e então voltou a dizer:

- Você fez sua escolha então arque com as consequências. Para descobrir o que você quer saber, essa é a única forma.. Bajulação e humilhação são coisas que nenhum de nós passa então apenas se contente em seguir as regras. Nós somos apenas uma grande empresa com uma hierarquia bem definida então bajulação não resolve. Mostre serviço se quiser sobreviver, caso contrário, estará morto em poucos dias e não será pelas nossas mãos e assim sua bruxa terá um peso a menos nas costas…- e naquele momento a situação de que ainda havia Clairy em cena voltou a conversa. Será que Hunter havia pensado se por acaso ela iria perceber o que aconteceu?

- Vá para casa Hunter e descanse. Nos veremos amanhã mais uma vez e realmente espero que esteja um pouco mais calmo dessa vez. O sol ainda não vai incomodar mas também não vai gostar mais dele tanto assim. Coma um pouco de carne e aconselho que durma sozinho… Se não estiver confortável durante o dia em sua casa, você receberá um número de contato como apoio…- disse Alec.

E então as luzes da delegacia piscaram de leve até que tudo simplesmente ficou escuro. Hunter não tinha a visão que aqueles na sua frente tinham, mas ele podia caminhar durante o dia, o que os outros não podiam. Naquele momento Hunter teria que fazer uma escolha: ou continuava ali sentado e pedia ajuda para os imortais para conseguir sair de lá ou simplesmente continuaria sentado esperando a luz voltar. Talvez houvesse também a opção de ele tentar se localizar sozinho, mas devido ao local onde estava, talvez não fosse uma boa opção.

O lugar todo estava às escuras e não parecia que pelas janelas do lugar fosse possível ver muitas luzes na rua para que pudesse ajudar em algo. Era como se a escuridão provocada talvez por um fusível ou um corte de energia intencional fizesse tudo cair em uma completa escuridão…

então as luzes se apagaram. Haviam outras pessoas ali mas por algum motivo ninguém disse nada, mas quando Hunter iria acender a lanterna do celular, ele sentiu uma forte fisgada em seu pescoço por alguns instantes. A fisgada era forte e profunda e alho estava mantendo ele imóvel como se estivesse sendo mantido imóvel pela força de alguém e o pior, se sentiu bem zonzo, como se as forças que antes pareciam ter aumentado, de alguma forma agora parecia que fugiam de seu corpo.

Não conseguiu ver o que havia acontecido ou quem havia feito alguma coisa, mas quando acendeu a lanterna por conseguir finalmente se mover, não viu ninguém de qualquer forma e então se retirou do local. Se parasse para ver o que havia acontecido com o seu pescoço do lado direito não veria nada. Será que saberia o que aconteceu ou talvez não!?

Nas sombras Jace e Alec o observavam. Um deles limpava os lábios e ambos se olhavam curiosamente. Como será que seria os dois próximos encontros com aquele tal de Hunter?
Quando ele chegou finalmente no restaurante, Clairy já estava lá. Ela olhava o celular preocupada e pensava em mandar uma mensagem para o namorado, mas quando o viu, seu rosto se encheu com um belo sorriso que combinava muito bem com o belo vestido vermelho e curto que torneava bem o corpo da jovem ressaltando assim suas belas curvas.

Não era comum Hunter se atrasar ainda mais para alguma coisa mas sentindo algo estranho no ar que não sabia o que era era,, Clairy se limitou a não questionar nada e apenas aproveitou o jantar comendo uma bela sopa. Mal conversaram no jantar do que não fosse sobre suas vidas comuns a parte do sobrenatural ao qual ambos viviam inseridos. Hunter falou um pouco de alguns problemas da empresa e Clairy de algumas novidades na galeria de arte.

Depois do jantar, ambos se dirigiram para o apartamento de Hunter. Mal Hunter havia pego uma bebida e Clairy então se posicionou atrás dele lhe fazendo uma massagem nos ombros. Era claro que a mulher estava preocupada com ele mas sabia que ele precisava de um pouco de carinho e daquela boa massagem para quem sabe relaxar.

Ela começou massageando um pouco os ombros dele mesmo sobre o casaco do termo. Depois puxou do corpo dele o casaco e voltou a massagear os ombros apertando de leve mesmo sobre aquela camisa que vestia e depois o abraçou e lhe deu um gostoso beijo na bochecha. Por algum motivo sentiu um leve arrepio nos lábios quando o beijou. Achou aquilo muito estranho pois foi como se tivesse sentido um leve choque ao toca-longe aquilo nunca havia acontecido entre os dois. Será que eu era só uma coisa de eletricidade estática? Ela não falou nada mas….

Será que ele tinha algum plano amais para aquela noite?

Será que eu ele queria namorar ou apenas ir para a cama e dormir?

udo parecia que seguia simplesmente normal, pois era o que aparentava. Clairy não havia perguntado nada e Hunter também não havia dito nada, então tudo estava simplesmente bem como deveria estar, mas será mesmo que Clairy não podia sentir nenhum tipo de mudança nele? Será que seus poderes não iriam captar nada?

Meio que tarde demais Hunter havia percebido que fora mordido no mesmo lado que Clairy escolheu para lhe beijar a bochecha. Talvez tenha sido apenas uma coincidência ou quem sabe algum sinal de que ela pudesse ter sentido algo?

O que de imediato Clairy percebeu foi que Hunter estava bem cansado para algum tipo de contato físico com ele que não fosse apenas um abraço ao dormir. Quando ele se levantou da cama para se exercitar um pouco já que dormia pouco e as vezes tudo o que precisava era se cansar um pouco, ela acabou acordando também e poucos minutos depois que ele se levantou da cama e foi praticar kendô, Clairy acabou indo atrás e o observou a distância.

Por culpa dos hábitos de Hunter, Clairy pouco a pouco ia ficando cada vez mais com o sono leve, já que o namorado tinha esses hábitos peculiares. O que será que estava deixando a cabeça dele tão cheia?

Observava cada movimento que o corpo de Hunter fazia, os braços, as pernas, as feições em seu rosto… tudo… enquanto se sentava em uma poltrona, se encolhendo com os pés descalços também sobre o assento enquanto a camisola em seu corpo simplesmente balançava e parecia escorregar por ele.

Enquanto Hunter treinava era como se ele pudesse ouvir a voz de Alec em sua mente dizendo:

“Dois dias… dois dias…”

lá estava ele, em mais um noite onde todo aquele ritual iria se repetir, mas desta vez, após algumas mensagens, ele foi encaminhado para um edifício, uma casa tremere, mas o rapaz não saberia disso. Estar indo em direção a um lugar com aquele significaria que havia muita confiança no rapaz, principalmente no que se dizia respeito ao vespeiro que acabava de entrar.

Uma capela tremere era e seria sempre um grande edifício que em parte se assemelharia a uma grande biblioteca como também em parte a um centro de experimentos mágico e quem sabe até um hospital com estranhos laboratórios, mas por fora apenas parecia um imenso prédio comercial, um dos maiores da cidade.

Quando lá chegou Hunter foi recebido pelas secretárias do lugar. Eram duas belas mulheres, uma loira e uma morena, ambas de pele muito clara e olhos bem penetrantes. Será que essas características lhe soariam familiar?

- Boa noite senhor? O que deseja?

Assim que ele se identificasse, as duas secretárias do local se olhariam, pediriam para ele se sentar em uma das cadeiras do local e iriam fazer algumas ligações. Parecia que ambas estavam incrédulas com a presença do homem naquele lugar, principalmente porque o homem cheirava como humano e humanos naquele lugar, tirando os funcionários de limpeza e da manhã, humanos não frequentavam aquele lugar e agora haviam um lá... o que estava acontecendo?