Hunter Hayes

pesar de não parecer muito, Jace era bem atencioso como detetive, por isso era um dos melhores da cidade. Ele tinha um jeito que parecia um motoqueiro rebelde e meio arruaceiro mas era bem eficiente como detetive e também como sherif, mas Hunter não sabia disso. Dificilmente havia algum tipo de reclamação, mas não se podia negar que depois de ter ficado um bom tempo sem ouvir falar da ex deixou o detetive aceso, tanto que não evitou em perguntar algo, principalmente porque ouviu bem o "quando estamos juntos":

- Como ela está?

Era difícil de digerir para o detetive que sua ex estava de nome com uma pessoa,  principalmente um humano todo complicado como aquele estava parecendo ser, mas definitivamente aquilo não era mais da sua conta.

Em seguida, ele ficou pensando naquela resposta que Hunter havia dado. Realmente ia ser bem difícil a situação se caso houvessem indícios de que algum ser sobrenatural havia feito algo. Seria complicado criar toda uma história, mas não seria a primeira vez que lidava com isso. Era pouco provável que algum vampiro ou lobo tenha feito aquilo, mas a possibilidade existia. Jace passou as mãos sobre os cabelos como geralmente os bad boys fazem e voltou a dizer, guardando seu bloquinho de anotações no bolso de dentro da jaqueta que vestia.

- Então está tudo certo, senhor Hayes. Posso ajudá-lo em algo mais? - perguntou o detetive enquanto se levantava de sua cadeira.

Certamente depois daquilo tudo não havia muito mais que pudesse ser feito ali. Talvez existisse mais uma ou outra pergunta que pudesse ser feita e depois todos poderiam se retirar, mas assim que Hunter saiu da delegacia ele deu de cara com Clairy. O que será que ela estaria fazendo ali?

ando a perceber que Hunter e Clairy tinham um bom convívio ou talvez algo bem a mais, Jace ficou tentado a saber mais porem iria descobrir tudo por si próprio de qualquer forma. Por mais que muitas vezes não gostasse disso, acabava sempre descobrindo muitas coisas sobre as pessoas e aquele caso não estaca muito diferente. Ninguém havia dito nada mas pelas anotações feitas no dia que veio declarar o ocorrido na delegacia disse que havia passado a noite com Clairy então tudo fazia muito sentido. Aquele homem era o novo namorado/companheiro de Clairy.

Talvez em algum momento Jace tinha ainda alguma esperança em algum dia trazer a bruxa fogosa para debaixo dos seus lençóis de novo, mas com Hunter ali a coisa parecia que não iria mais acontecer, ou talvez sim. Jace então resolveu provocar um pouco por pura diversão:

- Que bom. Mande um beijo meu pra sua namorada. Somos velhos amigos.

Ele então se levanta segurando aquela pasta e voltou a dizer se despedindo de Hunter:

- Possivelmente irei chegar até lugares que você não ia gostar de ver neste caso, mas cuidarei de tudo pessoalmente. Não se preocupe.

E então se retirou. Não restou mais nada para Hunter fazer ali, a não ser ir embora. Parecia que definitivamente não gostava daquele tipo de lugar e aparentemente era bem curioso o fato de porquê Clairy estava ali?

- Eu sabia que estava aqui, então vim falar com você. Espero que não seja um problema...

Aparentemente parecia que aquilo estava sendo um problema, pois por mais que Hunter parecia feliz em ve-la, estava fazendo perguntas demais. Ela então se aproxima dele e lhe dá um gostoso selinho.

- Tudo bem? Como foi a conversa?

De uma janela 3 andares acima de onde estavam, alguém observava a situação de firma curiosa. Não gostava muito do que via. Ciúmes ou alguns sentimentos reprimidos, quem sabe...

á de cima, alguem observava. Não estava contente com a situação mas conhecia Clairy. Talvez justamente por conhece-la é que sabia que havia algo bem profundo ali e não gostava nada do que via. Ciúmes? Inveja? Quem sabe mas toda aquela demonstração de afeto entre os dois era algo bem irritante ainda mais porque sentia que a relação de ambos estava saindo do grau de trivialidade para algo bem mais profundo.

- Eu acredito que vai mesmo, afinal ele é bem competente em seus afazeres. Então agora o que nos resta é esperar.

Clairy dá uma breve olhada para cima e percebe o outro na janela, que rapidamente se esconde. Ela não pode deixar de sorrir mediante a situação. Era um comportamento bem infantil para que ela não achasse no mínimo divertido.

Adorava toda e qualquer atitude de Hunter, principalmente certos gestos improvisados e incomuns, como quando ele pegou sua mão e acariciou. Aquilo tinha lhe surpreendido mas gostou muito. Sorrio para ele meio corada e derretida como geralmente os apaixonados ficam e voltou a dizer:

- Nós precisamos ir para sua casa, pois sua copeira me disse que precisava muito conversar com você e talvez comigo. Ela deu a entender que era coisa séria e urgente então precisamos ir...

O que será de tão serio assim? Será que havia agora mais um problema na vida do casal? Ou seria só mais um problema para Hunter?

ealmente era bem estranho de se pensar no que aquela mulher queria conversar com ambos, então precisavam se apressar.

Não demorou muito tempo para pegarem o carro de Hunter e irem rapidamente para a casa do rapaz. Assim que lá chegaram, aquela mulher estava na cozinha fazendo seus deveres. Eles só perceberam que a empregada estava na cozinha quando sentiram o cheiro de comida começando a se espalhar pelo apartamento.

O assunto precisava logo ser resolvido afinal de contas os programas noturnos que fariam eram bem promissores, bem do jeito que o casal gostava de fazer.

A senhora Favre era bem ligeira e ninguém precisou lhe explicar nada a questão do relacionamento do seu patrão com aquela mulher que conhecia de vista, então algumas coisas precisavam ser resolvidas o quanto antes. Então, logo que o casal entrou na cozinha, ela foi rapidamente se virando para cumprimenta-los e achou melhor começar a falar tudo o que precisava e sem rodeios.

- Senhor... senhora... eu precisava falar com vocês de um assunto que esta me deixando preocupada. A senhorita esta frequentando o lugar a um certo tempo, mas não acho certo tudo isso acontecendo sendo que as coisas da senhora Maria ainda não foram ainda empacotadas. Já esta fazendo mais de uma semana que tudo aconteceu então está mais do que na hora de algo ser feito com relação a isso, por respeito as memorias da falecida senhora...

Realmente a mulher havia dito tudo o que precisava e de fato ela tinha la sus motivos e estava com razão no que havia pedido ao casal. Clairy estava sensibilizada com o que a mulher havia dito, mas como a casa não era dela, precisava aguardar a resposta do seu amor para quem sabe então poder se manifestar ou talvez não, pois o silencio é sempre bem vindo.

inalmente o famigerado assunto havia sido revelado e aparentemente a reação de Hunter havia sido até que boa mediante a seriedade do momento. A velha empregada sabia que aquilo teria que ser feito pelo patrão, mas iria ajudar com algumas coisas caso fosse necessário.

Em meio aquele momento, Clairy disse:

- Eu vou ajudar a encaixotar as coisas. Provavelmente a família dela vai preferir ficar com as coisas. Eu não me importo se quiser deixar alguma coisa guardada aqui, apesar de achar que isso traz um grande mau agouro, mas é você quem decide amor...

Ela se senta ao lado dele pronta para o jantar. Sabia que aquele assunto para seu amado não era algo muito animador e feliz, mas ela ia se esforçar bastante para que ele pudesse se sentir não tão triste e deprimido.

- Não se preocupe, eu não estou cansada para te ajudar. Vamos fazer isso após o jantar...e eu aposto que a senhora Favre vai ficar muito mais tranquila quando a gente conseguir fazer isso, certo!?

Apesar da mulher não gostar de Clairy, ela assentiu com a cabeça.

O jantar então discorreu da melhor forma possível, mas o clima parecia ter ficado um pouco abalado com os deveres que fariam depois. O clima estava tenso, mas aquilo realmente precisava ser feito.

As duas próximas horas foram bem pesadas, pois a sala começou a ficar um amontoado de caixas. Algumas continham roupas, livros e em outras algumas peças de arte e outras coisas da falecida Maria que decidiu-se encaixotar também. Enquanto Hunter e a senhora Favre iam colocando tudo em caixas, Clairy ia nomeando cada uma das caixas, para assim ficar mais fácil de se saber o seu conteúdo. Por fim, Clairy vedou cada uma das caixas com uma grossa fita adesiva e o trabalho estava finalmente terminado.

Com o término de tudo aquilo, a empregada simplesmente se retirou do apartamento e então Clairy puxou Hunter para a sacada. Preparou um drink para ele, do jeitinho que sabia que ele gostava e se sentou alí com ele.

Uma etapa daquela história havia chegado ao fim e aquilo só foi possível quando o capítulo pôde ser encaixotado junto com as lembranças de Maria. Agora era a questão de como seriam os próximos capítulos dalí em diante?

No dia seguinte, Clairy precisou ir trabalhar logo cedo pois tinha um dia bem agitado pela frente então tomou logo um café, se despediu do namorado e se foi. Ela avisou que a noite iria resolver coisas na loja do tio mas o manteria informado sobre tudo e encontraria com ele o mais rápido possível. Hunter acabaria então passando a manhã sozinho, mas não tão só, pois em seu celular ele recebeu uma mensagem do detetive que analisava o caso de Maria. Ele dizia na mensagem de texto que tinha novidades e que era para entrar em contato assim que possível.

Enquanto pensava olhava a agenda do dia e os e-mails,  reparou em um bem estranho que havia recebido, pois não tinha remetente mas havia um arquivo de fotos em anexo. Hunter teria que tomar a decisão importante se ele veria o conteúdo do arquivo anexo ou não.

Caso aceitasse abrir o arquivo, veria que haviam 3 fotos:
1. Maria ainda viva, conversando com alguém que não se podia ver o rosto por completo, apenas as costas da pessoa
2. Maria entrando em um carro aceitando segurar em uma mão que vinha de dentro do carro. A placa era daquele lugar.
3. Sua querida Clairy em um momento sorridente com aquele detetive loiro.

As fotos não tinham datas, mas pareciam que tinham sido enviadas com o propósito de incomodar Hunter ou quem sabe lhe causar dúvidas em seu coração.

Ele sabia que Clairy já havia namorado aquele detetive há alguns anos mas, aqu elas fotos de Maria. .. o que significava aquilo tudo...

noite do jovem casal tinha sido incrível como tantas outras. Pela manhã, Hunter segue o seu ritual diário até Clairy acordar e ambos puderem tomar café da manhã juntos. Logo em seguida ela se aprontou para o trabalho e correu.

Então o rapaz aproveitou para terminar as coisas para a empresa quando uma mensagem do detetive animou seu dia. Já fazia algum tempo que ele aguardava alguma notícia sobre tudo e era ótimo em saber que Jace era muito eficiente em seu trabalho, mas com a rotina de seu trabalho,  só conseguiria encontrá-lo após o almoço, porém Jace respondeu logo em sequência que ambos iriam se encontrar as 7 da noite, ainda mais porque o detetive só trabalhava no turno da noite. Parecia que Hunter havia se esquecido desse pequeno detalhe.

Quando parecia que aquele dia iria ser um dia cheio de boas notícias,  Murphy não ia deixar nada barato. Assim que Hunter foi dar uma rápida olhada em sua caixa de email, encontrou um estranho email com fotos que propositadamente estavam lá para que o rapaz ficasse perturbado e cheio de caraminholas.

Eram fotos de diversas naturezas pois mostravam a ex-esposa e também a atual namorada. Era inegável que aquilo lhe causou dúvidas sobre Clairy, tanto que mentalmente ele ficava repetindo que confiava nela algumas vezes. Será mesmo que confiava? Será que Clairy deveria saber sobre aquilo ou era melhor que não?

O dia na empresa acabou indo um tanto que devagar e a reunião acabou não sendo como costumava ser devido às coisas que assolavam sua mente, no caso as fotos. Mas quando tudo terminou, no fim da tarde, ele foi encontrar com Jace. Será que deveria falar sobre o que recebeu por email e confronta-lo com a foto dele com Clairy ou talvez não?

Ainda era um pouco cedo quando chegou na delegacia e ele precisaria esperar um pouco até que o detetive chegar, cerca de 40 minutos ainda então Hunter seria encaminhado para uma sala de espera até que o horário correto chegasse.

E o tempo parecia que não passava nunca, mas Jace finalmente chegou e Hunter foi chamado. O detetive foi cumprimentando entusiasmado apesar da mão gelada. Tinha noticias sobre um grupo suspeito, que tinha uma casa de shows e que possivelmente teve contato com a ex esposa falecida quando vendeu algumas pinturas para decorar os salões da casa de show.

Era um conjunto de pinturas abstratas que tinham sido feitas com Liz e sombra e diferentes cores, pois cada ambiente precisaria de um destaque com cor diferente e os quadros eram grandes, com cerca de 1,80m de altura por 90 cm de largura. Jace então mostrou as fotos dos quadros para ver se Hunter achava aquilo de alguma forma familiar ou não e depois mostrou uma foto do suspeito,  um rapaz de cabelos castanhos na altura do queixo...

detetive havia tentado ser o mais rápido possível em mostrar que podia resolver aquela situação, ainda mais que tinha vários contatos e várias formas bem diferentes de tornar tudo isso possível, coisa que muitos não faziam a menor ideia que aquilo era possível, mas pelo menos foi o suficiente para ele chegar na questão daqueles quadros.

Segundo Hunter, ele se lembrava vagamente da situação dos quadros, mas não conhecia o tal rapaz da foto que o detetive havia mostrado, mas então Hunter começou a falar o que se lembrava inclusive da vista de Maria ao local de exibição dos quadros.

- Infelizmente senhor, a situação fica um pouco vaga quando se fala sobre “ a energia do lugar era muito ruim.” Eu sei onde esses quadros estão hoje, mas eu preciso da sua ajuda para saber se o senhor tem algum registro nas coisas de sua falecida esposa de onde essas pinturas seriam expostas, uma vez que ela precisaria saber disso, como o senhor mesmo disse...

O detetive estava contando que o rapaz pudesse fornecer mais algumas informações sobre isso, para então começar a ligar os fatos, já que na data de hoje, aquelas pinturas estão em um lugar diferente
.
- Se o senhor conseguir encontrar essas informações, por favor me avise, pois essas pinturas hoje estão na casa desse homem e eu preciso de provas que ela já estiveram em outro lugar e o nome de um comprador com quem sua ex-esposa possa ter negociado isso...

Mas então Hunter mudou de assunto para algo que estava lhe incomodando consideravelmente desde o começo do dia, aquilo que havia recebido por email.  Ele então mostrou o arquivo para o detetive, que não pôde deixar de arregalar os olhos quando começou a ver as fotos. Havia pelo menos a placa de um carro o qual poderia investigar, já que não havia rostos na foto, a não ser o de Maria e então disse:

- Talvez quem lhe mandou isso esteja tentando ajudar a todos nós, pois posso reunir informações sobre este veículo pela placa que podemos ver legivelmente na foto e eu farei isso.

Jace então fez uma breve pausa, pois havia chegado em uma foto antiga onde estava ele e Clairy. Foto de anos antes daquele momento em que conversavam. Ele olhou por alguns segundos a foto e então disse com um elo sorriso no rosto e com a mesma calma que estava antes, afinal não era algo que lhe comprometia de qualquer forma.

- Bom, sobre essa foto, se o senhor suspeita de alguma traição, eu posso provar que essa foto tem exatos 3 anos quando foi tirada.

Ele então pegou o celular do bolso do casaco, apertou alguns trocentos botões e chegou a bendita foto e mostrou para Hunter. que realmente a questão do tempo era verdade e aquilo era automaticamente colocado na foto pelo próprio aparelho de celular, não sendo plausível para alterações.

- Como o senhor pode ver em meu celular, essa foto eu mesmo pedi a uma amigo para ser tirada e como está na minha galeria, consta a data que ela foi tirada. Além disso, posso assegurar ao senhor que, não possuo mais nenhum relacionamento com esta mulher e Clairy mesmo pode lhe confirmar isso. Não possuímos contato um com o outro, tanto que eu não o conhecia até o senhor me procurar por recomendação dela...[/u]

Será que isso era suficiente para Hunter?

 detetive o observava concentrado em meio a tudo aquilo.

- Peça então para que alguém traga aqui essas caixas. Assim que eu analisar tudo, eu as devolverei..

Por natureza, Jace não havia excluído ainda a opção de que Hunter ainda era um suspeito de tudo, apesar de que o que havia descoberto não apontar nada para o rapaz.

Aparentemente, parecia ser tudo um grande infortúnio de mais alguém ter morrido por simplesmente estar no lugar errado e na hora errada, ainda mais quando se tratava de Cainitas. Alguém podia não ter se controlado muito bem, fazendo então com que a esposa de Hunter tivesse morrido, mas o mistério do porquê esquarteja-la continuava no ar.

Então o assunto chegou naquelas fotos e Jace foi apenas ouvindo enquanto Hunter fazia sua própria análise. Por mais que ele é que fosse o detetive no local, não custava ouvir nada o que o leigo estava dizendo. Vai que aparecia alguma coisa que pudesse tirar algum proveito para si. De fato era preocupante que alguém usou uma foto de Clairy que estava nos arquivos de Jace e ele sabia que se alguém fez isso, era alguém que conhecia a sua natureza e sabia quem Jace era bem por detrás da faixada do seu trabalho na delegacia. Tinha que ser alguém de dentro da camy e não nera muito bom em chegar a esse tipo de conclusão, principalmente porque o mortal não poderia saber de nada disso...

- Tudo será muito bem investigado senhor Hunter, afinal somos em muitos mas o meu relacionamento antigo com sua atual namorada era de conhecimento de todos, então ela pode ter sido hackeada também, pois essa foto ou veio de mim ou dela..

Pobre Clairy... Será que havia sido mesmo hackeada?
E uma breve pausa se instaurou quando Hunter disse que suspeitava que estava sendo seguido.

- Existe algum motivo que possa fazer com que o senhor seja seguido  por exemplo algum inimigo em potencial por conta dos seus negócios ou alguém que queira lhe fazer algum mal tipo a família de sua ex esposa?

Não custava fazer uma pergunta de praxe para ver como ele saia disso, mas tudo indicava que o rapaz havia esbarrando em algo muito maior do que ele...

- Vou pedir para um amigo meu ficar de olho no senhor por alguns dias, assim podemos confirmar suas suspeitas de que possa estar sendo grampeados, tudo bem?

E então, depois de todos essesdetalhes acertados, Hunter saiu da delegacia e mandou uma mensagem para Clairy, pedindo que ela o encontrasse em casa. Clairy estava com o tio resolvendo umas coisas, mas assim que recebeu a mensagem respondeu com um simples “Está tudo bem com você? O que aconteceu? Já estou indo.. “

Jace também precisava fazer alguma coisa e  imediatamente puxou seu celular e mandou algumas mensagens para Alec. As coisas estavam parecendo sujas demais para ele é estava precisando muito de uma outra opinião. Em meio a tudo isso também, bipou um de seus carniçal na cidade e lhe passou um endereço com a seguinte informação: “Observe tudo mas não intervenha em nada. Preciso saber o que está indo atrás deste homem... Apenas haja caso o risco seja grave...”

Hunter não demorou muito para chegar em casa saindo da delegacia e em seguida chegou Clairy pouco depois dele. Como sempre naonexistia nada nas ruas, mas havia aquela impressão de que algo estava pairando por ali.

Clairy foi logo o abraçando e beijando assim que entrou no apartamento enquanto a governante terminava de dar alguns retoques na janta do casal. A mulher ainda não gostava de Clairy mas se limitava a não olhar muito a interação do casal e a não dizer nada  mas era óbvio demais o seu desgosto. Clairy aparentemente não apreciadas a mínima para tal e voltava apenas sua atenção para Hunter e então voltou a fazer aquela mesma pergunta mas agora em seus braços:

- O que aconteceu meu amor? Você está bem?

Ela temia que algo de muito ruim ou grave pudesse ter acontecido. Sabia do encontro dele  om o detetive pois Hunter lhe dizia tudo...

unter simplesmente não iria saber se por algum acaso Clairy ainda guardava alguém seu celular a menos que ele perguntasse a ela sobre isso, mas será que a ruiva iria realmente responder alguma pergunta daquele tipo?

Jace então não perguntou mais nada e se deu por satisfeito depois e todas as perguntas que havia feito. Até que Hunter respondeu tudo muito bem e agora era apenas uma questão de continuar mais um pouco contidas aquelas investigações. Liberou Hunter então para ir embora.

Já em sua casa, podia finalmente passar um tempo com a sua Clairy que era bem óbvio que estava bem preocupada com o ritmo das coisas, já que Hunter não dava muito detalhes de tudo. Ele costumava ser muito objetivo em todas as situações, mesmo quando alguns detalhes eram necessários ele simplesmente continuava sendo objetivo.

A situação do celular era um drama que podia ser realmente possivel então por mais que não gostasse de ficar sem o seu aparelho, talvez pudesse ser uma boa solução então sugeriu:

- Se for deixar você mais tranquilo, pode pedir para o detetive analisar meu celular...

Não estava nem um pouco feliz em imaginar que Hunter pudesse estar sendo seguido. Nem precisava Hunter dizer alguma coisa que ela já fazia várias conjecturas mentais sobre tudo. Ela sabia que seguida não era pois havia tomado precauções sobre isso há alguns anos, mas Hunter poderia estar sendo, então era hora de voltar a fazer uns certos feitiços de proteção.

- Pode deixar que eu procuro as caixas e separo tudo pra você, assim você não precisa tocar nas feridas.

E dando um selinho nele saiu do sofá e foi rapidamente olhar tudo aquilo.

As caixas estavam estocadas em um certo cômodo do apartamento de Hunter que ele nunca ia e que ficava trancado para evitar que pudesse estar em contato com as lembranças. Clairy sugeriu que tudo ficasse trancado nesse lugar então.

Algumas semanas sem entrar ali fazia com que o lugar começasse já a ter uma poeira percetível, sem falar na atmosfera ruim que tinha por ser coisas da falecida. Respirou fundo lá dentro e então, para agilizar o processo de encontrar a caixa certa em meio a um emaranhado delas, Clairy usou seus poderes. Era apenas umas 2 caixas que estava em busca, mas não queria perder tempo então por mais que não gostasse de usar suas habilidades para qualquer coisa, usou ali. Algumas palavras foram ditas e então duas caixas grandes brilharam. Clairy então as suspendeu no ar também usando suas habilidades e as trouxe para perto de si. Agora era ajudar Hunter a levá-la a para o carro.

Hunter acabou resolvendo fazer tudo sozinho , deixando Clairy na sala com o olhar perdido olhando através da grande janela da sala. Aquele apartamento cheio de janelas por todos os lados era lindo e nada tirava da cabeça de Hunter que poderia facilitar que sua vida fosse observada, mas será mesmo que teria que mudar seu estilo de vida e sua própria cada em função de tudo aquilo?

Clairy estava um pouco distraída, mas assim que percebeu que Hunter já havia retornado da garagem correu para seus braços sorrindo e o beijou.

- Você quer que eu te ajude em alguma coisa? Quer ver o conteúdo do meu celular para ficar mais calmo?

Para alguém com alguma experiência no assunto e um sexto sentido bem apurado sabia bem que Hunter não ia pedir nada daquilo para ela, mas poderia ficar bem mais tranquilo se visse que não havia nada de Jade ali, que aquela parte do seu passado ela deletou, mas não o contato com os vampiros que havia conseguido através dele. Entregou o celular que estava no bolso de sua calça jeans na mão dele.

O celular dela não tinha senhas de bloqueio, mas logo de cara Hunter poderia ver que havia unanfoto de ambos abraçados, naquele dia que foram fazer um passeio de barco a noite. A mesma foto ornada o plano de fundo do celular e a galeria era rechada de fotos dos dois, algumas fotos dela que ele mesmo havia tirado r também algumas fotos de peças de arte, quadros, esculturas, fontes e pinturas, devido a profissão que ela tinha como restauradora e avaliações de arte. Havia também a foto de algumas pinturas suas que estavam na sua casa e também desenhos, fora algumas imagens com a avó e outras com o tio, que Hunter não conhecia, mas que já tinha ouvido falar.

Caso procurasse no whatsapp veria apenas 1 grupo chamado família, outro chamado meninas e algumas outras conversas com números que não estavam salvos ali, que se Hunter abrisse para ler, veria que eram coisas de trabalho. Nos contatos do celular encontraria uma lista gigantesca de nomes e contatos de telefone, todos com fotos para facilitar a vida da mulher. Nada de incomum, a não ser pela imensa lista de contatos, que por razões óbvias não estavam separados entre lobos, humanos, bruxos e vampiros, apenas pelo nome de cada um.

lairy estava feliz ao lado de seu amor, mas sabia que por mais que ele convidasse nela, haviam momentos de dúvidas e inseguranças como acontece com todo mundo. Não era grave, mas tudo o que ela queria era que ele pudesse ver logo de uma vez o conteúdo daquele celular para então se sentir melhor.

- Fico feliz em saber que confia, mas não exite em olhar caso sinta necessidade... – disse ea de maneira confortadora.

E depois que todas as pendências daquela noite haviam sido resolvidas, os dois poderiam continuar ali romanticamente no sofá, com um apreciando muito o corpo do outro.

Apesar da naturalidade que as coisas se desenvolviam com ambos e entre ambls, a ruiva estava bem preocupada com tudo o que andava desenrolando na sua vida. Já não bastava a situação com o seu tio e agora isso. Essa situação toda estava começando a fazer mal ao seu corpo, pois com tanto trabalho e tanta coisa se desenrolando, Clairy estava a  eles de um grande ataque de nervos.

Hunter havia criado o hábito de levar ela sempre para o quarto em seus braços mas percebeu que naquela noite Clairy estava um pouco mais ofegante do que o costume e parecia que seu coração estava mais acelerado. Logo a respiração estava mais pesada e parecia que ela começava a ter problemas para respirar.

Deitado em sua cama aconchegante com Hunter, Clairy colocou a mão em seu peito pois parecia que aquela condição estava lhe trazendo bastante dor, mas ela não queria que seu parceiro percebesse então tentou ao máximo disfarçar tudo que estava acontecendo apesar de ser nítido para qualquer pessoa ver que a garota parecia estar tendo problemas. Ela se esforçou a disfarçar ao máximo mas em um determinado momento só a cabeça começou a doer e a sua visão começou a escurecer...

- Hunter...

E então mais nenhuma palavra mais saiu da sua boca.