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    1. A chegada - Prólogo

    gaijin386
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por gaijin386 Ter Jun 18, 2019 8:50 pm

    "São circunstâncias muito complexas as que marcam ou decidem o destino dos homens…."

    José Saramago


    Gabriel Blackwood termina seu relato e fica surpreso com a chegada de Elric e sendo que o comerciante lhe perguntara ele decide responder.

    - De bom grado retornarei a Ultrech com o senhor. De fato eu estou em viagem há um bom tempo e creio que seria bom descansar um pouco antes de prosseguir e se isso puder ser completado com boa comida seria ótimo e talvez possa me contar mais sobre como estão as coisas por lá.

    Ele olha novamente para os irmãos Castle.
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    Mensagem por Dycleal Qua Jun 19, 2019 2:20 pm

    Katrina está focada na irmã, sente que algo a está incomodando e apontando um lugar mais reservado, ambas se dirigem para este local reservado e neste caminho seu olhar cruza com a imagem de um grupo de seis indivíduos, entre eles o bardo meio orc que cantava até bem pouco tempo e destacava também um homem, visivelmente embriagado hostilizando o menestrel com termos racistas e deselegantes, o que chamou a atenção da guerreira na qualidade de treinee do chefe da milicia e identificou um risco de ilicitude naquele confrontamento.
    .
    A guerreira parou e ficou observando a discussão, horrorizada com aquelas atitudes discriminatórias com o meio orc e quando o humano levou a mão na direção da empunhadura da espada e essa ação acompanhada de palavras claras de ameaça, a moça deu um passo na direção do conflito, se colocando entre este conflito e a sua irmã e bradou: - Senhor, o bardo tem o mesmo direito de estar aqui quanto o senhor e lembre-se, o senhor está em uma taverna e é proibido empunhar armas aqui, é bom o senhor se acalmar. E ela olha para o chefe Jordan Heartleaf e diz: - Mestre Jordan, acho que temos um rapaz exaltado aqui importunando um cidadão e trabalhador aqui, pode nos dar um momento de atenção e explicar para esse jovem, alguns princípios de boas maneiras? E olha o posicionamento da turba e algum sinal de hostilidade ou ação de risco efetivo.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Artorias Qua Jun 19, 2019 11:30 pm

    Thomas Castle

    "Meu sonho é ser um grande herói!"



    Sarah Castle escreveu:- Será que você não lembra porque não vendíamos essas coisas? [...] Por Heironeous, Thomas. Sejamos justos. Isso com certeza é coisa de nosso irmão Filiph.

    Eu não conseguia entender bem o que acontecia, mas, no que pensei, diria a minha irmã exatamente - Acredito no nosso bom irmão Filiph, se está vendendo isso, então deve ser melhor assim. -, sorria para Sarah mostrando confiança que os negócios da família iam bem.

    [...]

    Depois de perceber que revivia um momento de nostalgia ao encarar um bom amigo de infância, abraço-o com um tapa forte nas costas. Olho para sua face e reconheço um olhar de alguém que enfrentara grandes desafios, desejava aquilo para mim. Então passei a ouvir suas histórias...

    Era incrível o quanto ele vivenciara, imaginava tudo que dizia, o mar, o barco, o capitão... Quando chegara na parte do sacrifício eu fiquei espantado por tamanha situação que Gabriel passou, mas, de certo modo, aumentava ainda mais a minha euforia... "Quantos desafios, quantas provações este mundo guarda a mim?" pensei.

    Gabriel Blackwood escreveu:- Espero não tê-los aborrecido com meu breve relato.

    Rapidamente digo - De forma nenhuma!!! Digo... Até que tua história deixaras-me animado, apesar do sufoco, tu viveras mais emoções que maioria dos homens!

    [...]

    Elric (Mestre) escreveu:- Sarah e Thomas, vocês são aguardados em nosso Templo. Não se demorem.

    Olho para minha irmã surpreso, esperando que ela entendesse o que ocorria e então olho para meu mestre e pergunto - Ora, o que houve, mestre?
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Brazen Qui Jun 20, 2019 2:20 pm




    Aaron StormBorn

    Montes Azeri, Ultrecht
    @Brazen




    Sandinus escreveu:
    - Ahoy! Como vai Eldon?  O que faz aqui? Ei, ei, ei vamos com calma aí! Como assim?

    O pequenino agarra o braço do homem e vai puxando-o enquanto responde:

    -Estou bem, vim busca-lo a pedido de meu mestre e não sei o que ele quer, mas precisa de você, logo devemos ir! venha, venha!

    Eldon puxa o braço de seu amigo apressadamente, ja tinha retomado seu fôlego, não o suficiente, porém já tinha condições de subir a ravina.

    - Ah Eldon...agradeceria se não contasse ao velho Willis que me encontraram aqui, ok? O coroa surtaria...de novo. Se puder falar com o Donovan também, eu te pago até uma cerveja.

    -A sim sim, quanto a isso não se preocupe, minha boca é um túmulo, garanto que ninguém saberá, mas o que você estava fazendo de verdade aqui nesse local? É uma área perigosa, basta olhar para Donavan e logo você percebe, portanto, devemos subir com cuidado e atentos a tudo ao nosso redor, não quero ser surpreendido!


    O pequenino rechonchudo falava apontando dois de seus dedos para os seus olhos e logo em seguida fazendo um arco com a mão indicando que estava atento ao redor.

    -O mestre Donavan disse que precisa de seu sangue élfico! Mas não se preocupe, ele não é um vampiro ou coisa do tipo hehehe


    O halfling falava depressa e enrolado, eu tinha que prestar atenção para não perder nada. Era fácil se confundir, "informação demais de uma vez só."

    Dei um tapa leve na testa para absorver as informações. Sengue élfico? O que diabos o patrulheiro ia querer com meu sangue, diabos?!

    Disfarço e finjo não ouvir a pergunta de Eldon enquanto vou acompanhando o Halfing, que me puxava ravina acima em uma cena bem cômica de se ver. Havia um senso de urgência no ar que me era extranho, principalmente vindo de Eldon.

    Logo nos juntamos a Donovan no platô. Minha expressão exalava um misto de confusão, curiosidade e um pouco de aborrecimento. Mas tudo isso é substituído ao ver o corpo caído na entrada. Aquele era o território dos Drow e eu sabia que deveria passar bem longe dali no meu caminho para o Pico do Dragão.

    - Ahn, o que está acontecendo aqui? - sussurro para Donavan, mas minha pergunta se perde no ar ao ouvir o alerta vindo de dentro da caverna.

    Presto bem atenção mas o dialeto prejudica meu entendimento. Seria a mulher lá dentro mãe do garoto abatido?

    Tento ouvir melhor:


    TESTE DE OUVIR +3:


    ϟ

    ~BRAZEN~
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Caelestia Qui Jun 20, 2019 9:17 pm

    Sarah havia agradecido ao elogio que recebeu do velho vendedor e tentava acompanhar a narrativa de Gabriel, enquanto este contava de suas aventuras em alto mar, mas sabia que estava perdendo alguns detalhes da história contada, pois não conseguia parar de pensar no seu comportamento de instantes atrás.

    Desde de que se lembrava, sempre ganhou broncas por ter esse jeito mais espontâneo e por falar demais sem, muitas vezes, medir as palavras. Era verdade que tentava se conter, mas muitas vezes, quando percebia, já tinha se empolgado e falado. Thomas era seu irmão querido e, por mais que também a repreendesse as vezes, tinha mais paciência com ela. Mas de sua mãe e, principalmente, de seu mestre Elric, ela sempre levou bons puxões de orelha.

    Aliás, ela tinha certeza que levaria uma belíssima bronca de seu mestre caso ele estivesse por perto e por isso mesmo agradeceu por estar longe do mosteiro e de Elric. Podia até imaginar o que ele diria e sentia sua orelha esquentar só de pensar nisso.

    E foi por estar pensando nessas coisas, que ela sentiu calafrio e o corpo enrijecer de susto, quando ouviu a voz de seu mestre vindo de trás deles.

    Ela fechou os olhos e levou a mão ao peito.

    - "Meu justo Heironeous dos clérigos iniciantes... Me protege!" – Ela pensou suplicante.

    E foi com alívio que se deu conta que seu mestre Elric não estava ali para lhe chamar a atenção, mas sim porque precisava da presença deles no templo.

    Ela soltou o ar, que não havia percebido que tinha prendido, deu um longo suspiro e abriu os olhos, se voltando para seu mestre respondendo animada por não ter sido repreendida por ele.

    - Sim, sim ,sim. Digo... – Ela pigarreou, ajustou a postura e retomou de forma contida – Claro mestre. Pode contar conosco. Logo estaremos no templo.

    E se voltando para seu irmão.

    - Tenho certeza que seja o que for, nosso mestre irá nos informar no templo. No templo Thomas! No templo! – Ela disse apontando na direção que deveriam seguir.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por einherji Sex Jun 21, 2019 4:06 pm

    Abriu os braços, satisfeito - mostrando-se satisfeito, mas preocupado com o resultado que causou. Já tinha escapado de algumas coisas, mas contra cinco seria um pouco complicado. Além de tudo, por mais que pudesse resolver a situação ali, ficaria marcado com os nobres senhores e teria alguma dificuldade em andar por qualquer local escuro no futuro. Sendo assim, seria melhor apaziguar a situação e novamente, faria o seu melhor e o que de melhor sabia fazer.

    - Ah! Vejo que foram convertidos! Um se ergue para ir diretamente ao templo!

    Olhou nos olhos do que se aproximava dele e ao mesmo tempo fazia as ameaças. Ao mesmo tempo, via que Katrina se aproximava e tentava resolver a situação envolvendo poderes maiores. Contudo, como havia considerado, era possível que isso não resolvesse sua situação no futuro próximo e não planejava vencer num combate, ao mesmo tempo em que não queria que as duas irmãs, alvos de sua atitude heróica, se envolvessem em qualquer tipo de combate, também. Agiu rapidamente e inesperadamente, envolveu o homem que se aproximava, abraçando-o na lateral, enquanto segurava o ombro dele.

    - Estamos bem. Não estamos bem?

    Ergueu a mão para Jordan e sorriu brevemente para Katrina, tão logo - virou seu pescoço e sussurou no ouvido do bêbado. Sua voz era ar e vibração, som e ruído - foco e atenção. Seus ouvidos martelavam os tambores de sua tribo e seu coraçao seguia o ritmo, aquilo não era uma simples canção, era um chamado e um chamado devia ser atendido. Não poderia ser ignorado, não devia ser ignorado e teria certeza de, ao menos ser ouvido.

    "Quente arde tu, fogo. Ferozmente ao longe, apaga-te agora, chamas! O manto está queimado, e sobra apenas minha pele, para tua atenção."

    - Não estamos bem?


    Reforçou a pergunta, mais uma vez. Aguardando a resposta.

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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Sandinus Sáb Jun 22, 2019 2:23 pm

    O pequenino segue apressado subindo a ravina até o topo do monte onde Donavan o esperava, ele arrastava Aaron com certa pressa e falava esquecendo até as vezes a pausa da virgula e a cada sentença terminada ele tinha que parar para tomar o fôlego. Assim que chegam ao local seguem Donavan e se deparam com um corpo no chão próximo a uma caverna, o corpo estava respirando fraco então, de súbito Eldon avança para auxílio mas é interrompido por uma voz vinda de dentro da averna os ameaçando.

    - Não são bem vindos, partam ou serão abatidos!

    O pequenino trava e volta lentamente o único passo que deu com os olhos cerrados tetando enxergar algo, mas sem sucesso.

    - Desejamos apenas levar o garoto

    Donavan tenta acalmar os ânimos falando que veio buscar o garoto caído, então uma conversa num idioma estranho é ouvida, Eldon logo identifica que se trata de Élfico. E entende em parte o que falaram, então sussurra para os demais.

    -Eles nos deixaram levar o garoto, mas a primeira queria nos matar a outra parece não ter deixado... Eles falam um élfico errado...

    O pequenino se mantém atento e curioso.
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    Mensagem por Katerine Le Blanc Dom Jun 23, 2019 10:53 pm

    Katarina logo percebei que iria começar uma luta no meio do bar e com o coração acelerado ao ver o meio orc ela logo fechava os olhos percebendo que a irmã começava a cuidar daquela situação, porém, ela tinha medo de que sua sede por vingança iria ser maior a fazendo se afastar um pouco daquela situação em quanto respirava fundo para se acalmar de certa forma.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Kether Seg Jun 24, 2019 8:32 pm

    Corathlar - Grande Templo de Heirouneos
    @Artorias, @Caelestia

    Os irmãos Castle se despedem momentaneamente de Gabriel e do mercador e retornam para o Templo de Heirouneos onde eram aguardados pelo mestre deles e pelo Grão Mestre do Templo o Cavaleiro Phoebos.

    Phoebos era um homem forte de estatura normal, sendo o mais baixo dentre os três homens naquela reunião. Ele possuía os cabelos grisalhos cortados e penteados impecavelmente. Seus olhos castanhos sempre atentos ao que acontecia ao redor eram também mais tranquilizadores que os de Elric que tinha sempre um olhar inquisidor.

    - Olá Sarah e Thomas. É do meu agrado que tenham respondido rapidamente meu chamado. Vamos até meu gabinete pois lá será mais apropriado para nossa conversa.

    Os quatro seguem até o gabinete do líder do templo que na verdade era uma casa em anexo ao Templo. Sarah e Thomas nunca antes haviam entrado na construção e se espantam ao ver que a casa, apesar de grande pois tinha três pavimentos, não tinha muitas obras de luxo em oposição a toda ostentação do Templo. Haviam quatro pessoas na casa uma meio-elfa de meia idade, de pele branca e cabelos loiros com toques da idade, que era a esposa de Sir Phoebos, chamada Tamara; um jovem um pouco mais velho que Thomas que era o escudeiro de Sir Phoebos, chamado Guilherme e o casal de filhos do Grão Mestre do Templo, Lux (o menino) e Luna (a menina), os dois se divertiam com Guilherme.  

    O grupo segue para um cômodo que ficava logo na entrada da casa o que não interrompeu a rotina da casa. O anfitrião oferece água ou vinho para todos, e se serve com água. Depois pede para que todos se sentem e começa a falar:

    - Meus jovens, é uma honra ter jovens com tamanha habilidade quanto vocês em nossas fileiras. O Invencível, sorri para nós mortais quando observa os jovens ordenados que levarão seus dogmas para as futuras gerações.

    Ele bebe um gole curto da água.

    - Primeiro você Sarah. A formação de uma sacerdotisa não é algo comum uma vez que as sacerdotisas buscam por valores como família e cura, mas poucas são aquelas que seguem o caminho da batalha. Mas você minha jovem sacerdotisa demonstrou ser valorosa e firme aos dogmas de nosso deus, sem perder os seus próprios valores. Quanto você Thomas, o último Paladino ordenado foi Elric a pelo menos dez anos. Um paladino é o herói da fé, sob suas costas está o baluarte de sua fé. Se não fosse um rapaz correto, justo e de coração puro voltado para o bem nunca seria escolhido pelo Invencível como seu herói.

    Ele bebe mais um gole este um pouco mais longo.

    - Mas vocês devem estar se perguntando, o por quê de estarem aqui comigo pessoalmente. E agora é a hora de desvendar este mistério... A algumas luas me foi passada uma mensagem que eu torcia para que fosse mais um erro. Porém aquele que me trouxera a mensagem é um homem que pouquíssimas vezes larga seus afazeres e muito menos abandona sua casa para tratar quaisquer assuntos.

    Ele faz uma pausa.

    - Esta pessoa, me trouxe uma premonição do retorno de um mal a muito esquecido. Houveram alguns augúrios de que esta premonição em pouco tempo se tornará verdade. Para isso nós precisamos que vocês jovens partam para o povoado natal de vocês. Estamos enviando nossos mais jovens valores para as suas terras natais para que se preparem para os dias negros que nos aguardam. Elric está aqui pois ele irá partir com vocês pois ele é o vosso mestre e por ele ter pedido também que vos acompanhasse.

    O velho cavaleiro, tinha agora um olhar preocupado e tenso. Ele se levanta e se aproxima dos irmãos Castle.

    - Existe uma lenda que me foi passada quando eu tinha a sua idade Sarah. Desde então eu tentei comprovar que a lenda era real. Nestes muitos anos percorri o Grande Reino de Baron em busca de pistas e provas desta lenda e a alguns anos, quando Elric abandonou a sua vida de aventuras e se tornou um instrutor eu descobri onde foi vista pela última vez a Espada de Heirouneos. As pistas indicam que ela se encontra no Monte Azerl mas há uma defesa mágica que impede que seja acessada a sala. Agora há uma parte da lenda que diz que apenas aqueles que não possuem vícios e que tenham motivos mesquinhos poderão entrar no Salão dos Ancestrais. E que de lá partirão para realizarem feitos que os tornarão lendas e exemplos para todo um povo.

    Phoebos olha para os dois.

    - Eu não tenho mais tempo para reiniciar minha jornada. E vocês jovens, tem toda uma estrada pela frente. Por isso, eu deixo a seu encargo se irão em busca de tão valoroso artefato de nossa fé. Mas a minha ordem para vós é que se fortaleçam e estejam preparados para o momento em que forem chamados para retornar ao Grande Templo de Heirouneos. Agora vão para seus quartos, pela manhã se reunirão com a caravana para Utrecht para o desjejum e seguir viagem.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Corathlar - No acampamento nos arredores da Cidade.
    @gaijin386

    Gabriel acabou se juntando a caravana graças ao convite de Leto. Eles ficaram mais uma hora ali na feira quando o velho mercador resolve fechar a barraca e retornar para o acampamento. Gabriel o ajuda a guardar os produtos sob constante agradecimento do velho.

    Eles chegam ao acampamento e encontram um grupo de pessoas sentados ao redor de uma fogueira. As pessoas ali comemoravam de sua própria maneira muito diferente das pessoas no interior da cidade com aquela feira com trovadores e músicos de forma comedida. Ali no acampamento eles festejavam como se estivessem numa grande taverna ao ar livre.

    Em determinado momento, Gabriel estava sentado junto a um grupo formado por um meio elfo, um anão e um humano todos um pouco mais velhos que ele. Ele já sabia os seus nomes:  o meio elfo se chamava Círdan e era um carpinteiro da Guilda de Artesãos que estava na caravana para fazer reparos nas carroças se fosse necessário, o nome do anão era Barbul e era um dos mercenários contratados para fazer a guarda da caravana e o humano se chamava Naroy, ele não era da caravana, tinha se unido ao grupo durante a farra e era o mais comunicativo.

    - ... É verdade sim Círdan! O homem de quem eu ouvi a história é muito confiável! - contava Naroy sobre um mapa do tesouro que havia comprado de um homem numa taverna na área portuária da cidade.

    - Claro que é Naroy... e eu acredito que em poucos minutos uma ninfa surgirá na minha frente e me chamará para eu dividir os lençóis da cama dela. - respondeu o meio elfo em tom de escárnio

    - Círdan, não seja tão duro com nosso amigo cabeça oca! Ele pode jogar fora as moedas de prata dele se ele quiser...


    - Mas foram 2 peças de ouro este mapa!

    - Ouro!!!! Você é mesmo um cabeça de geleia! Eu desenhava um mapa de tesouro e te venderia por 5 peças de prata e acharia que estava te roubando.

    - Vocês dois são dois invejosos! Isso sim! Mas sou um cara de bom coração, vou convidá-los para meu castelo quando eu encontrar o tesouro dos Antigos. Veja aqui Gabriel, veja o mapa é verdadeiro! Se eu ao menos soubesse onde fica este lugar..."

    Gabriel num primeiro momento não queria entrar na discussão mas ao tocar o mapa ele reparou com seu olhar "crítico de trabalho" de que aquele mapa não era um simples mapa, mas havia ali uma aura mágica. Ele não sabia ao certo o que poderia ser, mas ele já havia ouvido falar de diversos golpes onde magos faziam ilusões de mapas de tesouro e enganavam diversas pessoas com este golpe.

    O jovem ladino analisando o mapa busca na memória o que Naroy havia falado do mapa nesta conversa.

    "Eu estava numa taverna bebendo sozinho quando um cara entrou na taverna apressado, ele chegava a respirar acelerado. Como a taverna estava cheia ele acabou sentando numa cadeira que estava na minha mesa. Pediu desculpas e ficou um tempo ali. Quando chegou mais uma cerveja para mim ele pediu uma bebida para ele também. Mas a todo momento ele olhava na direção da porta de entrada da taverna.

    Eu achei estranho e perguntei se ele estava em apuros. Ele falou que haviam tentado roubá-lo e estava preocupado pois ele não tinha dinheiro ou posses. Tudo o que ele tinha eram 10 peças de cobre e um maldito mapa. Eu acabei ficando curioso e perguntei do mapa. Ele me falou que era um mapa do tesouro e que haviam pessoas perigosas que estavam atrás dele por conta do mapa.

    Foi quando ele me mostrou o mapa, e me perguntou se eu desejava comprar o mapa já que ele nem tinha dinheiro para uma refeição. Eu aceitei e paguei 2 peças de ouro como ele me pediu pelo mapa. Depois disso ele deixou o mapa comigo e foi embora antes mesmo da bebida dele chegar."


    Gabriel olhou o mapa e reconheceu a região... Era algum lugar no Monte Azerl.

    - Tá bom Naroy, e o que é este tesouro? - perguntou Círdan.

    - Bem o homem me falou que é o tesouro de um dragão cujas as escamas brilhavam como barras de ouro!

    A conversa se estendia em volta da veracidade ou não do mapa. Gabriel não se recorda de quando os três partiram, somente se deu conta depois de algum tempo que ele estava sozinho com o mapa em suas mãos.

    - Ora garoto! Já está acordado! Vamos, vamos! Temos um desjejum no Grande Templo de Heirouneos antes de partir para casa! - disse Leto.

    Uma outra coisa estranha, Gabriel não sentina nenhum cansaço ou sinal de embriaguez.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Utrecht - Na taverna Harpia Cinzenta
    @Dycleal, @Katerine Le Blanc, @einherji

    A música do meio orc sussurrada ao ouvido pareceu ter surtido efeito e a vontade do homem de sacar sua espada pareceu ter sido quebrada.

    - Não estamos bem?


    - Sim estamos. - respondeu o homem tirando a mão da empunhadura de sua própria espada.

    Katrina que havia se dirigido timidamente na direção dos dois clamando pela intervenção de seu mestre observava o desenrolar dos eventos. Enquanto isso sua irmã havia dado um passo para trás se afastando da irmã enquanto se concentrava em sua respiração em busca do seu próprio controle.

    - Katrina, está tudo bem. - ouve a jovem, a voz melodiosa da dona da taverna sussurrando ao seu ouvido.

    - Katarina não precisa ficar apreensiva, tudo está controlado. - ouve desta vez a jovem guerreira.

    Então ambas irmãs percebem que a dona da taverna já está parada ao lado do meio orc sorrindo para o grupo que havia exagerado nas bebidas.

    - Já é hora de vocês partirem. Podem deixar que eu receberei o pagamento de vocês amanhã quando vierem para o almoço...

    A voz de Yelenna Dragonstar não demonstrava nenhum traço de raiva ou de rancor apenas uma extrema calma e era quase como se ela cantasse uma canção de ninar para um bebê.

    - Quanto a você meu querido orelhinhas - ela toca de leve o ombro do meio orc. - Lhe agradeço por ter conseguido evitar uma briga em meu humilde estabelecimento.

    Ela fica na ponta dos pés e dá um beijo na bochecha do meio orc.

    - Você mereceu este prêmio pela sua coragem.

    Ela sorri e retorna para o balcão deixando o jovem bardo um pouco desconcertado. A reação de Ja'har fez com que os dois anciões que jogavam caíssem na gargalhada e tirou um olhar enciumado do chefe da guarda.

    O grupo vai embora sem dizer nem mais uma palavra e Jordan se aproxima das meninas e diz:

    - Muito bem Katrina. Agiu como um verdadeiro membro da guarda. A propósito estive até pouco tempo pensando numa coisa e a sua atitude e na de sua irmã em ficarem em prontidão para agir caso algo mais grave ocorresse foi o que eu precisava saber para tomar minha decisão.

    Ele para e olha as gêmeas.

    - É com muito orgulho que lhes antecipo que serão aceites no corpo da milícia de Utrecht. Katarina seu tutor falou comigo pela manhã e me informou que você está pronta para o desafio e lhe indicou para uma das vagas. Iremos nos reunir no primeiro dia após as festividades, então vocês terão estes dias para fazerem o que precisem. Mais uma vez, parabéns meninas.

    O chefe da guarda se despede das jovens e caminha na direção do meio orc.

    - Ja'har, eu gostaria de falar com você. Como todos sabem estou montando uma guarda para Utrecht e gostaria de lhe convidar para este grupo. Sua habilidade em resolver uma contenda sem a necessidade de uma luta é exatamente o que precisamos para este povoado. Não precisa me responder agora, se estiver de acordo irei reunir os membros da guarda no primeiro dia após as festividades. Se estiver de acordo esteja na casa da Guarda, espero que esteja lá.

    O chefe da guarda aperta a mão do bardo e retorna para o balcão onde volta a conversar com Yelenna.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Montes Azerl - O resgate.
    @Sandinus, @Brazen

    Donavan se adianta e caminha na direção da entrada da caverna.

    - Só até aí humano. Como eu disse vocês podem pegar o seu filhote!

    Donavan para dois passos depois do corpo e gesticula para que os jovens se aproximem.

    - Jovens, peguem o menino e levem ele até próximo a nascente do rio. Eu serei a proteção de vocês.

    Eldon verifica que o pequeno Aaron não tinha nenhum ferimento de concusão então não deveria ter nenhuma fratura, havia apenas um pequeno dardo preso em sua barriga. Ele então avisa ao seu parceiro e xará da vítima que não havia nenhum osso quebrado.

    Os jovens pegam o menino que respirava ainda mesmo com certa dificuldade. Eles seguem até a nascente que ficava a pouco mais de cinco minutos de caminhada leve. Ao colocarem o pequeno Aaron no chão próximo a nascente os jovens aprendizes a heróis começam a verificar qual o estado do menino.

    Aaron sente que a pele do menino estava extremamente quente e ele suava em demasia. Eldon levanta cuidadosamente a camisa do garoto para avaliar o ferimento e isto lhe dá um grande medo. Ao redor do ferimento a pele do menino que era morena estava assumindo uma tonalidade cinza e dura, dura como pedra.

    Os jovens tentam lembrar de algum veneno ou magia que pudesse causar tal efeito em vão. Aaron então corta a camisa do menino utilizando uma faca que trazia em seu equipamento de viagem. Eldon que acompanhava a ação do meio elfo procurava mentalmente em seu conhecimento o que fazer.

    Assim que a camisa do menino é retirada Donavan chega, seu olhar continuava como sempre sem nenhuma dica do que passava em sua mente.

    - Senhor Donavan, o menino arde em febre. - diz Aaron

    - Mestre deve ser algum veneno que está transformando o menino em pedra.

    Donavan acena afirmativamente para os meninos.

    - Se afastem um pouco...

    Donavan então fecha os olhos e respira fundo, ele abre os olhos e começa a fazer desenhar alguns símbolos no ar ao redor do corpo do garoto. Depois ele faz alguns na barriga do menino ao redor da área que já estava cinza.

    Um brilho esverdeado emana da ponta dos dedos do homem e os símbolos que ele havia desenhado no ar e na barriga do garoto se tornam visíveis.

    Aaron e Eldon nunca haviam visto uma magia verdadeira ser conjurada. Aaron mesmo sabendo do seu poder ele ainda não sabia exatamente o que ele podia fazer, talvez por isso ele voltava tanto ao Pico do Dragão em busca de respostas ao seu poder. Eldon por sua vez vinha se preparando para receber a benção da Grande Mãe como Donavan falava e ainda não havia visto a magia assim.

    Aaron repara que aquela energia tinha outra origem, aquele homem falava palavras num idioma que ele nunca havia ouvido antes. Eldon reparava que seu mestre falava em silvanus pedindo emprestado o poder da natureza para purificar o corpo do menino.

    Os olhos de Donavan assumem um brilho vermelho, neste momento ele pega o dardo e começa a retirar da barriga do menino. Aquele brilho verde dos símbolos desenhados se tornam vermelhos e começam a desenhar uma teia de aranha que seguem até o dardo.

    Quando Donavan remove totalmente o dardo da barriga do menino aquela teia segue até que ela sai do corpo da criança. Eles reparam que a parte que estava como pedra ia recuperando a cor do corpo e a febre do menino ia cedendo.

    - Aaron, preciso lhe pedir para que guarde o que viu aqui para você.

    - Mas o que é isso? - pergunta Aaron incrédulo com o que viu.

    - Isto é magia, mas diferente da magia de magos e sacerdotes. Esta é a magia da natureza pessoas como eu meu aprendiz somos abençoados pela natureza e ao clamar por sua ajuda recebemos emprestado parte do seu poder para realizar estas façanhas mágicas. Nós somos chamados de Druidas, sacerdotes da natureza, juízes que devem lutar manter equilibrado o progresso das sociedades e as necessidades das criaturas e plantas.

    Donavan olha para o menino que havia suspirado pesadamente.

    - Ele ficará bem.

    O olhar do Druida se torna preocupado.

    - O que houve mestre?

    - Preciso que vocês me ajudem com um problema. Um problema que não me é possível resolver. Na última vez que você passou alguns dias com sua família Elton eu aproveitei para passar por um momento de meditação. Mas um evento no Pico do Dragão interrompeu minha meditação. Uma presença a muito pensada como perdida despertava. Um Dragão, isso mesmo um dragão como das lendas cantadas pelos bardos. Uma criatura que não é vista a mais de duas gerações. Desde a era de seus avós um dragão não é visto.

    Ele para por um instante levando a mão direita até a testa, num típico sinal de alguém que fica tonto.

    - Me desculpem, como eu dizia no Pico do Dragão eu senti a presença de um Dragão verdadeiro.

    Ele olha para Aaron.

    - Antes de lhes fazer um pedido irei contra uma lenda. A cada mil anos as estrelas assumem uma determinada conjunção. Este é o momento no qual um portal é aberto, portal esse para uma cidade que fica em todos e nenhum plano de existência. Uma cidade chamada Sigil. Existe uma outra conjunção, esta dos planetas, que ocorre a cada sessenta e seis anos e esta é chamada a formação do Dragão. Um evento extremamente raro acontece quando ambos eventos ocorrem. Não sei a quantos mil anos este evento ocorreu, mas dizem as lendas que este evento foi chamado de A Era do Nascimento dos Deuses e dura sessenta e seis anos.

    Ele faz uma pausa olhando para os jovens e repara que ele tem a total atenção deles.

    - Em alguns dias, para ser exato no raiar do primeiro dia após as festividades se iniciará essa conjunção dupla. O que tenho para pedir para vocês é simples e ao mesmo tempo muito perigoso. Gostaria que vocês entrassem na guarda do povoado de vocês. Eles se apresentarão no primeiro dia após as festividades na casa da milícia. Eu estarei lá e contarei tudo para todos. Não me respondam agora, se desejarem participar desta aventura que mudará a vida de vocês estejam lá.

    Os olhos de Donavam voltam ao normal, ele então sorri para os jovens.

    - Levem o menino para casa.

    Os jovens escutam um rugido terrível deu um urso negro com diversas cicatrizes muito maior que qualquer outro urso que já tivessem visto.

    - Podem montar nele. Urzembertz irá levar vocês até os limites da cidade de onde poderão seguir em segurança. Os encontrarei em alguns dias...
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por gaijin386 Ter Jun 25, 2019 5:20 pm

    Sono essas pequenas fatias de morte como eu as odeio.

    Edgar Allan Poe


    Habituado a bebedeiras ou talvez vez por outra a alguma fumaça exótica dos portos, Gabriel Blackwood, ex-pirata e agora aventureiro em viagem estranhou o torpor que acabara de manifestar, pois simplesmente não percebera a partida de três pessoas que estavam ao seu redor e com certeza não estava dormindo...

    Quando o velho Leto o chamara esse estado de quase inércia foi quebrado e ele surpreso olhou para o ancião e com o papel enrolado em mãos ele diz. – Leto? É você? Onde estão Círdan, Barbul e Naroy? Estavam aqui agora mesmo e não os vi partir...

    Ele se levantou sem esperar a resposta do velho comerciante e ficou taciturno a matutar o que ocorrera e colocou o papel na algibeira. – Sim. Um desjejum é uma boa ideia. Concordou, mas ainda pensava nas palavras Monte Azerl e tesouro...
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por einherji Qua Jun 26, 2019 4:38 pm

    Ficou aliviado com o resultado inicial, sabia o que poderia acontecer e queria que isso acontecesse - mas no fundo, não tinha plena confiança no resultado. Na maior parte das vezes, tudo o que fazia era completo improviso e se o improvisso não desse certo, então improvisava em cima dele, claro que havia um limite. Poderia perder muito mais que suas orelhas caso desse errado - até que qualquer pessoa com alguma habilidade pudesse intervir, já poderia estar com uma espada enterrada na barriga - mas, funcionou. Satisfeito consigo mesmo, foi pego completamente de surpresa pelo novo apelido "orelhinhas". Não se importava com o beijo no rosto - tinha uma lembrança forte de sua tribo, apesar de toda a violência ritualística que ocorria, as demonstrações físicas de afeto eram comuns e por isso, o som de seu novo apelido lhe congelou a espinha e se a pele escura permitisse, mostraria a vermelhidão do sangue lhe subindo às bochechas.

    - N-... Não foi nada!

    Respondeu assim que pôde, de olhos ainda arregalados e tentou se recompor, quando viu que Jordan se aproximava. Bateu nas roupas, como se ajeitasse possíveis amassados e apertou a corda do tambor em seu ombro, segurando-a com uma das mãos, mantendo a outra livre. Ouviu em decoro, enquanto falava com as gêmeas e tão logo estava pronto para seguir seu rumo dali, provavelmente voltaria a tocar em um canto qualquer - até que ouviu seu nome.

    Ouviu a proposta com atenção - fazer parte da guarda. Não era muito bem o que tinha planejado para si próprio - não como se tivesse algo realmente planejado. Precisava pensar, também precisava conversar com Arkus, tinha uma dívida eterna com o sábio e mesmo que tomasse uma decisão, aguardaria sua bênção para deixar de realizar qualquer atividade ao mesmo.

    - Mestre Jordan! Fico feliz com a proposta e irei considerá-la. Estarei na casa da guarda de qualquer forma para lhe dar a minha resposta.

    Fez uma reverência, assim como tinha feito com o grupo que tinha oferecido a música - segurando um punho fechado na frente do corpo e outro, atrás. Quando retornou, olhou para as irmãs e com um sorriso fraco no rosto, ergueu as mãos e encolheu os ombros. Assumindo que tivesse visto a cena e de que um bardo acabara de ser chamado para compor a guarda da cidade.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Dycleal Qua Jun 26, 2019 10:11 pm

    Katrina estava eufórica, mesmo já esperando as indicações dela e da irmã para compor o corpo da milícia, receber a notícia junto com o elogio do mestre Jordan, era tudo de bom, ficara admirada com a forma como o meio orc conduzira a situação, só com conversa, ele era de fato habilidoso nesta seara e ainda tocava bem, o danado.

    Olha para a irmã e a abraça com uma lagrima de alegria e emoção rolando no rosto, a sua irmã era tudo que tinha e que lhe restara e agora juntas na milicia, era inacreditável e diz para a irmã: - Mana, agora temos os dias da festividade de folga para relembrarmos o passado e fazermos as coisas que amamos, que tal pegarmos nossos cavalos e apostarmos uma corrida para o nosso bosque?

    O bosque era uma parte das terras do seu pai que elas amavam, passavam boa parte do tempo da sua infância naquele santuário e ele continuava intacto. Quando tiveram que vender as terras, o acolito vendeu bem as terras, o que deu para sustentar as meninas e a sua obra social, mas não vendeu a área do bosque, pois sabia que era importante para as gêmeas e sua mata, rio, lago e pomar foram bem cuidados e era uma área pouco conhecida pela maioria, por estar do outro lado do morro dos esquecidos.

    A proposta pareceu música para Katarina e por sorte não atropelaram alguém na saída, na corrida desembalada para os cavalos. Katrina chegou com meio corpo de cavalo apenas à frente e suada desce e já grita para sua irma: - Vamos ver se seu treinamento com o Laucian foi bom mesmo, feche os olhos, me dê cinco minutos e tente me achar. Retira a armadura e fica apenas com seu manto leve para não fazer barulho, mas não teve jeito, por três vezes a sua irmã a achou com uma certa rapidez que a irritou, mas deixou orgulhosa, também.

    Para não dar o braço a torcer, e suada e cansada dos esforços, grita para Katarina: - Vamos ver que pula na água primeiro e chega na pedra da Geraldina! E parte em disparada e nada vigorosamente e chega na pedra da Geraldina, nome da pedra onde a tartaruga Geraldina gostava de ficar tomando sol, com larga margem de tempo para a irmã.

    Katarina se queixa que perdeu tempo tirando a armadura para pular apenas com seu manto leve e a irmã dá uma gargalhada a chamando de moloíde e que vai dar uma nova chance e nova vitória da guerreira, mas desta vez a vantagem já foi apertada e após nadarem por um par de horas, deitam na grama para se secar e ficam imaginando formas de ovelhas, cavalos, charretes e outras coisas nas nuvens que passam no céu e se lembram de vários detalhes das aventuras da infância, micos e brigas e naqueles dias das festividades, esses momentos se repetem, com muita cavalgada, brincadeiras infantis, como o esconde esconde, natações e observar as nuvens e relembrar os momentos do passado, e o passado estava mais vivo do que nunca, a amizade e amor entre as irmãs era forte e as faziam felizes.

    Até que na manhã do último dia das festividades, a Katrina disse para Katarina: - Querida, amanhã é o grande dia, vamos arrumar e limpar nossos materiais? E já vai se dirigindo com sua armadura e gibão de couro para a oficina, pegar os materiais de limpeza dos equipamentos e pergunta: - Vai precisar de ajuda, sua molona? E sorri largamente.

    Aquela manhã e tarde foi toda de limpeza e afiar armas e desamassar e dar brilho, queriam estar apresentáveis na manhã seguinte e aproveitam o resto da tardinha para treinarem lutas, tanto corporais como com espada e tiro ao alvo com armas a distância. Dormiram cedo e antes do galo cantar se levantam e se aprontam e ficam na frente do ponto de encontro com as ruas ainda vazias e ficam jogando pião na calçada, animadamente.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Katerine Le Blanc Qui Jun 27, 2019 8:51 pm

    Katarina apenas observava a situação conseguindo manter seu instinto de caçar os orcs em segurança, porém, assim que ela recebeu uma notícia de Jordan e que aquilo deixava a garota ainda mais feliz por um lado já que estaria junto a sua irmã e sendo assim ela sorria. — Muito obrigado senhor não vai se arrepender. - Ela dizia assim que ouvia a voz da irmã e em seguida a abraçava com força em resposta a sua pergunta.

    As duas logo saiam correndo e Katarina tentava não atropelar ninguém na saída em quanto ela rapidamente subia em seu cavalo em quanto se encaminhava ao antigo bosque da terra de seus pais em quanto a sua irmã ganhava de meio corpo de cavalo a sua frente em quanto respirava um pouco. — Parece que você ainda não perdeu o jeito pra cavalgar. - Ela dizia com um sorriso no rosto até ouvir a voz da irmã novamente.

    — Tudo bem, está pronta? - Katarina dizia assim que a mesma retirou sua arma dura e ficava apenas com o manto e sendo assim a mesma fechava os olhos assim que Katrina se escondia e por três vezes seguida ela havia conseguindo encontrar a irmã o mais rápido do que ela esperava a fazendo abrir um grande sorriso.

    Quando aquilo havia terminado Katrina logo desafiou a irmã para uma corrida no logo, porém, ela perdia muito tempo em quanto tirava sua armadura para ficar apenas com seu manto leve em quanto Katrina nada a sua frente a fazendo ficar brava até que ela dava uma risada e logo elas tentavam mais uma vez. Isso durou por horas e depois de nadarem um pouco as duas se deitavam na grama e se lembravam de sua infância com as brincadeira e também as imagem nas nuvens em todos os dias das festividades.

    No ultimo dia de festividades elas decidem limpar e polir suas armaduras em quanto Katrina logo brincava com Katarina ela abria um sorriso um pouco animada. —Mas é claro minha irmã! - Katarina respondia animada em quanto respirava fundo de tanto trabalho que teria vendo a irmã indo até a oficina em quanto ela a acompanhava ouvindo sua voz novamente e começando a rir. — Eu vou terminar primeiro que você! - Ela dizia em quanto pega suas coisas.

    Naquela manhã e até a tarde elas poliam e afiavam suas armas e armaduras em quanto Katarina se lembrava de seu passado com os orcs pensando no rapaz da taverna e como ela iria lidar com suas emoções em quanto eles estivessem juntos, porém, as duas irmãs também tiraram a tardezinha para treinar todos os tipo de luta e a mira de ambas. Ao acordarem mais cedo no dia seguinte elas rapidamente se aprontam e vão até o ponto de encontro em quanto esperam as duas ficam jogando pião na calçaada animadas.
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Sandinus Sex Jun 28, 2019 10:10 am

    Após resgatarem o garoto e se afastarem da caverna, o grupo vê Donavan utilizando seus poderes fornecidos pela natureza para curar o jovem atingido por um virote que estava o transformando em pedra. Eldon sequer pisca o olho, estava impressionando com a magia, magia esta que provavelmente ele também aprenderia um dia assim que a natureza decidisse lhe presentear, porém muitas dúvidas passavam em sua mente e ele como um jovem aprendiz de druida não poderia deixar de indagar seu mestre, ele estava eufórico com a cena:

    -Mestre, quando a natureza vai me presentear com esse dom? Já faz um bom tempo que estou estudando com o senhor mas não sei nada além de pequenos truques mágicos.


    Tinha certa decepção nas palavras do pequeno. E continuou curioso quanto a situação do garoto:

    -Como eles conseguem um tpo de virote assim?

    - Preciso que vocês me ajudem com um problema. Um problema que não me é possível resolver. Na última vez que você passou alguns dias com sua família Elton eu aproveitei para passar por um momento de meditação. Mas um evento no Pico do Dragão interrompeu minha meditação. Uma presença a muito pensada como perdida despertava. Um Dragão, isso mesmo um dragão como das lendas cantadas pelos bardos. Uma criatura que não é vista a mais de duas gerações. Desde a era de seus avós um dragão não é visto.

    A Mensão ao Dragão faz um frio correr a espinha do pequeno hafling, eram criaturas muito interessantes e ele sempre teve curiosidades sobre elas e o as coisas que leu eram assustadoras, era de se imaginar que o próprio Donavan que era um ser poderosos para o que Eldon já tinha visto parecia temerosos quanto aquilo e pior, a presença era poderosa a ponto de atordoar um pouco o Donavan.

    Como se não bastasse a lenda contada por Donavan ao que parece não era apenas uma lenda, era realidade e e iria ocorrer o que poderia culminar numa tragédia para um povoado tão simples e básico como o deles.

    -Donavan, eu estou ainda assustado com tudo isso...Mas...mas o que poderíamos fazer contra um dragão, caso ele decida nos atacar? capital já foi acionada?

    Por fim, o druida pede que Eldon e Aaron entrem na milicia do povoado para talvez fortalece-la, porém o hafling ainda não achava que teriam condições contra um dragão, mas ao mesmo tempo que estava com medo ele sentia uma certa alegria em poder voltar e ser útil para o povoado e talvez para todo o reino, tornando-se quem sabe, alguém importante ou um herói como Eldon já imaginou.

    O druida acena positivamente e monta o urso junto com Aaron.

    -Aaron, estou com medo, se não estivesse estaria mentido, é um dagão... E você?




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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Brazen Sáb Jun 29, 2019 1:12 am




    Aaron StormBorn

    Montes Azeri, Ultrecht
    @Brazen




    Fico aliviado após ver que o garoto se recuperar, por um momento pensei que ele nao suportaria o ferimento. A magia que Donovan utiliza através da natureza era algo inacreditável. Era diferente até mesmo da minha, eu sabia disso apesar de ainda não entender exatamente as origens do meu sangue.


    Mas um evento no Pico do Dragão interrompeu minha meditação. Uma presença a muito pensada como perdida despertava. Um Dragão, isso mesmo um dragão como das lendas cantadas pelos bardos. Uma criatura que não é vista a mais de duas gerações. Desde a era de seus avós um dragão não é visto.

    Um frio passa por minha espinha. Donovan estava falando do daquele dragão? A criatura majestosa que eu havia presenciado aquele dia no Pico? Seria agora o momento de compartilhar esse evento com os outros?

    Não. Coisas mais importantes estão em jogo aqui.


    - Em alguns dias, para ser exato no raiar do primeiro dia após as festividades se iniciará essa conjunção dupla. O que tenho para pedir para vocês é simples e ao mesmo tempo muito perigoso. Gostaria que vocês entrassem na guarda do povoado de vocês. Eles se apresentarão no primeiro dia após as festividades na casa da milícia. Eu estarei lá e contarei tudo para todos. Não me respondam agora, se desejarem participar desta aventura que mudará a vida de vocês estejam lá.



    Me juntar a milícia? Mas isso significaria continuar mais tempo em Ultretch! Eu não...oh deuses!

    Meu punho direito aperta o cabo da lança, que usava como apoio na cainhada até o pico, em frustração. Não sei se fui discreto o suficiente. Continuo ouvindo a história de Donovan e uma ansiedade começa a crescer em meu coração. Tantas perguntas...


    -Aaron, estou com medo, se não estivesse estaria mentido, é um dagão... E você?

    Monto o urso junto com Eldon e o garoto, enquanto digo ao halfling em um sussurro enquanto avançamos até o povoado.

    - Vou te contar uma coisa, mas precisa ficar só entre nós. Eu já vi esse dragão. Mas ele foi embora. Nâo acho que seja um ataque de um dragão, pelo menos, não do que eu vi. Mas você viu como o Donovan estava, não é? Algo grande está chegando. Eu não gostaria de ficar mais tempo aqui em Ultretch mas...não podemos abandonar nosso povo agora.

    Penso no velho Willis e em meus amigos, alguns ainda longe de casa. Sim, casa. Apesar de tudo, ainda era meu lar.







    ϟ

    ~BRAZEN~
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Artorias Sáb Jun 29, 2019 5:17 pm

    Thomas Castle

    "Meu sonho é ser um grande herói!"




    - Acredita que é nossa primeira vez a ir na casa do Grão Mestre, Sarah? - comento para minha irmã, enquanto confiro com olhar cada canto aereamente, julgava ser simples apesar de grande, em relação ao próprio templo. Coço a cabeça tentando imaginar o que estaria por vir.

    [...]

    Phoebos escreveu:- [...] Quanto você, Thomas, o último Paladino ordenado foi Elric a pelo menos dez anos. Um paladino é o herói da fé, sob suas costas está o baluarte de sua fé. Se não fosse um rapaz correto, justo e de coração puro voltado para o bem nunca seria escolhido pelo Invencível como seu herói.

    Encho-me de orgulho pelo meu destino e digo de peito estufado - Obrigado pela confiança!

    Phoebos escreveu:- [...] Para isso nós precisamos que vocês jovens partam para o povoado natal de vocês. Estamos enviando nossos mais jovens valores para as suas terras natais para que se preparem para os dias negros que nos aguardam. Elric está aqui pois ele irá partir com vocês pois ele é o vosso mestre e por ele ter pedido também que vos acompanhasse.

    Começo a pensar "Vou voltar para casa? Faz tanto tempo...", passo a sentir um frio na barriga, mas não sei se seria o receio de voltar para a infância e ver que as coisas talvez tenham mudado ou não, também não sei se o presságio de dias negros seria a verdadeira razão de gelar a minha espinha. Sinto-me com alguns conflitos emocionais que desconhecia até o momento, nunca parei para pensar sobre, nunca parei para reparar nisso, até agora.


    Phoebos escreveu:- Eu não tenho mais tempo para reiniciar minha jornada. E vocês jovens, tem toda uma estrada pela frente. Por isso, eu deixo a seu encargo se irão em busca de tão valoroso artefato de nossa fé. Mas a minha ordem para vós é que se fortaleçam e estejam preparados para o momento em que forem chamados para retornar ao Grande Templo de Heirouneos. Agora vão para seus quartos, pela manhã se reunirão com a caravana para Utrecht para o desjejum e seguir viagem.

    Meu frio na barriga se dissipa quando minha imaginação aflora a grande aventura que me reserva, encontrar um artefato tão importante que nem mesmo os maiores homens que conheço foram capazes de conseguir, "Isso é incrível!" pensei. Sinto o peso da responsabilidade e passo a mudar a expressão animada para um semblante sério. Despeço-me do Grão Mestre e comento com minha irmã - Como tu se sente após isso tudo? Tantas informações... Estou em um turbilhão de emoções! -, falo gesticulando com os braços para todos os lados, faltava de vocabulário em mim para ser possível expressar tudo o que eu queria, tudo que eu pudesse entender o que sentia.

    Contudo, hoje era o dia que daria um novo passo para tornar um grande herói. Meu olhar era capaz de demonstrar esse orgulho de quem eu poderei me tornar, um olhar para o futuro em que me encontrarei como uma figura de respeito, uma lenda, um herói.

    - Vamos, irmã, temos um destino para seguir! - Falo sorridente apontando para o nada, mas indicando que havia algo grande para nós e que ainda não podíamos ver.

    Caelestia
    Mestre Jedi
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Caelestia Dom Jun 30, 2019 9:01 pm

    Thomas escreveu:- Acredita que é nossa primeira vez a ir na casa do Grão Mestre, Sarah?


    Sarah se manteve calada diante da pergunta de Thomas, limitando-se apenas a dar de ombros.

    Mas não podia negar que estava surpresa, não com a simplicidade do local, mas com o fato de terem sido convidados pelo Grão Mestre a conversar, não no Templo, como esperava, mas no gabinete que ficava na casa dele.

    E ela que, desde que falara demais na feira, vinha se mantendo o mais quieta possível, passou literalmente a morder a língua para impedir qualquer comentário que poderia vir a fazer de forma desnecessária naquele momento.

    Chegava a gelar a espinha imaginar levar uma bronca do Grão Mestre do Templo. Isso sem contar o seu mestre Elric, que com certeza lhe aplicaria como castigo, uma tarefa que seria lembrada pelo resto de sua vida.


    Phoebos escreveu:- Primeiro você Sarah. A formação de uma sacerdotisa não é algo comum uma vez que as sacerdotisas buscam por valores como família e cura, mas poucas são aquelas que seguem o caminho da batalha. Mas você minha jovem sacerdotisa demonstrou ser valorosa e firme aos dogmas de nosso deus, sem perder os seus próprios valores...


    Ela se empertigou com o comentário e deu um risinho de lado, orgulhosa de ter recebido um elogio do Grão Mestre. E teria dado um cutucão em Thomas, como quem dissesse “Viu só?”, se não tivesse lembrado a tempo onde estava e que ao lado do Grão Mestre, Elric estava atento a conduta de seus discípulos. E se dando conta disso, voltou a sua postura séria, concentrando-se no relato Phoebos.


    Phoebos escreveu:- Existe uma lenda que me foi passada quando eu tinha a sua idade Sarah. Desde então eu tentei comprovar que a lenda era real. Nestes muitos anos percorri o Grande Reino de Baron em busca de pistas e provas desta lenda e a alguns anos, quando Elric abandonou a sua vida de aventuras e se tornou um instrutor eu descobri onde foi vista pela última vez a Espada de Heirouneos. As pistas indicam que ela se encontra no Monte Azerl mas há uma defesa mágica que impede que seja acessada a sala. Agora há uma parte da lenda que diz que apenas aqueles que não possuem vícios e que tenham motivos mesquinhos poderão entrar no Salão dos Ancestrais. E que de lá partirão para realizarem feitos que os tornarão lendas e exemplos para todo um povo.


    “- Ah, meu Justo Heironeous... Por que faz isso comigo? O mestre Elric vai junto... E eu que pensei que estivesse livre dos puxões de orelha... se continuar assim, vou acabar cortando minha língua” – Ela pensava suplicante, enquanto tentava disfarçar e dava um sorriso amarelo, encarando seu mestre, após receber a notícia de que ele os acompanharia.

    Ao contrário de Thomas, Sarah sempre foi menos propensa a heroísmos. Sempre encarando as coisas de forma mais objetiva, percebeu que, para serem chamados para isto, é porque se tratava de algo considerado tão importante quanto perigoso.

    Mas teve de conter o riso e a louca vontade de olhar para o irmão, ao imaginar o olhar brilhante e o ar sonhador que este deveria estar fazendo, ao saber que seria enviado a uma missão que poderia torna-los uma lenda.

    Thomas escreveu:- Como tu se sente após isso tudo? Tantas informações... Estou em um turbilhão de emoções!
    - Vamos, irmã, temos um destino para seguir!

    Após se despedir dos mestres, ela observa o entusiasmo de Thomas.

    Ela dá alguns passos de lado e para ao lado do irmão. Aproxima a cabeça do ombro dele e franze os olhos, olhando na direção que ele apontava.

    - Ah... Acho que os quartos não ficam nessa direção não, Thomas. Acho que é para lá, óh – Ela aponta para a direção onde fica o Templo. – Agora não é hora de imaginar atos heroicos, Thomas. Vamos! Precisamos descansar para a viagem de amanhã.

    Ela pega a mão do irmão e sai com ele em direção ao templo.

    - Com relação a como eu me sinto... De certo não tão entusiasmada quanto você, por ter de voltar para casa... Afinal não sei o que nos espera... Mas admiro seu otimismo e estou feliz, porque sei que faz tempo que você espera por nossa primeira aventura – Ela sorri e aperta a mão do irmão.
    Kether
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Kether Seg Jul 01, 2019 7:49 pm

    A viagem para casa.
    @Artorias, @Caelestia, @gaijin386
    Thomas Castle, Sarah Castle, Gabriel Blackwood

    Durante o desjejum os irmãos Castle ficam um pouco isolados com Elric, que comia e observava os membros da caravana. Num determinado momento os irmãos reparam que Elric fixa seu foco em Gabriel chegando a parar de comer seu pão.

    - Sinto algo diferente no amigo de vocês do que ele emanava ontem. Mas pode ser apenas uma impressão. De toda forma durante a viagem fiquem alertas mas nada que possa ter uma urgência. Durante a viagem, foi acordado que eu irei em como batedor algumas horas a frente de vocês com um grupo de seguranças. Por isso eu preciso que vocês dois estejam atentos e façam parte da segurança da caravana.

    Elric desvia o olhar de Gabriel para os pupilos.

    - Vocês já foram ordenados, agora eu não sou mais um professor de vocês. Sou um colega com mais experiência com quem vocês podem tirar as suas dúvidas. Não há mais nada que eu tenha de ensiná-los formalmente. Daqui para frente me vejam assim por favor. Agora eu gostaria que vocês me ajudassem com uma informação, será que haverá um local onde possamos criar um centro de treinamentos?

    Os jovens estavam a muito tempo fora do povoado e não sabiam se ainda haveria algum local para este fim. A igreja do povoado era um local para o culto a todos os deuses, portanto não seria o melhor local. Teriam que falar com o conselho do povoado para terem certeza. Nem mesmo Gabriel deveria saber já que estava também a um longo período fora. Talvez o chefe da caravana pudesse ajudar.

    Fosse qual fosse a resposta, o povoado de Utrecht iria passar por uma severa mudança e será que ele estaria preparado? Esta dúvida povoava a mente dos jovens Castle. Porém, antes que eles pudessem responder o questionamento de Elric ele fala.

    - A resposta terá de esperar a nossa chegada, devo seguir agora.

    Os irmãos então reparam que o Corcel Negro de Elric estava preparado para a partida do Paladino, o aguardando em frente a porta que dava acesso ao salão de refeições comunal. Elric se levanta e se despede dos jovens e segue na direção de sua montaria sem olhar para trás.

    Off1 - Opcional:

    Gabriel estava terminando seu desjejum quando viu o Cavaleiro que se disse mestre de seus amigos sair pela porta lateral em direção a um cavalo de guerra negro preparado para batalha. Ele então viu os irmãos Castle ainda comendo numa mesa fora do grupo da caravana.

    - Blackwood, você sabe lutar com este seu sabre? Estamos precisando de mais algumas pessoas para fazer a segurança da caravana. Não tenho muito mas posso lhe pagar 2 peças de ouro e 5 de prata pelo trabalho.

    Após terminado o desjejum a caravana parte para o seu destino com chegada prevista para a manhã do último dia de festividades.

    A viagem transcorre sem nenhum problema, talvez por conta das festividades a estrada não estava com muitas caravanas e o dia de coleta de impostos ainda estava distante. Os amigos viajaram com relativa proximidade onde conversavam ou dividiam turnos na guarda da caravana. Na última noite de viagem, eles chegariam na manhã do primeiro dia após as festividades, Sarah estava em sua barraca dormindo. Thomas e Gabriel dividiam o turno de guarda.

    Sarah já estava em sono pesado quando seus sonhos são invadidos por uma sequencia de eventos premonitórios:
    "Ela estava numa grande caverna ou uma construção escavada na rocha ela não tinha muita certeza, mas havia um grande fosso de onde podia ver as ondulações do calor e até mesmo uma luz avermelhada emanando de seu interior.

    Próximo àquele fosso estava uma criatura hominídea, que não era possível distinguir qual criatura nem seu sexo uma vez que trajava um pesado manto negro com o capuz cobrindo a cabeça. Ele estava de costas para Sarah e ela podia ver um símbolo que cobria todas as costas que era formado com a cabeça de 5 dragões dispostos formando um círculo*.


    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Latest?cb=20070127193830

    Sarah não conseguia ouvir o que ele falava mas parecia que ele conjurava alguma magia ou realizava algum ritual. Quando a criatura para de mover os braços um rugido aterrorizante é proferido do fundo do fosso então um crâneo de uma criatura parecido com um lagarto com grandes chifres começa a emergir do fosso. Comparativamente a menor das presas daquele esqueleto era pelo menos duas vezes maior que a criatura que agora estava prostrada de joelhos a frente daquela criatura Abissal.

    A cabeça continua a emergir até que e o pescoço ossudo fique proeminente, então uma das patas se apoia na beirada do fosso, ela repara que todo salão treme. O esqueleto se vira para Sarah e abre a boca como se fosse morde-la. Neste momento ela um brilho dourado surge em forma de um grande escudo em formato de escama na frente da jovem clériga."


    Gabriel começa a sentir que o seu porta papiros onde havia guardado o mapa começa a esquentar, mas nada que causasse dor apenas um desconforto. O pergaminho começa a aumentar o calor no mesmo momento Thomas repara que um brilho começa a emanar da bolsa de Gabriel.

    - AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!! - grita Sarah despertando

    Thomas e Gabriel ouvem o grito de Sarah e tanto o calor quanto o brilho vindo do pergaminho cessam. Eles correm para a barraca de Sarah...

    Sarah desperta com um grito de medo, ela se encontrava suada em seu antebraço esquerdo havia agora uma marca com o Punho segurando o Relâmpago, o símbolo de seu Deus. Ela ainda observava a marca que não tinha dor quando ouve passos se aproximando como se estivessem correndo. Todo o sonho se mantinha forte em sua memória como se ela realmente estivesse participado fisicamente naquele lugar.

    Rolagens:

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Um novo Druida, um presságio dos dias vindouros?
    @Sandinus

    Haviam passado dois dias desde que Eldon e Aaron chegaram ao povoado com o filho do Sábio da cidade. Nesse tempo Eldon aproveitou para passar com seus familiares que não via a algum tempo. Ele reparou que havia uma movimentação diferente no povoado, um cavaleiro de Heirouneous havia chegado no final do dia ao povoado e se alojou na casa da milícia. Neste momento ele recordou dos amigos Thomas e Sarah Castle que foram enviados para o Templo de Heirouneous para a vida religiosa. Talvez este homem tivesse notícias de seus amigos.

    No início da noite anterior ao dia ao qual ele deveria se apresentar na casa da milícia, seu mestre Donavan o encontra em sua casa.

    - Boa noite família Highhill.

    - Senhor Donavan! Sente conosco estamos na nossa segunda janta. Ainda temos o suficiente para dividir mesmo que ainda tenhamos a terceira e quarta jantas.

    Donavan olha para o discípulo com o olhar divertido.

    - Me perdoem, mas não já comi por hoje. Na verdade eu preciso que Eldon me acompanhe.

    Aquela situação já havia acontecido outras vezes, então não foi interpretada de maneira negativa pelos pais de Eldon. Depois do tempo de um sanduíche com tudo o que for possível imaginar dentro feito pela mãe de Eldon para os dois que partiriam.

    - Pela mãe de todas as criaturas... Como vocês conseguem comer tudo isso? Esse lanchinho como sua mãe falou para mim é a comida da semana inteira! Seguiremos para o Bosque dos MacMullan. Eu pedi para que um amigo o elfo Laucian levasse as gêmeas para fora das terras delas esta noite...

    Por mais que Eldon perguntasse o motivo para seguirem para aquele bosque e por que as donas da terra deveriam estar ausentes de suas próprias terras, seu mestre não respondeu a nenhuma delas.

    - Chegamos... - disse Donavan quando eles estavam parados em frente ao lago que havia no centro do bosque. - Vamos para a ilha que há no centro do lago.

    Os dois atravessam a nado o lago chegando até a ilhota onde exite uma rocha bem no centro, com dois arbustos ladeando a rocha. Donavan entrega um manto no tamanho exato de Eldon dobrado, que estava encima da rocha  dizendo:

    - Vista isso não quero que fique doente.

    Eldon troca de roupas e então repara que existem alguns animais parados formando um círculo nas margens opostas. Ele pode ver um grande cervo acompanhado de duas fêmeas e alguns filhotes, o urso que servira de montaria recentemente, uma alcatéia formada por nove lobos sendo o alfa um lobo negro com as costas brancas, uma família de gorilas, alguns lagartos grandes, serpentes e cobras constritoras, algumas aves noturnas e então ele repara que sua companheira a águia Ventania estava ali agora pousando na Rocha.

    Além de todos os animais, Eldon não acreditava em seus olhos mas parecia que algumas árvores estavam olhando para ele. Ele busca Donavan com o olhar e o encontra olhando para o céu.

    Os olhos de Eldon seguem para a mesma direção dos do seu mestre e ele vê perplexo na Lua uma figura feminina vestindo um vestido leve como se fosse a própria luz da Lua que a vestisse.

    Os pés dela tocam o chão e todos os animais a reverenciam, até mesmo as plantas parece que se curvam ante a presença daquela mulher. Donavan se curva para ela mas não se ajoelha.

    - Minha Senhora, este é o novo guardião das vossas tradições. Este é Eldon, Coração de Águia. E esta é Ventania sua companheira.


    A mulher olha para a águia depois para o jovem aprendiz que estava ajoelhado em posição de respeito.

    1. A chegada - Prólogo - Página 2 503e68671f37372d5c94b5d6f1e832b3

    - Levante-se Eldon, Coração de Águia. Eu sou Ehlonna das Florestas, Deusa da Flora e da Fauna.

    Ela se aproxima de Eldon e lhe dá um beijo na testa, neste momento ele sente uma energia percorrer o seu corpo. Seu manto que até então tinha a cor cinza, assume a cor amarela.

    - Eu lhe abençoo Eldon, desperte agora como o Druida do Manto Amarelo, Guardião do Leste, do Espírito do Fogo, Guardião do Espírito da Águia Primordial.

    O jovem druida olha para seu mestre e o manto dele era negro, ele agora vê outros dois druidas também ali, mas ele sabia que eles estavam apenas em projeção astral.

    - Esta é nossa Sagrada Ordem:

      Nosso atual líder Donavan, do Manto Negro, Guardião do Oeste, O Espírito da Terra – Guardião do Espírito do Urso Primordial;
      Heleonora, do Manto Vermelho, Guardiã do Sul, O Espírito da Água, Guardiã do Espírito do Lobo Primordial; e,
      Yudallë, do Manto Azul, Guardião do Norte, O Espírito do Ar, Guardião do Espírito do Búfalo Branco Primordial.

      Vocês são os únicos guardiões das tradições da Natureza, em 10 anos nos reuniremos novamente e irei nomear o novo Mestre de todos os Druidas, estejam preparados pois na próxima conclave tudo pode ser diferente.


    Heleonora era uma anã, e Yudallë um elfo e assim que a Deusa das Florestas termina de falar ela e os dois outros Druidas vão desaparecendo junto com uma brisa.

    - Bem vindo irmão. - Diz Donavan para Eldon lhe dando um forte abraço. - Deste momento em diante não é mais meu aprendiz e sim um Druida, um irmão de armas e conhecimento.


    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    A Herança de Sangue e uma revelação
    Parte I
    @Brazen

    Aaron havia acompanhado mais de perto o desenrolar do caso do jovem que havia fugido e fora encontrado por Donavan e Eldon, e trazido de volta pelo jovem halfling e por ele próprio. Aquele questionamento de Eldon martelava a cabeça do meio elfo o que segredara com o halfling ainda voltava por vezes.

    Aaron estava deitado no telhado de sua casa olhando para o céu na direção do Pico do Dragão. Era um final de tarde tranquilo, céu sem nuvens aquele brilho do sol já era vencido pela escuridão da noite.

    Neste momento Aaron vê muito ao longe o que parecia ser uma revoada de pássaros, mas seria impossível para ele ver de tão longe. Eram muitos pontos voando em movimentos circulares no Pico do Dragão, ele tenta contar todos os pontos mas é em vão.

    Então vários riscos vermelhos e explosões pintam o céu agora já mais escuro. Uma agonia começa a tomar conta do peito do jovem feiticeiro. Ele começa a sentir seu corpo ser tomado por uma energia como se um relâmpago estivesse prestes a se soltar pelos seus dedos.

    Era uma sensação como se algum selo fosse removido e seu poder fosse liberado. A consciência começa a se esvair do seu corpo, apenas o poder é sentido...

    Um rugido toma seu pensamento, seus olhos se fecham o Dragão que ele havia visto aparece novamente ante seus olhos. Uma energia percorre o corpo de Aaron que não sente mais seu corpo encostar no telhado da casa.

    Aaron sentia o seu corpo todo crescer suas veias queimavam era como se a qualquer momento ele pudesse explodir como um novo sol tamanho o calor que ele emanava. Então tudo para...

    Parte II
    @Dycleal, @Katerine Le Blanc

    As irmãs MacMullan se sentiram honradas quando o mestre de Katarina, o elfo Laucian as convidara para participar do último dia de festividades na Grande Cidade dos Elfos, Therbael, pouquíssimos eram os não elfos que eram convidados a entrar na Cidade Estado Élfica.

    Como era uma caminhada de duas horas até a cidade e a festividade élfica ocorreria após a terceira hora após a lua nascer ele chegou até a casa das jovens com o nascer da lua. Era um início de noite sem nuvens e a lua cheia traria uma luminosidade maravilhosa naquele noite.

    Porém quando eles saíam da cidade, passando pela praça central um forte brilho chama a atenção do grupo. Havia um globo de energia flutuando acima da casa do sacerdote Willis, a aquela hora Katrina mais que a irmã sabia que o sacerdote ainda não deveria estar em casa, mas sim na igreja.
    As ruas estavam vazias, as pessoas deveriam ainda estar em suas casas a última noite de festividade sempre ocorria um grande jantar para todos moradores do povoado e costumava acontecer quando a lua estava no seu auge, então ainda era cedo para haver alguém nas ruas.

    - Por Corellon! O que deve estar acontecendo ali!
    - exclamou o elfo.

    O grupo vê um vulto se movimentando muito rápido saltando de telhado em telhado na direção do globo de energia.

    Rolagem:

    @einherji
    O bardo que passou aqueles dias pensando na oferta de se filiar a milícia do povoado, chegou a procurar pelo sábio Arkus, mas este consumia muito do seu tempo com o jovem Aaron que havia fugido e foi resgatado por Aaron StormBorn e Eldon mas o pequeno humano que era uma das crianças sem família que Arkus tomava conta não se demonstrava grato pela acolhida.

    Muitas das vezes o meio orc via seu benfeitor amuado pelos cantos tentando esconder suas frustrações dos demais moradores de sua casa.

    Este era o último dia das festividades e Arkus por conta de suas muitas obrigações passaria o dia todo fora de casa e Ja'har estava sentado na varanda perdido em seus versos e ritmos quando ele vê o menino tentando furtivamente fugir da casa, vindo em sua direção sem perceber.

    “Este garoto... só faz o senhor Arkus sofrer...” - pensou o meio orc.

    O garoto que vinha andando de costas acaba tropeçando em Ja’har.

    - Ah! - grita o garoto com o susto. - O que você está fazendo aqui!

    O meio orc ri da atitude do garoto, os dois acabam passando toda a tarde conversando e o garoto acaba entendendo as coisas que o meio orc falou para ele e acaba mudando de ideia de fugir e causar mais dor para o velho Arkus novamente.

    O tempo passou e Ja’har nem sentiu, quando ele recolhia seus pertences ele ouve o som de passos e saltos, um novo som agora mais próximo passando por sobre ele.

    Ele olha na direção para onde ela seguia e vê que acima da casa do sacerdote havia um globo de luz flutuando. Ele então a reconhece a mulher, era a dona da taverna Coruja Cinzenta, e ela seguia na direção de um globo de energia.

    Ja’har observa que somente haviam na rua as gêmeas e o elfo ranger que era mestre de uma das duas e que eles seguiam na direção da casa do sacerdote.
    A mulher ainda durante o salto pega um papiro e o abre encostando no globo de energia. Um brilho forte ofusca a visão dos quatro e então tanto ela quanto o globo desaparecem.


    Off:

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    No Quartel da Milícia.
    @Artorias, @Caelestia, @gaijin386, @Sandinus, @Brazen, @Dycleal, @Katerine Le Blanc, @einherji

    No dia seguinte, a Caravana de Utrecht chega de sua jornada a Capital do Ducado. Assim que eles chegam a primeira parada é na Casa da Milícia onde os irmãos Castle podem ver Elric parado a frente conversando com um homem de armadura.

    - Aquele é Jordan chefe da milícia. - diz Leto para os Castle e para Gabriel.

    Por outra direção, se aproximam Donavan e seu aprendiz Eldon. Ambos caminhavam com roupas comuns e armados.

    As gêmeas que já estavam na casa da milícia, haviam chegado cedo. Haviam visto quando o Cavaleiro de Heirouneos chegou e Jordan o recepcionou e ficaram conversando durante muito tempo no gabinete do chefe da milícia.

    Quando ouviram a caravana chegar com o barulho das crianças que corriam com seus cachorros ao redor das carroças e cavalos elas foram saíram seguindo Jordan e o Cavaleiro.

    O barulho das crianças chamou a atenção de Ja’har, parece que a Caravana havia retornado, o que era estranho uma vez que eles eram esperados apenas para dois dias a frente.

    Ele olha pela janela da casa de Arkus e vê que as gêmeas já estavam na frente da casa da milícia, a caravana se aproximava pelo portão principal e na vanguarda vinham dois cavaleiros de armadura e um jovem de roupas leves escoltando a primeira carroça que era guiada pelo senhor Leto.

    [...]

    - Parece que você está acordando Aaron.

    Aaron abre os olhos e a luz o incomoda trazendo um pouco de dor.

    - Onde estou?

    - Na minha cama, no meu quarto na Coruja Cinzenta. Mas não aconteceu nada. Apenas que você ouviu o chamado de despertou todo o poder de sua herança.

    Aaron agora percebe que está com as roupas que usava na noite anterior. De pé, próxima a um guarda roupas está a dona da taverna da cidade, a senhora Yelenna Dragonstar.

    - Agora preciso que você se recomponha e venha comigo até a casa da milícia, algumas de suas perguntas serão respondidas.

    Ele olha em volta e repara que ela tinha uma pintura na parede de um dragão pintado de cobre, mas não era qualquer dragão era o mesmo dragão que povoava os seus delírios. Era o dragão que ele havia visto.

    Yellena caminha na direção da porta e quando toca a maçaneta ela olha para Aaron depois para a pintura e novamente para Aaron e diz:

    - Este é Mohrven Escamas de Bronze... seu ancestral e meu patrono.

    Se arrume e vá para a casa da milícia estaremos lhe esperando lá. Ela então sai deixando a porta do quarto aberta.
    Sandinus
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por Sandinus Seg Jul 01, 2019 11:11 pm

    O pouco tempo que se passou desde a chegada de Eldon de Volta a seu povoado e a sua família foram bem aproveitados, o pequenino fez questão de passar mais tempo com sua família e ajudou seu pai a fazer um boneco com metade de seu tamanho e peso, amarrando ele nas costas de Ventania para treina-la um pouco mais a questão da montaria, o hafling estava determinado a montar sua águia um dia e se tornar uno com ela.

    Ele também aproveitou para compensar todo esse tempo de treinamento com Donavan que  segundo o próprio pequeno o deixava passar fome, ja que eram apenas três refeições por dia, o que era o mesmo que passar fome para uma família hafling.

    O pequeno estava se deliciando na segunda janta, mas faltavam mais duas quando Donavan chegou. O pequenino ao ver que era seu mestre engoliu inteiro e a comida desceu rasgando sua garganta, porém, antes mesmo que o druida levantasse e saísse sua mãe já correu para o armário e fez um grande sanduíche pra cada um, Eldon já saiu da casa comendo.

    -Pra..on...de...va...maos?


    O pequenino falava embolado pois sua boca estava cheia de comida, pedaços do sanduíche ainda voaram para os lados quase atingindo Donavan, o pequenino engole e completa ja de boca vazia.

    -Tenho que terminar a seguda janta que você interrompeu.

    - Pela mãe de todas as criaturas... Como vocês conseguem comer tudo isso? Esse lanchinho como sua mãe falou para mim é a comida da semana inteira! Seguiremos para o Bosque dos MacMullan. Eu pedi para que um amigo o elfo Laucian levasse as gêmeas para fora das terras delas esta noite...

    -Não sou obrigado a passar fome novamente...Minha mãe quase morre quando me viu magricela e eu disse que era sua culpa...Ela disse que ia matar você, mas ela é só fogo de palha, como você viu, ela até lhe fez um lanchinho!

    Dizia o pequeno com cara emburrada, o problema era que de magricela ele não tinha nada, sua barriga levemente protuberante não negava.

    Assim que acaba de comer ele respira fundo parecia satisfeito, parecia...

    -É serviu pra enganar um pouco a barriga até eu voltar pra terceira janta!


    Finalmente o pequenino passa a olhar ao redor e até lembrar-se de sua companheira Ventania que estava acima de sua cabeça a alguns metros.

    -Cuidado com as árvores ventania, não voe muito baixo é noite e você não enxerga no escuro.


    Após o aviso ele volta sua atenção para Donavan e para o caminho.

    O bosque!? O que será que tem lá? Pensava o pequeno e logo indagava mais uma vez Donavan.

    -O que tem no bosque? Não me diga que temos que salvar alguém de novo a essa hora!? Essas pessoas não sabem evitar locais perigosos?

    Resmungava ele balançando a cabeça em sinal negativo. Assim que chegam a beira do lago o pequeno olha de um lado para o outro procurando por alguém, porém, não encontra nada, ele vê seu mestre adentrando o lago e nadando até a ilha o centro.


    -Ei...ei Donavan, espere, a água está muito fria...O que eu não faço para ser um bom aprendiz...



    A expressão de desagrado em nadar a noite na água fria era visível na face do pequeno e sem saber o que ocorreria, ele retira todas as suas roupas para evitar que elas molhassem e como veio ao mundo atravessa o lago com Donavan. Chegando lá Donavan entrega um manto ao pequeno que se enxuga e o veste então ao olhar ao redor ele vê vários animais o encarando e até as árvores pareciam o encarar, desconfiado ele olha para Donavan e este olha para o céu, o pequeno acompanha seu mestre e vê além de Ventania pousando na pedra central ma belíssima figura feminina que parecia mesclar-e a luz da lua, ela era linda, tão linda que Eldon parecia paralisado com tamanha beleza e uma sensação poderosa o faz se ajoelhar, um respeito imensurável tomou seu corpo.

    -Minha Senhora, este é o novo guardião das vossas tradições. Este é Eldon, Coração de Águia. E esta é Ventania sua companheira.

    - Levante-se Eldon, Coração de Águia. Eu sou Ehlonna das Florestas, Deusa da Flora e da Fauna.


    O Druida engole seco ao ouvir a mulher se apresentar e seu corpo parece tremer de nervoso. Ele levanta-se e volta a olhar para ela deslumbrado.

    -Mi...minha se...senhora! É uma Hon...honra conhece-la pe..pessoalmente!

    Como se não bastasse, a barriga do pequeno grunhe já pedindo comida, alto o suficiente para Elhoma e Donavan escutarem. Imediatamente a cor do pequeno fica toda vermelha de vergonha. A deusa sorri e beija a testa do garoto e ele sente um poder correr pelo seu corpo, uma energia pura e natural que percorre seu corpo e vai até seu manto que esvoaça enquanto muda para amarelo.

    Imediatamente ele percebe uma sobra crescer ao seu lado e quando olha era Ventania que cresceu e ficou maior que o próprio Eldon e agora, com esse tamanho ele poderia montar nela. Então a deusa continua a falar.

    - Eu lhe abençoo Eldon, desperte agora como o Druida do Manto Amarelo, Guardião do Leste, do Espírito do Fogo, Guardião do Espírito da Águia Primordial.

    - Esta é nossa Sagrada Ordem:

     Nosso atual líder Donavan, do Manto Negro, Guardião do Oeste, O Espírito da Terra – Guardião do Espírito do Urso Primordial;
     Heleonora, do Manto Vermelho, Guardiã do Sul, O Espírito da Água, Guardiã do Espírito do Lobo Primordial; e,
     Yudallë, do Manto Azul, Guardião do Norte, O Espírito do Ar, Guardião do Espírito do Búfalo Branco Primordial.

     Vocês são os únicos guardiões das tradições da Natureza, em 10 anos nos reuniremos novamente e irei nomear o novo Mestre de todos os Druidas, estejam preparados pois na próxima conclave tudo pode ser diferente.


    Eldon observa a imagem de seus companheiros de círculo que agora parecem completar os quatro pontos cardeias principais, os quatro elementos principais e a representação de quatro animais e quatro raças, uma anã, um elfo, um humano e um hafling.

    O pequeno ajoelha-se novamente visivelmente honrado e orgulhoso:

    -É com muito orgulho que prometo proteger a fauna e a flora das ameaças que por ventura surjam, farei meu ofício da melhor forma possível, Minha Senhora Elhoma, Donavan, Heleonora e Yudallë!


    - Bem vindo irmão. - Diz Donavan para Eldon lhe dando um forte abraço. - Deste momento em diante não é mais meu aprendiz e sim um Druida, um irmão de armas e conhecimento.

    Eldon retribui o abraço orgulhoso e emocionado uma lágrima escorre do olho direito do pequeno quando ele volta a olhar para seu mestre, então após tudo acabado e quando Elhoma se foi eles retornam. Naquela noite, maravilhado, Eldon chegou em casa e sequer lembrou-se da terceira e quarta janta e foi direto pra cama, onde demorou bastante para dormir.

    No dia seguinte chegou a hora de se apresentar a milícia, Donvan foi até a casa de Eldon para se apresentarem junto eles seguiram porém, finalmente a hora que tanto sonhou e treinou chegou, ele decidiu montar sua águia, o pequeno monta ventania e ambos titubeiam um poucuo, mas os treinos ajudaram ela e logo a grande águia alça voo, porém a baixa altura, ela circulava e avançava Donavan conforme seguiam, até que ambos chegam na casa da Melícia Eldon  faz um voo por cima da casa enquanto grita para os demais.

    -Olha eu aquiiiii! Hahahahahahahaha! Olha eu aquiiiiiiiiiii!


    Então após duas voltas ele pousa, desce de Ventania e a abraça, em seguida ela ergue voo e pousa no topo da entrada da Milícia, o pequeno se junta a Donavan, ajusta as armas e encara todos tentando reconhece-los, porém, sente falta de Aaron. Ele olha para trás ao redor e nada vê pelo menos por enquanto, porém, ele sabia que seu amigo deveria estar chegando.

    Para os demais talvez Eldon foi o que menos mudou, talvez fosse o mais fácil de ser reconhecido, a diferençaé que agora ele tinha barba-ruiva bem como seus cabelos encaracolados e os cabelos de seus pés.  

    O pequenino acena para todo mundo, mas deixaria para cumprimentar os demais quando todos estivessem ali. Por fim, ele abre sua mochila e retira um sanduíche gigante feito por sua mãe, oferece a Donavan e como em seguida.

    -Quer um pedaço, Donavan?
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    1. A chegada - Prólogo - Página 2 Empty Re: 1. A chegada - Prólogo

    Mensagem por gaijin386 Seg Jul 01, 2019 11:17 pm

    Uma aventura vale na medida em que é perigosa.

    Agostinho da Silva


    "Blackwood, você sabe lutar com este seu sabre? Estamos precisando de mais algumas pessoas para fazer a segurança da caravana. Não tenho muito mas posso lhe pagar 2 peças de ouro e 5 de prata pelo trabalho." Foram as palavras do mestre dos Irmãos Castle ... Este que ele notara estar um pouco nervoso no refeitório...

    - Posso me defender com ele. Diz Gabriel de forma cortês e ao ouvir a oferta ele responde - Já que ira acompanhar a caravana de qualquer modo eu aceito vossa oferta.


    Mais tarde ele decide questionar o velho Leto a respeito dos três que estavam na fogueira com ele antes

    Círdan, Barbul e Naroy sabe onde eles foram?

    Após a conversa com Leto durante o turno de guarda ... Ele repara no estranho brilho e antes mesmo que ele pudesse investigar a causa ou o que era o grito de Sarah se fez ouvir e tanto ele quanto seu irmão Thomas foram investigar... Porém Gabriel não coloca a cabeça dentro da tenda a principio deixando o irmão ir na frente por uma questão de respeito e precaução quando verificou-se que nada havia ele diz


    - Ei você está bem? Ele questiona a Sarah.


    Mais tarde na Casa da Milícia ele está quieto junto aos demais...
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