- Que ótimo termos um amigo curandeiro não é? Seus ferimentos foram curados, mas ainda consigo ver as marcas dos cortes no seu corpo...
Ka ainda tinha o amuleto em mãos e Oribel diz que se a irmã se desfez do objeto, era sinal de que havia cortado laços familiares junto com o ato. O que também significava que Oribel não era mais uma Discordia e nunca seria baronesa na vida, por não pertencer mais a uma família de renome. Algo que só alguém na alta corte poderia decretar. Ka olha pra Oribel, mas vê que ela não estava triste, apesar de tudo o que dissera. Na verdade demonstrava alívio por meio de um suave sorriso. Havia se acostumado com a vida simples e não tinha. Contudo, diz a elfa suspirando, sentia falta de trabalhar na agência de CUrriers. Morando ali em Lacrimosa, na vida boa estava transformando ela de volta na antiga e soberba Oribel. Ysh'toka ao menos fazia um bom trabalho em "pô-la no seu lugar". Cultivar um masoquismo subconsciente a mantinha sob controle. Toda aquela conversa excita Ka e Oribel diz que o estaria esperando na cama. Era o pequeno espaço de tempo que Ka teria pra pensar nas coisas que a elfa dissera. Talvez não fosse plano dela voltar a ser quem era. Gostava da vida simples e quase via o que a irmã fez como um favor. Essa vida regrada cheia de politicagem não lhe interessava. Como prometido, Oribel aguardava nua em pelo sobre a cama, esperando seu príncipe debruçar sobre ela. Porém quando vai beijá-la, a elfa faz uma pergunta pertinente:
- Você está transando com ela né? Com a Ysh'toka...
Ka podia responder a verdade ou não, mas Oribel logo continuaria dizendo que não podia falar muito visto que também se divertiu com a patroa. Contudo a elfa não tinha de que Ka também se envolvera com Tharja, Idrolmi e Sysil'syth e se tivesse tido um pouco mais tempo ou oportunidade, talvez nem Malice nem Ochyllyss tivessem escapado de seus encantos.Após uma foda gostosa pra compensar todo o tempo separados e uma "noite" relaxante, Ka acorda bem disposto pra sua próxima missão. Oribel lhe traz o café na cama, incluindo frutas, mel e pão, o tipo de especiarias muito caras pra os habitantes de Dirtmouth. Após uma troca de carícias prolongadas os dois seguem pro salão principal onde Ysh'toka já estava a espera, conversando com Sham e Miss Fortuna. Todos trocam acenos e Ysh'toka diz já estar pronta. Logo mais entra Mortalha pela porta da frente, dizendo que a Ochyllyss estava pronta pra ser levada.
- A coitada está completamente viciada na droga, igual aquela outra que esteve aqui. É só oferecer que ela fica quietinha abanando o rabo feito uma cadelinha, hahaha.
A curiosidade bate forte em Ka e Oribel pra verem Ochyllyss lá fora. O grupo todo se aproxima e vê que a antes soberba guerreira estava agora reduzida a trapos. Pelada com uma coleira no pescoço, tremia mesmo sem tempo frio, mais pelos efeitos colaterais da droga. Abstinência no Esctasy era ainda pior. Ao ver Ka, a elfa segue na direção dele engatinhando e pedindo pra ser libertada. Jurava que não iria mais procurar por ele ou a namorada. Faria qualquer coisa pra não ser uma escrava. Ela implora chegando a abraçar sua canela, mas não podia ir mais longe pela corrente segurando seu pescoço ao poste. Oribel até se comove pela situação, mesmo tendo sido quase morta pela inimiga, mas Ysh'toka age de forma cruel, chutando Ochyllyss pra longe.
- Essa decisão não cabe a ele, verme. Como eu já disse, seus tempos de glória acabaram.
Mortalha tira a amarra do poste e dá pra Ysh'toka segurar. A nekojin começa a caminhar puxando a coleira, mas Ochyllyss empaca sem querer andar. Mortalha entrega um pacotinho pra patroa e Ysh'toka pega uma pílula em mãos, oferecendo pra Ochyllyss como quem oferece um biscoito pra um cachorro. A elfa observa Ka com olhos lacrimejados, chora, mas não resiste e vai até a gata, abrindo a boca pra engolir a droga e logo se estremecer no chão, derretendo-se em orgasmos enquanto Ysh'toka usava a ponta do pé pra atiçar a buceta de Ochyllyss. Caso Ka tentasse mudar de ideia ou aparentasse estar comovido como Oribel, Ysh'toka o fitaria bastante séria e o lembrando do que a inimiga os fez passar.
- Spoiler:
Já do lado de fora da mansão, estando apenas Ka, Ysh'toka e Ochyllyss, a nekojin põe Ka a par do que conversou com o noivo na noite anterior, enquanto caminham na direção da mansão de Idrolmi. Ochyllyss estava devidamente amordaçada, com vendas nos olhos, tampões nos ouvidos e acorrentada nos pés e braços amarrados atrás das costas, portanto não poderia fugir nem ver ou ouvir nada. Ysh'toka diz que pensou num bom plano, mas queria ouvir a opinião de Ka a respeito visto que ele foi essencial em tudo o que aconteceu até ali. Com base no que Nekobese informou e no conhecimento que tinham sobre Idrolmi, a gata sugere barganhar com o que tinham e Ochyllyss seria apenas um presente de boa fé pra mostrarem que tinham "boas" intenções. A ideia era jogar um verde pra Idrolmi confessar que tinha a família do barbeiro como escravos, forjar um salvamento e denunciar Mortícia, fazendo com que ela perdesse o título de Baronesa. Nova Londres teria um lugar vago para que Idrolmi se tornasse baronesa de lá. Em troca Ysh'toka não teria concorrência pra se tornar Baronesa de Lacrimosa. O plano de Ysh'toka parecia funcionar muito bem no papel, mas na prática podia dar tudo completamente errado. Ká sugere um plano B sobre escapar caso algo desse errado, mas a nekojin já deixa de sobreaviso sobre tal tentativa e que não permitisse que as aparências enganassem Ka:
- Idrolmi é uma maga muito poderosa. Ela posa de frágil, mas faria essa verme se ajoelhar sem nem piscar um olho. Em outras palavras, estaríamos mortos antes da gente chegar no portão...
No entanto, ela tenta tranquilizar os ânimos. A escravista acima de tudo se importava com a reputação e era diplomata. Apreciava um acordo em que ela saísse com vantagem. Provavelmente iria pedir por algo mais e eles teriam que estar prontos pra negociar.
- Você está pronto, Ka?