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    Ka III (SP) - Christiano Keller

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     Ka III (SP) - Christiano Keller - Página 4 Empty Re: Ka III (SP) - Christiano Keller

    Mensagem por Sailor Paladina Sáb Abr 17, 2021 7:53 pm

    Do lado de fora da loja, Ka questiona se os dois ainda poderiam formam um casal e Ochyllyss suspira pesadamente antes de responder que não. Não mais. Ela havia perdido a oportunidade quando decidiu deixá-lo pra perseguir sua carreira como gladiadora. Ka agora tinha Oribel que era o amor da vida dele. Ela agora não passava de uma escrava, privada de seus títulos, suas posses e de sua própria vontade. Uma elfa pervertida sem noção de vergonha. A viagem segue normalmente com eventuais paradas pra sexo, até que em um determinado momento, Ka fica receoso com o pedido feito pela guerreira, insinuando que ela talvez quisesse resistir aos efeitos de sua coleira. Ka decide dar o presente que comprou pra Ochyllyss e a elfa se vira de costas, abrindo as nádegas pra ter o objeto enfiado em seu cuzinho, mas continua a negar que tivesse qualquer intenção de fazer mal a ele. Fortuna diz que se Ochyllyss quisesse realmente matá-lo, não iria revelar. Talvez fosse o caso de torturá-la com os efeitos da coleira até ela admitir. Ochyllyss olha assustada pro casal a sua frente insistindo que aquilo não era necessário. Seu pedido foi apenas já havia "passeado" com sua dona puxando uma charrete, sob chicotadas. Ela achou que Ka poderia fazer o mesmo com ela. Porém Ka precisava ter certeza e concorda com a ideia de Fortuna, ativando o orgasmo debilitante. Ochyllyss começa a se tremer e urinar, caindo no chão e sentindo seu corpo ser "atacado" por várias mãos tocando suas intimidades. Não demora pra que comece a arfar e implorar piedade.
    - Eu juro que não quero mais lhe matar, Ka... eu juuuuuuro, por favor paaaaare, eu juro, eu jurooooooooo.

    tortura de ochyllyss:

    O trio dobra as atenções quando Ka sugere que aquilo possa ser uma armadilha, mas o fato é que estavam perfeitamente sozinhos naquela área. Ninguém indo ou voltando. Fortuna se aproxima da perna decepada e nota algo estranho, pedindo pra Ka vir olhar. Aquela perna não era feita de carne. Parecia algo criado, embora muito parecido com o membro real. A parte de cima que supostamente ficaria interligada a virilha tinha partes metálicas, como se aquilo se tratasse de uma prótese. Talvez tenham se preocupado à toa? Alguma mulher perneta deixou sua "perna" falsa pra trás? Será que deveriam levá-la? O grupo segue o caminho ainda atento a qualquer perigo que pudesse surgir, atravessam a ponte e é quando Fortuna e Ochyllyss caem dos cavalos delas, sentindo orgasmos repentinos e contínuos, sem controle algum de seus movimentos. Estranho visto que Fortuna não usava a coleira e Ka não estava fazendo nenhum comando. Por sinal, Ka também sente um orgasmo, seu pênis duro implorando pra sair da calça. O prazer forte o faz apear e sentar no chão com aquela sensação de uma boa gozada. Contudo pra vantagem de Ka, o período refratário o imuniza por tempo suficiente pra manter alguma consciência do que tava acontecendo. Aquilo tinha sinal de ser uma armadilha. O ladino ouve uma voz na sua cabeça enquanto Fortuna e Ochyllyss não paravam de gemer e se contorcerem.
    - Ah! Que droga, um homem viril no grupo. Minha magia de área tem efeito menor em você... Hm. Talvez você seja justamente quem eu esteja precisando...

    A voz que invadia a mente de Ka era cheia de eco, como se viesse de algum lugar distante. A voz se identifica como Shuma Gorath, nome que Ka ouviu de Fortuna momentos antes. Ele diz que normalmente pegaria as duas fêmeas ali, as estupraria e as largaria ali, mas faria uma exceção daquela vez, pois precisava de um favor de alguém que ele considerasse capaz e que não tivesse medo de conversar com o "monstro do pântano". Ka tinha a opção de tentar fugir ou de aceitar o convite. Caso recusasse, Ka sentiria outra vontade de gozar, dessa vez mais forte e pegaria no sono, acordando horas mais tarde, nu, e com Fortuna e Ochyllyss também nuas, meladas de porra e chupando seu pau. Caso aceitasse, aconteceria a mesma coisa, porém ao olhar ao redor Ka veria alguns vaga-lumes formando uma espécie de caminho por entre o brejo, indo mais fundo no pântano. Os cavalos e equipamentos haviam desaparecido.

    após acordar:
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    Mensagem por Christiano Keller Sáb Abr 17, 2021 11:22 pm

    Ka,

    _Antes da ponte_
           Fortuna estava certa de que Ochyllyss não iria revelar nada sobre o que tinha em mente. A tortura com os orgasmos debilitantes precisa ser preservada para os momentos adequados e não viciar Ochyllyss naqueles efeitos. No entanto passear com chicotadas poderia ser providenciado para ela se habituar a tais condições. Ka sabia das habilidades de combate de Ochyllyss e treinar este tipo de coisa poderia ser bom para ela. Quando as roupas, Ka escolherá quando deve ficar vestida ou nua. Em algumas comunidades talvez seja melhor para Ochyllyss se cobrir, ainda mais com seu novo presente. Em outros casos deveria fazer tudo apenas com a coleira e o presente.
           - Fortuna, eu não sabia se iria gostar de um presente assim. Do que você gosta? Ka gostava de conversar antes com as pessoas para escolher presentes mais adequados. Assim não haveria nenhuma surpresa desagradável. No caso de Ochyllyss como escrava de Idrolmi, era melhor estar laceada ou ao menos não perder o hábito.
           Após a tortura de Ochyllyss que parecia jurar que não queria matar Ka, tudo volta ao normal. No entanto Ka não compra a ideia direito e acha que Ochyllyss ainda poderia querer vingança. Ka sabia que ela fez várias coisas para persegui-lo no passado. Assim próximo teria que fazer mais para conseguir alguma coisa um pouco diferente.
           - Ochyllyss, você gosta de perfumes? Ka tenta lembrar do perfume que estava em seu tornozelo quando atacou a cabana dos dois na encruzilhada. Talvez Lavanda? Ka olha para Fortuna e pergunta para ela também: e você Fortuna? Qual prefere? Gosta que eu use algum em particular? Ka puxa um pouco de papo com Fortuna também. Lidar com duas mulheres ao mesmo tempo é mais difícil do que parece. Algum tempo depois Ka pergunta para Fortuna: Você gosta de jogos Fortuna? Parece o tipo de coisa que você sempre ganha. Ka puxa conversa pois a viagem era longa.

    _Sobre a prótese na beirada da estrada_
           Ka observa com Fortuna a prótese que estava ali. Sem marcas ou traços, que Ka imagina que alguém não deixaria uma prótese como aquela no chão sem razão. A dona sem uma perna não a deixaria nem para ir fazer xixi, por outro lado se o fizer deixaria um rastro com um pé só ou algo mais marcante. Era provável que a prótese tenha caído.
           - Vamos levar a prótese. Podemos entregar para as autoridades locais já que alguém pode perguntar sobre a peça. Também pensei em deixar um recado, o que acham? Ka escreve com pedras "prótese" e faz uma "seta" na direção em que vão. Talvez alguém veja a informação e siga para lá. Ou não, mas aquele tipo de maldade gratuita não era de sua aprovação. Torturar, matar, roubar é diferente de fazer algo sem vantagem nenhuma. Em parte Ka conseguia entender Idrolmi treinando CUrriers como Oribel, era parte de sua profissão fazer aquilo, então tinha que ser boa na profissão. Mas para com as outras pessoas era mais difícil.

    _O encontro com Shuma Gorath_
           A armadilha pegou a todos.
           - Shuma Gorath, certo? Vamos conversar. Ka sabia que não deveria apertar quem tem poder fazer esse tipo de coisa com eles. Se recusar poderia terminar com um tentáculo no lugar errado. Ou morto. Morto era melhor do que com o tentáculo no lugar errado.
           Ka estava sonhando com as duas e parece que está sonhando ainda. As duas estão ali juntas e com vontade. A sensação era incrível, mas ai Ka começa a sentir mais coisas do que realmente num sonho. Tinha a sensação do chão em que estavam, o brilho dos vagalumes ao redor assim com a ideia de que estava num pântano. Ele estava realmente acordado agora.
           - Continuem. Vamos. Não sei se tem o suficiente para as duas mais uma vez. Ka aproveita o momento para apenas depois perguntar: Alguém lembra o que aconteceu? Vou conversar com Shuma Gorath. Se ao menos nossas coisas estivessem aqui poderia ficar mais apresentável. Refeito do sexo e tentando ficar apresentável com a situação segue o caminho dos vagalumes para falar com Shuma Gorath. Não deixem nenhuma gota no corpo da outra. Isso pode parecer inadequado para nosso anfitrião. Ka não queria ver gotas de nada na cara de ninguém pois poderia passar uma impressão errada, de desperdício.
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    Mensagem por Sailor Paladina Sáb maio 08, 2021 6:25 pm

    Seguindo pelo caminho indicado pelos insetos, o trio caminha por cerca de vinte minutos com a água batendo em seus tornozelos. O lugar é frio e enevoado, dificultando a visão. Não fossem os vaga-lumes, provavelmente já estariam perdidos no pântano. Em certo ponto da caminhada, o chão começa a ficar mais macio e lodoso, a água já alcançando os joelhos deles. A voz volta a ser ouvida enquanto enormes tentáculos surgem a medida que a névoa some, dando visão a ruínas do que provavelmente já foi um pequeno palácio. Em seu centro uma figura enorme e grotesca parecendo ser proveniente de pesadelos, sentava em um trono partido. Mulheres de diferentes raças e etnias eram curradas por tentáculos que brotavam de seu corpo. Shuma Gorath é imenso, muito maior do que podiam imaginar. Ochyllyss e Fortuna caem no chão com medo e rapidamente sentem suas bundas serem penetradas enquanto gozavam e se debatiam inutilmente tentando escapar. Ao olhar diretamente pra Ka, Shuma faz uma careta e arremessa as roupas do ladino de volta. O monstro pede que Ka se vestisse rápido, pois a visão de outro macho nu lhe desagradava. Os cavalos e equipamento estavam intactos num dos cantos das paredes. Após Ka se vestir, Shuma não perde tempo e vai direto aos negócios. Ele afirma ter vindo de um outro mundo, uma versão alternativa de Erotika conhecida por Éden. Após um experimento mágico que resultou numa explosão, ele e sua elfa negra favorita foram teleportados para aquele mundo, só que sua amiga Shallaidah não apareceu junto com ele.
    - Embora eu seja um mago poderoso, modéstia à parte, imagino que existam outros com poder similar ou maior por ai e não quero arriscar a minha segurança ou a dela. Preciso que alguém a resgate por mim...

    shuma-gorath:

    Shuma diz que uma vez que o meio-elfo o viu, não era mais opcional recusar sua proposta, sem graves consequências. Contudo, obviamente, lhe daria os recursos e informações necessárias pra sua tarefa. Pra começar, ele garante que nem Ochyllyss nem Fortuna deixariam aquele local sem que sua amiga fosse resgatada. Ochyllyss fica enterrada num invólucro embaixo da terra e Fortuna presa perto da parede.

    ochyllyss e fortuna reféns:

    Depois afirma que "Shall" como ele costumava chamá-la, está em algum lugar daquele reino, por isso permaneceu ali. O monstro agita um tentáculo no ar e Ka pode ver a aparência da elfa que Shuma procurava. Agora ele tinha uma imagem e um nome. Afirma que Shall era uma elfa de chocolate linda e inteligente e que ela certamente sabia se virar nos dois sentidos. O motivo de ainda não ter ido procurar por ele que era uma incógnita. Queria voltar pra Éden, mas não iria sozinho.

    imagem de shallaidah:

    Shuma arremessa um amuleto sagrado e um corpo feminino aos pés de Ka, cuja cor de pele batia com a da perna que ele encontrou na ponte.
    - Encontre a cabeça dela e as partes devem se juntar, igual a perna que você trouxe. É uma espécie de construto que tentou me matar (hahaha) quando capturei a clériga de Fenrir que a acompanhava. Ponha esse amuleto e ela vai defender você com a própria vida. Confesso que ela é uma guerreira letal. Cortou alguns dos meus braços, mas eles crescem mais rápido do que são cortados. Mwahahaha.

    corpo da construto:

    O amuleto parecia uma bigorna de ferro miniatura, não mágico. Ka estava meio que enrascado ali. Não teria como levar suas companheiras a menos que convencesse Shuma, mas o monstro não parecia nenhum pouquinho interessado. Quando quisesse poderia partir.
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    Mensagem por Christiano Keller Dom maio 09, 2021 9:37 pm

    Ka,

           A caminhada pelo pântano era estranha e Ka sabia que se ele quisesse matar, já teria feito. Havia algo de estranho naquilo mas também era uma oportunidade para aprender. A caminhada pelo lugar foi molhada e uma forma de aprendizado para Ka, algumas pessoas estava dispostas a tudo. A outra coisa era que bom gosto era relativo, pois morar em ruínas com tanto poder era uma questão de escolha. Ka até entende que ficar escondido é uma boa coisa para se fazer e aceita o que Shuma Gorath fez como uma escolha meio válida. O curto prazo parecia mais longo que o imaginado.
           As ruinas tinham uma composição interessante. O local parecia ao mesmo tempo escondido mas público, o que poderia ser excitante. A umidade do lugar não deixa o frio aparecer, mas também não esquenta demais, sempre está agradável e molhado como outros lugares cheios de prazer. O cheiro do pântano é puro, não é fétido, não ao menos onde estão. A sensualidade das garotas variadas ali era grande e cada uma parecia estar em um estágio diferente de seu entretenimento. Poderiam ser vítimas de Shuma, mas a própria Fortuna havia dito que já tinha passado por ali. Talvez todos apenas estejam se divertindo.
           Ka se veste logo, não queria ficar pelado ali com nada. Vai que o cara erra algo na suruba, era perigoso. Depois de conversarem e entender a proposta, Ka repete para garantir que entendeu:
           - Só para esclarecer. Encontrar a Shall e ao encontrar a cabeça da constructo com este artefato ela vai me proteger. A constructo pode ficar comigo depois? Além das minhas amigas? Ka olha para os lados pensando em como achar e lembra do artefato que tem que serve para rastrear pessoas. Poderia usar para rastrear a constructo? Talvez Shall? Eram vários perigos ali. Sei que você quer aumentar as chances de encontrar sua amiga. Tenho uma proposta para você para aumentar as chances. A minha amiga Fortuna conhece a região ai, ela poderia ajudar a evitar problemas. Por outro lado a Ochyllyss é uma guerreira que pode proteger-me dos perigos aqui. Eu trabalho com a tarefa de encontrar pessoas e cumpro minhas promessas. Então nossa equipe será muito mais eficiente do que apenas um de nós. Ka olha para as moças presentes para tentar lembrar de suas faces se for necessário fazer alguma troca depois, no entanto com tantos sorrisos era provável que elas não queiram ir embora.  

           Ka após persuadir Shuma-Gorath ou não, deixa o local e usa seu artefato mágico para localizar a constructo. Talvez achar ela fosse o melhor a fazer num local tão perigoso. Escondido, nas sombras com a capa e furtivamente o destino de Ka estava com a Constructo. A perna com o corpo feminino estavam junto, já dava uma ideia sobre o que procurar. Porém onde é que a cabeça poderia estar? Num lugar perigoso como aquele, Ka avalia se deveria usar o cavalo para seu transporte ou se deveria andar a pé. A pé a capa e suas habilidades podem fazer uma grande diferença, enquanto que montado no cavalo, o próprio cavalo poderia entregar sua localização.
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    Mensagem por Sailor Paladina Sex maio 28, 2021 2:50 pm

    Ka tenta barganhar posses com Shuma, mas nem tudo sai como desejado. O monstro era irredutível, pelo menos com relação às reféns. Os espólios de sua aventura eram outra conversa.
    - Sim, a constructo pode ficar com você. No meu mundo, os chamamos de Warforged e já temos o suficiente delas. Suas amigas vão ficar aqui até que você cumpra sua parte no acordo. O orgasmo delas alimenta meu poder. Tampouco creio que elas queiram sair agora.

    Shuma aponta pra Ochyllyss e Fortuna completamente mergulhadas em prazer, sentindo um orgasmo atrás do outro. Digno de nota era que os tentáculos de Shuma só penetravam o cu de suas cativas. As bucetas eram apenas atiçadas por tentáculos menores. Quando um orgasmo era alcançado, o líquido vaginal era recolhido num receptáculo e levado ao mestre. Shuma nomeava o líquido pelo nome não muito técnico de "suco de buceta". O monstro explica que não queria estragar o sabor original do líquido penetrando a fonte. Indeciso sobre se deveria ir a pé ou a cavalo, Ka recebe uma sugestão de Shuma.
    - Pode deixar seus animais aqui. Eles estarão seguros. Não posso dizer o mesmo fora do meu alcance. Quanto mais longe de mim, menos as criaturas do pântano me obedecem.

    Shuma sugere a Ka pra não olhar pra trás, caso perceba estar sendo seguido. Favorece tropeços e nunca acabava bem. E por sua experiência, cavalos tendiam a afundar em areia movediça por ficarem deprimidos em ambientes assim. Ka podia suspeitar de Shuma a vontade, mas havia razão em suas palavras e ele parecia sincero. Ainda mais porque ele precisava de Ka pra alcançar seus objetivos. Com sua capa furtiva, Ka refaz o trajeto que seguiu, voltando para o ponte. Chegando perto dela, Ka percebe um trio atravessando a ponte que, pela distância e o nevoeiro onde o ladino estava, não o percebem. Talvez fosse esperto segui-los a distância, pois não sabia se eram pessoas confiáveis. Quando quase chega na estrada, ainda com o trio sob sua vista, Ka percebe figuras grotescas se aproximarem do grupo. Seu coração chega a palpitar por instantes, mas os brincos da coragem em suas orelhas aquecem e seu ânimo exaltado dá lugar a uma sensação de calma. Os cavalos relincham e ficam revoltos, derrubando seus donos e partindo em fuga pra direções diferentes.  O trio se dispersa, um deles correndo pela estrada, outro olha pra trás e é agarrado sendo absorvido pelo que parecia ser uma sombra cheia de olhos e o terceiro que tentava voltar por onde veio é agarrado pelo pescoço por alguma força invisível e começa a flutuar pro alto, tendo seu corpo completamente sugado pelo que parecia uma nuvem rosa cheia de braços e pernas humanoides. Ka ouve a voz de Shuma em sua cabeça.
    - Odeio esses espíritos. Se eu não salvo as mulheres, elas teriam o mesmo destino. Lembre do que eu falei...

    Ka aproveita que as criaturas estavam visíveis e tenta contornar o local, seguindo pra onde a bússola comandava. Se conseguisse chegar na cidade, já era lucro. Pensaria em como retornar depois. Ka chega na estrada e começa a seguir em frente até dar de cara com o que parecia o terceiro membro daquele trio lá atrás. O elfo estava completamente paralisado, sua face em total horror estava semi deformada como se tivesse morrido literalmente de medo. Ka ouve novamente uma voz, rouca e tenebrosa. Ele sabia que não devia olhar pra trás e permanece como tal. O elfo morto a sua frente começa a se mexer de maneira macabra, enquanto a voz diz ser inútil não olhar pra ele. "MORRA!" grita a voz. Novamente Ka sente um frio na espinha, mas os brincos o protegem, enfurecendo a criatura.
    - Malditas proteções mágicas, se não vai por bem, vai por mal!

    perseguição:
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    Mensagem por Christiano Keller Qui Jun 17, 2021 11:39 pm

    Ka,

           As informações dadas por Shuma eram importantes para Ka. Se ele quisesse ter acabado com Ka ele teria feito isso antes, portanto agora suas instruções sobre como andar na região eram importantes. A dúvida para Ka sobre o que acontecia parecia algo estranho e bizarro, porém em um mundo com magia e coisas loucas era bom seguir certas instruções. O jeito era deixar os cavalos ali com o Shuma enquanto ele bebia suco fresco e partir para a luta. Por um momento Ka pensa em uma música estranha do passado: Quero ver você não chorar, não olhar para trás, nem se arrepender do que faz, Quero ver o amor vencer, mas se a dor nascer, você resistir e sorrir. Uma música que tinha uma relação com o que Shuma estava fazendo ali, mas era melhor ficar calado. Shuma deveria ter suas razões para dizer para Ka não olhar para trás e apenas avançar. Como ele também precisava de Ka para conseguir seu objetivo, Ka receberia as melhores informações dele para perseguir suas informações.

           Ka deixa Shuma a pé visto que os cavalos podem afundar e fica atento. Quando vê o trio era uma oportunidade para ficar escondido. Aquela foi uma boa ideia, as regras que Shuma passou eram aplicadas para aqueles espíritos e ao que parecia Shuma era uma boa pessoa. Aqueles espíritos podem capturar mais gente pelo caminho se ele sair daquele lugar.

           Por sorte Ka tinha proteções mágicas e vaza, uma corrida louca que era em parte habitual para um ladino. Correr, fugir, pisar em lugares estranhos, pular coisas pelo caminho e usar o ambiente para sua vantagem. Por sorte ou destino Ka é salvo por Sham com uma magia de invisibilidade contra mortos vivos.
    Sham escreveu:- Esses espíritos do pântano são um estorvo. Mas nada que uma magia de Invisibilidade contra Mortos Vivos não resolva! Ka, meu amigo, o que veio fazer num lugar tão distante e inóspito?
           - Sham, que bom encontrar com você. O destino nos uniu mais uma vez. Posso te dar um abraço em agradecimento? Ka olha para Sham que sempre era muito discreto. Tá bom, pelo menos o soquinho explosivo para comemorar. A Syl não te deixou com a proteção nos olhos, ela está brava? Ka tinha uma certa curiosidade, mas era perigoso demais. Mas quando Sham fala de uma amiga, Ka diz com certa malicia: Uma amiga, que bom, gostei de saber. Mas a coisa tá meio complicada para a gente lá. A Idrolmi passou a perna no Nekobese, escravizou a Oribel, a Yshtoka e mandou a gente procurar outros trabalhos. Só que para tentar ajudar eu ainda estou trabalhando para a Idrolmi. Ka faz uma pausa e depois diz: Fortuna era da região de Greyditch e precisava de uma guia para Ochyllyss e eu. Ai a gente veio para cá, mas o Shuma capturou a gente e agora preciso fazer um serviço para ele para soltar as duas. Mas quem é sua amiga? Ka segue com Sham para descobrir quem é a amiga.

           No outro cômodo com a cabeça no poste, Ka logo vê que tem as partes da moça ali consigo.
           - Sham, acho que posso montar ela novamente, ela ficará viva novamente. As partes humanoides não são tão complexas de se encaixar, um humano tem uma forma definida que é possível montar. Olá moça, vamos por partes, qual seu nome? A moça logo fala da Deusa Fenrir e que seu nome é X. Um nome meio sugestivo. Então X, estou aprendendo essas coisas de deusas, eu só conheço a Erótika e ela está no topo da minha lista, mas Fenrir estou aprendendo. Quem sabe você pode me contar algumas coisas? Enquanto isso a gente ajuda umas amigas, pode ser? Ka olha para os dois ali e diz: Eu preciso encontrar uma tal de Shallaidah, mas também tenho outro serviço aqui com um maluco, Barrabus em Grayditch. O que acham? Sham certamente estava ocupado e talvez tivesse outras coisas para fazer. A constructo poderia ajudar Ka com alguma coisa, não tinha muitas magias mas deveria ser uma bela guerreira.
          O que será que Sham responderia? Que ficará lá parado esperando por ordens de Syl ou que poderia fazer algo para tentar libertar Fortuna de Shuma Gorath? Será que Ka poderia aprender um truque ou dois contra os estranhos espíritos da região? Já por sua vez a constructo era diferente. Será que teria novas informações sobre a região ou que Ka poderia usar? Como uma guerreira Ka sabia que ela poderia ser uma bela lutadora, mas contra as magias estranhas dos mortos vivos da região aquilo era pouco útil, sua grande vantagem era que alguém poderia juntar seus pedaços depois, diferente de Ka que precisava de seus pedacinhos todos juntos.
          Ka também não pode deixar de pensar no óbvio, como seria fazer sexo com uma constructo? Será que suas formas são mais duras que as das mulheres normais? Será que ela cospe ou engole? Por outro lado, se ela é uma constructo, será que tem as partes para fazer sexo? Aquilo ainda precisa ser avaliado da forma adequada no momento adequado.
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    Mensagem por Sailor Paladina Seg Jul 12, 2021 5:55 pm

    Ka dá um abraço amigo em Sham que fica até surpreso momentaneamente. Após esclarecer tudo o que aconteceu em Lacrimosa, Sham fica preocupado com o bem-estar de Ka e imagina o que poderia ser de Syl se tivesse sido escravizada por essa tal de Idrolmi. Por ser totalmente contra pessoas serem mantidas presas contra a sua vontade própria, o druida diz que gostaria de ajudar Ka pra libertar suas amigas, mesmo porque, ele devia um imenso favor a Ka por salvar sua mestra e também a Yshtoka por tê-lo indicado a guilda de Nekobese, quando ninguém mais o aceitava por ser um ermitão. Porém havia o problema daquela automata os acompanhando e que deixava Sham um pouco incomodado. Pra Ka não era realmente uma questão de opção, visto que os dois seriam extremamente úteis como companhia, mais até do que Fortuna e Ochyllyss. A construto se volta pra Sham dando uns passos na direção dele e o encara nos olhos pra então fazer uma revelação que deixa o druida bastante vermelho, olhando pra Ka com cara de quem quer dizer "calma eu posso explicar" sem ter realmente palavras pra explicar. X pergunta se ela chupasse o pênis dele agora com seu corpo completo e por vontade própria não o faria mudar de ideia, afinal ele fazia isso apenas com a cabeça dela sem nem saber se ela tava gostando disso ou não. Sham tenta se defender dizendo que nem sabia que ela era um ser vivo, o que deixa a situação mais feia ainda pra ele:
    - Sua deusa não te proíbe ter relações com os mortos? Pelas informações nos meus arquivos, isso seria um ato praticado por fiéis de Shadowlady.
    - Não foi isso que eu quis dizer! Achei que você era uma estátua! Tipo as que minha mestra transforma. Não deturpe minhas palavras!
    - Perdão. De qualquer modo, peço que entenda que eu não sou fiel as deusas. Apenas fui condicionada a tal. Fu construída pra defender a vida dos fiéis de Fenrir.

    Sham dá um longo suspiro e após olhar pra baixo por instantes ele pergunta ainda com a face corada:
    - Você... aceita sexo oral comigo por vontade própria?

    X sorri e acena positivamente, ajoelhando-se frente a Sham, baixando a calça dele com rapidez tal que o elfo nem tem tempo de reagir. Suas orelhas abaixadas, face corada, mas apreciando o momento, incapaz de dizer pra parar. Com menos de dois minutos, o elfo já alcança o orgasmo, segurando o cabelo da automata e forçando uma garganta profunda que não incomoda nem um pouco a parceira, engolindo tudo, sem se preocupar com ar ou qualquer espécie de dor. Ao recuperar a compostura, Sham pergunta que espécie de mágica era aquela que ele sentiu eletricidade paralisante vindo das mãos dela, além da boca parecer um tubo de vento sugador. X diz que era incapaz de usar magia e que apenas usou seus "acessórios". A automata pergunta se Ka gostaria de experimentar e lhe dá o mesmo tratamento caso o ladino assim o desejasse. Sham parecia ter se apaixonado com o boquete a tal ponto que não perde a oportunidade e mete na autômata por trás pra finalizar o serviço.

    threesome:

    Depois de boa foda pra aliviar a tensão, visto que realmente era o momento mais adequado pra fazê-lo, Ka explica pra Sham e X o que ele tinha que fazer em Grayditch. X diz que tinha conhecimento de todas as divindades erótika, além de grande parte da geografia do mundo, suas cidades, povos, raças e culturas. Então ele poderia perguntar qualquer coisa que estivesse em alguma biblioteca do mundo que a autômata seria capaz de lhe informar. Ela tinha na memória um mapa detalhado de Onduth, o que inclui Grayditch e em quanto tempo podiam chegar lá. Contudo não havia qualquer registro das duas pessoas mencionadas "Barrabus e Shallaidah". Eles vão ter que ir até a cidade investigar. Grayditch ficava a 1 hora e meia dali indo a pé. Sham diz que poderia esconder ele e Ka com magia, mas que provavelmente não seria necessário esconder X. Ela não era um ser vivo e isso não atrai mortos-vivos. Poderiam fazer uma viagem tranquila até lá. Sobre Syl, Sham diz que não precisava mais de proteção nos olhos. Ele fabricou um amuleto que o deixava imune a petrificação, mas por respeito a vontade da mestra, não a visitou mais, até que seja convidado. Aquilo de certa forma não parecia correto pra Ka. E se ela tivesse em apuros? Embora fosse uma Medusa e mestre arcana...

    Sham pega suas coisas, não era um homem de muitas posses e diz estar pronto pra partir. O trio segue sem problemas pela estrada mal acabada até chegar em Grayditch. Logo na entrada da cidade, percebe-se uma grande runa onde pessoas eventualmente teleportavam fosse para aquela cidade ou pra fora dela. O serviço era pago e caríssimo, não sendo portanto para muitos. Normalmente reservado a nobreza de Lacrimosa e outras cidades ricas. Passa pela cabeça de Ka que talvez ele pudesse ter pedido transporte pra Idrolmi, mas tivesse feito perderia eventos importantes que aconteceram antes de chegar ali. Contudo, era uma informação útil agora. Grayditch era similar a Dirtmouth ou a Velha Londres, nada muito de destaque em termos de arquitetura, pessoas vestindo roupas básicas, alguns aventureiros aqui e ali, um lugar perfeito pra Ka e companhia passarem despercebidos de quem quer que seja. Até a boa e velha taverna estava ali perto, caso fosse do interesse começar a investigar por ali. Havia também uma igreja dedicada a Shadowlady. Habitantes de Grayditch sem muito dinheiro pra teletransportar, podiam arriscar suas vidas tentando atravessar o pântano ou simplesmente viver na cidade, já que ela tinha proteções contra os espíritos malignos do pântano na região.

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    Mensagem por Christiano Keller Sáb Jul 24, 2021 5:49 pm

    Ka,

          A surpresa que o Sham estava usando a cabeça da constructo foi interessante. Ao que parece a deusa estava sempre presente no mundo. Porém ainda era interessante que a constructo foi separada em várias partes e bastou unir para retornar à vida. A constructo também estava muito disposta a atender aos desejos de Sham, ou será que ela teria seus próprios desejos? A criatura poderia ter ficado dias ou anos sem um momento feliz e a primeira coisa que faz é buscar por orgasmos.
          A automata chupou Sham com facilidade e habilidade. Aquilo foi meio interessante de ver, os detalhes como ela gostava do que fazia ou foi condicionada a fazer? Uma pena que o show foi rápido. Sham logo estava paralisado e gozando. Ele talvez ache que aproveitou o momento, mas foi tão rápido que para Ka não dava nem para imaginar. Então outra surpresa, a automata se oferece para fazer o mesmo para Ka.
          - Eu quero sim, mas se usou algo paralisante ou para acelerar o processo, eu quero é na velocidade normal. Ka olha para X nos olhos e comenta mais alguns detalhes: Sei que foi muito rápida com ele, mas quero que fale comigo entre algumas chupadas e punhetas. Pode contar como gosta de usar seus acessórios, suas preferências se tiver e mantenha contato visual. Um sorriso safado também fica bom. Para Ka a conversa e o papo envolvente eram importantes pois foder uma boneca sem reações parecia pouco divertido.
    +18:
           Ka sentou numa cadeira para relaxar e conversar.
           - Muito bem X, parece que tem grandes habilidades. Porém como disse que sabe muitas coisas, eu gostaria de saber alguns detalhes sobre quem manda em Grayditch, referências importantes. Assim como gostaria de saber relações com Idrolmi e a família Discordia. Talvez locais importantes e nomes de pessoas que as apoiam ou tem disputas. Se forem muitos talvez uma lista com algumas coisas possa atender algumas destas informações. Ka sabia muita coisa e estava mais interessado em eventuais novidades ou elementos que ajudasse com seu obejtivo final. Libertar Oribel mesmo que tivesse que comer todas as mulheres do mundo para fazer isso. Ka então presta atenção nas palavras de X para saber o que poderia usar em seu benefício.
           - Sham, eu entendo que Syl não quer companhia agora, mas quando a vir, pode dizer que sinto saudades? Ka olha para Sham e X. Como Sham parecia pronto, Ka pergunta para X: Você está pronta? Precisa recarregar as energias? Usa armas? Ka então ajuda X a se arrumar com alguma coisa antes de partirem. Talvez um tecido para disfarçar sua imagem de constructo.
           No caminho para Grayditch Ka observa como Sham faz para espantar os espíritos dos mortos vivos.
           - Sham, será que posso aprender como você faz isso? Estou pensando no caminho de volta para casa. Eu não sei se consigo pagar por um transporte seguro. Ao chegar na cidade com as informações, Ka comenta: Devemos investigar. A igreja parece um local interessante, mas eles não seguem Fenrir. Há algum problema com isso X? Se houver podemos escutar os boatos na taverna. Quer saber, vamos para a taverna primeiro. Vamos pedir uma mesa no canto. Ficamos conversando e de ouvidos atentos. Ka tinha uma ideia diferente, algo para testar Sham. Após pegarem uma mesa a maldade aparece e Ka diz baixinho: O que acha de outro boquete da X, discretamente aqui e agora? Ka olha para X e diz: O que você acha? Muito arriscado para uma rapidinha? Ka sentia o ar da taverna, quente pelo fogo e úmido pelo pântano próximo. A música baixa, a conversa fiada e as pessoas fazendo montes de coisas sempre precisava de uma pitada de caos. X poderia fazer tudo em poucos minutos com Sham, o desafio agora seria usar os acessórios em Ka para ver se ele goza tão rápido.

           Ka pensava naquela ideia meio pública e meio devassa pois havia lembrado da praça em que fez sexo com Oribel. Ela havia chupado ele em outras ocasiões mas aquela foi a primeira vez que puxou a correntinha. As mãos bobas dela foram ágeis e o sexo incrível. Uma ponta de saudade disso havia atingido seu coração. O caos poderia tomar algumas de suas ações em vez da ordem?
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    Mensagem por Sailor Paladina Ter Ago 24, 2021 3:00 pm

    Com muito mais experiência no assunto do que seu colega, Ka, mostra na prática todo o conteúdo de um possível manual de instruções que aquela automata tivesse. Apesar de que de uma hora pra outra Sham achasse que transar com um daqueles seres fosse contra as leis da natureza, qualquer argumento dele viria por terra, após ter feito sexo com uma criatura inanimada, fosse uma estátua ou algo morto. O druida suspira derrotado e apenas faz uma pequena prece a deusa dele antes de se unir a Ka e os dois irem a forra com X. Ka se mantém por mais tempo, enquanto Sham se recupera da melhor foda que já teve na vida. Enquanto descansa, Ka faz perguntas a X sobre as autoridades locais e outros assuntos pertinentes a sua jornada. A automata se recompõe e passa alguns segundos encarando o horizonte enquanto buscava as respostas. Muito do que ela diz ou já era de conhecimento de Ka, como o nome da Rainha e das baronesas das cidades pelas quais passou ou informações que não faziam mais sentido por estarem antigas. O conhecimento dela era baseado no que foi já escrito. Se pra ela, Mortícia ainda era a baronesa de Nova Londres ao invés de Idrolmi, então havia a possibilidade de nada ter mudado em Grayditch. Koyorin, a Baronesa da cidade, era uma belíssima drow, sobrinha da Rainha Almalexia. Ela é casada com o príncipe Indoril. O motivo pelo qual membros da família real optaram por viver longe do Pico de Cristal não estavam escritos, mas conhecendo a cultura drow, certamente havia muita intriga envolvida. Em pouco mais de 100 anos, não houve notícia de mudanças no baronato de Grayditch, desde o casamento desses dois. Sham fala:
    - Não me estranha que o príncipe e a baronesa tenham optado por se distanciar da Capital. Qualquer pessoa que aspire ter status sem precisar bajular alguém o tempo todo, mantém distância do Pico.

    O druida promete que falaria de Ka pra sua mestra quando lhe fosse permitido visitá-la. Ela o contataria mentalmente quando a hora chegasse. Quando perguntada sobre energia e armas, X diz que 4 horas de repouso eram suficientes pra reparar qualquer dano tomado. Fora isso, podia ficar ativa por dias sem necessidade de descanso. Ela faz com que dez garras longas e afiadas despontem de suas unhas e retraíssem de volta com um simples pensamento. Sham diz que combate no trajeto possivelmente seria desnecessário, pois os manteria invisíveis às criaturas que rodeavam o pântano. Perguntado sobre sua habilidade, Sham toca no ombro de Ka e responde:
    - Fé, meu amigo. A Deusa provém a magia pra manter o mal afastado.

    [off: pequeno retcon da viagem pra incluir detalhes]
    A viagem até Grayditch é longa, porém pacífica. Observar a bunda de X que se mantinha alguns passos a frente, servia como algum tipo de entretenimento enquanto conversavam sobre frivolidades. Se perguntada de onde viera, X diria ter sido montada no reino de Khas Modan e enviada para o reino de Prahna, onde ajudaria um professor em suas pesquisas, porém um diabo interessado nas pesquisas do professor, conseguiu tomar o lugar dele e enviar os dois para um plano de existência fora de Erótika. O professor foi escravizado e ela foi presa e desativada por Pyria, a rainha dos diabos. Anos depois, uma tentativa de fuga foi realizada quando uma clériga  de Fenrir chamada Mikaela, apareceu por lá. Enquanto a clériga e o professor tentavam escapar, ela ficou pra resgatar outra clériga que ficara pra trás.
    - Furiosa com a fuga dos escravos, Pyria me cortou em pedaços e antes de apagar eu a ouvi dizer: "Irei te mandar pro buraco mais fundo do mundo!" Faz sentido ter vindo parar em Onduth.

    O trio chega a Grayditch onde são recebidos com certa estranheza. Era uma visão muito rara a cidade receber visitantes pelo portão da frente, tendo em vista os perigos de se atravessar o pântano. Porém ao notarem a presença de Sham, os guardas dão de ombros, compreensivos. "ah, o druida está com eles". Sham já adianta que não era particularmente famoso na cidade, mas já tinha ido lá algumas vezes e sempre pelo portão da frente, então pelo menos pros guardas, seu rosto era conhecido. Os portões da cidade brilhavam com as runas de proteção, indicando que já estavam seguros. Ka comenta sobre os pontos a serem visitados e  Sham diz que não se sentiria nenhum pouco a vontade de entrar numa igreja dedicada a deusa da morte e que portanto esperaria do lado de fora, caso Ka fosse entrar ali. Ka acha melhor ir primeiro na taverna  a fim de ouvirem rumores e ficarem mais a vontade na cidade. Ka até pergunta o que Sham achava deles pegarem a X e dar umazinha nela lá dentro se não for muito arriscado. X aponta pra uma jovem prostituta na esquina da taverna e diz a Ka que provavelmente não havia risco algum de transarem em público ali. Uma cidade tão longe da capital, era uma cena corriqueira de se ver. A moça até acena pro trio se aproximar caso pudessem dar alguma ajudinha pra inteirar a passagem de teletransporte. Uma coisa digna de nota era que no panfleto dela, orcs tinham serviço gratuito. Ka nunca tinha visto essa raça por ali.  Sham tinha visto uma vez ou outra meses atrás. X diz que orcs são uma raça nativa em Onduth. Talvez em regiões distantes.

    Spoiler:

    Após sexo (ou não), dentro da taverna, a situação não era muito diferente. Uma elfa até servia de mictório pra alguns clientes na saída dos fundos.

    Spoiler:

    Perto do balcão, aquela que parecia gerenciar o local percebe a chegada do trio e pergunta do que eles estavam a fim.
    - Bem-vindos ao meu humilde estabelecimento, meus amores. Vejo que já trouxeram um lanchinho de fora. Meio contra as regras do local, a menos que haja consumo daqui. hihihihi.

    Spoiler:

    Era possível ouvir muito gemido e gritaria vindo abaixo do solo onde pisavam. Melua, a "dona" do estabelecimento diz que ali era o salão VIP. Enquanto X parecia totalmente indiferente a tudo que viam, Sham estava completamente estático.
    - Eu nunca tinha entrado em lugar algum nessa cidade. No máximo ficava na entrada. Como é isso aqui? Você dá dinheiro e as fêmeas oferecem a bunda assim?
    - Isso mesmo amore! (Melua olha sorridente pra Ka e pergunta) - Seu primo do interior?
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    Mensagem por Christiano Keller Sáb Ago 28, 2021 5:18 pm

    .
           A mente de Ka pensava nos fatos constatados e detalhes curiosos que foram absorvidos. Sham tinha alguns princípios, talvez não violar alguma coisa e como X estava viva ela parecia ficar numa área cinza de sua fé. Porém X foi fabricada para várias atividades e seu repertório parecia vasto contudo sem sentimentos. Para Ka aquela constatação era algo complexo de avaliar. Alguns sentimentos indicam prazer, vínculo e felicidade enquanto outros significam satisfação, comprometimento e realização. No fundo o fato era que X dava para quem queria, quando queria e não precisava de sentimentos para tal, apenas fazia.

           Sobre os conhecimentos de X, muita coisa escrita mudou, porém era bem interessante entender como aquilo funciona. Poderia ser uma magia que lê os documentos ou apenas memória dela buscando informações de centenas de livros. Curioso com uma possibilidade, Ka pergunta para X em algum momento:
           - Você sabe algo sobre a casa Discordia? Parece que uma irmã humilhou a outra e talvez não haja nada, mas seria possível nos documentos encontrar uma forma de colocar Oribel Discordia no poder? Ka ainda estava receoso de ser apenas um peão no tabuleiro de Oribel, mas ele sabia que como X, Oribel dava para quem ela queria quando ela queria. Se Ka desejava manter algo mais emocional com Oribel ele tinha que manter sua atração. Era provável que não haja novidades ou um embasamento para ajudar Ka a dar a volta por cima.

           Koyorin, a Baronesa da cidade, era uma belíssima drow e estava afastada do Pico de Cristal. Isso era uma dica de que talvez ela não goste de bajuladores. Ka tem que ficar atento aos detalhes para não ter problemas com as autoridades, pois não basta ser bom de língua, não pode pisar onde dói. Talvez fosse o mesmo com Syl, os dois terão uma filha mas parece que não era parte dos planos dela ficar grávida ou ao menos ter Ka por perto.
           Parte do passado de X é explicado mas aqueles nomes não eram de criaturas famosas. As Deusas, rainhas, reinos eram até conhecidos vagamente, mas Mikaela e um professor não. Talvez seus feitos sejam importantes algum dia, mas agora são apenas pessoas comuns. Seria este o destino de Ka? Ser apenas uma pessoas comum num mundo complexo? Que ao menos a Deusa Erótika reserve um futuro cheio de prazer. Ka até poderia dizer que transou com a Deusa, mas ninguém jamais irá acreditar.

           A chegada na cidade parece impressionar os guardas e Sham era alguém conhecido deles. Ka ainda pensa que talvez deva considerar uma outra forma para deixar a região junto de suas amigas que ainda estão no pântano. Os argumentos de Sham sobre evitar a igreja da deusa da morte eram válidos e informações ajudam mais do que simplesmente andar para uma armadilha mortal. A taverna por sua vez era um local que poderia ter alguma diversão e X, atenta aos detalhes, indica uma trabalhadora em busca de uma forma de deixar a cidade. Ka sorri enquanto caminha até a jovem pensando em possibilidades. Uma CUrrier, talvez um presente simples para Idrolmi ou até alguém para trabalhar em sua trupe.
          - Pessoal, acho que tenho algumas perguntas para a moça ali. De forma discreta e comum, Ka caminha na sua direção olhando a placa e pensando no seu dinheiro. Dava para pagar por alguns serviços e por mais de uma. Mas o que poderia fazer para usar a moça? Qual seria a sua disposição para ser uma CUrrier? Será que serviria de presente para Idrolmi? Eram variadas as perguntas e respostas. Vocês querem olhar ou dar cobertura? Ka então fala com a moça:
           
    +18:

           Após aquele momento ali, Ka se recompõe e diz:
           - Sham, quer tentar? Isso é relaxante. X, você não acha relaxante? Eu não sei se você sente a mesma coisa. Ka aguarda os comentários deles ali e diz: Vamos para a taverna. Não sabia se a jovem iria com eles ou não. Talvez esperasse ali para ver o que aconteceria. A escolha era dela, mas Ka queria levar um presente para Idrolmi ou ter uma CUrrier para começar um negócio.

           A elfa que servia de mictório para os clientes era um tanto degradante. Ka não gostava daquilo e tinha um certo nojo. Porém há quem goste disso e Ka apenas passa para uma parte mais interessante da Taverna. Logo são recebidos pela pessoa que parece gerenciar o local:
    Melua escreveu:- Bem-vindos ao meu humilde estabelecimento, meus amores. Vejo que já trouxeram um lanchinho de fora. Meio contra as regras do local, a menos que haja consumo daqui. hihihihi.
           Ka sorri, com aquele sorriso sacana de quem gostou do que viu. Porém logo Sham abre a boca e fala:
    Sham escreveu:- Eu nunca tinha entrado em lugar algum nessa cidade. No máximo ficava na entrada. Como é isso aqui? Você dá dinheiro e as fêmeas oferecem a bunda assim?
    Melua escreveu:- Isso mesmo amore! Seu primo do interior?

           Quase rindo da frase de Sham com uma risada se formando na boca, Ka responde para Melua:
           - Ele precisa aprender com alguém e acho que sou um exemplo. Agora quanto a consumir, eu sei bem o que meus lábios querem experimentar. Apenas não sei se é uma oferta da casa ou está disponível apenas após o expediente. Ka olha para os olhos e lábios de Melua. Tinha que focar um pouco no rosto pois a qualquer momento iria passear pelo corpo dela. Posso saber seu nome e também as regras da região? Eu quero respeitar alguém muito bem hoje, com toda a força do meu ser. Você tem um perfume interessante ou será apenas a cerveja que sinto? A música ambiente parece bastante sugestiva não acha? O passaria o dia querendo participar de uma brincadeira similar. Além de tudo devo dizer que tem muito bom gosto. A decoração é sua? Suas escolhas já dizem muito sobre você, que parece maravilhosa. Talvez Melua possa ter informações sobre as regras da cidade e o que está acontecendo. Ka tinha 3 objetivos lá, atender Koyan, resgatar a moça desaparecida e levar alguma coisa de volta para Idrolmi.
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    Mensagem por Sailor Paladina Seg Jan 17, 2022 6:56 pm

    Katie corresponde bem aos avanços de Ka e desliza o dedo nos lábios dele afirmando que as regras da casa era que não havia regras. A elfa diz isso enquanto ergue uma das pernas pra se enroscar no ladino. Sham estava completamente embasbacado com a cena e a facilidade com a qual o colega tinha para com fêmeas. Dado momento, a elfa que há poucos instantes recebia um banho de urina dos cliente agora era banhada em cerveja e cuspes, ficando num estado deplorável. Sham observa a cena e fica visivelmente excitado, mesmo que não percebesse isso. Parecia de certa forma estar perdendo o controle de si. A situação só "piora" quando a elfa percebendo o suor e cheiro da excitação de Sham, rasteja até os pés dele e começa a lambê-lo, na cena mais submissa que ele já tinha visto, porém nada novo pra Ka. Desnorteado, Sham vê a elfa despir as calças dele ali no meio e começar a chupar o pau dele sem autorização. A lembrança do que aconteceu na primeira vez que uma prostituta agarrou o elfo, passa pela cabeça de Ka, o que lhe dá um certo receio e calafrio a correr pela espinha, mas ao sentir a mão de Katie Melua deslizar pelos seus cabelos e nuca, meio que o confortam um pouco. Sham vagarosamente põe as mãos nos cabelos da prostituta e começa a acariciá-la enquanto tem seu membro chupado. Parecia estar pela primeira vez se acostumando com isso. Katie fala pra Sham que se ele quiser é só colocar a elfa na mesa e enfiar em qualquer orifício dela, sem precisar pedir. Virgens tinham sua primeira vez por conta da casa. A elfa puta se levanta obedecendo a patroa e guia Sham até uma mesa, segurando o druida pelo pênis. Ka sabia que Sham não era tecnicamente virgem, a menos que transar com uma boneca mecânica não contasse, mas os trejeitos dele eram compatíveis com alguém sem experiência de qualquer forma.
    - Seu primo veio ao lugar certo... Deixa eles foderem. Já o senhor, está sendo requisitado na gerência. (Katie olha pra X e pergunta) - E essa daí?

    Ka podia dizer pra X esperar por eles ali sem fazer nada ou recarregar as baterias transando com qualquer cliente a fim de uma trepada. Não havia motivo pra deixar a automata passar vontade de qualquer forma. Katie convida Ka pro quarto dela e os dois se divertem. Durante a pausa entre uma foda e outra Ka faz perguntas casuais a Melua que possam lhe ajudar em suas tarefas e obtém informações bastante pertinentes. Primeiro envolvendo Barrabus, o cinza. Ao mencionar pra ela que estava procurando esta pessoa em particular, Katie fica inicialmente confusa, mas logo responde. Barrabus não era exatamente uma pessoa, mas sim o nome de uma ruína local, tida por muitos como amaldiçoada e que todos que foram lá visitar, jamais voltaram. O que pra muitos poderia significar que tais pessoas morreram, Ka imagina outras possibilidades como por exemplo as pessoas terem ficado lá por vontade própria. Talvez o ambiente fosse agradável, ou na pior das hipóteses terem sido escravizadas ou transformadas em pedra. De qualquer modo, Ka havia obtido sua resposta. Ele poderia agora tentar investigar o assunto mais a fundo, ou simplesmente dar essa resposta a Koyan e deixar que ele se virasse com a informação. Com relação a tal Shallaidah, Katie pede desculpas, mas nunca ouvira falar dessa e isso que ela ouvira falar de muitos nomes na cidade. Se a pessoa era de Grayditch, ela conhecia. Se fosse de fora, talvez apenas as sacerdotisas de Shadowlady soubessem, mas essas não eram de dar conhecimento de graça. Ka teria que partir com algo dele ou fazer alguma tarefa fora do alcance delas. Pra piorar, Sham disse que não entraria em tal ambiente.
    - Você veio do Pico, ou de Lacrimosa por acaso? (caso Ka revelasse ser original de Dirtmouth, perceberia mudança na expressão facial da parceira, ficando mais à vontade, caso contrário, ela continuaria olhando pro teto). A cidade aqui é governada pelos filhos da Rainha, vulgo Princesa Puraprill e Príncipe Myrion. A beleza de ambos só é superada pela própria Rainha...

    Katie Melua suspira enquanto aponta um quadro na parede com uma pintura do ambos, que por incrível que pareça passou batido por Ka, no calor do momento. Uma coisa não fazia muito sentido no entanto. Por que a família real moraria fora e ainda mais tão longe do Pico de Cristal?

    Spoiler:

    Como não poderia deixar de ser, ambos possuem muita vontade de governar, mas a longevidade da mãe os fará esperar um bocado. São caprichosos e tampouco apreciam ficarem na sombra da mãe. Boatos maldosos chegaram a insinuar que ambos seriam amantes, mas os que espalharam tal história, nem andam mais entre os vivos. A bem da verdade é que ambos no fundo se odeiam, mas seguem a boa e velha filosofia do "mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda". Eles jamais atacariam um ao outro abertamente e mantém as aparências, afinal, não querem ser deserdados pela mãe, por terem atentado contra a vida do irmão. Apesar do sangue real e desprezo por outros nobres, o casal de príncipes era bastante afável com seus súditos e periodicamente deixaram seu palácio na cidade pra visitar e falar com o populacho. Amados pelo povo, eles não tinham receio de andar sem qualquer proteção. Mesmo porque, é o próprio casal que com seu poder, mantém a cidade protegida dos espíritos malignos que cercam Grayditch. A cidade só existe hoje por causa deles.
    - Creio que fazer algo que os agrade, poderia conceder um favor valiosíssimo deles. Eu mesma consegui esse bordel de presente do Príncipe Myrion por ter tido a iniciativa de abrigar jovens putas. A princípio isso aqui era um cafofo, hoje é um palacete. A princesa Puraprill é mais difícil de agradar. Ela está com as sacerdotisas de Shadowlady e pratica bacanais com elas com certa frequência. A menos que queira oferecer sua alma a Deusa das Trevas, melhor não se envolver muito.

    Ka e Katie Melua passam boa parte do dia transando e ao sair do quarto, o ladino vê que deram um trato decente na autômata.

    Spoiler:

    Do outro lado do salão uma círculo de amigos aparentemente bêbados berrava "vai! vai! vai! vai!" enquanto observavam uma cena inusitada. No centro, a puta submissa estava sobre uma mesa, abocanhando o membro de Sham, enquanto um dos elfos socava uma mangueira no ânus da elfa, onde na outra ponta era derramada cerveja. Com o nariz dela tampado, ela tinha que aguentar ser sufocada enquanto recebia enema alcoólico, até seu corpo expelir o excesso. O salão inteiro tava cheio de mulheres completamente bêbadas. Katie diz que Ka podia passar a noite ali, a estadia era gratuita no primeiro dia. O que Ka iria fazer no dia seguinte, só as deusas sabiam...

    Spoiler:
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    Mensagem por Christiano Keller Sáb Mar 05, 2022 5:20 pm

    .
          Ka teve algumas experiências interessantes com Katie Melua, dizer que era de Dirtmouth a fez relaxar, mas talvez ela tivesse outras expectativas com alguém mais importante, e a agradece por deixar passar aquela noite ali:
           - Katie, certamente vou gostar de passar a noite aqui. Se quiser se divertir mais, sabe onde me encontrar. Ka pisca com um sorriso safado para Katie, mas certamente ela tem que tomar conta do local. Então Ka passa perto de X para dizer: Espero que tenha recarregado suas energias, mas se precisa de mais, eu estarei sentado ali esperando você recarregar. Se receber algum dinheiro, lembre de dar a parte da casa para Katie. Ka aponta onde ficará sentado observando e pensando. Até comendo e bebendo para repor suas energias sem exagerar nos gastos pois hospitalidade é diferente de desperdício.
           Muitas informações estavam ali em Grayditch. A cidade aqui é governada pelos filhos da Rainha, vulgo Princesa Puraprill e Príncipe Myrion. O príncipe parece se interessar pelo povo, já que permitiu o estabelecimento de Katie. A Princesa estava com as sacerdotisas, o que era perigoso. Amantes ou inimigos fervorosos era o tipo de situação complexa para abordar. Num mundo controlado por mulheres era obvio que a princesa tinha mais poder que o príncipe, mas ambos podem ser mortais. Sham por sua vez esta entretido com a jovem e logo precisará aprender a segunda lição mais importante ali, elas faziam aquilo por dinheiro e não por ele. Sendo inocente, ele voltaria e daria mais ouro ou recompensas que elas certamente merecem, porém o valor tem que ser equilibrado assim como as emoções. Barrabus, o cinza, era uma ruína local e não um alvo para Koyan. Investigar o local poderia ser uma opção, mas talvez avisar antes sobre onde fica e os desaparecimentos fosse importante. Não haviam pistas sobre Shallaidah até agora e isso significava que haviam muitas opções, poderia ser prisioneira de alguém, ou até estar em Barrabus.
           O sabor da bebida local era refrescante após ter provado Katie. O cheiro da comida era misto pois ainda havia muito sexo e urina no ar. Porém apenas um perfume estava na mente de Ka, um perfume que desperta sua memória. As coisas que teria para fazer até conseguir atingir seus objetivos eram grandes. O som das conversar ali era complexo e ficar atento para as palavras dos outros era muito difícil. A cantoria e vibração de Sham com sua distração iria durar até ela cair de bêbada? Muitas ações estavam em jogo.
           Ka então formula um pequeno plano. A primeira parte era avisar X de que gostaria de cobertura. Ka levanta da mesa e passa perto de X para dizer:
           - Vou conversar com alguns ladinos, se os encontrar aqui. Me dê cobertura. Ka sabia que ladinos eram ladinos, não queria sair dali, ao menos não agora, mas o lado negro do poder poderia saber onde ir e onde não ir, como Barrabus. Usando a língua dos ladinos, o Cantrip, era necessário trocar informações com algum contato local no palacete de Katie para investigar mais. Quem iria até lá? Por que iam? Seriam apenas turistas? Talvez onde poderia investigar mais antes de ir lá dar a cara para o que quer que fosse? De outra forma também tinha que perguntar por Shallaidah, talvez colocar alguém para procurar por ela também. Uma concorrente de Idrolmi poderia estar na cidade capturando CUrriers? Ou seria um inimigo da criatura do pântano que tem agora as duas reféns?

           O plano ainda tinha mais partes. Investigar Barrabus com outros frequentadores do bordel, talvez algumas moças se as pistas sugerirem algo com a devida benção de Katie. Depois havia uma mensagem para Koyan antes de ir para lá. Certamente precisava colocar Sham para dormir e ter "aquela conversa" com seu amigo sobre as trabalhadoras dali. A dúvida presente era sobre evitar ou se envolver com as Shadowlady da cidade? No momento apropriado, longe dos curiosos, Ka poderia perguntar para X:
           - X, o que sabe sobre os rituais das seguidoras da Shadowlady? Eu acho que precisarei falar com elas, mas gostaria de estar preparado. Imagino que possa saber algo. Uma esperança pequena já que X não era religiosa, mas registros poderiam ajudar pois Ka não sabia nada além do básico. Participar de um bacanal, encontrar a princesa e conseguir um serviço poderia ser interessante, mas qual serviço não estaria ao alcance delas?
           Até então Ka sabia o que fazer: investigar Barrabus, avisar Koyan, encontrar Shallaidah e continuar vivo.
          Ka então pensa no seu passado e lembra:
    Memória:
          Uma surpresa passa pela mente de Ka. Aquela era Ochyllyss. Será que fazia tanto tempo que não pensava em Oribel?
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     Ka III (SP) - Christiano Keller - Página 4 Empty Re: Ka III (SP) - Christiano Keller

    Mensagem por Sailor Paladina Sex Abr 08, 2022 7:38 pm

    Com seu carisma e lábia, Ka não tem dificuldades em encontrar membros de uma gangue local e rapidamente ficar a par dos segredos locais em Grayditch, porém não fica sabendo muito mais do que já sabia. Pessoas que visitavam Barrabus atrás de tesouros nunca mais voltavam, a presença da família real na cidade, a chegada de um monstro do pântano dificultando ainda mais a vida de quem queria chegar na cidade fora dos meios convencionais, etc. Ao ser questionada sobre a religião de Shadowlady, pra surpresa de Ka, X faz um discurso longo e minucioso (pulando as partes que Ka dizia não interessar) sobre as regras, trejeitos e ocorrências principais da ordem tanto dentro como fora de Onduth. Ka fica sabendo que devotos de Shadowlady são estritamente proibidos de enganar ou trair outras pessoas, sem exceção, de modo que se ele conseguisse que um desses prometesse algo a ele, o ladino poderia apostar sua vida que o devoto cumpriria. O motivo é simples. A Deusa era muito cruel com devotos que traíssem seus dogmas. Não à toa, a maioria dos juízes em qualquer reino civilizado era um clérigo de Shadowlady. Por outro lado, crueldade era também uma marca dessa religião, afinal tratava-se da Deusa das Trevas, da Morte e do Mal. Caso Ka quisesse se envolver com esse pessoal, teria recompensas à altura do risco. Ciente de que seria melhor fazer contato com Koyan antes de estabelecer o próximo passo, Ka espera um dia, depois do envio da mensagem e por meio de contatos na rua, fica sabendo que o Capitão da Guarda Real estaria fazendo uma visita a cidade. Obviamente Ka não teria a prioridade, pois o casal de príncipes iria passar a maior parte do tempo perto dele, bajulando-o. Nada impedia que Ka ficasse por perto a fim de ser notado. E em um raro momento a sós, Koyan consegue falar com Ka.
    - Não é a toa que a guarda teve tanta dificuldade em encontrar esses alvos. Nada era o que parecia ser. E com minha impossibilidade de deixar o Pico por longos períodos só dificultava as coisas.

    Koyan comenta com Ka sobre os casos anteriores de como eles não esperavam que o estuprador fosse uma futa, ou que o barbeiro fosse inocente, mas o terceiro alvo ser um "local". O elfo se permite a dar uma pequena risada incrédula. Pra um homem taciturno como Koyan, Ka acabara de testemunhar uma cena que provavelmente raríssimas pessoas viram ou sequer ainda vão ver na vida. Após um suspiro, o capitão estende a mão para um aperto em agradecimento e diz que aqueles três casos fecham um longo fardo que o incomodou por anos e que preferiria não mais arriscar a vida de Ka, envolvendo-o além do necessário.
    - Após terminar com os mimados aqui, vou encerrar meu relatório e anotar que Barrabus é apenas um local inapropriado para visitas. Puraprill e Myrion nunca deram importância ao problema, o que facilitaria muito minha vida.

    Koyan estala o dedo e de repente um soldado se aproxima de Ka com um pequeno baú, o qual o capitão diz se tratar da recompensa para o ladino. Se por acaso ele precisasse novamente dos serviços do ladino, ele o procuraria, mas no momento, precisava voltar ao Pico para resolver os problemas de lá. Com a aproximação da data em que a Rainha escolhe as novas baronesas, o número de crimes nas proximidades da Capital aumentava bastante. Após um aceno e um conselho de que se cuidasse, Koyan vai embora deixando Ka pra ver o que tinha recebido. Uma sacola com 10 moedas de platina, o que equivalia a pelo menos 1000 moedas de ouro, uma capa com o semblante do Pico, que lhe daria status de nobre e um cartão com o símbolo real. Ali estava escrito que ele tinha permissão para entrar no Pico de Cristal com até um convidado extra. Um cartão desses compraria muitas escravas ou um favor enorme de um nobre. O baú era pequeno e cabia numa mochila nas costas. Um tempo depois de Koyan já ter ido embora, convenientemente os filhos da Rainha começam a se "movimentar" anunciando eventos recompensadores para "aventureiros corajosos". O príncipe Myrion buscava alguém que fosse capaz de eliminar o monstro do pântano de modo que as estradas voltassem a ser utilizadas. A princesa Puraprill buscava alguém que ousasse entrar em Barrabus e descobrisse o que fazia pessoas irem nesse lugar e jamais voltar. O prêmio? Um favor ao alcance deles. Difícil era encontrar algo que não estivesse ao alcance desses dois. Um dos ladinos até comenta do lado de Ka que adoraria trepar com a princesa e faze-la limpar o pau dele com a língua dela. Linda como a princesa era, não era um pensamento a se descartar. Outro pensa grande:
    - Por que transar com ela só uma vez? Eu iria querer virar líder da paroquia dela, pra transar todo dia! Ia fazer ela prometer isso!

    Mais tarde de volta a taverna de Katie Melua, Ka encontra Sham e o elfo diz ter contatado Syl e conseguido informações a respeito de Barrabus que poderiam ser mais problemas do que soluções.
    - A mestra disse que você não deveria ir lá, a menos que estivesse disposto a conhecer a mãe dela. Como eu suspeito que a tal elfa que o monstro do pântano quer que encontremos possa estar por lá, falei pra mestra que teríamos que ir de um jeito ou de outro. Eu providenciei novas vendas antipetrificação. A X não vai precisar por não ser um ser natural.

    Ka agora tinha um motivo pra aceitar a proposta da princesa e de quebra o do príncipe, matando dois passarinhos com uma pedrada só.
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     Ka III (SP) - Christiano Keller - Página 4 Empty Re: Ka III (SP) - Christiano Keller

    Mensagem por Christiano Keller Sex Abr 29, 2022 10:29 pm

    .
           Ao que parece algumas surpresas poderiam acontecer a qualquer momento e Ka estava envolvido em quase todas. Grayditch tinha sempre alguns profissionais que estavam dispostos a conversar e as novidades locais fazem Ka sorrir por algum tempo. Barrabus era um local, então não teria que passar dias empoleirado procurando por alguém e por um momento tudo estava bem. Quanto ao monstro do pântano, suas colegas de viagem ainda estavam por ali entretendo o visitante. O que não estava claro era a visita da família real ali, não deveria ser por mero acaso. Oribel foi da nobreza e Idrolmi tentava ficar mais nobre, se é que isso era possível.
           A conversa com X sobre a Shadowlady e seus seguidores foi em parte esclarecedora mas também revigorante. Algumas das práticas da sociedade eram influenciadas pelos conceitos básicos da Shadowlady portanto ações comuns do dia a dia faziam muito mais sentido agora. Mas como poderia conseguir que algum deles prometesse algo? Ainda mais, o que seria adequado de conseguir? Um de seus colegas fala sobre a Princesa Puraprill e dá ideias, boas ideias. Já o príncipe Myrion poderia ser mais complexo visto que ele pedia para eliminar o monstro do pântano, Shuma. Aquilo tudo toma um grau de complexidade maior e Koyan poderia ser uma boa alternativa. Uma reunião no momento apropriado seria essencial.

           Koyan comenta sobre a dificuldade que seus guardas tiveram com aquele local, tudo era diferente do esperado, muito diferente. Por outro lado Koyan oferece alguns presentes ao assumir que as missões de Ka foram executadas. Sua pequena risada era algo oportuno, talvez um sinal de abertura ou de satisfação que surgiram no chefe da guarda, mas talvez não seja um sinal de amizade entre os dois. Aquilo era mais uma satisfação com trabalho bem feito o que termina com um pagamento. O belo pagamento era apreciado, as moedas precisam ir para lugares adequados que Ka sabia como esconder pois também sabia como pegar. Lado interno das botas, sob o couro, no bolso da cueca e no bolso do lado de dentro da coxa. O cartão era valioso demais para ficar amassado, então Ka precisa organizar suas coisas dentro do pequeno baú para que tudo fique em sua mochila de viagem e pilhagem. É a capa que intriga Ka por um momento pois não sabia se conseguiria esconder sobre a sua outra capa e manter os mesmos efeitos. Talvez fosse necessário dobrar novamente para guardar na mochila. Não era por menos que o sorriso estava aberto na face de Ka.

           Ao conversar com Sham e X, Ka comenta que pensava em aceitar as propostas do Principe Myrion e da princesa Puraprill. Apenas não sabia bem como encontrar a moça em meio as eventuais estátuas no jardim da mãe de Syl.
           - Sham, você tem razão quando a mestra disse para não ir lá, mas acho que vale ao menos o aviso que o Princesa Puraprill queria que alguém fosse até lá para descobrir o que estava acontecendo. Isso seria sinal de mais pessoas indo até lá perturbar a paz dela. Eu acho que ela não quer perturbações. Ka faz uma breve pausa e diz para Sham. Mas sabe, eu tenho algo aqui para te agradecer. Uma parte do serviço que recebi. Sei que não usa muito ouro, mas aceite essa moeda de platina se não for para comprar alguma coisa talvez pagar por algum serviço ou vários deles. Ka segura a moeda na mão para que Sham a pegue. Aquilo certamente renderia muito entretenimento.

           Ka já sabia que iria fazer, mas ainda não sabia o preço que deveria cobrar por isso. O favor que pretendia pedir ao príncipe poderia ser de fazer Origa Discordia trocar de lugar fisicamente com Oribel Discordia pelo fato de ter armado para a irmã, como detalhe, Ka queria estar presente ao libertar Oribel e mesmo que Origa fuja, que Oribel assuma seu devido lugar na corte novamente de modo que Origa pague pelos seus crimes. Mas será que ele teria este poder? Ka achava que sim já que bastava prender Origa e libertar Oribel. Mas o que poderia pedir para Puraprill? Precisava de algumas ideias, pois tornar-se líder do grupo religioso poderia trazer muitas obrigações e oportunidades. Ka repassa as obrigações com X que parecia saber vários detalhes e precisava pesar as obrigações versus benefícios. Numa sociedade matriarcal era necessário ficar atrás de uma grande mulher e Ka gostava de ficar atrás das mulheres.
           - Sham e X, pensei em usar minha capa especial de nobre para conseguir a audiência com os dois para obter seus acordos antes de ir até Barrabus. O que acham? A capa não desaparecerá depois, certo? Eu pensei em usar sob minha capa do dia a dia, erguer para mostrar quem sou e depois guardar novamente. Ka não gostava de chamar atenção nas ruas, não era um guerreiro ou ao menos não tinha Ochyllys ao seu lado para um combate. Bem, vamos lá falar com eles. Depois de conversar vamos nos preparar para visitar a Mãe de Syl. Tenham cuidado com as estátuas, eu não quero quebrar nenhuma antes de confirmar qual é nosso alvo, Shalaidah. Espero que ela esteja lá. Encontrar a moça resolverá o monstro, encontrarão Fortuna com Ochyllyss e então poderão retornar para Lacrimosa. Como será que Idrolmi irá encarar a situação? Conseguiria fazer algo diferente? Queria Ysh'toka em seu lugar, mas Idrolmi ainda tinha um certo sabor especial. A, tem mais uma coisa, Idrolmi talvez precise de mais alguém lá em seu covil. Acham que podemos salvar alguém conosco? Aquela moça na esquina que pedia esmola, ou uma outra que está em situação difícil? Ka precisava salvar sua pele também. Usar X como espião poderia ser uma alternativa, mas seria viável? Não poderia pensar nisso. Idrolmi tinha muitos artifícios à sua disposição.
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